Resenhas - Faca de água

MWeirich 31/01/2024

Realmente plausivel
O autor do livro, nos trás um futuro realmente plausivel, onde a água é disputada a cada metro cúbico, onde vale mais que ouro ou diamantes.
Água é vida e os dias estão contados.
Os três personagens principais do livro se vêem em situações diferentes, mas acabam se entrelaçando ao longo do livro e acabando com o mesmo objetivo: sobreviver.
Cheio de reviravoltas e suspense, este livro é perturbador por se tratar de algo que realmente pode acontecer em um futuro próximo.
Adorei o livro e recomendo sua leitura!

Brenda.Nakagawa 31/01/2024

Deu medo
O medo do que nos aguarda num futuro próximo.
O livro mostra o quanto a ganância prevalece até quando deveria haver união.

Geovana Rodrigues 20/01/2024

Uma ficção científica que se passa num futuro próximo e assustador (Deus é mais, não gosto nem de imaginar um negócio desse).
“Alguém tem que sangrar para que outro possa beber.”

Seu bairro já ficou sem água? Se sim, você vai conseguir entender um pouquinho melhor o sofrimento que foi ler esse livro - mas não se engane, foi muito boa a leitura!

Maria, uma adolescente vinda do Texas, em um Estados Unidos dizimado pela guerra, Angel, um mercenário que não pensa duas vezes em deixar uma pessoa morrer de sede para conseguir o que quer e a Lucy, uma jornalista que não tem medo de ir até o fundo de uma trama perigosa. Os três compõem as principais partes do “Faca de Água”.

O mais perturbador sobre a obra, é que essa realidade não é tão distante quanto parece - as mudanças climáticas estão cada vez mais intensas: terremotos, tsunamis, seca e enchentes - o clima está cada vez mais bagunçado e se algo não for feito agora, o futuro será um pesadelo.

Não estou sendo alarmista, é algo que se vê na TV todos os dias… mas voltando a história: suspense e investigação se entrelaçam onde quem tem grana tem água e quem não tem passa sede. O autor teve muito cuidado ao escrever algo crível e muito bem fundamentado, destaco os cenários áridos e os prédios onde os mais abastados moravam.

Num mundo onde uma barra de ouro vale menos do que um copinho de água, você teria algum poder?

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Susan.Kelle 17/01/2024

Desafio 12 livros - @clube.da.may
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Meu segundo livro do ano e não podia ser melhor, apesar do começo ser um pouco confuso depois que vc entende quem é quem tudo fica muito fluído e cheio de ação. Apesar do enredo se passar em um futuro onde as grandes reservas de água estão secando, os problemas sociais não parecem tão diferentes dos nossos:insegurança, pobreza, violência, corrupção. Sendo assim ficou fácil entender os debates de consciência dos personagens ao decorrer do livro. Infelizmente Angel nunca errou: somos só pequenas peças de grandes engrenagens, fazendo o papel que nos cabe fazer. Pessimista mas bem real.

Jordana.Hartmann 25/12/2023

Faca de água
Um livro com uma história boa, mas não curti muito a escrita do autor. A história não me prendeu muito, no início até entender bem o que estava acontecendo foi bem cansativo, mas depois da metade a história ficou compreensível e no fim ficou divertida sim.

Bimah 23/08/2023

''Pertupadoramente plausível''
Este livro trata de uma temática bem específica, que, dando uma pesquisada, eu descobri que se trata de um Cli-fi, de forma resumida, o Cli-fi, também conhecido como Climate fiction, é um subgênero da ficção que trata das mudanças climáticas, como o aquecimento global, e suas implicações passadas, presentes e futuras. Faca de Água é um perfeito exemplo do gênero.

Não é mais impossível pensar em um futuro em que a água seja o principal motivo para guerras e exploração humana. A falta de recursos hídricos já é uma realidade para muitas pessoas ao redor do mundo e Faca de Água explora essa possibilidade ao máximo. O livro mistura suspense e investigação policial em uma história que gira em torno de uma sociedade dividida por quem tem acesso à água e aqueles que precisam lutar diariamente para ter acesso a ela.

A narrativa é conduzida por três personagens principais. Angel é o personagem responsável por explicar ao leitor o contexto político, social e econômico que envolve a trama de Faca de Água. Maria e Lucy servem para fazer o leitor entender o dia a dia da população, criam uma afinidade e uma identificação dentro de um contexto aparentemente parece muito distante. O contato com três personagens tão distintos ajuda a tornar a leitura mais acessível e aumenta o ritmo de leitura de um jeito agradável.

A trama é muito bem desenvolvida e todo o enredo é claramente muito bem pensado, existe uma preocupação com a veracidade dos acontecimentos e a credibilidade da narrativa como um todo. A leitura é fácil, são muitos diálogos e o autor consegue conduzir bem a narrativa. Eu particularmente consegui me sentir muito mais envolvido pelos personagens do que pela história, eles são muito bem construídos e consegui entender as motivações de cada um e sentir afinidade por eles, a potno de em determinado momento, quando uma personagem está numa situação bem complicada, eu realmente temi pela vida dela, tudo mérito de uma história muito bem escrita.

Um ponto negativo em relação à narrativa é que Faca de Água traz uma história que se passa nos Estados Unidos e é bem regional, o que pode acabar impondo um distanciamento a mais no que diz respeito ao envolvimento do leitor com a trama. É um livro que com certeza quem já tem um conhecimento prévio a respeito da geografia do país vai conseguir entender bem mais alguns dos conflitos, principalmente porque grande parte deles diz respeito às fronteiras. É um livro claramente escrito por um estadunidense para os leitores dos Estados Unidos, o que cria uma barreira difícil de relevar.

Um dos pontos altos de Faca de Água é a descrição dos cenários áridos e desérticos. Em um mundo onde a água é o novo ouro, o leitor tem acesso a uma possibilidade assustadora que, infelizmente, tem tudo para se tornar real, cada vez mais.

Helio Oliveira 09/06/2023

O que acontece quando o mundo sofre com uma falta de água tão grande que a mesma se torna moeda de troca, tal qual a bolsa de valores? Quem domina a água domina o mundo. Nesse livro temos a história de três personagens lutando para sobreviver, até eles se encontrarem.

Hannah â¤ï¸ 04/01/2023

"Por amor não po necessidade"
( Contém alguns spoilers no finalzinho) Sorry
Comecei a ler esse livro sem espectativa nenhuma,porém acabei me prendendo muito na leitura (apesar de ser um pouquinho chata kkkk e muito lenta ) gostei muito e isso e até um milagre por que n sou muito fã do gênero e com certeza vou ler mais sobre (ameiiii)

Também achei legal o fato de serem três pessoas narrando (em 3 pessoa Claro) gostei do desenvolvimento de cada um , a Lucy virou minha protegida desde do início,no final acabei pegando um pouquinho de ranço da Maria mais entendo e amor ela também, as duas são minhas protegidas e o Angel na hora da frase " [...]você e a santa e eu o diabo ?[..] você não lembra" eu fiquei taoooooo---------
Tava torcendo por eles , desculpa o spoiler,mais não aguentei !!!

Luisa ð 21/12/2022

Agarre sua garrafinha d'água!
Amedrontador. Macabro. Profético? Espero que não.
Esse livro se passa no meu maior pesadelo, a falta a d'água. A consciência de ser um recurso finito é a base desse mundo, o capitalismo roda ao redor dele, e esse é o maior dos medos. Pessoas tentando sobreviver no deserto do Arizona, o Texas e o México deixaram de existir, os estados estão em completa anarquia!
Uma obra moderna naturalista? Talvez, bem instintiva e crua. Vale muuuito a pena a leitura, ótima escrita e narrativa, adorei.
Mas a romântica em mim queria um capítulo a mais para o meu casal! AAAHHHH

Leiturasdamarina 23/10/2022

Faca de água
Uma leitura diferente de tudo que já li nos últimos tempos. Uma obra de ficção que assusta. Por quê? Porque ela é definitivamente plausível. O assunto principal da obra é a escassez de água, conflitos, guerras e novas organizações política e geográficas.
Angel, Lucy e Maria. Três personagens/ pessoas que, num primeiro momento, não têm nada em comum. Mas, com o desenrolar da história, afinidades e interesses são criados, fortalecidos.
Um gênero diferente do que estou acostumada não poderia ter outro desfecho; um final em aberto, onde não consegui saber ao certo o que acontece com o trio principal da história; os "vilões" foram punidos? Enfim, pra mim ficaram muitas dúvidas ao virar a última página.
Uma luta dramática por melhores condições de vida, por sobrevivência. Acima de tudo, uma obra que me faz refletir sobre o futuro da humanidade; será mesmo que os recursos naturais que estão a nossa disposição irão durar para sempre?

Rodrigo Fernandes 17/10/2022

Bom. Apenas.
Livro Legal. Capítulos curtos ajudam na dinâmica da leitura.

Tive a impressão que se a história fosse contada por volta de 300 páginas, seria mais assertiva.

Até o final do livro, ao mencionar ou a personagem Lucy ou a Maria, não havia diferenciação de personalidade ou emoção para mim. Muitas vezes procurei referências (Maria é a de Sarah, Lucy é a jornalista) para não me perder. Faltou aprofundar na história e personalidade delas. Se jogar daquela forma que o leitor vai ter que se virar pra entender no caminho, e no caminho acontecer outras coisas, acaba sacrificando características marcantes de personagens principais.

Final legal, que não põe ponto final.

Ariel 16/10/2022

Poeira, sangue e morte
Um livro que pode ser uma ficção relacionada ao nosso futuro que pode se tornar real. Um mundo onde a água é a fonte de poder e tratados são feitos enquanto cidades são destruídas com milhares de mortes envolvidas.
A narrativa e a ação do livro é muito interessante, conta na pelos olhos de duas pessoas em mundos opostos e sofrendo desafios diários diferentes.
Livro bom para distrair a cabeça, nos prende com muita ação seguindo os personagens, recomendo para quem quer uma boa história de ação.

Zack_Newton 18/09/2022

Melhor do que eu esperava
Apesar de ter achado a primeira metade bem arrastada, depois que começou a fazer sentido nem consegui parar de ler. A forma como o autor escreve me faz imaginar um filme cheio de ação. Gostei bastante, vale a pena.

dai.bispo 11/08/2022

Um futuro muito presente
A premissa desse livro é bastante envolvente, apesar de não ser inovadora em sua totalidade. Um futuro distópico marcado pela degradação ambiental, escassez de recursos naturais ou mudanças institucionais é um plot facilmente encontrado em outros livros do gênero, porém o autor conseguiu introduzir algumas problemáticas interessantes, as quais gostaria que ele tivesse explorado mais.

O primeiro ponto que chamou minha atenção foi a privatização das força de segurança e a utilização de tropas mercenárias. Empresas privadas de segurança e de defesa, assim como agentes bem treinados sendo contratados por entidades públicas (Estados, mesmo) ou atores particulares, é uma questão muito atual e, em certo ponto, preocupante em todo o mundo. Esse é um mercado em crescimento desde as invasões ao Iraque e Afeganistão que permeia diversas áreas da política, economia e do direito. Para quem tem interesse em se aprofundar no tema, não vou me alongar nos prós e contras. Mas, à guisa de curiosidade, foi um recurso amplamente usado pelo governo brasileiro durante a Copa da FIFA 2014 e as Olímpiadas do Rio 2016.

Em segundo lugar, temos o problema dos refugiados ambientais e a precarização das ações de ajuda humanitária desenvolvidas por agências e organismos internacionais. Pessoas sendo forçadas a abandonar seus lugares de origem e tudo o que construíram ao longo da vida para fugir de alguma catástrofe ambiental não é uma possibilidade futura, mas uma realidade manifestada em diversas regiões do planeta sobre a qual precisamos discutir rapidamente, afinal o meio ambiente já está se deteriorando. Da mesma forma, o livro nos leva a refletir sobre o tipo de ajuda que as intervenções ditas "humanitárias" são capazes de mitigar problemas. Como elas são realizadas? Por quem? Com qual objetivo? Essas ações, de fato, estão dando suporte o público alvo? Está ajudando a resolver o problema? Em Faca de Água esse não parece ser o caso e, apesar de obvio para algumas pessoas, esta não é uma problemática de conhecimento popular.

Por fim, é interessante observar o reconhecimento acerca das mudanças nas dinâmicas de poder do sistema internacional, a partir da emergência e consolidação de novos centros de influencia global, neste caso em específico, a China. Quando o autor apresenta uma sociedade norte-americana na qual o mandarim é uma língua tão disseminada quanto o inglês ( tacitamente reconhecida como a língua oficial dos negócios na esfera internacional), o yuan (moeda chinesa) passa a ser igualmente utilizado como meio de pagamento das principais transações efetuadas, e a tecnologia usada nas arqueologias possuem know how chinês, ele está praticamente gritando para os seus leitores: a China já é uma potência real, senão uma ameaça real, a ser reconhecida (talvez combatida?) pelos Estados Unidos! Embora esta seja, cada vez mais, uma realidade indiscutível, é valido salientar que esse livro foi escrito entre 2014-2015, por um autor estadunidense que estava dialogando diretamente com as discussões e preocupações política do seu país na época. Um exemplo que corrobora com esse argumento é o fato de, em 2014, a China estar em constante diálogo com outros países para a criação de novas instituições financeiras de ajuda internacional como o Banco de Desenvolvimento dos BRICS e o Asian Infrastructure Investment Bank, os quais poderiam funcionar como um contraponto às instituições dominadas pelos EUA (FMI, World Bank). Dessa forma, o livro reflete uma preocupação com a possibilidade de elevação do poder do yuan no rol das moedas internacionais. Como acadêmica de Relações Internacionais, esse foi um ponto que achei pessoalmente interessante. No entanto, percebi que a introdução desse tema dificultou a leitura de algumas pessoas.

De modo geral, Faca de Água parece uma distopia que não pretende observar o tempo muito a frente no futuro, mas está completamente enraizada no presente em que foi escrita, inclusive as disputas por água no Colorado River. Além dos pontos levantados, gosto do livro ser narrado pela perspectiva de três personagens com visões de mundo tão distintas, que se chocam entre si, assim como o desfecho final da história ser mais fatalista, afinal ainda é uma distopia. A leitura fluiu rapidamente entre cenas de ação e suspense, mas a narrativa principal não é tão forte, não há um grande turning point na história e o universo criado tinha potencial para ser mais explorado. Por isso 3.5!

Valentin 13/10/2021

Surpreendente
Confesso que no início do livro fiquei desanimado devido a leitura confusa e abstrata, com muitas referências aos estados americanos. Porém, sem muita demora, a leitura foi se tornando mais fluida e clara, com uma história envolvente.

A história se passa em um futuro próximo, relatando a escassez de água e o egoísmo e ganância do ser humano em prol da sobrevivência. Os 3 personagens interagem de modo espontâneo e de maneira genial.

A história fica viciante no primeiro terço do livro, permanecendo tensa e alucinante até o final. A leitura é fácil e o suspense é mantido em cada linha. O autor consegue mesclar ficção e realidade de modo assustador, caso o leitor faça uma reflexão de nosso futuro baseado na trama do livro.

Recomendo a leitura a todos os fãs de mistério e suspense, e também aqueles que curtem uma boa reflexão sobre como a humanidade tomou um rumo obscuro e individual.

Conforme citado no próprio livro: ?uma história pertubadoramente plausível!?