Onde Existe Amor, Deus Aí Está

Onde Existe Amor, Deus Aí Está Leon Tolstói




Resenhas - Onde Existe Amor, Deus Aí Está


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Thales7685 26/02/2024

Onde existe amor, Deus ai está.
O título condiz com a temática do livro. São 5 histórias criadas por Tolstói, das quais a primeira dá nome ao livro. Todas elas são histórias religiosas que fazem pensar sobre a prática dos ensinamentos de Cristo, sobre o caminho.
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Breno349 03/02/2024

Um livro incrível, que nos faz ter uma reflexão além de espiritual, de nós mesmos também, acho que deveria ser mais divulgado e faz com que questionemos alguns pecados da sociedade e pecados que cometemos contra nós na questão da saúde mental alguns desses são ignorar ao próximo, ganância, preocupar com pequenas coisas e não com o que está na nossa volta, e o quanto muitas vezes somos cruéis para com o próximo.
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Erick Cruz 01/01/2024

Contos
O livro é um compilado de 5 contos russos narrados por Tolstoi. Em sua maioria as estórias evocam pensamentos que levam o leitor a meditar sobre Deus e a ambição humana. Recomendo leitura.
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Fabi 26/02/2023

Singelo e profundo. Tolstói.
Releitura desse conto singelo e maravilhoso do Tolstói "Onde existe Amor, Deus aí está" sobre a entrega do sapateiro Avdeitch aos ensinamentos de Deus, principalmente do seu mandamento de amar a Deus sobre todas as coisas e ao próximo como a ti mesmo. Leitura leve e delicada sem deixar de ser profunda. Para crianças, jovens e adultos, nos lembra em cada página que a caridade é a materialização do encontro com Deus. Em pouquíssimas páginas, Tolstói nos brinda com fé, perdão, amor e esperança.
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Emanuel.Müller 24/02/2023

Simples, mas sem deixar de ser profundo. Um conto para crianças e adultos que pode servir como um aprendizado para o amor
Esta é a terceira obra que leio de grande escritor russo, chamado Leon Tolstói. Não digo por mim mesmo que este escritor seja grande, os seus escritos testemunham e comprovam este dito. Havia lido ano passado duas de suas obras: “A Morte de Ivan Ilitch” (bem conhecida até) e “O Diabo”. A medida que eu comecei a ler Tolstói, eu passei a passar que a última obra, por mim lida, seria a mais indicada para um iniciante começar. Comentei isto em outras palavras na resenha que fiz sobre o conto “O Diabo”, presente aqui no Skoob, sem deixar de ser claro que não haveria problema algum e é super indicado começar a leitura de suas obras pela “A Morte de Ivan Ilitch”. Hoje, eu vejo que talvez a obra mais indicada para começar seja este conto, que a editora Paulinas exerceu um excelente papel, não somente na edição da obra, mas de colocar nela ilustrações, tornando-a uma obra acessível para as crianças e também adultos. Vale muito a pena a leitura deste conto para todas as idades. Sendo assim, esta é a obra apropriada para realmente imergir no “Universo Tolstói”.

Antes de adentrar um pouco da obra em si, sem cair muito em “spoilers” (embora eu não acredite muito “spoiler” de clássicos, mas acredito que por ser um conto curto, não vale a pena causar tal exposição, uma vez que este texto aqui se trata de uma resenha e não do próprio conto), gostaria de expor algumas diferenças entre estas três obras por mim lidas. As três possuem pontos em comum: são contos com centralidade cristã e que expõe certas reflexões morais. Tendo em vista este dois pontos, sabe-se que se trata de uma obra educadora, não somente para os jovens, mas também para o adultos.

Lendo um pouco de literatura russa, percebi que havia um ponto particular que é muito comum da escrita das obras destes escritores. Percebo em Tolstói, pelo pouco que li de Dostoievski e Soliviev, uma análise concreta do que se perpassa na alma humana. Um conto de Dostoievski que apresenta isto de forma muito clara é a “Anedota Infame”. Soliviev, em sua “Breve história sobre o Anticristo”, não coloca frente ao que ocorre no psicológico de alguns personagens, principalmente na do próprio Anticristo da obra. Tolstói não seria muito diferente. Em seu escrito “A Morte de Ivan Ilitch”, percebe-se o que se perpassa na alma do protagonista, assim como um pouco do que ocorre na psicologia dos demais personagens. Tolstói também apresenta como pouco a pouco Ivan Ilitch deixou de ser um homem medíocre que era para ser um homem de valor, e que seu valor não estava nele mesmo ou em seu emprego, mas em ter uma boa relação com Aquele que lhe deu a vida, o próprio Deus (não é a toa que no decorrer da obra até o seu o final, é apresentado mudanças na forma de pensar do personagem). No conto “O Diabo”, conforme escrevi na resenha sobre este livro (Disponível em: https://www.skoob.com.br/livro/resenhas/252577/edicao:282797), Tolstói deixa explícito o que ocorria na alma de Evgêni, a sua vontade de não trair a sua esposa, e a tentação maligna que o inclinava a desejar carnalmente uma mulher casada, com que teve relações sexuais antes de namorar a sua mulher. Tolstói, na obra “O Diabo”, trabalha acerca da concupiscência e como ela ocorre na alma humana, contando com a presença da consciência.

Contudo, neste conto de Tolstói, que aqui resenho, o autor não entra em tais profundidades psicológicas. Entretanto, isto não faz com que sua obra perca valor, pois a sua preciosidade está na sua simplicidade. O mais encantador da escrita deste conto enquanto escrita, é ele tornar a obra bela e profunda, com uma mensagem que marca, continuando a ser simples. E a partir desta simplicidade, pode-se começar as obras de Tolstói a partir dela, seja criança, ou seja adolescente, ou seja adulto, ou seja idoso, todos poderão se beneficiar desta obra.

Qual seria o fundamento desta estória? Poderíamos caracterizar várias lições de moral ou até reflexões que poderiam nos auxiliar na meditação sobre a nossa vida. Mas digo aqui que dentre os focos, podemos ver que a obra tem o intuito de mostrar a importância do sentido da vida que é viver para Deus, pois é nEle que encontramos o verdadeiro sentido do ser e não nas pequenas coisas. Tanto é que MartynAvdeitch, protagonista da obra, ao perder os filhos, a esposa e anos mais tarde, perder seu único filho que ainda vivia, como depositava sua felicidade nestas pessoas e nele mesmo, a sua esperança e seu sentido de vida foi à ruína. Sim, Avdeitch é uma imagem aproximada de Jó, contudo, enquanto este último permaneceu firme na fé, apesar de tantos sofrimentos, Avdeitch perdeu a fé, a esperança e o sentido de vida. Como ele resgatará a esperança e a fé? Como ele encontrará o sentido da vida? Como um homem que ficou amargurado com os sofrimentos da vida, que chegou até a desejar a morte, sairá desta triste situação? A obra mostra, contudo não revelarei para não causar spoilers.


Sabemos que Avdeitch haverá de converter. De homem amargurado, sem o sentido da vida e da existência, para um homem que ama a Deus, tem esperanças e busca cada vez mais crescer na caridade. Avdeitch passa, nesta conversão, a ler os testemunhos do Evangelho, a fim de conhecer ao Senhor Jesus Cristo, e se apaixona perdidamente pelo Senhor, a ponto de ler as Escrituras todos os dias.
Certa vez, Avdeitch escuta uma voz que lhe vem em sua mente, após ler uma passagem do Evangelho de São Lucas. Esta voz lhe disse as seguintes palavras: “Martyn! Olá, Martyn! Amanhã, fica olhando para a rua, que eu vou chegar” (TOLSTÓI, 2015, p. 19). Seria Jesus falando com Martyn Avdeitch? Jesus vai apareceu para ele?

Esta passagem nos faz lembrar do livro do Apocalipse, na seguinte passagem: “Eis que estou à porta e bato: se alguém ouvir a minha voz e me abrir a porta, entrarei em sua casa e cearemos, eu com ele e ele comigo” (Ap 3, 20).

Sendo assim, Jesus quer visitar a nossa alma e por isso, ainda que caiamos, Ele segue a bater as portas do nosso coração, para nos arrependermos de nossos pecados e O acolhermos no templo de nossa alma. Avdeitch entendeu que o Senhor haveria de visitar e ficou a sua espera, tal como a amada do Cântico dos Cânticos estava a espera do Amado. A amada diz as seguintes palavras: “Eu estava dormindo, mas meu coração vigiava” (Ct 5, 2). Ela estava vigilante a espera de seu Amado. Quem é o Amado? É Deus. É Jesus. Quem é a amada? Pode-se interpretar como o povo de Israel; a Igreja; mas também podemos interpretar como a nossa alma que tem sede de Deus (para mais interpretações sobre o Cânticos dos Cânticos, recomendo a leitura do livro “Os Quatro Graus do Amor no Cântico dos Cânticos” do arcebispo e teólogo Bruno Forte), pois bem dizia Santo Agostinho, “fizeste-nos para Ti e inquieto está o nosso coração enquanto não repousa em Ti” (Santo Agostinho, As Confissões, I, 1,1). Era assim que estava Martyn Avdeitch, tal como a amada do Cântico dos Cânticos, com vontade de encontrar o Amado, que é Deus.

Mas de que maneira Deus aparece? Como ocorre este encontro?

A respeito de tal questão, não responderei aqui. Entretanto, o que posso aqui escrever é que este conto também apresenta uma grande lição que fará com que o título tenha seu devido sentido. Neste conto compreendemos a respeito dos dois mandamentos do Senhor que resume o Decálogo. “Amar a Deus sobre todas as coisas e ao próximo como a ti mesmo”. Por que amamos ao próximo? Por que amar os inimigos e aqueles que nos perseguem? Amamos porque antes de tudo amamos a Deus, e como O amamos, amamos ao próximo, mesmo que este próximo não mereça o nosso amor. Mas O fazemos porque amamos a Deus (cf. bem ensina Pe. Leonardo Wagner em uma de suas homilias. Infelizmente não encontrei o vídeo para compartilhá-lo). O sentido do amor só é pleno quando Deus está em seu centro. Onde está verdadeiramente o amor, Deus aí está, porque Deus é amor (cf. Jo 4,8).

Recomendo a todos a leitura deste livro. Independente de seu credo, acredito que esta obra poderá apresentar o sentido do amor, e conhecendo o sentido do amor, poderão assim crescer cada vez mais nele e conhecer qual é a verdadeira busca de todo o bom e verdadeiro cristão, de ser a imagem do Belo Amor, que é Cristo Senhor.
joao.vitor. 24/02/2023minha estante
Belíssimas e profundas reflexões, Emanuel! Despertou-me a curiosidade em ler essa obra, principalmente porque, como você expôs, ela dialoga bastante com temáticas cristãs.

Ah, e obrigado também por indicar essa leitura como uma introdução aos escritos de Tolstói, uma vez que ele possui um vasto número destes.




Mariana 29/12/2022

Gostei muito desse conto.
Descobri um canal que narra vários livros, Contos Fabulosos, vou ouvir vários outros.
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Vies Cristao 13/07/2022

Que leveza e simplicidade
Gente, é tão simples, leve e profunda a leitura desse livro ?.
Você vai se sentindo o sapateiro recem convertido e entusiasmado. Além de descansar a mente numa leitura muito boa e divertida.
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Jerfrey0 03/07/2022

Serve o corpo e a alma
Foi em uma manhã de domingo, com o céu azul e sem nuvens, agraciado por uma leve brisa que entrava timidamente pela janela, e após organizar e limpar meu quarto, que sentei e comecei a ler este conto.

Sua leitura, leve e agradável, tornou-se parte do ambiente e do meu estado de espírito durante todo o momento em que me entreguei a ela. Senti-me agraciado por suas palavras, seus personagens e sua trama que muito confortaram meu coração. É como um abraço de quem se ama dado após muito tempo de saudades.

É, apesar de simples e, muitas vezes, previsível, tocante. Mais do que saber o que virá, é sentir o que se evoca a partir do que o conto nos apresenta: o amor e servidão ao próximo, humildade para reconhecer quem nós somos e, principalmente, de sermos caridosos uns com os outros.

A magia presente nos livros, para além de nos trazer conhecimentos, é nos proporcionar oportunidades de sentir do fundo do coração. Entrega completa ao momento, servindo ao corpo e a alma.
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Silvana137 02/06/2022

Deus presente
Livro lindo fácil leitura, flui suave, fala sobre a presença de Deus na caridade, no Préstimo só próximo, Tolstoi foi um sábio em sua forma de descrever esse encontro de Deus com o sapateiro..maravilhoso
Incrível, indico
Leitura rápida, livro pequeno, mas com grande conteúdo ...
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Biblioteca Álvaro Guerra 25/05/2022

Conto russo sobre fé e esperança mesmo quando tudo está difícil.



Livro disponível para empréstimo nas Bibliotecas Municipais de São Paulo. Basta reservar! De graça!

site: http://bibliotecacircula.prefeitura.sp.gov.br/pesquisa/isbn/9788535639186
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Isabelle Lopes 07/09/2021

A caridade como a materialização do encontro com Deus.

Ajudar ao próximo é externar o amor de Deus que reverbera em nós.
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Pugli_ 30/01/2020

Magnífico! Há momentos que o próprio Deus nos fala; está leitura é um deles.
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Toni Nando 11/08/2016

Apaixonado (comentário)
Puro, lindo e angustiante.
Que grande alma.
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