Esnobes

Esnobes Julian Fellowes




Resenhas - Esnobes


11 encontrados | exibindo 1 a 11


Kamilla 08/08/2023

O beau monde nos anos 90
Me interessei em saber que o livro tinha sido escrito por Julian Fellowes, um roteirista que já escreveu séries e filmes baseados na aristocracia inglesa e que eu gostei bastante, resolvi dar uma chance ao livro e não me arrependi.

A história se passa na Inglaterra pré Tony Blair, dos anos 90, e segue o casamento da alpinista social Edith, que consegue o golpe de sorte de acessar a nobreza através do seu casamento com um Conde.

Boa parte do livro é basicamente seguindo o período de adaptação de Edith e retratando a vida no ‘clube fechado’ dos nobres e influentes na virada do século, Edith tinha uma visão mais midiática e mais romântica do que significa ser uma nobre no mundo contemporâneo e vai progressivamente se entediando, o que vai gerar uma série de consequências.

O livro está recheado de aforismos e descrições da vida de um nobre no mundo moderno e o que motiva as pessoas a ainda tentarem acessar esse clube exclusivo com tanto afinco, para quem gosta de cultura inglesa e quer dar uma volta no mundinho fechado pelos olhos de um insider, ou para quem gosta de torcer e se exasperar com a protagonista de um livro, eu recomendo a leitura de Esnobes.
comentários(0)comente



Sarah498 21/04/2023

Leitura não tão boa
Gostei muito do início e meio do livro, mas a partir do final do meio em diante ficou horrível, não gostei. A formatação da história foi com meu raciocínio pra pqp.
Indico apenas pelo início e meio do livro.
comentários(0)comente



Escr 17/08/2022

Esnobar
A forma diferente de ver as vidas com mais estatus, glamour menos corações pra ser feliz .
Mostra o que não pode ser visto nos jornais
Informações e reflexões pra a vida.
comentários(0)comente



Gomor 01/04/2022

Edith Lavery quer a td custo fazer parte da alta sociedade inglesa. Conquista é se casa com Charles Broughton, um homem sem graça e sem mts ambições. A vida se torna triste e sem graça. Logo ela se sente atraída por um belíssimo ator americano e decide abandonar Charles. Mas assim que passa o glamour ela percebe que não é só disso que se trata a vida. Bonzinho, mas não mt empolgante. Vale a leitura!
comentários(0)comente



Roqueline.Ferreira 01/08/2020

Horrível
Leitura entediante, uma verdadeira decepção. Não dá pra acreditar que é o mesmo autor de Belgravia. Até agora o pior livro que li em 2020.
comentários(0)comente



Coisas de Mineira 05/02/2018

A capa de Esnobes não me chamou muita atenção e preciso admitir que o título me despertou, já desde o início, certa antipatia. A meu ver uma pessoa esnobe é bastante desagradável e imaginei que se a leitura se referisse a personagens assim “rançosos” provavelmente não iria me agradar.

Assim comecei a leitura sem muita expectativa e sem saber ao certo o que esperar. Na trama conheci Edith Lavery e Charles Broughton. Ele é um excelente partido, membro da alta sociedade. Ela uma interesseira que por conveniência adoraria fisgar um bom partido que lhe garantisse um bom futuro.

Eles se casam e Edith tem acesso a um mundo cobiçado por muitos. O matrimônio foi para ela uma oportunidade de ascensão social e fica claro o interesse dela em levar vantagem... Mas por mais que ela tente se encaixar em sua nova vida, não demora, as coisas começam a desandar.

Por traz de todo o prestigio das classes altas, os evento, o luxo e a influência há muita inveja, mentiras, omissões e hipocrisia. O sonho não é tão bonito e agradável quanto ela imaginava e Edith se vê cercada de uma realidade extremamente entediante que só piora a cada dia.

"...Começava a entender que, naquele mundo,
era questão de honra não se surpreender com qualquer
manifestação de opulência, por mais impressionante que fosse."

A história nos é narrada em terceira pessoa por um amigo de Edith que também é um dos personagens. Este narrador passa boa parte das páginas reforçando o quanto a vida da personagem está entediante, monótona e o quanto a mesmice a incomoda. Achei o texto repetitivo e acabei ficando entediada também.

Outra característica bem marcante na trama é nos mostrar a todo o momento como é o estilo de vida dos ingleses. Suas convenções, seus comportamentos e suas regras de etiqueta... Uma série de condutas implícitas que são facilmente assimiladas pelos membros daquela cultura, principalmente classe média alta e alta.

"Embora quase todo mundo tenha sofrido muito por amor
Esse é o sentimento que o ser humano mais almeja."

Não desenvolvi nenhuma simpatia pela personagem Edith e senti certa pena do personagem Charles que me pareceu bobo de tão compreensivo. Além de se chatear bastante com a mesmice da vida de casada Edith achava o marido desinteressante e fica dividida entre a possibilidade de um romance mais quente ou a tranquilidade e o status.

O livro traz questões ligadas a casamento por interesse, valorização das aparências, busca por dinheiro e posição social. Não pretendo julgar tais comportamentos. Acho que todos são livres para fazer suas escolhas, mas tenho claro em minha mente que é preciso bem mais que dinheiro para que alguém se sinta feliz. Não foi a melhor leitura da minha vida, mas valeu ter lido.

Gostou da resenha? Beijos da Nat.

Por: Nathalia Reis
Site: http://www.coisasdemineira.com/2017/10/resenha-esnobes-julian-fellowes.html
comentários(0)comente



Sebo du Carlitos 30/10/2016

Disponível no Sebo du Carlitos
www.seboducarlitos.46graus.com
comentários(0)comente



Renata 24/10/2016

Enfadonho
Confesso que comecei a ler o livro por causa do autor, Julian Fellowes, que é criador de Downton Abbey. Mas, na minha opinião, ele deveria continuar apenas na sua carreira televisiva, porque como escritor não conseguiu atingir o mesmo brilhantismo (pelo menos não nessa obra; ainda não li outros livros dele dele).

O livro é dividido em três partes. As duas primeiras são extremamente enfadonhas. Nossa, quase desisti de ler o livro inúmeras vezes. Só não o abandonei porque ficaria com aquela sensação de que tinha deixado algo inacabado pra trás que me deixaria inquieta. Então, resolvi continuar. Nas últimas páginas o livro dá uma melhorada, admito, mas não sei se vale a pena aguentar todo o resto do livro só pra chegar até o final razoável.

Por que o achei chato? Bem, primeiro porque o autor é altamente descritivo. Quase dormi diversas vezes diante de todas aquelas descrições de cenários, roupas, casas, costumes etc. Parecia que o autor ainda estava escrevendo um roteiro de seriado e tinha que deixar claro pros atores (no caso, leitores) cada detalhe do ambiente para eles se localizarem com exatidão naquela "cena". Segundo que achei os personagens vazios e rasos. Terceiro porque, inicialmente, o livro é narrado em primeira pessoa, sendo ele um dos personagens da história. Mas em certas partes esse narrador parece alternar com um narrador em terceira pessoa, onisciente, que sabe tudo o que se passa no íntimo dos personagens, o que causa uma certa confusão na condução da história.

Se você não tiver problemas com isso, se gostar de descrições da aristocracia inglesa, e se interessar pelos hábitos desse grupo social, vai ser um bom livro. Eu, particularmente, não tenho muita paciência pra isso; por isso não me agradou tanto.
comentários(0)comente



Debora.Sampaio 02/10/2016

Começa bem lento, mas o final é bem bacana
comentários(0)comente



Ladyce 31/08/2016

Quando me dei conta de que Julian Fellowes era responsável por escrever e criar o roteiro de "Downton Abbey", uma excelente série britânica para a televisão e que também fizera os roteiros para os filmes "Assassinato em Gosford Park", (2001, premiado com o Oscar), "Feira das Vaidades" (2004) e "A jovem rainha Vitória" (2009), tive receio de ficar desapontada com primeira publicação em prosa do autor . No passado autores premiados nem sempre me agradaram como esperado. Felizmente isso não aconteceu com "Esnobes".

Foi uma leitura divertida, entretenimento certo, repleto do mais perverso humor britânico e crítica aos costumes sociais da aristocracia inglesa. O tom segura firmemente a narrativa feita pelas observações de um homem, cuja identidade ignoramos, mas que pertence à classe social retratada, da mesma forma que Julian Fellowes na vida real é um membro da aristocracia britânica, e como o personagem que descreve no livro dedica-se ao teatro. Atravessamos as barreiras de classe, entramos e saímos dos diferentes grupos sociais, pela mão firme de um homem que conhece as curvas do caminho. Há momento em que ele me lembrou Arsène Lupin, pela facilidade com que alça a cortina de proteção dos bem-nascidos e revela, como faz o personagem de Maurice Leblanc, as idiossincrasias da classe aristocrática. A ação se movimenta através dos diversos eventos sociais de que o narrador participa. Não chega a ser uma resenha social daquelas publicadas nos diários impressos sobre jantares e caçadas, fins de semana no campo, corridas de cavalos, reuniões nos fechados clubes londrinos. Mas há um delicioso ar de mexerico, intriga ou boato no tom irônico das observações detalhadas.

Superficialmente essa poderia ser uma história para moçoilas, livreto da “Biblioteca das Moças”. Afinal não passa de uma Cinderela. Será? Edith Lavery, menina da classe média alta, depois de frequentar as melhores escolas encontra-se sem perspectivas para um bom casamento até que de repente tem a oportunidade de fisgar um membro da aristocracia, com título, que lhe garantirá um futuro seguro para sempre feliz. Ao contrário de Cinderela os obstáculos a esse relacionamento não estão personificados em duas irmãs invejosas. Nem mesmo na sogra, a mais interessante personagem do livro. Os obstáculos estariam no comportamento requerido de Edith, mas estes ela domina com facilidade. O que não consegue é ir contra sua própria disposição rebelde. O embate é pessoal. Ela é de fato sua verdadeira inimiga.

Boa parte dos detalhes desta história pode ser melhor degustada por quem está familiarizado com a cultura inglesa. Mas o desconhecimento dos hábitos da ilha não impedirá o leitor de apreciá-la. Bem desenvolvida, a narrativa tem o ritmo do teatro: é dividida em três tempos, da introdução com situação e personagens; desenvolvimento dos possíveis conflitos seguido de uma conclusão inesperada para os verdadeiros corações românticos. Percebe-se, no entanto, que a aristocracia inglesa está ciente da decadência de sua importância social e num gesto de grandiloquência se arrasta pelo mundo de hoje, validando os conceitos da era anterior à Primeira Guerra Mundial.

Esta é uma boa história. Retrata a estratificação da sociedade inglesa com bom humor. Repleta de comentários críticos com que narrador em off nos presenteia, é uma leitura leve, rápida, na tradição da comédia de costumes tão apreciada pelos leitores ingleses. Fino humor. Sutil. Sensível, elegante e sagaz. Assim como as obras do autor para cinema e televisão, "Esnobes" pode ser apreciado pelas nuances de comportamento de seus personagens. Recomendo para os leitores sensíveis à enigmática ou inexplicável sedução exercida pela aristocracia inglesa em todo o mundo.
comentários(0)comente



Sueli 27/08/2016

Nada É Mais Esquisito Do Que Gente!
Algum dia já lhe ocorreu que Ana Karenina poderia ter sido uma garota mais esperta?
E, se Madame Bovary fosse uma mulher menos entediada, conformando-se com o ostracismo de seu marido desprovido de charme e sedução?
É claro que se assim fosse não teríamos os clássicos fantásticos da literatura universal, mas é sabido que as mulheres são maravilhosas em suas diversidades, e eu sempre torci por um final diferente nos dois romances citados.
Agora pense, leitor, por um instante apenas, que os Westmoreland, os De Burgh, os Bridgerton, os Cynster, entre tantos outros, que estes personagens estão vivos, morando em Sussex, e em pleno final do século XX!
É isso mesmo! Os personagens de “Esnobes” são legítimos representantes dos mais queridos protagonistas das novelas românticas históricas.
Eu imagino que Julian Fellowes, devido ao seu imenso poder de observação proveniente do seu ofício de ator, entre várias outras ocupações, e de seu baronato, nos apresenta a verdadeira essência da aristocracia inglesa atual.
Esqueça o romance, a fantasia, o erotismo, e embarque em uma história repleta de traições, vaidade, luxúria, preconceito e que irá lhe apresentar a face mais feia e abjeta da espécie humana.
Um livro contado em primeira pessoa, na maior parte do tempo, e que cresce em drama e emoção bem depois do “felizes para sempre”.
Uma leitura imperdível para todos que amam romances recheado de surpresas e reviravoltas, e com a protagonista mais “vaca insensível e egoísta” por quem já torci em minha vida! ;)
Marta Skoober 06/09/2016minha estante
Mais uma excelente resenha, Sueli.


Sueli 07/09/2016minha estante
Obrigada, Marta!
Volte sempre, ok?
Bjks


AnaFigueira 15/09/2016minha estante
Adorei! Sueli depois de sua dia fui ler Belgravia é simplesmente amei e fiquei muito órfã depois q terminei. Agora acho q vou ler um livro bem leve, porque li esse livro em um mês, por falta de tempo mesmo, aí irei para um bem levinho Pq fiquei muito depressiva e saudosista depois do livro, mas com certeza depois irei começar a ler esse. Esse autor é formidável, estou completamente encanta pela escrita dele. Ele é super direto, não tem nada desnecessário no livro, foi tudo na medida certa, livro simples e lindo! Agora estou ansiosa para ler esse ?


Sueli 16/09/2016minha estante
Isso mesmo, AnaFigueira! Ele não é supérfluo em sua narrativa. Todos os detalhes do romance são necessários e se completam em um final maravilhoso e inesperado. Com Esnobes foi a mesma coisa... Só depois de Belgravia foi que comecei a correr atrás de tudo que havia sido publicado por ele e sobre ele. Semana passada chegou o único livro impresso dele no Brasil, em minha casa, e estou ansiosa para começar a ler. Tome nota do título - "Passado Imperfeito". Acho que será uma leitura muito interessante... Sem contar que ele foi roteirista de "Assassinato em Gosford Park", dirigido por Robert Altman, uma obra prima e que foi premiado com vários prêmios, inclusive o Oscar. Então, como você pode ver, o cara é fera! Vamos continuar de olho nele e em seus livros, com toda certeza!
Beijão, e muito obrigada pelo retorno.


AnaFigueira 16/09/2016minha estante
Será lançado quando esse livro ? "Passado imperfeito" ?


AnaFigueira 16/09/2016minha estante
acabei de ver q foi lançado em 2009. Como faço para ler?


Sueli 16/09/2016minha estante
Passado Imperfeito é de 2008, mas o exemplar nas livrarias está muito caro, então, comprei o meu na Estante Virtual por um precinho super camarada.
Vou terminar de ler o policial que já havia iniciado e em seguida, partir para "Passado Imperfeito", pois fiquei viciada em Julian Fellowes!
Bjks




11 encontrados | exibindo 1 a 11


Utilizamos cookies e tecnologia para aprimorar sua experiência de navegação de acordo com a Política de Privacidade. ACEITAR