Dom Quixote de la Mancha

Dom Quixote de la Mancha Miguel de Cervantes




Resenhas - DOM QUIXOTE


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stcarvalho0102 21/05/2024

Ufa! Finalmente acabou. Me perdoem os "escribas", mas, pense em um livro chato. Nãm! 21 dias para ler... Quase que abandono. Cheio de altos e baixos.... Graças a Deus que terminou.
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Imelfo 18/04/2024

Muito divertido
Lembro que li esse livro quando era adolescente e foi o primeiro livro que me despertou gargalhadas. Incrível, quero inclusive ler novamente.
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Guilhermo del Toró 29/11/2023

O livro é interressante e pode ser visto de várias formas, apesar de ser lento em algumas partes (principalmente no segundo livro)
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spoiler visualizar
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Luci_books 21/08/2023

Não rolou...
Lembro que na escola eu adorava Dom Quixote com os moinhos e foi o que me levou a comprar o box. O primeiro livro é muito bom e com certeza foi o que me motivou a continuar a leitura. O segundo livro é a respeito da cavalaria e já não me agradou tanto. Por vezes achei que a história ficou parada em um determinado lugar e não se desenvolveu. Respeito a obra por ser base de várias outras de grandes nome, mas pra mim não rolou.
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Marcelo 07/08/2023

Clássico
Muito bom ter acesso a audiobooks no app da ubook de forma gratuita. Isso permite acessar obras como essa, a qual pensaria duas vezes em adquirir, tanto pelo tamanho, quanto por ser um clássico que colocaria como baixa prioridade. O audiobook tem uma desvantagem, que já relatei em outros casos, de ter apenas um narrador, e que apesar dele tentar fazer vozes diferentes, estas são limitadas e confundem em vários momentos a quem está falando, mas a narração logo identifica, o que compensa um pouco.
Sobre a história, apesar das várias situações constrangedoras e das burlas que fazem com o protagonista, o que me deixou chateado às vezes, e da forçada realizada em alguns momentos para o protagonista ter seu papel principal, sem necessidade, ouvir as histórias inusitadas é muito fluída e agradável. Cada caso de amor tem sua peculiaridade e traz repercussões que prendem o leitor e fazem avançar rapidamente. A imaginação flue deliciamente .
De fato, recomendo com prazer. Sem falar nad lembranças de minha infância que assistia às aventuras de Dom Quixote e Sancho Pança na animação.
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Ana 05/08/2023

Dom Quixote de la Mancha de Miguel de Cervantes
Tradução de Almir de Andrade e Milton Amado

Em certo ponto da minha vida, trabalhei em um lugar com nome que homenageava esta obra. Esse foi o grande motivo para que eu a adicionasse a minha lista de leitura.

Sabendo disso, em um dos meus aniversários, um amigo amado me presenteou com esse box e cá estamos, talvez três anos depois, ainda pensando na leitura como um todo.

Obras clássicas não são inquestionáveis, não conquistam o público com unanimidade, mas elas têm o mérito de sobreviver ao tempo.

Acho que o valoroso fidalgo chegou até essa pequena leitora do interior do Brasil por sua capacidade de encantar quem o lê.

Já no início, meu coração estava perdido ao saber do amor de Dom Quixote pelos livros. Suas loucuras me despertaram mais preocupação do que risadas.

E a inocência de seu escudeiro, Sancho Pança, é outro ponto de equilíbrio que nos carrega pelas mais de mil páginas. A dinâmica da dupla é sem dúvidas a melhor coisa nos dois volumes.

O que desacelera o ritmo são os personagens secundários, muitos que tomam o protagonismo especialmente no primeiro volume.

Acho que devemos agradecer a um fanfiqueiro da época por termos o segundo hoje. Foi depois do sucesso de uma continuação não oficial que Cervantes decidiu fazer a dele, que parece ter uma conclusão que garante o fim das continuações “paralelas”.

É um livro extraordinário, mas não se tornou um favorito pessoal. No fim, é interessante ver o quanto de Ana pode ser achado em Dom Quixote. Talvez um dia eu também acabe acreditando que meus livros são reais e saia por aí enxergando vampiros que brilham no sol.
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Eduardo.Mathias 28/07/2023

1 ano com Dom quixote e cervantes
Finalmente terminei Dom quixote
Comprei desde ja o apócrifo para me aventurar algum outro ano
É um livro incrível e revolucionario de fato (preferindo eu a parte 2 do que a parte 1)
Unica critica que posso fazer aqui então será para a edição:
Não há necessidade de um livro extra das ilustrações se elas estão sobre impressão semelhante a do livro (ruim)

A tradução desta edição e o caderno de notas é ímpar
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Esle 26/06/2023

Um feliz engano
Que surpresa tive ao ler este livro, uma surpresa boa.

É dito que este livro trata da história de Dom Quixote, não há mentira nisto, mas, muito além disso, contém diversos contos que não deixam que a história fique enfadonha em momento algum, apesar de o livro ser relativamente grande.

Os diversos encontros e desencontros das vidas de tantas personagens que surgem em meio a uma e outra caminhada em busca de aventuras do nosso querido e louco fidalgo e de seu fiel e talvez ainda mais louco escudeiro, Pança, são dignas de ganharem livros próprios, e creio que seriam romances maravilhosos.

É digna de nota a capacidade que Miguel de Cervantes teve de criar tantas donzelas insuperáveis em beleza, que tinham sua beleza superada pela donzela de beleza insuperável do parágrafo seguinte e assim por diante, sim, parece loucura e é.

O fim da história provavelmente não agrada a todos, nos resta um gostinho de que faltam detalhes sobre o que se deu a algumas adoráveis personagens, de que outras coisas deveriam ter acontecido, mas é nisso que se resumem as boas obras, não gostamos quando acabam.

Recomendo a leitura.
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Romeu Felix 23/02/2023

Fiz o fichamento sobre esta obra, a quem interessar:
"Dom Quixote de La Mancha" é uma obra clássica escrita por Miguel de Cervantes. Publicado em duas partes em 1605 e 1615, a história é sobre um nobre empobrecido chamado Alonso Quixano que enlouquece depois de ler muitos romances de cavalaria. Ele decide se tornar um cavaleiro andante e lutar contra o mal para restaurar a honra dos cavaleiros medievais.

A segunda parte do livro continua a jornada de Quixote e de seu escudeiro Sancho Pança, que embarcam em novas aventuras pelo interior da Espanha. Quixote começa a entender as consequências de suas ações e a perceber a realidade que o cerca. A história inclui críticas sociais, paródias de outras obras literárias e reflexões filosóficas.

Fichamento:
Título: Dom Quixote de La Mancha (segunda parte)
Autor: Miguel de Cervantes
Ano: 2016
Editora: Nova Fronteira
Páginas: 1248
Idioma: Português
Gênero: Romance, sátira

Dom Quixote de La Mancha é uma obra clássica e uma das mais famosas da literatura mundial. Publicado originalmente em duas partes, a segunda parte é a continuação das aventuras do cavaleiro andante e seu fiel escudeiro, Sancho Pança.

A história é sobre Alonso Quixano, um nobre empobrecido que enlouquece após ler muitos romances de cavalaria e decide se tornar um cavaleiro andante. Ele se veste com uma armadura improvisada e sai pelo mundo lutando contra o mal e defendendo a honra dos cavaleiros medievais.

Na segunda parte, Quixote e Sancho continuam sua jornada pelo interior da Espanha, enfrentando novos desafios e personagens. Quixote começa a entender as consequências de suas ações e a perceber a realidade que o cerca, deixando de lado sua loucura.

O livro também inclui críticas sociais, paródias de outras obras literárias e reflexões filosóficas. A escrita de Cervantes é repleta de humor, ironia e sátira, criando personagens inesquecíveis e uma narrativa rica em detalhes.

Em resumo:
"Dom Quixote de la Mancha" é um clássico da literatura mundial, escrito por Miguel de Cervantes. Publicado pela primeira vez em 1605, a obra é uma sátira aos romances de cavalaria, muito populares na época, e conta a história de Alonso Quijano, um fidalgo que, após ler muitos livros de cavalaria, enlouquece e decide se tornar um cavaleiro andante para combater o mal e proteger os oprimidos. Ao longo de suas aventuras, ele é acompanhado por seu fiel escudeiro, Sancho Pança.

O livro é dividido em duas partes e é conhecido por sua complexidade, humor e profundidade psicológica. Cervantes usa a história de Dom Quixote para explorar temas como a natureza da realidade, a loucura, a identidade e a ilusão. A obra também é uma crítica à sociedade espanhola da época, com suas desigualdades sociais e corrupção.

A edição de 2016 da Nova Fronteira apresenta uma tradução atualizada e uma nova diagramação, que torna a leitura mais acessível. Com suas reflexões sobre a condição humana e a sociedade em que vivemos, "Dom Quixote de la Mancha" é uma leitura atemporal que continua a cativar leitores de todas as idades e nacionalidades.
Por: Romeu Felix Menin Junior.
Canal_do_Youtube: Neylson 23/03/2023minha estante
Romeu, gostei dos temas que você apontou no livro: "a natureza da realidade, a loucura, a identidade e a ilusão". Tê-los identificado foi perspicaz, pois todos são relacionados ao grande Tema de "Dom Quixote", que é Desconstrução. Ilustrações disso aparecem o tempo todo na obra.
No meu novo canal do Youtube, acabei de subir um vídeo fazendo uma comparação entre o "Dom Quixote" e "O apanhador no campo de centeio"; creio que você vá gostar:
https://www.youtube.com/watch?v=Q3JL_Tf8vaI

Abraço!




Vinícius 04/02/2023

Dom Quixote um clássico
Um dos livros mais comentados e estudados do mundo nessa versão da Nova Fronteira com imagens de Gustave Doré tanto no livro, com em um livro extra só de desenhos do exímio desenhista. Dom Quixote e seu escudeiro Sancho Pança vivem aventuras épicas e passam por dezenas de provações parte delas fruto da mente conturbada de Dom Quixote, que sem dúvidas, guardava transtornos psiquiátricos diversos: alguns deles a megalomania e o narcisismo. Comparando com outros grandes clássico como: Ilíada, Odisseia, Eneida e A Divina Comédia, deixou a desejar pelo fato da perda de continuidade de alguns nomes de personagens tendo em vista os 11 anos que separaram o 1° do 2° volume fazendo o autor trocar o nome da mulher de Sancho Pança 3 vezes no decorrer dos volumes. Mas é um livros clássico e quem é adepto da leitura precisa ler e tirar suas conclusões e se divertir com as loucuras desses personagens épicos.
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Tori 10/01/2023

Após quase um ano enrolando eu finalmente terminei a leitura, e posso dizer que a segunda parte de historia me agradou mais que a primeira, a qual achei chata e quis á todo momento dropar. Enfim, de acordo com meu gosto literário, que passa longe de livros de cavalaria, dou nota 6 pra essa experiência de leitura.
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Drakomanth 01/01/2023

A Postulação da Razão na Falta de Razão
Não é à toa que Saavedra, ainda hoje, é o autor mais citado em teses de conclusão de curso no mundo inteiro. Como questionar a genialidade de quem é capaz de fazer você chorar de tristesa ao terminar de ler uma comédia?

Considerado o maior romance da literatura espanhola, Don Quijote de la Mancha foi escrito por Miguel Cervantes (1547-1616). Considerado um dos maiores clássicos da história, Dom Quixote é presença constante em questões de literatura em diferentes Selectividad (o que podemos descrever como uma espécie de vestibulares mais intenso), de todo país. É estimado que o livro tenha vendido mais de 600 milhões de cópias em todo o mundo. Ele também já ficou diversas vezes em primeiro lugar no ranking dos "Melhores Livros de Todos os Tempos". Em 2002 foi escolhido com 50% a mais de votos do que qualquer outro livro. A enquete é organizada pelo Instituto Nobel de Oslo em cooperação com os Clubes do Livro da Noruega. Para isso são selecionados 100 escritores consagrados de 54 países.
O título e ortografia originais da obra eram "El ingenioso hidalgo Don Quixote de La Mancha", com sua primeira edição publicada em Madrid no ano de 1605. É composto por 126 capítulos, divididos em duas partes tendo a primeira surgida em 1605 e a outra em 1615. A coroa espanhola patrocinou uma edição revisada em quatro volumes a cargo de Joaquín Ibarra (1725-1785), iniciada em 1777 que concluiu-se em 1780 com tiragem inicial de 1600 exemplares. As boas línguas não tardam em exaltar que Don Quixote é tão inspirável e retratado quanto as obras de William Shakespeare (1564-1616).
Se você percebeu a coincidência entre os anos da morte tanto de Cervantes quanto de Shakespeare sendo em 1616, lá vai mais uma curiosidade peculiar. Cervantes morreu do dia 22 de Abril, Shakespeare do dia 23 do mesmo mês.
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Fernanda631 09/12/2022

DOM QUIXOTE
Dom Quixote de La Mancha é uma obra do escritor espanhol Miguel de Cervantes, publicada em duas partes. A primeira surgiu em 1605 e a segunda dez anos depois, em 1615.
Considerada a maior obra da literatura espanhola e o segundo livro mais lido da História, seu contributo para a cultura ocidental é incalculável. Em 2002 inclusive a obra foi considerada o melhor livro de todos os tempos. Dom Quixote é apontado como o primeiro romance moderno, tendo influenciado várias gerações de autores que se seguiram. O gênero, por sua vez, é uma sátira as novelas antigas de cavalaria.
A obra Dom Quixote é bastante diferente dos romances publicados na época. Os seus personagens parecem ter pulado do livro para o imaginário contemporâneo, sendo representadas através de diversos meios (pintura, poesia, cinema, música, entre outros).
A obra narra as aventuras e desventuras de Dom Quixote, um homem de meia idade que resolveu se tornar cavaleiro andante depois de ler muitos romances de cavalaria. Providenciando cavalo e armadura, resolve lutar para provar seu amor por Dulcineia de Toboso, uma mulher imaginária. Consegue também um escudeiro, Sancho Pança, que resolve acompanhá-lo, acreditando que será recompensado.
Quixote mistura fantasia e realidade, se comportando como se estivesse em um romance de cavalaria. Transforma obstáculos banais (como moinhos de vento ou ovelhas) em gigantes e exércitos de inimigos.
É derrotado e espancado inúmeras vezes, sendo batizado de "Cavaleiro da Fraca Figura", mas sempre se recupera e insiste nos seus objetivos.
Só volta para casa quando é vencido em batalha por outro cavaleiro e forçado a abandonar a cavalaria. Longe da estrada, fica doente e acaba morrendo. Nos seus momentos finais, recupera a consciência e pede perdão aos seus amigos e familiares.
A obra é dividida em duas partes. Na primeira o personagem vive grandes aventuras ao lado de Sancho Pança em uma viagem, interrompida por sua família. Já na segunda parte, Mancha volta a estrada e mais uma vez se depara com grandes desafios para provar seu amor até a morte.
A primeira parte
Um homem de meia-idade que possui uma imaginação bastante fértil. Por gostar de ler muitos romances à época, Dom passa a imaginar que é um cavaleiro medieval e precisa defender sua honra. Assim como provar seu amor por Dulcineia de Toboso, uma donzela imaginária.
Dom acaba inventando uma amada, pois em todos os romances que leu havia uma mulher pela qual o herói lutava, imaginando, assim, a figura de Dulcineia del Toboso, que seria uma dama muito bela e nobre (sendo ela inspirada numa possível paixão da juventude de Quixote).
Ele acabou lendo tanto que enlouqueceu, e passou a confundir fantasia e realidade, resolvendo partir de sua pequena vila e viajar por toda a Espanha em busca de aventuras, como os cavaleiros faziam.
Em meio a esse delírio, Quixote decide usar uma armadura toda enferrujada e montar em seu cavalo Rocinante, que ele acredita ser forte e belo, mas que na verdade é muito magro e fraquinho.
Encontra um albergue simples que confunde com um castelo. Pensando que o dono é um cavaleiro disposto a ordená-lo, resolve guardar o lugar durante a noite. Quando um bando de camponeses se aproxima, pensa que são inimigos e os ataca, acabando machucado. Depois de uma falsa sagração, o dono do albergue o manda embora, dizendo que já é cavaleiro. Depois desse episódio, ele convenceu Sancho Pança a segui-lo como fiel escudeiro, com a promessa de dinheiro e fama. Embora ferido, Quixote volta para casa feliz.
A sobrinha do protagonista fica preocupada com sua saúde mental e pede ajuda ao Padre, que associou as ações dele à loucura por conta da leitura.. Decidem queimar seus livros para resolver o problema, mas ele pensa ser obra de Frestão, seu inimigo feiticeiro.
Parte em busca de vingança e se depara com cenários do cotidiano que a sua imaginação transforma em adversários. Assim, luta contra moinhos de vento pensando que são gigantes e quando é empurrado por eles, declara que estavam encantados por Frestão.
Passando por dois sacerdotes que carregavam a estátua de uma santa, pensa que está perante dois feiticeiros sequestrando uma princesa e resolve atacá-los. É durante esse episódio que Sancho o batiza de “Cavaleiro da Fraca Figura”.
Em seguida, tenta enfrentar vinte homens que aparecem para roubá-los e ambos acabam sendo espancados. Quando recuperam, encontram dois rebanhos que caminham em direções contrárias e estão prestes a se cruzar. Quixote imagina que são dois exércitos adversários e decide se juntar ao lado mais fraco. Sancho tenta chamar o amo à razão, mas ele se recusa a escutar e acaba lutando com os pastores e perdendo até os dentes.
Depois se depara com um grupo de prisioneiros escoltados por guardas, que estavam sendo levados para campos de trabalho forçado. Vendo que estão acorrentados, questiona os homens acerca de seus crimes e todos parecem inofensivos (amor, música e feitiçaria, por exemplo). Decide que é preciso salvá-los e ataca os guardas, livrando os homens de suas correntes. Eles, no entanto, o agridem e assaltam.
Triste, Quixote escreve uma carta de amor para Dulcineia e manda Sancho entregar. No caminho, o escudeiro se depara com o Padre e o Barbeiro que o forçam a revelar o paradeiro do seu amo. Assim, Dom Quixote ou o Cavaleiro da Fraca Figura", cavaleiro da triste figura, foi levado para casa, porém continuou vivendo seu delírio de novela de cavalaria, persistindo nas suas fantasias de cavalaria.
Segunda parte
Logo Quixote regressa à estrada e, ao ver um grupo de atores ambulantes, pensar estar perante demônios e monstros, atacando-os. A cena é interrompida pela chegada de outro homem, o Cavaleiro dos Espelhos, que afirma que a sua amada é a mais bela e que está a disposto a duelar quem disser o contrário.
Para defender a honra de Dulcineia, enfrenta o adversário e vence o combate. Descobre que o Cavaleiro dos Espelhos era, na verdade, Sansão Carrasco, um amigo que estava tentando dissuadi-lo da vida de cavalaria. Mais adiante, Quixote e Sancho conhecem um casal misterioso, o Duque e a Duquesa. Eles afirmaram que leram um livro sobre seus feitos heróicos, e conheciam através de um livro que circulava na região. Resolvem recebê-lo com todas as honras dignas de um cavaleiro, rindo das suas ilusões. Pregam também uma peça a Sancho Pança, nomeando o escudeiro para o cargo de governador de um povoado.
Exausto por tentar cumprir todas as obrigações do cargo, Sancho não consegue descansar nem desfrutar a vida, chegando a passar fome por temer o envenenamento. Depois de uma semana, resolve desistir do poder e voltar a ser escudeiro. Novamente reunidos, eles abandonam o castelo dos duques e partem a caminho de Barcelona. É aí que surge o Cavaleiro da Lua Branca afirmando a beleza e superioridade da sua amada.
Por amor a Dulcineia, o protagonista duela com o Cavaleiro da Lua, porém, desta vez, se ele perdesse, ele teria que desistir da vida de cavalaria. Quixote é vencido diante de uma multidão. O adversário era, mais uma vez, Sansão Carrasco, que montou um plano para salvá-lo de suas fantasias. Humilhado, regressa a casa, mas acaba ficando doente e deprimido. No seu leito de morte, recupera a consciência e pede perdão à sobrinha e a Sancho Pança, que este, assim como na aventura, manteve-se ao lado do seu amo até o seu último suspiro.
Os personagens do romance Dom Quixote são personagens com muitas complexidades e ainda hoje ressoam em nossa literatura.
Dom Quixote, cujo nome verdadeiro é Alonso Quijano, é a representação perfeita dos cavaleiros aldeões da época de Cervantes, sendo alto, esbelto e magro. Para fugir do tédio de suas aldeias, esses homens se debruçavam sobre os livros de cavalaria. Não por acaso, o excesso de leitura arrancou Dom Quixote da realidade. Assim, ele passou a viver sua própria loucura no mundo da fantasia. Para Quixote de La Mancha, o mundo injusto e instável precisava de ajuda. Portanto, ele aceitou a tarefa e a sua recompensa foi o amor impossível de Dulcineia de Toboso.
Sancho Pança é o fiel escudeiro de nosso herói. Fisicamente, ele é o oposto de Dom Quixote, ou seja, baixo e gorducho. Moralmente, também possui diferenças em relação ao nosso fidalgo, já que ambos pertencem a mundos distintos. Sancho é um toque de realidade na história, sempre tentando trazer Quixote para o mundo real, mas tendo um carinho muito grande por ele e se mantendo leal até o fim da história.
Dulcineia de Toboso é o ideal do amor impossível. Ela é idealizada a partir do amor da juventude de Dom Quixote: Aldonza Lorenzo, uma camponesa. Mas, diferente desta, Dulcineia faz parte da nobreza, além de ser bela e honrada.
Cervantes deixou claro em seu prólogo qual era o objetivo do livro: criticar os romances de cavalaria. Para isso, ele utiliza a paródia. As fantasias criadas por Dom Quixote se devem ao excesso de leitura. Assim, a crítica que o livro apresenta é a de que a literatura estimula a imaginação dos leitores. Isso faz com que eles vivam no mundo dos sonhos. Além da crítica aos romances de cavalaria, ou seja, à própria literatura, Dom Quixote, como um grande romance, trata de outras temáticas.
No Prólogo, Cervantes esclarece que seu objetivo era satirizar os livros de cavalaria, muito comuns em sua época.
Dom Quixote de La Mancha é uma crítica que Miguel de Cervantes faz a política Espanhola dos séculos XVI e XVII. Em que o belo e magro fidalgo Dom Quesada ou Quixano, mais conhecido como Dom Quixote, representa a queda do Império Espanhol. Assim, não é por acaso que, por amor aos romances de cavalaria, o protagonista do livro se intitula Dom Quixote de la Mancha e passa a imitar os cavaleiros que tanto admira.
Dom Quixote de La Mancha não tem outros inimigos além dos que povoam sua mente enlouquecida. Seu cavalo não é um alazão imponente, seu escudeiro é um simples camponês da vizinhança e ele próprio foi ordenado cavaleiro por um estalajadeiro. Para completar, o narrador da história afirma se tratar de um relato de segunda mão, escrito pelo historiador árabe Cide Hamete Benengeli, e que seu trabalho se resume a compilar informações.
Este livro é muito importante justamente por trazer um personagem sonhador que é deslocado no tempo, pois é alguém que, em meio sua loucura, acaba querendo ressuscitar valores que já haviam sido extintos, o que resulta em várias confusões com outras pessoas e diversos episódios divertidos.
Dom Quixote acabou sendo um símbolo do homem sonhador e cheio de ideais, que faz de tudo para alcançar o que deseja e fazer aquilo que acha ser certo e justo
Este livro é muito importante justamente por trazer um personagem sonhador que é deslocado no tempo, pois é alguém que, em meio sua loucura, acaba querendo ressuscitar valores que já haviam sido extintos, o que resulta em várias confusões com outras pessoas e diversos episódios divertidos.
Dom Quixote acabou sendo um símbolo do homem sonhador e cheio de ideais, que faz de tudo para alcançar o que deseja e fazer aquilo que acha ser certo e justo.
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Sparr 21/08/2022

o Homem que pôde viver o personagem
Acho essa sacada de permitir que um homem viva completamente um personagem que bem conhece, incrível. Você viveu uma vida toda e de repente se dá conta de que talvez não tenha sido nada do que gostaria de viver. Então vê nas raízes da loucura (que questiono) a oportunidade para revisitar velhos inimigos que se materializam em moinhos de ventos. Velhos inimigos que vivam à sombra de suas escolhas, dos seus dias e da vida que tinha, os inimigos do "e se" que não dão espaço às certezas e enlouquecem qualquer um que parar no meio do caminho para olhar o que realmente construiu. Porque ao final da jornada, um homem é formado por sua reputação. Ainda que para mais ninguém ela seja como o próprio homem imagina.
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