Poemas escolhidos

Poemas escolhidos Mia Couto




Resenhas - POEMAS ESCOLHIDOS


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TalesVR 28/02/2024

PAREM AS MÁQUINAS!
O Mia Couto ser biólogo é o ponto central da sua poesia ao meu ver. Tudo aqui perpassa aquilo do: ''não tem como jogar o lixo fora porque não existe fora'', só que de forma maximizada. Não existe fora na Terra, nem na mente humana, nem no Universo.

Outra coisa que não existe em Mia Couto é a noção de tempo cronológico. Você nasce, vive e morre tudo ao mesmo tempo no passado, presente e futuro junto de todos os outros seres vivos que já existiram, existem e ainda vão existir.

Uma sugestão de outro autor com perspectiva semelhante é o brasileiro Manoel de Barros. Fiquei pensando se seria melhor alguém ler um ou outro antes ou depois, mas antes e depois também não existem e todos os caminhos chegam ao mesmo destino, não é mesmo?
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Estrangeiro 15/02/2024

Pra ser direto esperava mais desse livro tendo em vista a obra em prosa de Mia Couto, contudo, os poemas são cheios de lirismo alguns gostei bastente, pois permeia uma musicalidade, um ritmo bacana.
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tati.milli 30/01/2024

Foi uma experiência muito única. É difícil explicar um livro de poesias, ainda mais a obra completa de Mia Couto. Resumidamente, dá pra entender porque ele tem esse reconhecimento
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Patty Lima 30/11/2023

Os mais variados temas são abordados de forma reflexiva e filosófica nesta coletânea. A "dor de existir", como disse José Catello na apresentação, é a essência principal dos escritos de Mia Couto a cada verso aqui escrito: a vida e a morte, a fé e o ceticismo, a alegria e a tristeza, o choro e o riso... São as angústias humanas transformadas em poesia.
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jackpveras 03/11/2023

Made in Moçambique
Literatura africana de altíssimo nível.
Antologia poética absurdamente leve, delicada, filosófica e muito focada nas questões existenciais, amorosas e até metafísicas.

Meu primeiro contato com a poesia de Mia Couto. Até então, eu havia perambulado apenas com a prosa do autor que, diga-se de passagem, é maravilhosa.
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Ste 29/07/2023

Alguns me tocaram muito, me identifiquei, mas confesso que esperava mais? eu amo a escrita do Mia Couto mas acho que como romancista ele dá mais certo pra mim.
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Maria.Batagin 06/07/2023

Poemas
?Cego é o que fecha os olhos/ e não vê nada?. Isto é: cego é aquele que não sabe imaginar, aquele que se limita a decorar e repetir.
Cego
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Elispector 07/06/2023

Despoemar o poema para chegar a raíz
"Preciso ser um outro para ser eu mesmo
Sou grão de rocha Sou o vento que a desgasta
Sou pólen sem inseto
Sou areia sustentando o sexo das árvores
Existo onde me desconheço aguardando pelo meu passado ansiando a esperança do futuro

No mundo que combato morro
no mundo por que luto nasço"

É uma coletânea para ter na cabeceira e ir lendo tudo de uma vez, e depois homeopaticamente. Poemas com cheiro de abraços, terra molhada, casa da avó e saudade.
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Lucas1429 12/04/2023

Poesia-semente
Mia Couto escreve uma poesia compacta, nutritiva e profunda como a semente prestes a germinar. Florescem em nós paisagens estranhamente familiares; seus versos resgatam-nos de nós mesmos, remontando ao que já conhecemos e não lembramos.

Distorcendo o tempo linear, o autor nos convida a experimentar a vida de uma forma inédita: somos memória, futuro e presença. Ainda, sua escrita faz brotar lindas imagens, numa brincadeira dançante entre o sólido e o fluido, o divino e o mundano, a semente e a vida.
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Jessica 13/03/2023

Sensacional
Essa é uma releitura, apesar de não ter marcado aqui. Cada vez, lendo os mesmos poemas, me conecto de formas diferentes. Alguns poemas não me alcançam, mas outros me tocam tão profundamente que gostaria que alguém os lessem para mim...
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nabiamorais 06/11/2022

Isso aqui é poesia
"Versos do prisioneiro (1)

Deixei de rezar.


Nas paredes

rabiscadas de obscenidades

nenhum santo me escuta.


Deus vive só

e eu sou o único

que toca a sua infinita lágrima.


Deixei de rezar.


Deus está numa outra prisão."

Todos os poemas que compõe o "verso do prisoneiro " são de total respeito e admiração. Amo uma boa poesia e esse livro para quem gosta é perfeito.
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Malphys 12/07/2022

A poesia de Mia Couto é firme, ele observa o cotidiano e o sentir da vida na crueza da verdade. As palavras são precisamente colocadas e é inevitável não sentir o peso de cada uma.
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Gabi 01/07/2022

No início, já havia tudo
Eu já havia lido prosa e contos do Mia Couto, que já são em si absolutamente poéticos; nessa coletânea, sua voz poética transborda! Falando sobre a vida, o autor nos convida às mais profundas reflexões sobre nós mesmos e nosso lugar no mundo.
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Marta 22/06/2022

Mia Couto e seus poemas filosóficos
"Cego é quem só abre os olhos quando a si mesmo se contempla.?

Poesia é meu ponto fraco e entre meus poetas prediletos está Mia Couto, seus poemas são antes tudo, reflexivos e filosóficos. Abordam o ser e a incompreensível dor de existir. Inspecionam as dificuldades de viver. Trata-se de uma poesia que, sem se pretender didática, entra em sincronia com as perguntas que nós fazemos desde o nascimento. Sua poesia valoriza, entre outras coisas, a ignorância, o poeta é aquele que procura o que desconhece e, quando encontra, continua a desconhecer. Mia Couto não escreve para consertar o mundo, prefere o inadequado, o inapropriado, o dissonante. É um poeta apegado ao chão. ?Não, não aprenderei? ele afirma, ciente de que seus versos não são um instrumento de conhecimento, mas de assombro. Então, se você gosta de uma boa poesia, se arrisque e leia Mia Couto e se você não gosta, quem sabe passará a gostar. Super recomendo esse livro.
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oliviaghetti 11/05/2022

Beleza e sensibilidade
Os poemas escolhidos por Mia Couto para esta coletânea tem alguns temas que se repetem e que se mostram relevantes: infância, saudade, morte, amor, lembranças? todos estes temas são belissimamente abordados, sob a perspectiva de uma primeira vez, de uma nova descoberta.
A gente viaja ao passado com o poeta.
Sua delicadeza, sua sutileza e sua simplicidade são apaixonantes!
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