jeff.pereira 06/05/2016Tio Rick, seu lindo, vlw por mais um livro fantástico.Bem, vamos do começo. A premissa de fazer um deus perder todos os seus poderes já é interessante. Agora um deus como Apolo, foi no mínimo ousado. A narração em primeira pessoa caiu como uma luva na história, pois vemos a evolução de Apolo ao decorrer da história. Não tem como segurar o riso diante de certos comentários do ex-deus, principalmente suas tendências narcisistas. Outra coisa que eu gostei muito e que me trouxe boas lembranças do livro A Maldição do Titã foi o fato de todos os títulos dos capítulos serem haicais, as famosas poesias japonesas pelas quais Apolo ficou fissurado no terceiro livro.
Outra coisa que eu gostei foi que os personagens principais, mesmo sendo mencionados a todo tempo, apareceram muito pouco. Alguns foram apenas mencionados, como Piper McLean e Jason Grace passando um tempo com o pai de Piper. Ou Annabeth Chase, que está em Boston resolvendo problemas familiares (quem entender a referência deixe seu amem nos comentários). Outros, como Percy Jackson, tiveram um papel importante, mas bem reduzido em comparação aos livros anteriores desse universo.
Falando um pouco sobre os novos personagens, eu quero comentar um pouco sobre o próprio Apolo, ou Lester Papadopoulos. Apolo foi realmente um achado nas histórias do tio Rick. Sua percepção de que o mundo gira em torno de seu umbigo nos traz memoráveis cenas durante o livro. Outra coisa que eu achei interessante de ser explorada foi o relacionamento entre Apolo e seus filhos, Austin, Kayla e Will. Toda a cumplicidade entre eles, mesmo seu pai parecendo um adolescente gordo e espinhento de 16 anos é algo bem profundo. Destaque para Will e seu namorado Nico di Angelo. O tio Rick claramente aproveita esse momento pra dar aquela alfinetada no pessoal homofóbico, mostrando que Apolo não liga para o fato de seu filho ser gay. E que ele mesmo já se apaixonou por homens, tendo até filhos com eles. Como ele faz isso? Bem, não sei se estou disposto a descobrir, mas ainda assim é um ponto muito importante de ser usado. Outro ponto importante foi, ao decorrer do livro, ele se sentir impotente em relação às suas obrigações como deus do sol e suas outras esferas de poder, principalmente arquearia e música.
E a companheira de Apolo, Meg McCaffrey. A rainha do lixo. Sua aparição foi uma das mais memoráveis nas histórias desse universo. E todo o seu background é algo bem interessante de se ver. Não posso comentar mais do que gostaria, pois seria algo como uma metralhadora de spoilers, então basta dizer que ela é uma ótima personagem, algo bem diferente dos semideuses que estamos acostumados a ver (com exceção do Leo Valdez, talvez).
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