Dias de abandono

Dias de abandono Elena Ferrante




Resenhas - Dias de Abandono


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Isabela Araujo 19/05/2024

Nada igual amiga genial
Quem começa a ler Elena Ferrante pela tetralogia da amiga genial fica com as expectativas lá em cima com qualquer livro dela. Infelizmente acho que nada vai ser igual a obra prima da história da Lila e Lenu. Esse livro é bem forte e assustador. O buraco que a personagem principal entra depois do ocorrido a ponto de deixar tuuuuudo de lado é muito muito muito pesado. Os sentimentos e descrições continuam perfeitas, isso Elena Ferrante não erra. Não é um livro que prende e nem tem uma história incrível. As vezes fica repetitivo, mas é interessante ver como ela sai do fundo do poço e consegue voltar a viver a vida dela. Os homens como sempre sendo desprezíveis.
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nat 11/05/2024

.Dias de abandono.
Meu primeiro contato com a autora, mas não sei dizer se foi uma escolha inteligente iniciar por esse livro.

O livro tem um enredo "pobre", pois narra a estória de Olga que foi traída e abandonada pelo seu marido.( não é spoiler) mas o que deixa tudo interessante é acompanhar o processo de luto desse abandono, pois a escrita da elena é simplesmente fascinante. A forma na qual ela descreve sentimentos profundos/complexos com poucas palavras é genial.

Mas confesso que vivenciar esse processo me gerou muito cansaço e até sintomas fisicos de tão real que ela deixa os personagens. ( é tanto que demorei MUITO p finalizar o livro, por conta disso) só não curtir tanto o final. MAS...

enfim, recomendo a leitura para quem gosta de temas familiares.
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Mariana 10/05/2024

História de um casamento
E é mesmo bem parecido com o filme, mas narrando mais o lado da esposa. Achei muito arrastado e contra uma linguagem que não me agradava, mas lá para os 60-70% do livro, eu voltei a gostar bastante da história. Vale a pena se gosta de drama familiar.
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Rafa Arraes 05/05/2024

Não empolgou
Comecei a ler Ferrante pensando em toda febre em volta da figura anônima dela. Tudo que ouvia era que o livro era maravilhoso. Então talvez fiquei com as expectativas muito altas. É um livro muito bom, que fala sobre o assunto mais comum do mundo literário, a traição. Existem momentos em que é possível entender completamente as atitudes dela, e em outras que ela acaba se tornando apenas uma mulher amargurada. O final achei meio decepcionante.
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Malu 05/05/2024

?Excesso de sensibilidade também pode ser uma culpa?, eu respondi.

"o pulo elegante do maldizer a um elogio, parecia-me tão bem-sucedida que pensei que a normalidade adulta era uma arte deste tipo. Eu precisava aprender."

"Existir é isso, pensei, um sobressalto de alegria, uma pontada de dor, um prazer intenso, veias que pulsam sob a pele, não há mais nada de verdadeiro para contar."
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Luana 05/05/2024

Agoniante
O livro vem em uma crescente da tristeza e dificuldade emocional da personagem. Chega em uma sequência de capítulos que eu fiquei sem ar, arrastei a leitura, pq realmente sentia muita ansiedade. Como tudo que li da Ferrante, muito bom, bem escrito.
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Malau López 03/05/2024

Tudo que não revelamos
?Uma tarde de abril, logo após o almoço, meu marido me comunicou que queria me deixar.?
Desnuda. É assim que qualquer um se sente ao acabar ?Dias de Abandono?, livro que narra exatamente o que se propõe: os dias de uma mulher abandonada.
Se a frase de impacto no início chama a atenção do leitor, as dez primeiras páginas o desestimulam. A total ausência de autoestima na personagem principal gera um incômodo tão grande que vira revolta. Como pode uma mulher relegar tanto de si por um marido?
Porém, o que poderia incitar a desistência da leitura, logo se transforma quando começamos a enxergar a personagem como quem ela realmente é: nossa mãe, avó, tia e até nós mesmas. Assim, se torna impossível abandoná-la mais uma vez.
É aí que o verdadeiro suplício começa. Levado pelo fluxo de consciência de uma mulher traída e abandonada, o leitor se perde em luto, raiva e rancor, e o que é o ódio senão o maior afeto de luta? O livro pede para ser devorado, não por ser uma leitura prazerosa, mas justamente para que se possa sair desse labirinto de desvario o mais rápido possível.
Na obra, Elena Ferrante brinca com o público quando revela com tanta propriedade o sofrimento de uma psique à beira do abismo, ao mesmo tempo em que se oculta atrás do mistério de sua identidade. Ao nos convidar a entrar na mente da personagem, a autora também nos leva aos recantos de sua própria genialidade.
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Andréia 25/04/2024

Triste e angustiante
Elena Ferrante mais uma vez me surpreende com um livro cheio de drama, tristeza e superação.
Olga é largada pelo marido, entra em uma espiral de dor que causa desconforto e agonia no leitor.
É inacreditável como uma pessoa pode sofrer por causa das ações de terceiros.
E ainda usar como desculpa que "caiu na rotina" " você não é mais a mesma" "não é você, sou eu".
Bom que ela se reergueu, seguiu em frente e se superou.
Aprendeu a viver para si e os filhos e deixou toda a dor para trás.
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Tiffany37 24/04/2024

BOM
Escrita: ??????????
História: 3,5
Dividi a avaliação entre escrita e história pelo seguinte motivo, a escrita da autora é perfeita. Acho que depois da J.K Rowling, ela realmente tem uma excelente escrita. (Lembrando aqui que eu não compactuo dos mesmos pensamentos que a J.K Rowling, que apenas sou uma grande fã do seu trabalho). Achei realmente a personagem uma desequilibrada, e digo a vocês, passei MUITA RAIVA. Ver o ódio dela pelo cachorro, ela batendo no Otto me deu uma raiva genuína. Ela demonstrou reações exagerados no meu ponto de vista. Fiquei tipo: ?amiga, o mundo não acabou?. Mas o que eu acabei absorvendo desse livro, é que a Olga ficou tanto tempo com o Mario, se apoiou tanto nele, que ela acabou se perdendo da sua própria pessoa. Ela deixou com que seu relacionamento definisse a sua personalidade, ela tinha uma dependência emocional gigantesca nele, e não conseguia ver uma vida onde não fosse Mario e Olga. Porque uma Olga ali já não existia. E prova disso foi como ela precisou da aprovação do vizinho, como ela, durante muito tempo, precisou de uma aprovação masculina para se sentir bela, atraente, desejável, amável. E isso é muito triste na vida de uma mulher, porque acontece muito. Percebi como também, a mulher tem que lidar com a responsabilidade pelos filhos, como é difícil para ela, deixar que a rotina, o casamento e os filhos não a anulem. Porque com certeza existem tantas mulheres que vivem apenas para o lar, que se você perguntar: ?qual seu livro favorito?? ?Qual filme não sai da sua cabeça?? ?Qual a última vez que você tirou o dia para você e mais ninguém?? Dificilmente essas mulheres terão a resposta. Porque elas agora se entendem como mães e esposas. E elas eram alguém muito antes disso, e permanecem sendo. Mas por causa da sociedade e de diversos fatores que eu poderia discorrer longa,e te por horas, elas acabam se esquecendo que são apenas seres humanos vivendo pela primeira e única vez. A Olga é um exemplo disso. Ela amava escrever, mas o marido dela a convenceu a não fazer isso, que ele ia bancar a casa. Quando isso ia além do dinheiro, mas de reconhecer quem ela era no mundo. Mario era apenas o Mario e continuou sendo. Enquanto a Olga era a ?pobre mulher abandonada?, ?mulher louca?. É assim, não vou tá passando pano pra mim dizendo que não achei isso no começo do livro. Mas quanto mais ela falava, quanto mais eu refletia, consegui entender todas as camadas envolvidas. Analisando, vale muito mais que 3,5. É 5 estrelas mesmo. Palmas para Elena Ferrante. Eu leria até sua lista de compras.
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frazão 22/04/2024

Todos os personagens são insuportáveis mas essa é a beleza do livro, eles são reais, não são perfeitos
vê-la ir de maluca insana pra depressiva, caramba foi tão real, leitura sufocante e até desconfortável certas vezes
com certeza foi uma leitura importante pra mim
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Camilla 22/04/2024

Esperava Mais
Não direi que a obra é ruim, porquê não é. Na verdade, acho que essa palavra não está no vocabulário da Ferrante, pois nunca li uma obra sua que me decepcionasse, por mais que essa deixe à desejar.

Olga, a protagonista, é a típica esposa conservadora e pronta para atender os desejos do marido, Mário, por isso é uma surpresa quando este a deixa por outra. O mundo de Olga se despedaça e, como sempre, Ferrante retrata muito bem os sentimentos conflitantes da protagonista.

Contudo, muitas vezes o livro perde a linha de raciocínio, apresentando alguns furos desnecessários durante a história. Principalmente quanto à linha do tempo e a ordem das ações da protagonista, além dos sentimentos das crianças, que são deixados de lado não por sua mãe, mas pela própria autora.

Ainda assim, Ferrante descreve com maestria um divórcio forçado e uma mulher dependente tentando se reerguer como mãe e cidadã, enquanto lida com a mudança trágica em sua vida.

Recomendo muito, mas, se você não está acostumado com as obras da Elena Ferrante, essa não é uma boa pra começar, por ser de difícil leitura e muito arrastado em determinadas partes, além de possuir poucos diálogos, tornando-o cansativo. Entretanto, se você é um leitor acostumado com os livros da Ferrante, ou com o gênero dramático, é uma boa leitura reflexiva e empática. Mas admito que, na época que eu li, fiquei com uma ressaca literária gritante.
:)
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Victor Fischer 16/04/2024

Impressionante
Relato arrebatador do fim de um casamento através ótica de uma mulher, Olga, a narradora. Vertiginoso, intenso e alucinatório. Dos melhores que li desde muito tempo.
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Ingrid Lúcia 13/04/2024

Um livro que me dividiu
Quando comecei a ler o livro, achei a personagem muito chata. Achei o jeito que ela reagiu muito além do que uma pessoa passa em divórcio (mesmo que eu nunca tenha passado por um). Participei do grupo e terminei o livro quase duas semanas depois. Minha percepção mudou bastante. Do meio do livro para o final, achei a personagem voltando ao trilhos e lidando melhor com as coisas. Não sei, foi um livro muito doido mesmo e eu gostei do final.
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