Stonehenge

Stonehenge Bernard Cornwell
Bernard Cornwell
Bernard Cornwell
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Resenhas - Stonehenge


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Aribra 12/06/2009


Gosto de romances históricos, neles se aprende o que teria horas de estudos em compêndios de história chatíssimos com datas e eventos importantes. O mais importante neste tipo de leitura é quando o autor não cai em devaneios e misticismos. Conta a história como humano e não se desvia do que o ser humano seria. Bernard Cornwell neste romance consegue dar uma verossimilhança aos eventos históricos da construção de Stonehenge como se estivesse lá (há 5 mil anos atrás). Vê a natureza e tudo ao redor como os humanos deveriam ver naquela época e fala como se estivesse realmente vivendo em 3.000 A.D. É uma capacidade raríssima nos autores deste tipo de romance. Livro muito interessante e que mostra a capacidade de alguns seres humanos serem visionários em sua época, apenas estes, com suas visões conseguem mudar o mundo, mesmo o mundo não sendo o que realmente eles vêm e as mudanças não serem exatamente o que eles interpretam, pois visões são interpretadas através da manifestação das coisas que vemos no mundo e o mundo que se via a 5 mil anos atrás deveria ser bem estranho, por isso o valor de Cornwell, de conseguir se colocar em um Mundo sem as nossas superstições e visões modernas do que deveria ser. Muito embora, hoje ainda temos visões bem tacanhas que chegam a deixar os personagens de Cornwell racionais demais.
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Leo 10/07/2009

Muito diferente
Pense numa Sociedade aonde bebezinhos têm cabeças marteladas em consagração a Deus, aleijados são levados ao sacrificio, crianças para provar sua maioridade precisam matar enquanto são caçados...

De princípio o choque cultural é evidente e realmente nos faz repensar os motivos que levaram a pegar o livro para ler, mas aos poucos, o jeito fácil de escrever do autor nos transporta para o período neolítico aonde Deus-Sol estava em constante luta com a Deusa-Lua e seus seguidores se degladiavam em homenagens.

As inúmeras reviravoltas na vida do protagonista Saban, o filho do Chefe da tribo são deliciosamente apresentadas, hora na esperança de ser o novo Chefe, depois em sua vida como escravo até finalmente quando a paz se instala no seu coração e ele passa a ser um construtor (pedreiro?).

Cada sutileza impressa faz com que entendamos a maneira de viver, de pensar daqueles homens que mesmo com a falta de entendimento do mundo a sua volta conseguiam por meio da religião que os unia procurar a cada instante tomar as decisões corretas, buscar a felicidade e fazer o bem coletivo.

Em contrapartida também é mostrado que corrupção, ganância, busca pelo poder e maldade sempre estiveram presentes no espírito humano.

Uma lição de vida que nos mostra que a evolução da humanidade depende da busca interior de cada um de nós.
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Thiago Henrik 10/07/2009

Muito Bom
Ótima leitura, personagens com profundidade e interessantes, história imprevisível e cheia de reviravoltas. Mas depois de ler as perfeitas e geniais "Crônicas de Arthur" eu esperava mais de Stonehenge. Talvez o fato de o protagonista ser um construtor faz com que, em vez das batalhas com as quais nos acostumamos nos livros de Cornwell, o livro seja repleto de detalhadíssimos procedimentos de construção de templos e carregamentos de pedras...
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Goth0 15/01/2011

Confesso que logo de cara não tinha gostado tanto do livro, tinha a ideia errada de que os personagens não passavam de brutos e só seguiam seus instintos, mas com o desenvolver da leitura acabei percebendo que essa sociedade antiga é muito parecida com a nossa que chamamos de "civilizada".

Cornwell decide Nesse livro criar sua teoria sobre a existencia do Stonehenge e devo dizer que foi a única que achei viavel, nada contra a quem ache que o monumento foi construido por gigantes ou algum druida levitou as pedras (O.o). O mais fantastico de tudo é como ele consegue encaixar na trama uma infindavel historia de conflitos entre tribos, explicar todo a base de uma sociedade antiga e ainda por cima ter direito a romances proibidos xD

Claro, tem partes no livro que podem se tornam cansativas, pois cornwell descreve detalhadamente a construição dos templos... Quando eu digo detalhamente quer dizer pedra por pedra xD, não obstante é um livro muito bom, recomendo!

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Bianca 15/02/2020

Envolvente
Gostei muito do livro. A narrativa te prende porque sempre que saber, o que vai acontecer agora? Mas tem alguns trechos um pouco repetitivos.
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Vellasco 18/06/2020

Acompanhamos a história de Saban, onde tudo muda com a chegada de um estrangeiro carregando ouro.



Sou um fã confesso de Bernard Cornwell, meu escritor favorito de língua estrangeira. Porém achei este livro arrastado, e não tão dinâmico quanto outros livros do autor.
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Gontijo 12/02/2012

Não curti.
Infelizmente, esse foi o livro que menos gostei de Bernard Cornwell. Não espere encontrar nenhum "Chrônicas Saxônicas" nele. É interessante, no máximo. Faltou dinamismo no livro. As coisas custam a acontecer. Mesmo os diálogos. Não gostei. A premissa é muito legal: um romance histórico mais tribal na Europa. Mas o conjunto da obra não me satisfez, infelizmente.
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Guilherme6421 23/04/2022

Fui surpreendido
Estava com medo da história ser chata, não consiguia pensar como essa proposta seria desenvolvida, mas o autor conseguiu fazer algo muito interessante de consumir. Todo o mundo é muito real e as diferentes situações que ele cria para a história não parar e nem perder o foco são ótimas. Adorei os personagens, as crenças, as justificativas e como tudo é bem pé no chão, mesmo que "converse" com aquilo que os personagens acreditam. Uma ótima história em um mundo muito bem desenvolvido.
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Henrique Moutinho 15/04/2020

Vale a pena insistir
Comecei esse livro duas vezes, na primeira estava achando meio confuso e desisti. Na segunda peguei o ritmo e a historia me envolveu.
Não se sabe muito sobre os stonehenge, mas Cornwell é um mestre em desfiar descobertas históricas e criar uma trama plausível, além de totalmente envolvente.
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Lu 06/10/2019

Grandes eventos históricos geralmente são um bom pretexto para criar boas histórias. É assim com "Pilares da Terra", que explora o tumultuado período conhecido como "A anarquia" inglesa; a Segunda Guerra Mundial, que continua sendo fonte de histórias incríveis, tanto pelo lado dos Aliados, quanto dos alemães, a execução dos Templários por ordens de Felipe, o Belo e tantos outros acontecimentos que vemos em romances de época e históricos. Por isso, a premissa da criação de Stonehenge, um dos monumentos mais misteriosos e impressionantes do mundo, me parecia um ponto de partida excelente.

De fato, a criação do mundo na Era do Bronze feita por Cornwell é impressionante: brutal, detalhista (quase prolixa, em certos momentos e magnífica, assim como a mitologia imaginada por ele.

Mas o Tio Bernard falhou na criação dos personagens.Embora as personalidades dos 3 irmãos seja bastante contrastante, o que geralmente é uma promessa de bons diálogos e bons conflitos, nenhum deles deu muita liga. Lengar é apenas mau. Achei que Cornwell fosse explorá-lo, tal como Gorge R.R Martin fez com Theon e Euron Greyjoy ou o trabalho fantástico de Ken Follett com William Hemleigh. Mas não Ele é apenas mau. Ok. Camaban, por sua vez, já é mais interessante. Parece ser uma mistura de Floki com Ivar Sem Ossos, do seriado Vikings, com ênfase na loucura e uma astúcia realmente impressionantes. Só que ele está fora demais da casinha para ser um personagem cativante. Resta, portanto, Saben, o herói hesitante, pegar o cajado e assumir o posto de protagonista.

Mas Saban não tem nada a oferecer. Embora uma ou outra atitude mais promissora, as coisas acontecem a seu redor, muitas vezes, impactantes, e mesmo assim, o personagem não parece amadurecer. Eu até entendo que ele esteja em um jogo muito maior, como Uhtred, mas o protagonista das Crônicas Saxônicas, para o bem ou para o mal, faz suas escolhas e assume as consequências, seja se casando com uma dinamarquesa ou roubando vilas. O que não lhe falta é atitude. Saban parece com Tom de Hookton: nada o motiva.

Logo, pouco serve de incentivo para continuar a ler. Sem um protagonista que sirva como âncora, a história, por melhor que seja a sua premissa, perde força. E a falta de ritmo também prejudica a leitura, pois momentos impactantes são intercalados por longos capítulos discutindo deuses e sacrifícios e em que nada de relevante acontece.Por mais que a mitologia seja interessante, acaba se tornando cansativo.

Talvez sabendo disso, quando viajei de férias, levei na mala um romance bonitinho que já tinha lido, além do Stonehenge. O resultado: Nem toquei no livro do Cornwell. Foi apenas na semana passada, quando me dei conta de que tinha passado dez dias sem tocar no livro e não senti a menor falta dos personagens e de saber como aquilo terminava, que eu decidi abandoná-lo. Eu o fiz mais lamentando abandonar um livro do Bernard, que é um autor que eu gosto muito, mas ainda não consegui me conectar com nenhum outro personagem seu, além das Crônicas Saxônicas.

Enfim, é uma leitura interessante, até pelo período em que se passa, mas muito irregular, tanto em termos de ritmo quanto de construção de personagens.

Não recomendo.
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Avalon 13/09/2020

Releitura de peso
Quase 12 anos depois, reli essa maravilhosa obra única do meu escritor favorito (que é muito conhecido por suas séries épicas).

Confesso que, depois de tanto tempo passado e tantos livros lidos, eu já não lembrava mais nada da história... E como foi divertido e emocionante reviver cada momento, como se tivesse sido o primeiro.

Apesar de seus romances com base na história, não teria como ter muita certeza de como foi feito, qual a finalidade nem quem realizou a tarefa de erguer o grandioso Stonehenge. E Cornwell consegue dar uma finalidade e tecer uma história de maneira primordial.

Sofremos com alguns acontecimentos, ficamos angustiados, extasiados e nervosos. É uma leitura fácil, porém bem pesada, principalmente quando nos mostra os inúmeros sacrifícios feitos no decorrer do livro.

Sem dúvidas um dos meus livros preferidos, com personagens muito bem trabalhados e uma evolução marcante em cada um. Todos devem ler essa preciosidade!
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FábioR 02/02/2011

Stonehenge é mais um livro maravilhoso do mestre Bernard Cornwell.
O mito das pedras em circulo que são e acredito que por muito tempo serão uma lacuna na vida do ser humano. Qual o verdadeiro sentido desta grande obra?
A visão de Cornwell, em seu romance , bem que poderia ser a versão verdadeira. Pois ao ler o livro, você entra na história e começa a fazer parte dela.
Realmente, vale muito ler mais esta obra maravilhos do autor.

Boa leitura!!!

E vida longa aos livros!!!!

Abraço!!
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Sybylla 19/09/2012

O que eu mais achei interessante no livro foi a homenagem ao esforço e ao desejo humano. Cansei de ver teorias de alienígenas tendo construído os grandes templos da humanidade, mas isso vindo de uma sociedade que com o apertar de um botão tem todas as informações que quiserem, é ser muito superficial.

As sociedades antigas se valiam do motor humano, da força do corpo humano para erigir seus monumentos, para caçar, para construir seus povoados e por mais que pareçam mágicos, improváveis, mostram apenas o quanto a dedicação de uma cultura inteira, devotada ao projeto pode construir.

O livro demora um pouco a empolgar, e às vezes as partes da construção parecem maçantes, mas o livro retrata bem toda a dor desta Inglaterra pré-Inglaterra, cujos deuses foram venerados por círculos de pedras e que hoje pontuam o território de uma ponta à outra da ilha. Acredito que ele tenha vindo em uma boa hora, pois parece que as pessoas estão mesmo convencidas da vinda de extraterrestres para a Terra para a construção de tais obras grandiosas, deixando de lado e ignorando toda a paixão de um povo e de vários povos que provavelmente suaram e morreram para construir o Stonehenge.

É uma leitura válida para quem quer tentar enxergar o passado com o olhar correto sobre a história.
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Naiara 10/02/2010

Enigmático!!!
Cornwell através de fatos históricos, elaborou um enredo com muita ação, misticismo e principalmente matança, na busca da melhor configuração do templo para o culto a Slaol e Lahana.



Muito Bom!!!
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Nic 23/08/2013

Brutalidade e beleza, andam juntas em Stonehenge.
*Antes de começar a resenha, é bom que leia a sinopse (na página do livro aqui no skoob) ;).
Bom, começo dizendo que gostei do livro, apesar de algumas coisas que descreverei abaixo, não me arrependo de tê-lo lido.
Este livro nos conta a construção do Stonehenge, que é um templo bastante antigo, que impressiona por continuar de pé, mas obviamente, é uma história fictícia, pois não tem como se saber com exatidão a verdadeira história. Bernard Cornwell usou alguns fatos históricos, mas a maior parte é fruto de sua imaginação.
Ao ler o livro, percebi alguns assuntos predominantes: guerras, deuses, muita morte e sacrifícios, mais deuses, enfim. Antes de ler, recomendo que mantenha isso na cabeça, pois terá de conviver com essas coisas o livro todo.
Em muitos momentos, achei o livro cansativo, por uma série de fatores: me cansei com as matanças ininterruptas, mas admito que depois de um tempo, acostumei. Me cansei de perceber quando ia dar merda, e não poder fazer nada além de continuar lendo.
Mas como disse no início, apesar disso, gostei do livro, pois B. C. escreve muito bem, seus personagens são muito bem construídos, a trama é envolvente, o final é muito bom. E um último acréscimo: caso leia o livro, não deixe de ler a "Nota Histórica", no final do livro. É muito interessante. É isso, minha resenha chegou ao fim, recomendo esse livro brutal mas ao mesmo tempo, muito bem escrito. Aproveitem!
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