Feios

Feios Scott Westerfeld
Scott Westerfeld




Resenhas - Feios


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Raquel Silva 29/11/2020

Livro sobre padrões de belezas abordado de forma sútil.
Os comentários da protagonista sobre a beleza no início do livro me deixou um pouco incomodada, mesmo sendo justificada pelo contexto que eles vivem, ao ficar repetindo sempre o mesmo discurso deixava claro a realidade preocupante em que eles viviam.

Sobre crítica sociai, é bem sútil .. através da jornada da protagonista conseguimos entender o contexto em que está vive e como eles passaram a 'pensar.'

A jornada da protagonista é interessante com bastante descrição de cenários, (principalmente no começo).

Talvez seja spoiler: ("Formato" do final).
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Livro com final aberto, para a continuação.
(Só uma observação, para quem não gosta desse formato)...
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Jacy 05/01/2021

Um amigo avisaria.
Sinceramente gente, que livros ruins.
Demorei pra fazer essa resenha pq simplesmente não tenho nem o que falar dessa saga...
fico surpresa por ter fãs, por alguém ter coragem de dizer que é a melhor distopia que já leu ou algo do gênero... tá lendo pouco, só pode.
A história é fraca, os personagens são rasos, os relacionamentos são infundados.
Só terminei de ler (a fucking saga toda) pq não julgo sem saber o final, fico esperando uma surpresa com o livro, mas não foi o caso.
Queria ter tido um amigo pra me avisar pra não perder meu tempo e procurar algo melhor, então que eu seja essa amiga pra alguém.
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Matheus 12/02/2021

Passei os últimos 11 anos vendo as pessoas aclamando "feios", porém sempre deixei o livro para depois e isso gerou uma expectativa gigantesca. Creio que graças a essa espera por algo gigantesco fez com que me decepcionasse.
Apesar de ter uma ótima escrita e uma premissa muito interessante, o livro é muito parado e não traz surpresas que façam com que você fale "Por essa eu não esperava". Agora é torcer para que o segundo volume seja melhor que o primeiro.
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Adriano 16/06/2013

#1 - Feios - Scott Westerfeld
Feios é uma distopia; gênero literário em alta na atualidade e que narra a vida em uma sociedade futurística , nascida após o fim da humanidade como a conhecemos hoje - em que os adolescentes em seu estado natural são considerados feios e que com 16 anos, recebem um presente milagroso do próprio governo, tornando-os perfeitos.

' ---- > Distopia para quem não sabe significa histórias caracterizadas pelo totalitarismo, autoritarismo e por opressivo controle da sociedade.

A trama acompanha Tally, uma feia que sonha loucamente e aguarda o seu aniversário de 16 anos aprontando muito no alojamento; uma menina "normal" (lê-se feia) e que numa das suas aventuras conhece Shay, uma menina que faz aniversário no mesmo dia que ela, logo a tão esperada cirurgia milagrosa, chegaria simultaneamente para ambas.

A convivência e a construção dessa bela amizade entre as jovens, faz com que Tally conheça uma imagem de Shay, que tem medo e que não quer se tornar perfeita, uma vez que Shay questiona o sistema ao qual estão inseridas.

Dessa forma, Shay foge para a Fumaça confrontando diretamente o governo, deixando um recado enigmático que somente Tally seria capaz de desvendar.

O fato da garota ter fugido acabou encrencando Tally, que nesse momento é impedida de ser submetida a cirurgia até que ela encontre a amiga fugitiva.

A partir do momento que Tally foi pressionada a encontrar e consequentemente, trair a confiança de sua amiga, fica nítido o egoísmo da personagem principal, que seria capaz de confrontar a amiga para se enquadrar nos padrões de beleza distópicos.

Se Tally foi ou não capaz de trair sua amiga, eu não ousaria em hipótese alguma contar a vocês, mas vale salientar que a aventureira em questão, tomou conhecimento do que acontece durante a operação. Os médicos criam uma lesão no cérebro, para que você fique superficial, bobo e altamente alienável, como cordeirinhos numa sociedade que exige ser questionada.

Não ousaria dizer também, se Tally tornou-se perfeita ou não; e é interessante a forma como eles se referem a finada humanidade, chamando-nos de Enferrujados e culpando-nos responsáveis pelo fim do planeta. (Momento reflexão).

Um livro altamente simples, com uma ideia inovadora, que faz você pensar e refletir sobre o que é feio e o que é perfeito. Scott Westerfeld consegue prender a atenção do leitor, do começo ao fim.

- Se este livro lhe chamou a atenção, não deixe de lê-lo e tirar suas próprias conclusões. Como a obra faz questão de ressaltar: o que é feio para alguém pode ser bonito para outro.

A resenha pode ser encontrada no meu blog: http://geracaoleiturapontocom.blogspot.com.br/2013/05/resenha-1-feios-scott-westerfeld.html
Gu 13/11/2013minha estante
Linda capa e resenha!
Quero ler essa distopia




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bruhmdrv 10/10/2022

faltou aprofundamento
a ideia da trama em si é muito interessante, contudo, receio ter que dizer que o autor não soube executar muito bem. foi uma leitura bem fatigante e acaba que tudo q eu queria era o final
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Jakeline 15/02/2021

Feios
Um mundo diferente , onde a a perfeição e a única coisa que uma jovem garota deseja .

Eu gostei muito desse livro me fez refletir sobre muita coisa , sobre a representação do futuro onde há perfeição e diversão sem fim , o passado marcado como uma mera burrice histórica causada por um povo sem conhecimento suficiente .
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Ju 22/01/2013

Feios
Tally Youngblood é uma garota de 15 anos que vive num mundo bem diferente. Sim, esta é mais uma distopia (adoro!) e, portanto, o mundo quase acabou devido à irresponsabilidade dos humanos. Eles criaram algo com que não puderam lidar e ficaram bem próximos de ser extintos. Mas isso não aconteceu e uma nova sociedade surgiu, uma sociedade em que todas as pessoas ganham um grande presente ao completar 16 anos: uma transformação completa, em que seu corpo é moldado para que tenham uma aparência perfeita.

"- Claro. Até parece que as coisas eram maravilhosas quando todo mundo era feio. Ou será que você perdeu essa aula na escola?
- Eu sei, eu sei. Todo mundo julgava os outros pela aparência.
As pessoas mais altas conseguiam empregos melhores, e o povo votava em certos políticos só porque eles não eram tão feios quanto a maioria. Blá, blá, blá.
- Isso aí. E as pessoas se matavam por coisas como uma cor de pele diferente. - Tally balançou a cabeça. Por mais que repetissem aquela história dezenas de vezes na escola, ela nunca tinha acreditado de verdade. - Então, qual é o problema de as pessoas serem mais parecidas agora? É o único jeito de tornar as pessoas iguais."

As crianças são separadas de seus pais aos 12 anos e transferidas para a Vila Feia, local em que passam a morar em alojamentos e a esperar ansiosamente pelo dia de seu aniversário de 16 anos. De lá, elas podem ver Nova Perfeição, o local em que os perfeitos recém-transformados residem. Ao contrário dos feios, que estudam e têm várias tarefas a cumprir, os perfeitos têm uma vida em que o único objetivo é a diversão. Não precisam se preocupar com nada e têm todos os seus desejos realizados. Então, porque alguém se recusaria a se tornar perfeito?

Claro que vários fatos são revelados no decorrer do livro. Conhecemos os rebeldes, os Enfumaçados, que só querem o direito de viver como bem entenderem. Querem envelhecer sem ter sua aparência modificada artificialmente. Para isso, estão dispostos a criar uma nova sociedade, sem confortos, utilizando os meios que a natureza lhes oferece para sobreviver. Aos poucos o autor revela que a aparência não é sua única - nem sua mais forte - motivação.

Tally é a personagem que mais se modifica no decorrer da história. Ela passa de uma garota mimada e iludida a alguém forte e capaz de lutar por seus ideais, e pelos ideais das pessoas que acaba por amar e admirar.

O livro dá uma grande lição a todos nós e mostra, como toda distopia, as loucuras que a sociedade realiza a cada dia e que nós passamos a considerar normais.

"- O que havia neste lugar? - perguntou Tally.
- Acho que produziam jornais - disse David. - O jornal era como um livro, com a diferença de que você o jogava fora e comprava
um novo no dia seguinte.
- Não brinca.
- É sério. E você achando que derrubávamos árvores à toa na Fumaça!"

Pois é. Pobres árvores. Feios nos permite a reflexão em vários trechos, eu adorei a leitura. Faz parte de uma série de quatro livros, e estou ansiosa para começar a leitura do segundo, Perfeitos.

Postada originalmente em: http://entrepalcoselivros.blogspot.com.br/2012/11/resenha-feios.html
Leilane 14/02/2013minha estante
O tipo de livro que começa enrolado e só depois da página 150 fica muito bom, o que faz valer a pena toda a leitura. Mas como já li toda a série, caiu um pouco no meu conceito, parece que não tenho sorte com distopias, até chegar no final eu decepciono. =/


Lua 25/02/2013minha estante
Quando comecei me arrependi de ter comprado (comprei todos) mas continuei. então o livro me envolveu, fiquei muitas vezes louca, acabei devorando o livro -literalmente e Me apaixonei pela Série.


Adriane Rod 29/03/2013minha estante
Legal!! Adoro distopias, elas são simplesmente fantásticas.
Quero ler essa série logo.

http://pseudonimoliterario.blogspot.com.br/


Thaís 07/04/2013minha estante
Eita outro livro desta serie rsrs mas não é que o primeiro parece bom?! Ja vi até surgir uma pontinha de interesse em mim! :)


Baah 14/04/2013minha estante
esa serie me deixa curiosa demais, adorei sua resenha, parabéns


Dani 15/04/2013minha estante
Eu me apaixonei quando li esse livro, na época o segundo livro não havia saído ainda... Fiquei doida quando li o final da série e percebia que teria que esperar a continuação, fiquei bem triste com o que aconteceu com a Fumaça =/




Mah Mac Dowell 23/04/2021

Bom
Eu sempre gostei de distopias, apesar dessa não chegar aos pés de Jogos Vorazes ou Divergente, acaba sendo uma leitura fluida que te prende até o fim.
Achei bem interessante a premissa do livro que leva uma comparação de como a sociedade funciona nos dias de hoje com relação aos padrões de beleza impostos.
De início achei a leitura meio arrastada, mas o livro vai melhorando conforme a leitura avança. No fim terminei curiosa para a continuação.
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Jas 30/01/2022

Ok
Eu gostei da escrita, do desenvolvimento e de como é ambientado a história, nos faz pensar um pouco sobre o que é ser bonito e o que é ser feio, mas as coisas que deveria fazer com que o leitor ficasse "woow" era algo que eu já tinha pego no ar, por isso pra mim foi algo normal.
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Ana 08/10/2011

Feios
A primeira coisa que me chamou a atenção no livro foi a frase da capa: "Em um mundo de extrema perfeição, o normal é feio."

Então, o que esperar de um livro assim?

A história se passa no futuro e a forma como é narrada nos mostra com clareza os anseios, expectativas e sentimentos de Tally Youngblood, uma Feia, prestes a completar 16 anos e sofrer a maior tranformação da sua vida. O mundo que ela conhece é dividido em pequenos territórios e seus moradores são selecionados de acordo com suas características. Ela é morada da Vila Feia e espera ansiosa pelo momento em que se tornará moradora de Nova Perfeição, o que só acontecerá quando completar 16 anos e passar pela cirurgia que vai transforma-la em Perfeita.

No começo do livro Tally se sente sozinha pois todos aqueles que conhecia já passaram pela cirurgia e ainda faltam alguns dias para a data do seu aniversário. Ela para os dias admirando pela janela do seu quarto o outro lado do rio e sonha com o dia que se tornará perfeita e não terá mais a aparência disforme que aprendeu a rejeitar desde pequena.

Em uma das suas aventuras para se distrair, ela conhece e se torna amiga de Shay, uma menina também Feia, mas com uma visão bem diferente da sua com relação a operação e principalmente ao mundo que conhecem.

É nesse contexto que a vida da personagem toma um rumo diferente.Ela se vê obrigada a desvendar os mistérios que existem além das fronteiras da cidade e se depara com um mundo totalmente novo, onde pode encontrar coisas boas e ruins, além de fazer descobertas que serão capazes de mudar de forma profunda suas crenças e valores.

A história prende a gente de uma maneira incrível, com toques de suspense e muita aventura. Teve momentos em que me vi com frio na barriga e os nervos a flor da pele.

Tenho que dizer que virei fã do Scott Westerfeld, pois a maneira como ele escreve é única e no livro ele explora de uma maneira muito simples e encantadora a amizade, os sonhos e principalmente as crenças. Ele nos faz refletir e encarar a vida de uma maneira diferente. Faz pensar em tudo que fazemos, a forma como vivemos e as consequências que tudo isso pode trazer.

Logo farei resenhas de Perfeitos e Especiais e espero ansiosa pelo Extras ou Excepcionais que ainda não foi lançado.

Espero que tenham gostado da resenha e leiam o livro assim que possivel. SUPER RECOMENDO.
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Aline T.K.M. | @aline_tkm 22/05/2010

Para refletir
escrevendoloucamente.blogspot.com

Confesso que as primeiras páginas não foram tão interessantes e animadoras quanto eu esperava. Até cheguei a ter a sensação de que seria tudo “adolescente demais”. Realmente me pareceu um livro mais voltado a adolescentes, mas não é nem um pouco restrito a esse público. Conforme ia avançando na leitura, a história ganhava mais corpo e me atraía mais.

O cenário é futurista e nos deparamos com objetos inimagináveis, como anéis de interface e pranchas voadoras, permitindo que a imaginação voe alto ao ler cada linha. Algumas passagens, no entanto, podem parecer um pouco confusas. Refiro-me aos acontecimentos durante as viagens dos personagens, que algumas vezes mostram-se meio difíceis de serem imaginados, dando a sensação de que a imagem que fazemos não é exatamente o que o autor quis dizer com a respectiva descrição. Mas são só detalhes, nada que atrapalhe a leitura. Aliás, devo dizer que a leitura é bem simplificada e nada cansativa; o mundo no qual os personagens estão inseridos é acompanhado por explicações simples e coerentes acerca do funcionamento das coisas.

Gostei dos personagens principais, porém fiquei com a sensação de que a trama não me permitiu que os conhecesse muito bem. Não sei se foi só uma sensação, mas senti que faltou algo em relação a eles, talvez sentimentos e pensamentos mais elaborados, não sei. Algumas coisas que pensei a princípio depois se mostraram errôneas, e ao final não consegui formar uma opinião concreta a respeito de cada um deles. Imagino que nos próximos volumes da série haverá mais da essência dos personagens. Mas este foi só um comentário bem particular, não se trata exatamente de um ponto negativo, foi uma impressão que tive e não sei se é provável que mais alguém compartilhe dela.

A melhor característica do livro, a cereja do bolo, são as reflexões que ele provoca e as múltiplas questões que ele desperta. Até que ponto a evolução realmente significa evolução? Por um lado, o evoluído mundo mostrado no livro é altamente sustentável, as necessidades parecem ser sempre satisfeitas, e não há motivo aparente para guerras, desentendimentos ou sentimentos medíocres. Apesar de tantas vantagens, tudo se torna obsoleto com imensa facilidade, desde os mais simples objetos até sentimentos e relações, e inclusive as próprias pessoas. Se algo não tem mais utilidade, é descartado. O desapego é tanto que as pessoas não se importam em perder seus traços de nascença, se isso lhes garantir a perfeição. Auto-estima é algo inexistente e, sem possuir uma base sólida, construída através de valores e confiança, as pessoas passam a apoiar-se no status, na aparência, no “ter” na pele de um falso “ser”. E será que tudo isso está só nas páginas do livro?

Outro ponto interessante que podemos notar (e pensar sobre) é a questão da alienação. Em um pequeno diálogo entre Tally e Shay, isso é bem evidente:

"– É tudo tão grandioso – murmurou Tally.
– É isso que ninguém percebe lá de dentro – disse Shay. – Como a cidade é pequena. Como eles têm de manter a pequenez de todos para que permaneçam presos."

Os perfeitos (e os feios na ansiosa espera por tornarem-se perfeitos) são manipulados de forma a acreditar que só existe um modo de vida – perfeito, por sinal –, e que não há nada diferente daquilo que conhecem. O mundo se restringe aos limites do que é conhecido por eles. E quando há alienação não há poder de escolha; a existência de possíveis opções é ignorada por todo mundo, ou quase. Pensando nisso, é possível comparar Feios com o filme A Vila, guardadas as devidas proporções. No filme dirigido por M. Night Shyamalan, uma comunidade vive isolada, com seus costumes, tradições, hierarquias e um modo de vida um tanto ultrapassado. Um pequeno grupo representa a autoridade máxima lá dentro, criando artifícios baseados no medo para que a comunidade e o modo de vida sejam intocados, ocultando de todos os habitantes (portanto, mantendo-os alienados) o fato de que fora da comunidade existe um mundo muito mais avançado, uma realidade totalmente diferente da vivida por eles. Essa comunidade do filme parece estar em uma época distante (tipo séculos passados) e ignora completamente que, na verdade, está inserida em um mundo como o atual.

Também é possível perceber em Feios alguma semelhança com o Mito/Alegoria da Caverna , de Platão, que conta mais ou menos o seguinte:
Existem alguns prisioneiros em uma caverna, acorrentados nela desde o seu nascimento. Eles estão presos de tal forma que tudo o que enxergam são sombras projetadas na parede diante deles. As sombras são reflexo de uma fogueira localizada atrás, na parte superior. Como tudo o que os prisioneiros conhecem são as sombras, eles acham que aquela é toda a realidade que existe. Um dos prisioneiros consegue se soltar e sair da caverna. Fica encantado com a realidade, percebendo que foi iludido completamente pelos seus sentidos dentro da caverna. Agora ele estava diante das coisas em si, e não de suas sombras. Diante do conhecimento, retornou à caverna e contou para os demais prisioneiros o que havia visto. Eles não acreditaram, e preferiram continuar na caverna, vendo e acreditando que o mundo é feito de sombras.
O Mito da Caverna é uma metáfora da condição humana perante o mundo. E aí entra a questão da essência X aparência. Em um resumo bem esdrúxulo, a realidade estaria no mundo das ideias (essência), porém a maioria dos indivíduos vive na ignorância, no mundo ilusório das coisas sensíveis (aparência), das imagens. Desta forma, as coisas que nos chegam através dos sentidos (tato, visão, audição, etc), são apenas as sombras das ideias. Quem estiver preso apenas ao conhecimento das coisas sensíveis não poderá alcançar o mundo das ideias (conhecimento inteligível). No livro, Tally e Shay conseguem sair da “caverna”, representada pela crença de que a vida em Nova Perfeição é a única realidade existente. E então surgem em nós, leitores, as perguntas: “o que fazer com a nova realidade descoberta? Como ‘abrir os olhos’ dos demais?”.

O livro também nos faz questionar sobre até que ponto as autoridades são absolutas e podem/devem interferir nas escolhas de cada indivíduo. A questão da manipulação... E os padrões impostos por meios externos (a mídia, por exemplo)... E a sociedade de massa... E a ideia de sermos observados todo o tempo... Etc, etc... Enfim, o livro dá margem a discussões variadas e consegue exitosamente unir entretenimento e reflexões mais profundas de forma simples e leve. Feios é para os leitores que querem ir além, enxergar o que está implícito na trama, fazer comparações e questionamentos; mas Feios também é para os que desejam apenas uma leitura descompromissada, leve e divertida. É um livro que pode ser lido e encarado de formas distintas. Inclusive, comparam-no a 1984, de George Orwell; embora ainda não o tenha lido, achei interessante a comparação.

Feios certamente fará com que os leitores fiquem instigados a ler o próximo livro da série (a menos que o leitor não tenha gostado mesmo do livro). Seja pelas tantas questões que parecem ser deixadas em aberto acerca da própria trama e dos personagens, seja pelo final que “não parece um final” (e confesso que deu uma raivinha por ter terminado justo naquela hora)... A história não é concluída neste primeiro volume, o que pode ser um tanto frustrante, mas, nesse caso, só nos resta esperar pelo próximo livro da série.


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escrevendoloucamente.blogspot.com
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francis31 10/08/2018

pega fogo no parquinho, pois gostei das tretas tudo, não nego e quero mais.
A primeira regra é: não julgue o livro pela capa (porque, bom, ela faz total jus ao título, mas não a história).

(série 1/5).

Scott Westerfeld vem com uma distopia muito boa (!) sobre uma sociedade que é - basicamente - é divida em duas. O lado dos Feios e o dos Perfeitos e os prós e contras dessa sociedade na cabeça na nossa querida (e por vezes meio burra) Tally Youngblood, que desde que se conhece como feia tem o sonho de sentir a sensação da aparência física divina.

No início no livro, um letreiro enorme já apareceu na minha cabeça com a seguinte equação: Distopia + ficção científica futurística = muito Black Mirror (!). Então, é uma ótima dica pra quem gostou da série e quer arriscar em livros que façam pensar muito nesse assunto. O que, particularmente, aconteceu comigo.

A escrita do Westerfeld (ao contrário do que muita gente fala) foi bem leve, na minha opinião. Em terceira pessoa, pegando a ideia geral da Tally e dos outros personagens também (em sua maioria, jovens e com uma grande decisão no caminho), e isso foi incrível.

Também tem um pouco de romance na história, o que é muito legal, mas, ainda sim, fazendo permanecer o lado "distopia CSI".

Caso você queira se envolver nessa história, e caso tenha gostado de outras distopias como Divergente e Jogos Vorazes, acho que a série Feios também é ótima, apesar dos eventuais estresses com a mente da Tally, mas com certeza faz parte também.

Afinal, ela só quer ser perfeita, mas ser fisicamente perfeita supera o risco de ser mentalmente desestabilizada?
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Skyllary 05/11/2021

Melhor do que esperava
De início eu achei uma história bem interessante quando eu li resenha sobre o livro me atraiu bastante a temática, só que à medida que o comecei ler me pareceu bem chatinho eu quase desisti de ler várias e várias vezes, mas eu não desisti. E à medida que eu fui lendo eu fui gostando, a narrativa foi melhorando a gente vê um desenvolvimento e um crescimento, ou melhor, um amadurecimento da personagem isso é muito legal e o final daquele gostinho de quero mais. Então digo vocês vão gostar leiam.
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