Confissões de uma máscara

Confissões de uma máscara Yukio Mishima
Yukio Mishima




Resenhas - Confissões de uma Máscara


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Naomi 29/05/2024

Muito interessante, mas um pouco maçante
Primeira vez que leio algo de Mishima, achei interessante mas um pouco cansativo.

Assim, se parar pra pensar que esse livro foi escrito nos anos 40, é de se tirar o chapéu. Os conflitos e os esforços do protagonista de se encaixar no que a sociedade considera ideal é sufocante. Além dele viver em plena segunda guerra mundial não facilita em nada.

Como disse antes, interessante mas bem cansativo apesar do livro ter apenas 200 páginas.

Recomendo a leitura, mas com certeza não releria de novo.
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Hannah Monise 24/05/2024

Uma história pessoal durante a guerra japonesa
Este é um livro muito interessante... Mas, não consegui me envolver com ele tanto assim!

Até os 50%, parecia que o narrador estava floreando demais e poucas coisas que contava sobre sua vida me entusiasmaram a continuar. Depois da metade, quando apresentou Sonoko, o livro e a narração me envolveram melhor. Porém, ao mesmo tempo, é muito interessante ler a luta contra a sua sexualidade em sua cabeça. Ah! A História japonesa sobre a guerra também foi algo interessante, mas por vezes enfadonha.
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ricolesctrl 21/05/2024

O EFEBO DO DESEJO
Yukio Mishima escreveu uma das obras mais avassaladoras dos anos 40.
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O desejo, a ambientação, as nuances do poder e da guerra. Tudo isso envolto numa atmosfera de lascívia demasiada. Já pensou?
Mishima possui um certo controle de fluxo de consciência que me pegou de surpresa!
Do começo ao fim, ele se manteve preso na magnanimidade do que realmente queria perpassar para os escritos.
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O desejo pelo errôneo (sodomia, considerado um pecado gravíssimo à época), torna-se cada vez mais doentio e vilipendiável.
Destaco que acompanhamos o protagonista em seu declínio psicossocial, e em como o que aparentemente é algo pueril e frugal pode se tornar uma avalanche de desequilíbrios não apenas mentais, mas físicos também.
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O desejo pelo proibido, a tensão do não-tocado e a exposição do tecer as cordas das linhas mais finas do descabido.
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Não tenho palavras para expressar minha satisfação com a obra.
Todavia, preciso externar as minhas ressalvas e o motivo pelo qual dou 3,5 estrelas e, ao mesmo tempo, o dou como favorito.
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A escrita é, por vezes, maçante. As coisas se demoram a acontecer, e não acho que tenha urgência para que elas sejam destrinchadas. O trama é muito bem desenvolvido, isso é inegável, Mishima conseguiu inserir a destruição de Hiroshima no enredo de forma sutil, e fria também. Contudo, a escrita sempre é o ponto que mais arrebata-me nos livros, e aqui senti a força dessa lacuna.
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Um favorito, pelo caminhar e desenvolvimento do personagem.
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-Rícoles?
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Lucy 15/05/2024

Muito bom que a narrativa é em primeira pessoa, porque dá pra sentir muito mais na pele as questões e dúvidas do protagonista. E ver como isso afetava a relação dele com outras pessoas, a ponto de magoar algumas.

Nunca tinha lido nada do autor até então, e esse livro tava na minha lista a varios anos. Não foi nada parecido com o que eu imaginava que seria, mas ainda é muito bom e profundo.
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@eleeoslivros 07/05/2024

Um livro que conta a historia de um homem que durante a vida decide viver através de uma mascara, mostrando para os outros o que eles querem ver e não o que ele realmente é.
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R3nan 05/05/2024

Chato, e não dá nem pra culpar minha ressaca
É bem o que eu esperava do livro, mas se em uma parte o autor consegue explorar muito bem as questões de sua sexualidade, o resto fica tão isolado, como se o centexto histórico não fosse relevante - mesmo ele se tornando um baita extremista no futuro.

Quando comecei a imaginar aquela sequência do meio do livro até o final da parte 3 como se estivesse no filme ?Vidas ao Vento? do estúdio Ghibli, até que desceu muito bem.

Não deixa de ser uma história sobre a guerra, e até pelo tom autobiografico, mesmo não sendo um, mostrar o impacto de tal e intercalar isso com uma pessoalidade, resulta numa boa mescla desses temas, além da casualidades e da capacidade do autor de expor esses fatos.

O que me deixa apático em relação a história é em como o autor demanda uma certa frieza em tudo, e é óbvio que um amor no meio da guerra não tem precedentes, mas é como se os esboços de felicidade e até mesmo de intensidades e exploração da sexualidade fossem todos robotizados.

Entendo na onde queria chegar, mas é um quebra clima gigantesco. Como análise psicológica até funcionaria, mas como um romance, não alcança o que pretende.
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Mandark 23/04/2024

Identificação...
Uma vida não vivida, de mentiras, de fugas, de tentativas e saídas esquivas. Uma vida centrada na tentativa de ser o melhor e passar despercebido. Uma dualidade constante. Uma vida que engendra outros em uma teia de possibilidades inexistentes. Um livro forte, fruto de uma mente jovem e marcada pela dúvida do ser e do não conseguir. Desejo e dor em proporções iguais, em uma existência destinada a simplesmente não ser, em uma eterna busca por normalidade. São tantas as situações e as referências pessoais que a proximidade e a confusão entre leitor e autor reescreve uma história de possibilidades não realizadas na ficção e na realidade.
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Nelson.Nogueira 22/04/2024

Uma obra bem introspectiva mas que nos permite identificação imediata com o protagonista que tem que vestir uma máscara para enfrentar a sociedade que não o aceita como ele realmente é.
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Samira.Nasc 04/04/2024

Íntimo e singular
Um livro visual. A exposição das cenas são extremamente descritivas e por muitas vezes senti que invadia o espaço físico e a intimidade do protagonista. Suas preferências sexuais são bem peculiares e são incômodas certas descrições, mas é interessante observar que há inclinação para essas preferências desde a infância.
O homem sente prazer em tudo o que remete a morte ou se relaciona com ela.
Torci para que Koo-chan pudesse expressar sua homossexualidade, é triste viver atrás de uma máscara, muito provável que no fim a vida seguiu igual (o que esperar do japao em 1945?). Seu amor sobre Sonoko parece mais um amor de admiração do que amor romântico, ela era sua musa.


Oh céus, a pintura de São Sebastião...
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bimbicobimboca 02/04/2024

Vazio sufocante, culpa, inquietação: a prosa de Mishima é repleta de um deleite violento e ardiloso. Palavras ásperas, conflituosas amontoam-se, dando contorno a turvas explosões de guerra. Guerras internas e externas brilham foscas num universo maldito e corrosivo. O texto ecoa na garganta, nódulos, pré-choro; há um tipo de licenciosidade profana e impiedosa que oprime e arde.
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isabela_guilhem 26/03/2024

Gostei bastante, me prendeu!
Basicamente, o livro vai tratar da história de um garoto que tem que sempre se disfarçar com ?máscaras? para reprimir a sua sexualidade, e em um momento ele até se obriga a amar uma menina, a Sonoko, porém não sente nenhum desejo por ela? Enfim, ele também é meio sadomasoquista com uns desejos estranhos e peculiares? No geral, um personagem confuso com a vida, com sua própria sexualidade e com o contexto que esta vivendo, e essa confusão permeia o livro todo. Gostei bastante, principalmente da escrita belíssima e envolvente. Só não consegui sentir tanta empatia assim pelo personagem, mas tem muitas questões importantes sendo abordadas.
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Maria 19/03/2024

Personagem com muitas camadas
Um livro bastante desafiador, com um protagonista bastante complexo e repleto de camadas. Chegando ao final do livro não pude desvendá-lo por completo. Ainda restaram vários questionamentos sobre o verdadeiro eu do personagem. A máscara realmente impedia o encontro com esse sujeito que passou sua vida lutando para ser outro. Que angústia.
Demorei bastante para ler esse, pois achei a leitura complexa e cansativa por vezes. Descrições extremamente longas, com palavras difíceis e sentimentos que não fui capaz de entendê-los em sua completude.
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Ana Lívia 07/03/2024

Peguei esse livro por curiosidade, já tinha ouvido falar sobre. Foi muito interessante acompanhar a história do personagem principal e suas descobertas sobre sua sexualidade e como ele passa por suas questões e preconceitos ao longo da vida. A leitura foi rápida e proveitosa.
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spoiler visualizar
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Sofia Meneghel 03/01/2024

Dolorosamente sincero
?Todos dizem que a vida é como um palco. Não acho, porém, que haja muitas pessoas como eu, que, desde o final da infância, tenham tido a consciência de que a vida é, de fato, um palco.?
Choi Jin Ri 03/01/2024minha estante
Amei essa frase ??




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