Elizabeth I

Elizabeth I Lisa Hilton




Resenhas - Elizabeth I


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Thiago 07/10/2023

Superficial, raso e fraco
Este é um livro escrito por e para ingleses anglicanos. A autora não explica diversos contextos, como as histórias por trás de personagens cruciais como William Cecil.
A obra contém panoramas interessante, como a caracterização do Renascimento e seus aspectos culturais. Ela busca traçar paralelos de Elizabeth com o Príncipe e analisa muito as representações artísticas da época, quadros, tapeçarias e roupas, buscando passar o que significavam para quem via (e também quem deveria ver essas representações).
No entanto, a apresentação de Elizabeth é superficial e bastante viesada. Fica-se com a impressão de um reinado desfocado e embaçado, pois, ao terminar o livro, não se conheceu quase nada da rainha. Sabe-se somente que era sovina e que gostava de aparentar indecisão (ou era indecisa?). A autora também busca inocentar ao máximo Elizabeth com relação a Mary Stuart. Mesmo após todos os fatos, incluindo as provas forjadas, a pantomima de julgamento e sua execução, a escritora afirma que os idealizadores da execução foram seus conselheiros...
O próprio discurso de Tilbury e sua vitória contra a Invencível Armada - ápice do reinado - são apresentados en passant, ratificando que, para o público a que se destinam, são puro senso comum (não há nem trechos do discurso na obra), já no imaginário popular inglês...
Em resumo, uma biografia mal trabalhada e conduzida feita somente para repetir quão incrível Elizabeth era sem mostrar efetivamente nada de extraordinário além do fato de ela se considerar um príncipe acima dos gêneros.
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Cleane 06/04/2023

Péssima biografia
O livro começa bem e te engana fingindo ser uma boa biografia, uma biografia diferente das outras por conter a visão feminina da autora. Mas o livro se desenrola na pior biografia de todos os tempos. Uma biografia confusa, vaga, prolixa, terminei na força do ódio.
Rodrigo 06/04/2023minha estante
Hauahuahua afffmaria....


Disotelo 09/04/2023minha estante
Nunca tinha visto vc tão insatisfeita com um livro.




Jussara 21/03/2023

Retrato original
De filha bastarda a Rainha, enfrentou um caminho tortuoso para se manter no poder, Elizabeth I se tornou um símbolo de um Estado forte e moderno.
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Lidiany.Mendes 28/02/2023

Atendeu minhas expectativas
Uma biografia fiel ao proposto pela autora. Fundamentada em farta documentação e honesta nos pontos em que a documentação não esclarece totalmente determinada questão.
Minha intenção era conhecer melhor essa Rainha lendária. Misto de mulher e Príncipe que governou no Século XVI e encerrou a controversa dinastia Tudor.
O relato da autora deixa evidente os conflitos íntimos daquela que ficou conhecida como a Rainha Virgem. Frente a todos os perigos da maternidade naquele tempo e da incerteza de um marido e suas reivindicações, ela preferiu não se casar. Porém, essa decisão colocou fim aos Tudor e fez com que o filho de Maria da Escócia se tornasse o novo Rei da Inglaterra com a morte da Rainha.
Ela viveu uma vida de muitos conflitos e conquistas, possibilitando que a Inglaterra se tornasse uma potência nas mãos de outras Rainhas.
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Vanessa.Pitsch 29/10/2022

Elizabeth
Esperava mais romance, mas além disso achei um livro massante, sem o carisma de outros da mesma época. Chato.
L P 29/10/2022minha estante
Se queria ficção, não fosse atrás de biografias reais


Paula 16/09/2023minha estante
E sério que vc queria um romance em um livro em que a rainha em questão nunca se casou ?




Luiz.Goulart 02/06/2022

Uma biografia da Rainha Virgem
Escrito pela jornalista inglesa Lisa Hilton e com 416 páginas é anunciado como um retrato definitivo da Rainha Virgem. Filha de Henrique VIII e Ana Bolena, Elizabeth reinou por 45 anos e foi considerada uma das maiores governante da história da Inglaterra. O livro mostra que o país sob seu comando se tornou a grande potência política, econômica e cultural do Ocidente e recria não apenas o cenário da era elizabetana, mas a complexidade da personalidade da rainha que a vida toda lutou contra os fantasmas da decapitação da mãe por ordem do pai, a permanente suspeita de bastardia e o "fantasma" de Maria Stuart, prima e rainha da Escócia que mandou decapitar.

site: https://www.blogger.com/blog/post/edit/32639542/7593925713444676474
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Wagner 19/10/2021

Mistura de biografia e fatos históricos
O primeiro treço do livro contextualiza o reinado de Elizabeth I, posição da Inglaterra no mundo, principais potências da época, as forças e circunstâncias que desencadearam sua ascensão ao trono. Os capítulos não seguem uma ordem cronológica, os anos avançam e retroagem de acordo com o objetivo do capítulo. Parece que a intenção da autora é entrar na cabeça da rainha, o que é difícil após 500 anos. Talvez para quem nao saiba nada sobre os Tudors seja melhor comecar com uma biografia mais linear.
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musa.de.homero 21/04/2021

O Príncipe Mulher de Maquiavel
?Astute pectoris virilisque constantiae feminina?

O livro é dividido em 28 capítulos e abre totalmente a vida da segunda rainha a governar a Inglaterra e todas as aventuras que ela passou até finalmente chegar ao trono ? assim passando na imagem de bastarda até esfinge da autoridade inglesa, no qual construiu uma das monarquias mais fortes de poderosas do mundo, trazendo a Inglaterra a sua Era de Ouro.

Uma das poucas rainhas inglesas e provavelmente uma das caricaturas mais conhecidas no mundo. Qualquer pessoa pode reconhecer a maquiagem ofensivamente branca, os cabelos vermelhos e os vestidos e joias extravagantes ao extremo, para não dizer exuberantes.

Filha de nada mais do que Henrique VIII e Ana Bolena. Seu pai terminou um casamento de 15 anos para estar ao lado de sua mãe afim de produzir um varão para governar o Rino Unido e como consequência disso rompeu com a Igreja Católica, já a sua mãe foi decapitada ao falar na sua missão, sendo acusada por alta traição, adultério e incesto, por mais que a mesma negasse a até o seu último minuto.

A princesa nasceu no Palacio de Placentia em Greenwich, recebendo o nome em homenagem a sua avó paterna ? Elizabeth de York, a princesa branca e matriarca da dinastia Tudor). Apesar de todas as reviravoltas da corte, Bess teve uma infância tranquila ao lado das suas criadas e governanta, Margarida Bryan, e em alguns momentos, a sua meia irmã Maria I e seu meio irmão Eduardo VI.

?Mas o rei e uma mulher?? ? grito de uma súdita quando finalmente viu Elizabeth caminhando entre o publico no dia da sua coroação.

Existem ligações com outras personalidades históricas que até então são pouco faladas como o czar Ivan IV. Entretanto a ligação mais curiosa seria da personalidade da própria Elizabeth com os conceitos de Maquiavel, presentes em uma de suas obras mais notórias: O Príncipe.

Aqui aprendemos que Elizabeth possuía uma inteligência extremamente calculista e aguçada, o que permitiu que a mesma pudesse avançar com êxito nos jogas diplomáticos entre das monarquias europeias; reis, rainhas, embaixadores, diplomatas.

Elizabeth era a encarnação de O Príncipe de Maquiavel. É afirmado que ela possuía uma cópia da obra entre os diversos livros de sua coleção, mas é impossível saber se ela chegou a degustar a obra e aplicá-la em seu jogo de guerra.

Uma mulher de natureza política.

?Não sou mais que um corpo, considerado natural, embora com sua permissão, um corpo político para governar.?

O livro mostra como o reinado da segunda rainha inglesa seguiu os farelos deixados pela primeira: Maria I (filha do primeiro casamento de Henrique VIII com Catarina de Aragão ? infanta espanhola). O reinado de Bess foi meticulosamente calculado, o que provavelmente tem como consequência a sua vitória em construir um governo solido e prospero.

?Como rainha sua tendencia constante era evitar agir até o último momento possivel recosendo-se a intervir até que fosse obrigada a fazer.?

Bess viveu em um século no qual as mulheres reais reivindicavam os seus direitos em um período no qual o governo feminino ainda é extremamente abominado. Assim podemos acompanhar a crise gerada na dinastia francesa: Os Valois.

Existem diversas outras brechas no qual o leitor que não é familiarizado com história vai deixar passar, como o caso de Elizabeth com Thomas Seymour, , as participações de Shakespeare, Christopher Marlowe e Cecil (o escuro de Elizabeth). Fora os ?casos amorosos? de Bess com Robert Dudley e os seus pretendentes reais ? existe um cuidado extremo para não se romantizar coisas que era apenas fruto do amor cortes.

Fruto de sua época, Bess gostava de esportes que hoje seriam considerados cruéis, preferia liberdade a ser confinada nos aposentos escuros e poeirentos dos palácios ? a rainha amava tudo aquilo que a sua posição não lhe permitia.

?Quando não podia montar, Elizabeth gostava de dançar, especialmente nos primeiros anos como rainha, a escandalosa ?volta?, na qual o par masculino ergue a dama segurando-a por entre as saias, frequentemente expondo as pernas. Dançar e caçar eram atividades muito atinentes à corte, mas Elizabeth foi uma criatura de sua época em outros aspectos, divertindo-se não só em brigas de galo, como também em ?espancamento de ursos?.?

Entretanto, apesar de todas as desavenças a vida, morte de seus entes queridos, execução de Mary da Escócia, diversas tramas contra o seu reinado, tentativas de assassinato e entre outros acontecimentos ? Elizabeth I governou por 45 anos e transformou a Inglaterra em um país poderoso e temido, sendo o primeiro a derrotar a grande Armada Espanhola.

A Rainha Virgem.

Gloriana.

?Se uma mulher se torna máscula e forte de acordo com a vontade de Deus, ela será contada entre os homens que se sentam à mesa de Deus.?
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Elaine | Livroglota 04/02/2021

Elizabeth I
Sempre gostei da historia britânica e dos grandes monarcas da Europa. Namorei esse livro por um tempo (esperando baixar o preço), porque a rainha Elizabeth I sempre foi para mim a monarca mais relevante da Inglaterra, a primeira rainha protestante, que nunca se casou nem produziu um herdeiro.
“A rainha virgem” se comprometeu até o fim em um relacionamento sério com seu reino e com seu povo, e isso fez dela uma das maiores governantes que a Inglaterra já teve.
Porém, eu me decepcionei um pouco com o livro, apesar de bem escrito, ele é bem arrastado e chato. Achei que o livro se perde um pouco em tantos nomes e detalhes da história renascentista que a autora insiste em focar, desviando do foco que é a história da rainha.
Mas, ainda assim, pude aprender como Elizabeth era uma grande mulher e governante, estrategista, pragmática, defensora de sua fé e totalmente comprometida com seu reino. Ela escolheu casar-se com seu povo e também enfrentou muitos desafios, afinal ir “contra o sistema”, requer que um preço seja pago.
Acho que a leitura é válida, mas não sei se esse é o melhor livro sobre Elizabeth para quem não curte muito história da idade média e renascentista.
Mas com certeza, minha admiração por ela só aumentou. Essa foi minha impressão, alguém já leu o livro é tem uma opinião diferente?
FalaLud 17/09/2021minha estante
Eu comecei agora e to com essa mesma sensação. A autora fica se detendo a analisar outros aspectos do contexto e falando em muitos nomes paralelos, o que tá deixando a leitura muito arrastada.


Elaine | Livroglota 17/09/2021minha estante
Exatamente, tem horas que fica bem arrastado. Mesmo assim eu achei que valeu a pena, pq pude conhecer fatos sobre ela que não conhecia. Então se puder te aconselhar, não desiste não.


FalaLud 17/09/2021minha estante
Obrigada pelo incentivo!




Lívia 03/05/2018

Uma grande obra para uma grande Rainha
Primeira biografia que li e adorei, apesar de já ser uma grande admiradora da história da "Rainha Virgem".

Livro incrível! A história de Elizabeth I em uma riqueza de detalhes impressionantes e contada de uma forma imparcial e crua. Uma escrita fluida e clara. Nenhum dos detalhes relatados é indispensável. Muito bom!
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Maria Eliete 04/01/2018

Vou ler até o fim porque adoro a história britânica e principalmente a rainha Elizabeth I, mas o livro é chato e de difícil compreensão. Se você não possuir nenhum conhecimento sobre História da Europa, notadamente as Idades Média e Moderna, nem leia. Uma pena, comprei com tanto entusiasmo! Mas vamos até o fim. Com certeza já li livros melhores sobre essa personagem.
Luiz 30/06/2018minha estante
Concordo com você, Maria! A narrativa parece se perder em meio a tantos nomes, e uma profunda insistência da autora em, a todo momento, ressaltar o caráter renascentista da rainha. Perde também na questão do contexto, que fica um tanto enfraquecido na história.




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