O Oportunista

O Oportunista Piers Paul Read




Resenhas - O Oportunista


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Siqueira 03/01/2023

Boa história
A primeira parte do livro é lenta , pensei em parar a leitura mas a partir da segunda parte o livro fica muito bom , o final é interessante fazendo o leitor pensar.
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May 16/03/2022

Livro fascinante, fim revoltante.
Assim, vou tentar dar minha opinião sem contar muita coisa sobre a história.
Começo dizendo que a leitura vale muito a pena e teria fácil um 4,5 não fosse pelo fim.
A história é bem fluída e fácil de ler. Tem início meio e fim, divididos entre infância, adolescência e a vida adulta do protagonista.
Read tentou, através da história de Hillary Flecher construir uma jornada de corrupção da inocência, feição do mal e então, redenção. Os problemas começam nessa redenção, acho injusta e injustificada. Hillary é provavelmente o protagonista que mais desejei a morte durante toda a minha vida, seria o final mais digno para ele, por todas as atrocidades que ele fez.
Suas motivações são fundamentadas apenas em seu próprio orgulho. Situações que por mais bem justificadas pelo autor, não são, de maneira alguma convincentes. Não me desce que sua redenção tenha sido por apenas um de seus crimes, crime esse que ainda que extremamente desprezível, não chega a ser o pior.
Acho a narrativa completamente bem construída até o momento de início de sua redenção. Hillary não merecia um final feliz, merecia algo cruel, tão cruel quanto todas as atrocidades que ele cometeu em vida.
O que me deixa triste é que o protagonista é um provável espelho de tantas outras pessokas que pisaram sobre o solo terreno fizeram mil atrocidades e saíram impunes.
No geral, o livro é muito bem escrito e justifico minha nota baixa por esse final pouco satisfatório.
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JuLia 24/02/2022

Hillary
Hillary é um dos personagens mais complexos que já li. É muito difícil julgar uma pessoa quando se conhece as trevas e a luz que existe dentro dela.
Um menino de família humilde que cresce junto de uma família muito rica. Ele persegue esse meio não apenas por amor ao luxo mas por uma garota, harrit.
Se comparar e sentir inveja, obviamente, é inevitável, aínda mais quando se recebe certas críticas, ou melhor dizendo, menosprezo por certos aspectos de sua vida. Até boa parte do livro eu o adorava. Ele tentou lutar pra chegar "no nível" de harrit na esperança de que ela finalmente o considerasse alguém. Eu compreendia seus sentimentos e os sentia junto todas as vezes que o desprezavam, mas, quando ele começa a se afundar cada vez mais no crime, ou melhor dizendo, na perversão, senti nojo dele. A medida que tentava destruir aquela família e se destruiu de uma meneira que, pra mim, foi das piores. Se Hillary fosse uma pessoa de verdade, e coubesse a mim a decisão, eu o mataria. A última coisa que ele é um homem digno, e eu amo como a história narra isso. Como graças a Deus ele é só um personagem sempre vou me permitir reamar e reodiar ele.
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Felipe San 23/11/2021

Frase final do livro
Toda tarde sento-me à minha mesa. Meus olhos passam do papel para a paisagem de árvores e campos que posso avistar dá janela. Logo serão cinco horas, subirei ao quarto das crianças e tomarei chá com elas e Martha. E algum dia morrerei. Entre esses dois compromissos não há nada importante.
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Gilberto.Almeida 26/08/2020

Ótimo livro, li duas vezes.
" Acredito que toda amizade é superficial quando não baseada numa experiência comum, e quanto mais profunda a experiência, maior a amizade."

"Existe de fato um sentimento entre os que conheceram um grande sofrimento ou uma grande alegria que faz com que só possam ser apreciados e compreendidos por alguém que tenha compartilhado de experiência semelhante.

"Agora constato que a infância, mais do que preparadora para a vida, é a vida em sua essência, e os anos de maturidade se passam no soprar de suas brasas até que finalmente sejam apenas cinzas."

Trechos que valeram a leitura.
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Deghety 14/04/2020

O Oportunista
As sensações que tive nessa releitura foram as mesmas da primeira leitura, uma mistura de repulsa e empatia pelo protagonista. E isso é muito ruim porque Hillary Fletcher é um dos personagens mais mal caráter da literatura.
É até compreensível a "empatia", por o livro ser narrado em primeira pessoa e a autodescrição emocional do protagonista nos faz entender o porquê, mesmo não compactuando com suas atitudes.
Fletcher é uma espécie de Julien, sem melancolia exagerada, de O Vermelho e o Negro e Heatcliff de O Morro dos Ventos Uivantes, só que com a maldade indo muito além do terror psicólogo característico desse segundo.
Fletcher ultrapassa todos os limites do escrúpulo por vingança.
É preciso estômago pra ler esse livro, têm "cenas" extremamente fortes de ações e palavras de uns alguns para com os outros, principalmente, é claro, do protagonista.


"SPOILER LIGHT"
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A grande ironia de O Oportunista é o caminho da perdição de Fletcher ter a mesma origem do caminho da redenção.
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Simone de Cássia 13/04/2020

É o tipo de livro em que o protagonista desperta dualidade de sentimentos na gente; às vezes queria protegê-lo e me solidarizava com suas angústias; de repente sentia horror com suas atitudes mesquinhas e cruéis. Entendia seus motivos , mas não justificava suas escolhas... até que no fim do livro as coisas se ajeitam... rs rs Esse autor me encantou da primeira vez em que tive contato com ele, pelo livro "Os Sobreviventes", que conta a saga do acidente aéreo nos Andes. Estilo diferente, mas bom conteúdo também. Esse aqui foi cansativo em alguns momentos e desinteressante em outros, mas não deixou de merecer ser lido até o fim.
Gleidson 13/04/2020minha estante
Gostei da forma como o autor explorou a personalidade do protagonista.


Amanda 13/04/2020minha estante
Saudades de vossa senhoria...


Simone de Cássia 14/04/2020minha estante
Gleidson, tbm gostei muito. Ele conseguiu deixá-lo bem "humano", no sentido de " autêntico", ou seja, passível de todas as coisas feias que trazemos em nós..."


Simone de Cássia 14/04/2020minha estante
Amanda, tbm tô com saudades docê!!! S2




Renan Penny 17/05/2017

A perenidade das Ascensões e Quedas
O que seria da literatura, da ficção em qualquer mídia e da própria História enquanto área de debruço sem o charme atrativo das Ascensões e Quedas?

Pense num bom livro, um bom filme, um bom seriado ou mesmo, se você é do tipo, uma novela televisiva. Pense naquilo que consegue tragar sua atenção e te deslocar de onde está para o centro dos fatos.

Duvido que conseguirá listar muita coisa que não se escore numa trama de ascensão e queda, ou a boa e velha vingança.

Pegue, por exemplo, O Conde de Monte Cristo, um destes primores raros que conseguem ser estupendos também no cinema além do livro. Uma história requintada de vingança com todos os ingredientes imagináveis. Uma montanha russa de quedas e recomeços. Uma trama imortal.

De tão requintada a exaustivamente requentada. Toda semana estreia um novo filme ou seriado que reescreve Alexandre Dumas. E não digo isto em tom de crítica. Histórias de ascensões e quedas são clichês mutantes. Ser um clichê não é sempre demeritório. A palavra ganhou uma acepção de desprezo, entretanto esquecemos que um clichê só é erigido a esta condição por funcionar. Se ele ainda oferece condições para ser incrementado, fornecendo mutabilidade, tende a ser atrativo.

Tenho um carinho especial por Ascensões e Quedas. Não consigo pensar num argumento ficcional mais persuasivo do que uma boa reviravolta, seja ela engendrada por uma mente genial ou pelas mãos suaves do destino.

Meu apreço por este formato começou com um livro por quem tenho até hoje uma incomparável admiração que, sei reconhecer, transcende o reconhecimento de sua qualidade literária e atinge também o campo da memória afetiva.

Quando era um pré-adolescentes, depois de esgotar toda a literatura juvenil das três bibliotecas razoavelmente próximas de minha casa, temi que não tivesse mais o que ler. Os livros adultos pareciam tão chatos e longos, desprazerosos… Morria de medo de ler um livro adulto e desgostar da leitura pra sempre. Ler era meu principal passatempo. Queria mantê-lo assim.

Quem conseguiu realizar a ponte para mim foi a Dama Agatha Christie. Li todos os seus mais de oitenta romances, e, ao final, comecei a repeti-los… E o medo voltou. E se tentasse ler outro livro em que não tivesse Hercule Poirot ou Miss Marple ou algum outro engenhoso detetive e não me adaptasse?

A libertação veio com um livro de aparência despretensiosa, chamado O Oportunista, de Piers Paul Read.

É deste livro que quero falar hoje. Como você deve imaginar, era um livro de Ascensão e Queda, e também um livro de vingança.

E é até hoje, mesmo de tantos outros títulos lidos, o meu livro preferido. Aquele que, para voltar aos clichês, eu levaria para uma ilha deserta se tivesse de escolher um.

Foi o livro que me mostrou que não havia o que temer. Havia milênios de bons livros escritos no mundo e mesmo que eu tivesse cem vidas, não seria o bastante para ler todos. Eu não precisava (e nem deveria) me ater a um único autor, ou gênero, ou estilo. Eu era um apaixonado por livros, decidida e imutavelmente.

Desde então, já li o Oportunista sete vezes. É o livro que mais reli na vida. Mais ou menos a cada 3 anos no máximo o tomo e saboreio de novo, e sempre parece melhor, mais rico, mais vasto, mais completo. Não é o melhor livro que li na vida. Sei disso. Mas, se é que você me entende, é o melhor livro que li na vida!!!

Ok, talvez você não entenda, e se assim for, tanto melhor. Há sentimentos que não podem ser expressos. Ou talvez eu não tenha a capacidade para fazê-lo, afinal não sou Piers Paul Read…

Read não é um escritor muito conhecido por aqui. Teve uma meia dúzia de livros publicados, mas não a obra completa. Seus livros abundam em sebos, não raro encontrados nos saldões de 1, 2 ou 3 reais. Sua obra mais conhecida é Os Sobreviventes, um relato do caso real dos jogadores de rúgbi que sobreviveram a uma queda de avião nos Andes comendo os corpos dos colegas mortos.

Mas O Oportunista é, sem sombra de dúvidas, seu livro mais interessante. É a história Rise and Fall de Hilary Fletcher, o filho de um pároco inglês que vive à sombra da rica e tradicional família Metherall, primeiro fazendo de tudo para ser como eles, depois odiando-os a todo custo e dedicando-se a destruí-los.

Piers Paul Read consegue trabalhar o contexto social sem recair na velha lengalenga militante. Ricos não são vilões pelo simples fatos de serem ricos, com equivalente heroísmo direcionado à pobreza. A virtude aqui não se contabiliza em Libras. As caríssimas escolas tradicionais inglesas não corrigem um caráter debilitado, bem como o pedigree familiar não é parâmetro seguro de condenação ou salvação.

Num belo desfile clássico, condes, barões e baronetes transpiram a estrutura inglesa, sem, no entanto, o cheiro de mofo de tradições insolentes. O autor consegue dotá-las de sua inequívoca altissonância histórica.

O trecho mais marcante talvez seja o que demarca a angústia do jovem Hilary Fletcher para conseguir um traje de gala para ser inserido nos eventos da alta roda. A bonança esperada após a tempestade pode não se concluir se o traje, mesmo de gala, for inapropriado.

Hilary Fletcher terá que escolher entre continuar sendo humilhado ou se tornar senhor de seu destino.

E descobrir qual das escolhas, se é que isso é possível, lhe trará a tão sonhada paz.

Os coadjuvantes brilham como os trajes de gala que Hilary tanto invejava. A lisura fleumática de Edward Metherall, Lady Clare Metherall, sua esposa esnobe que, numa manobra típica da mais pura esquerda caviar, discursa consciência social enquanto se enraba de dinheiro, Mark Metherall, o decadente amigo de infância e Harriet Metherall, sua paixão inconclusa.

Hilary os amará e odiará. Os tentará salvar e destruir, muitas vezes sem saber o que está fazendo, muitas vezes fazendo as duas coisas ao mesmo tempo.

Também não poderia passar ao largo desta resenha, tendo eu já feito apontamentos próprios a respeito, à crítica bem humorada à tal arte moderna. Os trechos em que Hilary, já adulto e tornado artista, assume deliberadamente que está apenas sujando telas com tinta e ganhando dinheiro de tontos metidos a entendidos beira à hilariedade!

Em O Oportunista é possível gargalhar dessa espalhafatosa anti-arte moderna, bem como perceber o sem número de oportunidades que os hipócritas usam a tal “justiça social” como desculpa esfarrapada para uma espécie de auto-aburguesamento.

Piers Paul Read diz num trecho: “não se deve subestimar a habilidade de um degenerado” e é sensacional perceber o quanto esta sentença solta despretensiosamente na obra revela sobre sua essência.

Amo demais este livro. É a Ascensão e Queda de Hilary Fletcher. E mostra que às vezes as quedas podem ser as ascensões e as ascensões podem ser as quedas.

O que seria da literatura, da ficção em qualquer mídia e da própria História enquanto área de debruço sem o charme atrativo das Ascensões e Quedas?

O que seria de mim se não tivesse, em minha tenra adolescência, topado com um exemplar de O Oportunista?

Por Renan Alves da Cruz

http://www.voltemosadireita.com.br/a-perenidade-das-ascensoes-e-quedas/

site: http://www.voltemosadireita.com.br/a-perenidade-das-ascensoes-e-quedas/
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Elisangela.Araujo 03/03/2015

UM PERDÃO PARA UM CORAÇÃO??
ESSE LIVRO CHEGOU NA MINHA MÃO DE MODO MUITO INTERESSANTE...
EM UMA CAMPANHA , MEU IRMÃO RECEBEU ESSE LIVRO PRA SER RECICLADO, MAS ME CONHECENDO MUITO BEM SABIA QUE ELE SERIA UM EXCELENTE COMPANHEIRO PARA MINHA NOITES E ALGUMAS MADRUGADAS...
MAS VOLTEMOS AO ASSUNTO PRINCIPAL!!!
VC JÁ CHEGOU A QUERER A MORTE DO SEU PERSONAGEM PRINCIPAL??
MAS AO MESMO TEMPO TORCIA PRA Q ELE CHEGASSE NO FINAL BEM??
ESSE LIVRO É ASSIM TE DA MÚLTIPLOS SENTIMENTOS E MUITAS EMOÇÕES...
NÓS MOSTRA COMO TEMOS NOSSOS PRÓPRIOS MONSTROS MAS SEMPRE TEMOS A CHANCE DE OUVIR NOSSO ANJO...
TEMOS UMA HISTORIA DE FRUSTRAÇÃO ,VINGANÇAS,ALGUMAS MALDADES E UM FINAL SURPREENDENTE...
RECOMENDO MUITO A LEITURA!!!
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sheldonled 27/02/2015

O oportunista foi uma indicação de um grande amigo, o alemão, que também é o dono do exemplar que li. O livro conta a história de um garoto – Hilary Fletcher – nascido em meados do século passado, filho de um pastor Anglicano com uma enfermeira. Em 1951 a família foi convidada, por Sir Edward Metherall para morar em Lasterby, lugar onde sua vida começaria a ter sentido ou, na visão de alguns, deixaria de ter.

A família Metherall é de classe rica, e portanto é natural imaginar que não tem relacionamentos com os mais pobres, no entanto, o fato de ser filho do pároco da igreja local faz com que Hilary seja tratado como um deles. Embora ainda passasse por alguns momentos de humilhação, Hilary foi muito bem ensinado a como se portar como um homem de classe. Sua principal professora nesse caso fora Harriet, a filha dos Metherall – não a única, pois ainda havia Mark, e bem mais tarde Martha.

Lasterby também era o lar do tio do Hilary, Ernest, irmão de Susan, sua mãe – salvo engano, o livro menciona o nome dela apenas uma vez. Durante sua infância Hilary encontra-se com seus primos e os Metherall, mas a medida que cresce, se torna mais próximo dos Metherall e, por consequência, mais distante de seus primos. Essa proximidade enfraquece quando todos vão para o ensino médio, pois o pai de Hilary não tinha dinheiro para colocá-lo numa boa escola, diferente dos Metherall.

Hilary sofre muito no ensino médio e, antes de entrar para Cambridge, faz uma viagem pela Europa, sendo o destino final Paris, para encontrar-se com Harriet. Após o encontro com ela ser frustrante, assim como o primeiro ano em Cambridge, Hilary tem um momento de grande virada na sua vida, fazendo sentido ao nome do livro, decide entrar para a vida do crime. O livro então, narrado pelo próprio Hilary, conta seus anos bem sucedidos de criminoso, no qual seu principal objetivo é acabar com os Metherall, pois concluiu que esta família era responsável por tudo que sofrera em sua vida.

Assim como os Metherall, Hilary odeia a classe rica, julgando ser pessoas que se aproveitam dos mais pobres para ficarem ainda mais ricos, porém os Metherall em si fazem parte de um assunto pessoal. Assim, Hilary planejou e executou seu plano de vingança, até a aparição de Martha em sua vida, para mudá-la por completo novamente.

O livro é muitíssimo interesssante, fiquei bastante empolgado com a história a partir do momento que Hilary deixa a faculdade. Confesso que fiquei um pouco triste com o rumo que a história foi tomando depois, mas ao terminar de ler, e observar o desfecho da vida de Hilary, pude perceber que não poderia ter sucesso melhor em tudo que fizera. É uma pena que mesmo depois de tudo, Hilary continuava uma pessoa não muito alegre, mas penso que seja um traço herdado de seu pai, uma pessoa bastante esquisita.

Recomendo a leitura, embora já vou avisando que não seja tão interessante no início. O livro é bem escrito, e por causa dele comecei a utilizar travessão no lugar de parenteses, para frases explicativas. A quem for moralista, e ficar irritado com as coisas que o Hilary faz, não se preocupe com isso, pois no final você verá como as coisas se encaixam. Confesso que muitas vezes me vi no personagem, e inclusive foi por isso que o alemão me indicou e emprestou o livro, talvez seja o intuito do autor, talvez não.

site: http://wordstorm.sheldonled.com/resenha-o-oportunista/
jv.vitor.noia 26/05/2015minha estante
Muito legal mesmo que, tanto a vida dele quanto o jeito da escrita envolvem o leitor, tanto que em um dia eu li até quando ele volta de Paris. 78 pags




Juliana 14/08/2012

Um livro que eu nunca tinha ouvido falar...
Um dia um amigo me apresentou "O Oportunista". Disse que o tinha comprado em um sebo e que ele havia gostado. Era só o que eu sabia, portanto não fazia ideia do que me viria ao abrir suas páginas.

Ao longo da história meus sentimentos pelo personagem principal foram dos mais variados. No começo eu o respeitava, depois fui achando que ele era indelicado, depois eu o odiei, depois eu me emocionei e só então pude admirá-lo. O final é tão surpreendente que me comoveu!
Valeu a pena lê-lo pois me mostrou que não importa as atrocidades que um ser humano possa fazer a sua capacidade de se arrepender e mudar podem surpreender.
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dilelina 16/09/2011

Foi o melhor livro que já em toda minha vida.
Tu podes ter todos os tipos de sentimentos possíveis ao ler...
Maravilhoso
Dauro.Souza 24/02/2016minha estante
Concordo em número, gênero e grau! Livro ia ser jogado fora no meu trabalho e resolvi ler e boommm que maravilha.




Dani.Stfn 27/07/2011

Para ler a resenha completa: http://spleen-juice.blogspot.com/2011/07/o-oportunista.html

A primeira impressão que tive de O Oportunista é que me lembrou O Apanhador no Campo de Centeio. Mas não tenho tanta certeza se Holden Caulfield faria as mesmas coisas que Hilary Fletcher caso crescesse, já que O Apanhador no Campo de Centeio só conta sobre a adolescência de Holden, enquanto O Oportunista conta a vida inteira de Hilary.
A história (como já disse acima) é sobre Hilary Fletcher, que é um garoto, apesar do nome feminino. Ele é filho de um pároco (igrejas anglicanas aceitam padres casados e que tenham filhos) e mora em uma cidadezinha da Inglaterra chamada Lasterby. Foi na festa de aniversário da filha de um proprietário de terra rico (os Metheral) que ele fez amizade com Harriet e Mark. Hilary passou a infância e a adolescência brincando no mundo lindo e suntuoso dos Metheral, mas depois tendo que voltar para o seu mundo, que é simples e modesto. Foi das piores formas possíveis que ele foi descobrindo que nunca poderia ser um Metheral e nunca seria aceito por eles, o que fez nascer um enorme ódio no seu ser. Hilary foi crescendo, entrou em Cambridge, abandonou a faculdade e entrou no mundo do crime. Fez diversas coisas ruins até finalmente encontrar um objetivo: acabar com os Metheral.
Acho que não dá para explicar toda a história e fiz a melhor sinopse que pude sem conter muitos spoilers. No começo, eu gostava um bocado do Hilary (por me lembrar do Holden) e tenho que dizer que várias vezes me identifiquei com coisas que ele dizia. O problema é que não gostei do rumo que ele tornou para sua vida, já que antes eu achava-o um homem de caráter e ele mostrou-se totalmente o oposto.
Mesmo assim, talvez a história não tomasse um rumo tão interessante quanto tomou e fiquei realmente satisfeita com o final. E é com essa que digo que simplesmente amei o livro! Adorei Hilary, adorei a narrativa de Piers Paul Read (o escritor) e simplesmente adorei Martha (uma das personagens que só ganham importância mais para o final). Por mais que Hilary tivesse feito coisas ruins, você não consegue odiá-lo, você acaba aceitando suas justificativas já que acaba conhecendo-o desde sua infância e sabe de seus traumas e frustrações. É como se, de fato, você tivesse convivido com ele e soubesse de toda sua dor.
A narração é em primeira pessoa e muito gostosa de ser ler, em nenhum momento senti-me com tédio. A história só é bastante longa, parecia que quanto mais eu lia, mais longe eu ficava do final. O que me fazia ler mais ainda para descobrir o desfecho. Fiquei realmente interessada em ler mais livros do Piers Paul Read e ver se ele conseguiu escrever algo tão incrível como conseguiu em O Oportunista.
Marcelo Marcos 23/04/2012minha estante
Muito legal tudo que você falou sobre o livro menos o fato de ele perder seu carácter e depois conseguir de volta... Creio que o final foi frustante para mim, não gosto dessa ética, carácter! Não me entenda mal, não sou um assassino, frio e calculoso, nem um psicopata... Apenas creio que a ética é uma invenção humana para impedir o ser humano de ser o que ele realmente é, vou atribuir a culpa a religião, mesmo querendo muito atribuir a Igreja ( Instituição ) Católica... O final ao meu ver poderia ser muuuuuito melhor


hilton 24/12/2013minha estante
Oi Dasly, acabei de ler hoje "O Oportunista" e concordo totalmente com sua crítica. Quando puder, leia outros dois livros de Paul Read, também ótimos: "Os Sobreviventes" e "Um Homem Casado"... o cara escreve muito bem, é um grande escritor, é fera mesmo.


Leinha 09/04/2014minha estante
Comecei agora a leitura, estou gostando.




Nana 19/02/2010

muito bom
adoro esse livro.
nesse livro vc consegue sentir ódio do personagem central mas no final vc acaba amando ele....um ótimo livro eu indico!
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