O Quarto Dia

O Quarto Dia Sarah Lotz




Resenhas - O Quarto Dia


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Jess 11/06/2016

EXCELENTE!!!!
"Janeiro de 2017. Após cinco dias desaparecido, o navio O Belo Sonhador é encontrado à deriva no golfo do México. Poderia ser só mais um caso de falha de comunicação e pane mecânica... Se não fosse por um detalhe: não há uma pessoa viva sequer no cruzeiro."
⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀
QUE LIVRO! Uma história de terror muito bem construída! Vale lembrar que esse não é um mistério/suspense, é uma história que te assustará e te fará levantar hipóteses para discutir com outros leitores. Sabe aquelas histórias de terror contadas na beira da fogueira? Então, ninguém te conta o motivo. O objetivo é assustar e tirar o sono de quem ouve. Nesse ponto, Sarah foi excelente. ⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀
O livro cita alguns acontecimentos de outro livro da autora, "Os três", mas não é obrigatória a leitura para o entendimento, as narrativas são independentes. ⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀
O Belo Sonhador é um cruzeiro de ano novo. Nos primeiros 3 dias a viagem está tranquila. No quarto dia coisas estranhas começam acontecer. ⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀
"Com um sibilo agonizante, as luzes florescentes se apagaram. Estava se espalhando. O pânico estava de espalhando."
⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀
A história se passa 85% dentro do navio, e o narrador passa por 7 personagens: a assistente da bruxa, o condenado, a criada do diabo, as irmãs suicidas, o anjo de misericórdia, o guardião de segredos e blog do curinga. Cada um com seus medos e seu próprio lado sombrio que te fará ficar arrepiado. ⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀
O que aconteceu naquele barco? Cadê todo mundo? Como um navio fica desaparecido assim? Não te prometo respostas para todas as perguntas mas te prometo uma viagem aterrorizante com passagem só de ida. ⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀
A edição lindíssima é toda escura, assim como essa história. Não indico esse livro a todos leitores pois depende de gosto, mas pra quem curte o gênero, é uma EXCELENTE dica! ⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀
" Sou uma pessoa racional, mas naquele navio vi coisas que não poderiam - e não deveriam - existir. " ⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀

site: www.instagram.com/saymybook
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Alineprates 08/06/2016

O Quarto Dia é o novo livro da autora Sarh Lotz, lançado pela Editora Arqueiro. Como vocês sabem eu adorei o primeiro livro da autora, Os Três, e apesar de os dois livros apresentarem uma conexão entre alguns acontecimentos não são necessariamente uma série e podem ser lidos de forma independente.

Em Os Três a autora apresentou sua história de uma forma bem peculiar, como mencionei na resenha (leia aqui), o que deixou a leitura bastante lenta e arrastada, mas mesmo assim a história foi incrível e eu amei o livro. Já em O Quarto Dia a Sarah desenvolveu sua narrativa em um ritmo muito mais rápido e de forma linear, apresentado os capítulos alternados entre cinco personagens muito importantes e proporcionando ao leitor uma experiência mais completa e interessante.

Aqui a história se passa em um cruzeiro O Belo Sonhador, em janeiro de 2017. Após passar cinco dias desaparecido o navio é encontrado a deriva no golfo do México com mais de três mil passageiros desaparecidos. As especulações em torno do ocorrido são muitas e o mistério que envolve tudo isso é algo extremamente instigante.

Amo histórias que se passam em navios e quando comecei O Quarto Dia fiquei completamente fisgada pela leitura. O enredo que a autora criou é maravilhoso e a medida que vamos conhecendo a gama de personagens, capítulo a capítulo, nos envolvemos cada vez mais com os acontecimentos no navio: o pane, os passageiros, a falta de comunicação, o medo das pessoas por estarem ilhadas. É algo estarrecedor e causa certo pânico, afinal estão todos no meio do mar, para onde fugir?

O Quarto Dia é uma história permeada de mistérios e em alguns momentos causa certo terror, pois coisas estranhas começam a acontecer quando o navio sofre um pane e perde a comunicação com o resto do mundo. Vultos são vistos e o pânico toma conta das pessoas. Existem várias passagens sinistras que fazem com que a tensão aumente, além do fato dos cinco personagens mais importantes da trama começarem ter experiências sinistras com coisas estranhas e assustadoras.

Assim como em Os Três, a autora deixou o final da história bem aberto, ela não dá muitas explicações acerca do que realmente aconteceu, o que deixa tudo ainda mais assustador, pois vai de cada leitor imaginar o que aconteceu e formular suas próprias teorias acerca desaparecimento dos passageiros e da tripulação.

Livro genial e mais que indicado para os amantes de terror! Espero que a Sarah Lotz traga mais histórias sombrias e complexas, pois já me tornei fã do estilo da autora.

site: https://alinenerd.blogspot.com.br/2016/06/o-quarto-dia-sarah-lotz-ed-arqueiro.html
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Luan 06/06/2016

Tudo para ser melhor que o anterior, O quarto dia foi "destruído" pela sinopse
Depois de Os três, um fato sobre Sarah Lotz é que seus livros são sempre polêmicos. Não só pelos temas que ela trata, ligados ao sobrenatural, mas principalmente pela forma que ela conduz e, especialmente, encerra suas obras. Em O quarto dia não será diferente. Mas, diferente do primeiro, este não funcionou tão bem para mim. Além de que, apesar de ela tentar fazer diferente no desenvolvimento, a estrutura de forma geral é muito parecida com Os três, o que nos dá uma sensação de limitação à autora.

Entre os problemas, está a sinopse, onde há um grande choque entre o que nos é apresentando e o que lemos. A sinopse, a bem da verdade, entrega o desfecho do livro. E isso faz você perder o clima de suspense e vontade de devorar as páginas. Por isso se torna uma pouco complicado resumir a história de O quarto dia nesta resenha. Para não ser o responsável por estragar a experiência de leitura dos demais leitores, vamos dizer que se trata de um livro que narra a história de um cruzeiro, onde quase três mil pessoas vão viver momentos terríveis justamente na virada de ano de 2016. O navio fica à deriva, sem contato com o externo, apenas com situações bizarras sendo presenciadas pelos passageiros e tripulantes.

Agora, explicarei rapidamente minha frustração em relação à sinopse: ela entrega de cara todo o mistério e isso não afetaria a leitura caso a estrutura fosse igual ao de Os três, onde o livro todo discute as teorias para um grande acidente aéreo cercado de muitos mistérios sobrenaturais. Mas, aqui, não. O que temos em O quarto dia é uma construção romanceada em que nada lembra o livro anterior, já que 80% narra a história passada dentro do navio. Como a sinopse entrega o que acontecerá e deixa apenas uma questão em aberto, de certa forma já sabemos o que vai acontecer enquanto lemos. O suspense mesmo fica para desvendar o fim do livro e as justificativas para os momentos de horror enfrentados por aquele navio.

Caso a sinopse não fosse assim e apenas entregasse um resumo raso, como aquele que apresente acima, a experiência seria ótima. Mas não aconteceu. A construção da história e dos personagens não merece críticas. Tudo muito bem desenvolvido. Mas, como leitor, só queria chegar na melhor parte, que era aquela que a sinopse entregava, e esse momento não chegava. Portanto, a leitura se tornou massante e até um pouco lenta, bem diferente de Os três, onde devorei as páginas num clima de suspense único criado por Sarah.

Me detendo um pouco mais a esta primeira etapa do livro, portanto, não tenho críticas. A autora criou ótimos personagens e situações convincentes para serem acompanhadas pelo leitor. Bons personagens vivem as mais diferentes e até bizarras situações. Há uma vidente charlatã, um assassino, uma funcionária frustrada que quer crescer na vida, um policial gay, duas idosas suicidas. Tá bom ou quer mais? Sim, temos várias outras histórias que acrescentam muito ao livro e enriquecem a leitura.

Todo o desenvolvimento foi detalhadamente construído e mostra o cuidado da autora nos preparativos. O livro tem vários capítulos e todos são narrados em terceira pessoa. Mas cada capítulo é escrito a partir da perspectiva de um personagem e de uma situação em especial. A gente consegue sentir a tensão vivida pelos personagens pois, assim como eles, nós não sabemos o que está acontecendo, o real motivo de o navio não funcionar e de ninguém vir ajudá-los.

O fim da história, para quem já conhece o estilo da escritora, segue o mesmo esquema. Deixa o fim em aberto para cada leitor refletir e acreditar no que mais achar convir. Mas não posso deixar de dizer que o encerramento foi muito mais “viajado”, bizarro e até “absurdo” do que Os três, o que também não me agradou tanto. Ou seja, O quarto dia tinha tudo para ser tão bom ou melhor que o livro anterior. Mas não conseguiu. Apesar da boa história, a sinopse estragou a experiência eu fim frustrou. Mas continuo gostando da escrita e do estilo de Sarah e seguirei lendo suas obras.
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Lucas 05/06/2016

Viciante e perturbador...
"Bem-vindo a bordo do Belo Sonhador!
Parabéns por escolher um Cruzeiro Foveros, sua passagem somente de ida para o Relaxamento e a Diversão! Diversão! Diversão!"

É com essa mensagem de bem vindo que Sarah Lotz dá início a uma viagem que leitor nenhum conseguirá esquecer...

Assim que terminei de ler "Os Três", primeiro livro da autora (que você pode ler a resenha aqui), minha ansiedade para ler O Quarto Dia só foi crescendo. Mesmo não sendo uma sequência, eu já estava louco para poder ler algo mais da Sarah Lotz, e agora que finalmente foi lançado no Brasil pela Editora Arqueiro, eu consegui mergulhar de cabeça nessa história que me tirou o ar diversas vezes.

Então vamos ao que interessa...

A história começa a partir do quarto dia a bordo do cruzeiro Belo Sonhador. Aquela deveria ser uma curta viagem de ano novo, com muita festa, bebida e pessoas preocupadas apenas em curtir aquele momento, porém na noite da virada, uma pane deixa o navio totalmente sem energia e sem comunicação com o mundo em terra firme.

A partir daí, uma série de acontecimentos, alguns deles perturbadores, começam a acontecer... um estupro seguido da morte da vítima, a fuga do estuprador, os shows de uma médium de caráter duvidoso, um poderoso vírus que vai se alastrando pelo navio, um incêndio na parte técnica da embarcação, a aparição de espíritos... e por aí vai. Chega a ser difícil acreditar que tanta coisa pode acontecer, ao mesmo tempo, em um livro com menos de quatrocentas páginas. E é incrível ver como todas essas histórias vão se cruzando e caminhando juntas para um final surpreendente.

O livro conta com diversos personagens que estão a bordo do navio e que vão narrando as histórias de forma intercalada. Todos eles são muito bem construídos e convincentes, por diversas vezes eu achei mesmo que eu estava em alto mar com aqueles personagens, vivendo aquelas histórias, ao invés de estar (são e salvo) no conforto da minha cama.

Leia a resenha completa no blog Nunca Desnorteados.

site: http://nuncadesnorteados.blogspot.com.br/2016/06/o-quarto-dia.html
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Telma 04/06/2016

Terror Psicológico e Sobrenatural....
Oi, surtadinhos....

Adorei ler um terror que, lendo sozinha, à noite, me trouxe alguns calafrios!

Imagine-se em um navio (eu morro de medo de cruzeiros!) ladeado, naturalmente, pelo mar (é o que eu chamo de meio do nada) passando bons momentos por 3 dias. Entretanto, no quarto dia, sem explicação alguma, o navio não gera mais energia e o gerador de emergência não é o suficiente para deixá-lo em movimento...

Não há ar condicionado, não há contato com o mundo exterior (sem internet)... com o passar do tempo há mais agravantes: a comida começa a escassear e pior: um vírus ataca muitos dos passageiros.

Depois deste caos, muitos começam a "surtar" e ter comportamentos muuuuuuuuuuuuuuito estranhos...

A leitura é gostosa e vamos descobrindo aos poucos, se alguns personagens têm algo a ver com o que está acontecendo e se o que acontece é puramente de ordem sobrenatural.

Imaginaram? Pois é... eu também! Todo esses lances sobrenaturais, sem fuga e ainda cercado do mar, me deixaram "mal" (no melhor dos sentidos) em diversos momentos.

Eu já havia ficado presa à originalidade de Sarah Lotz em Os Três (veja resenha aqui) que, é o início dessa série.





Apesar de ter várias citações de eventos ocorridos em "Os Três", pode ser lido separado sem maiores prejuízos. É claro que, havendo possibilidade, leia o outro primeiro. Vale a pena!

A diagramação da Editora Arqueiro é de primeira e a capa me deixou extasiada! É ainda mais bonita do que a anterior. Os Três tem, sem dúvida uma capa bonita, que causa calafrio (com aquelas 3 marcas na capa), mas esse, com quatro marcas (como se alguém estivesse marcando os dias e parado exatamente com o início do evento maldito) está ainda melhor... O tom escuro, mesclando azul royal e preto, remete ao mar, à noite, somente com a luz da lua (quando a mesma está aparente). Quanto se toca à capa, sente-se a maciez do veludo... parece mesmo que estamos tocando veludo... LINDA!!!

O livro vale a pena demais para os amantes de suspense, terror, sobrenatural e suas vertentes, como o terror psicológico (que tanto amo!).

Deixo vocês com o book trailer e com uma degustação cedida pela Arqueiro, ok?

Surtados... não há como não surtar ainda mais com a loucura de Sarah Lotz!

site: http://surtosliterarios.blogspot.com.br/2016/06/resenha-o-quarto-dia.html
Luciana 05/06/2016minha estante
Oi Telma,
Mais uma resenha ótima. Até que eu tinha vontade de fazer um cruzeiro, mas depois deste livro comecei a pensar em tudo o que pode acontecer na classe econômica (onde eu estaria kkkkk) e desisti definitivamente de viajar deste modo rsrsrsrs.
Queria compartilhar uma dúvida. Para você qual o significado deste livro acontecer em um futuro bem próximo? Geralmente ou é passado, presente ou um futuro de 2030 pra frente, mas me intrigou ser em 2017! Abraços,
Luciana


Fernando Sousa 12/12/2019minha estante
Quero muito ler. Ótima resenha.


Telma 24/12/2019minha estante
Feliz que tenha gostado, Fernando! Beijocas


Fernando Sousa 24/12/2019minha estante
Bjs




PorEssasPáginas 03/06/2016

Resenha: O Quarto Dia - Por Essas Páginas
Era só um cruzeiro curto de Ano Novo. Porém, debaixo da superfície de gente feliz e animada (e bêbada), comemorando a passagem do ano, havia outras histórias, talvez bem sombrias. A vidente charlatã que subitamente destila verdades assustadoras. O homem que viajava com a esposa disposto a cometer um estupro no navio, mas tudo dá errado. A tripulante que só quer passar despercebida, mas se envolve demais na lama. O médico viciado. As amigas que desejavam se suicidar juntas. Tudo isso no meio de uma trama misteriosa e sobrenatural.

O livro é narrado pela perspectiva de várias pessoas (algumas são os personagens que citei acima, mas há outras vozes), e a autora é habilidosa em nos envolver com todos eles e, através de seus olhos, contar uma história arrepiante. É impossível falar muito sem soltar spoilers. Há vários mistérios, grandes e pequenos, que te puxam pelo pé e não soltam mais. Em cada página há um clima pesado, arrepiante, que persegue o leitor como uma sombra. É o melhor tipo de terror: o que envolve como uma névoa, aos poucos, e assopra gelado na nuca. Sarah Lotz prova de maneira brilhante que artifícios visuais e violentos não são necessários para criar tensão e medo; às vezes, jogos psicológicos e emocionais são muito mais efetivos para aterrorizar – e marcar, para sempre, um leitor.

**Leia resenha completa no blog"**

site: http://poressaspaginas.com/resenha-o-quarto-dia
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Gramatura Alta 02/06/2016

Mete medo
Como disse na resenha de O DEMONOLOGISTA (que você pode ler, clicando AQUI), existem algumas técnicas que auxiliam na criação de uma situação de medo ou susto. No cinema, o mais básico deles é o uso de efeitos sonoros para completar esse objetivo. Mas nos livros, o autor só tem às mãos o uso das palavras para criar na imaginação do leitor o efeito desejado. E isso nem sempre é feito com sucesso.

Não é o caso de O QUARTO DIA. Todos os trechos que remetem a algum susto, ou horror, são bem escritos e provocam aquela sensação de que você não está mais sozinho lendo seu livro. A história segue a mesma linha já conhecida de acontecimentos com fantasmas e demônios, com a incredulidade inicial, o aumento exponencial de situações sem explicação, aparições de pessoas que já morreram, propagação de doenças, mortes e a eventual constatação de que a coisa não vai terminar bem. Não para todos, pelo menos ;)

No quarto dia de viagem, algo acontece e o navio perde a capacidade de gerar energia. Existem apenas os geradores de emergência, o que não é suficiente para colocá-lo em movimento. Perdem também o acesso à Internet e a qualquer meio de comunicação com o continente. O ar condicionado para de funcionar, os encanamentos entopem, a comida ameaça acabar e um vírus intestinal ataca metade dos passageiros, causando um caos. Além disso, muitos começam a ter comportamentos erráticos, estranhos, e outros dizem ver fantasmas pelos corredores sem luz do navio.

A narrativa é em terceira pessoa, mas cada capítulo tem como título um adjetivo que descreve um personagem, que, no caso, são sete, e se repete a cada vez que o personagem fica em foco. Todos eles tem alguma espécie de mancha no passado, ou no presente, que deixa em dúvida o verdadeiro caráter que possuem e qual o papel deles diante do sobrenatural.

A ASSISTENTE DA BRUXA é Maddie, a relações públicas e secretária de Celine, uma vidente famosa que está no cruzeiro para realizar shows, onde convence a audiência de que consegue conversar com seus entes falecidos. Maddie não gosta do emprego que tem, porque sabe que sua chefe engana as pessoas, e sente pena de algumas. Mesmo assim, precisa de seu salário, que não é baixo, e isso a mantém ao lado de Celine, mesmo quando, no quarto dia de viagem, ela passa a agir de forma errática e misteriosa, como se não fosse ela mais, como se estivesse possuída pelos espíritos com quem ela diz conversar.

O CONDENADO é Gary, um assassino que escondeu o corpo de uma garota com quem passou a noite e matou. Ele sofre as piores consequências após o quarto dia de viagem e em nenhum momento é dado ao leitor a oportunidade de entender os motivos pelos quais ele é louco. Na verdade, só conseguimos sentir verdadeira repulsa e torcer para que o final dele seja bem ruim.

A CRIADA DO DIABO é Althea, uma camareira que precisa lidar com sua chefe autoritária e com todos os eventos inexplicáveis que acontecem no navio após o quarto dia. Ela é a mais sensitiva dos personagens e é quem tem as piores visões dos que aparece nos corredores escuros do navio.

AS IRMÃS SUICIDAS são Helen e Elise, duas amigas em depressão que combinam realizar o cruzeiro como uma última viagem, e onde pretendem cometer suicídio. Com a sequência de eventos que vivenciam, aos poucos, conseguem criar um laço mais forte com a vida, pensam até em desistir do intento, mas, talvez, tarde demais.

O ANJO DA MISERICÓRDIA é Jesse, o médico do navio, que é, sem ninguém saber, um ex-dependente de cocaína. Ele precisa lidar com quase metade dos passageiros doentes, por causa do vírus, com os ataques de histeria, de impaciência e ainda com as visões de pessoas mortas que afirmam vagar pelos corredores.

O GUARDIÃO DOS SEGREDOS e Devi, um dos seguranças do navio, que descobre a identidade do assassino da moça que encontraram em um dos quartos. Ele tem um passado obscuro, não concorda com as atitudes estranhas de seu superior e precisa descobrir uma forma de deixar em segurança os passageiros do navio.

BLOG DO CURINGA é Xavier, um blogueiro que vai no cruzeiro para desmascarar Celine, a vidente chefe de Maddie. Ele acredita que ela usa as pessoas, e quer encontrar as provas de sua razão para colocar na Internet.

Os caminhos de todos os sete personagens se cruzam em algum momento da história, e alguns deles interagem para resolver alguma situação. Conforme os eventos caminham para o climax, os trechos de terror se intensificam e, no final, somos apresentados a uma solução que deixa em aberto vários pontos, uma vez que o livro faz parte de uma série, iniciada com OS TRÊS.

A leitura pode ser feita de forma independente, mas em algumas partes há referências ao que acontece no livro anterior. Embora não comprometa a leitura ou o entendimento da história, sugiro que leia OS TRÊS antes de O QUARTO DIA.

Acho que o horror que sentirá poderá ser ainda maior se fizer isso ;)

site: http://www.gettub.com.br/2016/05/o-quarto-dia.html
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Thamires 01/06/2016

Naufragada em um hiato
Um enorme cruzeiro de fim de ano com centenas de pessoas prontas para festejar, mas não é apenas isso, algumas dessas pessoas há motivos claros e específicos nesta viagem para desempenhar: um crime, um último adeus à vida, fuga, negócios -até que tudo começa a dar errado-. Neste suspense você é levado para dentro do navio desde os seus primeiros dias de uma viagem calma e tranquila até o ponto em que tudo começa a ir "quase que literalmente" por água abaixo. O livro é dividido em capítulos que são direcionados a alguns personagens específicos. Mas posso dizer que parte da trama é quase que sugada para a personagem paranormal. Celine, que está no cruzeiro à "negócios", para fazer apresentações para o seu público intitulado de Amigos de Celine onde ela entra em contato com entes queridos. Maddie, a sua assistente pessoal sabe que não passa de um farsa, até por que ela mesma contribui para coletar dados das pessoas que farão parte do espetáculo.

Quando coisas estranhas começam a acontecer no navio e uma menina é encontrada morta em sua cabine seguido de um incêndio misterioso que faz a embarcação parar e ficar sem contato algum com o exterior, a desordem aos poucos toma conta dos passageiros e tripulantes que ficam à deriva sem informações, com comida escassa, um vírus assolando as pessoas e as deixando doentes e para piorar boatos de que há um espírito inquieto dentro do navio assombrando os corredores. Parece um verdadeiro navio fantasma dos horrores!

Dentro de toda essa loucura fica fácil de acreditar nas "mensagens" de Celine ainda mais quando o seu grupo de Amigos adeptos aumenta a cada instante que a situação se deteriora. E o que ajuda a Celine parecer saber o que fala? Ela começa a falar coisas certeiras que nem uma charlatã mesmo que com ajuda conseguiria fazer. E enquanto isso tudo contribui para que tudo fique de mal a pior.

Atônita! Essa foi a minha reação. A narrativa é muito instigante, a descrição é bem feita ao ponto de eu me sentir dentro dos corredores apertados do navio e sentir a apreensão dos personagens ao se depararem com "uma figura estranha". Envolvente ao ponto de a cada capítulo procurar por respostas.
Porém preciso dizer que o final que eu tanto esperava me decepcionou. O desfecho deixou-me um tremendo hiato, fiquei tão à deriva quanto o navio. Vou dizer! O final não é conclusivo, é aquele tipo de história em que você escolhe no fim em que acreditar. Há apenas um realidade -será ?- mas há duas formas de você pensar como isso acabou. Ou no fim você mesmo pensar que está tento um surto psicológico! haha

Enfim, mesmo que para mim não tenha sido satisfatório o final, ainda assim ele é tragável. Mas o ÚLTIMO CAPITULO! Eu realmente não entendi! Não entendi o motivo de estar ali, o que ela queria dizer com aquilo? Se algum leitor leu e entendeu, por favor me explique!

site: http://memoriasdeumaleitoraa.blogspot.com.br/
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Memórias de uma Leitora 01/06/2016

Naufragada em um hiato
Um enorme cruzeiro de fim de ano com centenas de pessoas prontas para festejar, mas não é apenas isso, algumas dessas pessoas há motivos claros e específicos nesta viagem para desempenhar: um crime, um último adeus à vida, fuga, negócios -até que tudo começa a dar errado-. Neste suspense você é levado para dentro do navio desde os seus primeiros dias de uma viagem calma e tranquila até o ponto em que tudo começa a ir "quase que literalmente" por água abaixo. O livro é dividido em capítulos que são direcionados a alguns personagens específicos. Mas posso dizer que parte da trama é quase que sugada para a personagem paranormal. Celine, que está no cruzeiro à "negócios", para fazer apresentações para o seu público intitulado de Amigos de Celine onde ela entra em contato com entes queridos. Maddie, a sua assistente pessoal sabe que não passa de um farsa, até por que ela mesma contribui para coletar dados das pessoas que farão parte do espetáculo.

Quando coisas estranhas começam a acontecer no navio e uma menina é encontrada morta em sua cabine seguido de um incêndio misterioso que faz a embarcação parar e ficar sem contato algum com o exterior, a desordem aos poucos toma conta dos passageiros e tripulantes que ficam à deriva sem informações, com comida escassa, um vírus assolando as pessoas e as deixando doentes e para piorar boatos de que há um espírito inquieto dentro do navio assombrando os corredores. Parece um verdadeiro navio fantasma dos horrores!

Dentro de toda essa loucura fica fácil de acreditar nas "mensagens" de Celine ainda mais quando o seu grupo de Amigos adeptos aumenta a cada instante que a situação se deteriora. E o que ajuda a Celine parecer saber o que fala? Ela começa a falar coisas certeiras que nem uma charlatã mesmo que com ajuda conseguiria fazer. E enquanto isso tudo contribui para que tudo fique de mal a pior.

Atônita! Essa foi a minha reação. A narrativa é muito instigante, a descrição é bem feita ao ponto de eu me sentir dentro dos corredores apertados do navio e sentir a apreensão dos personagens ao se depararem com "uma figura estranha". Envolvente ao ponto de a cada capítulo procurar por respostas.
Porém preciso dizer que o final que eu tanto esperava me decepcionou. O desfecho deixou-me um tremendo hiato, fiquei tão à deriva quanto o navio. Vou dizer! O final não é conclusivo, é aquele tipo de história em que você escolhe no fim em que acreditar. Há apenas um realidade -será ?- mas há duas formas de você pensar como isso acabou. Ou no fim você mesmo pensar que está tento um surto psicológico! haha

Enfim, mesmo que para mim não tenha sido satisfatório o final, ainda assim ele é tragável. Mas o ÚLTIMO CAPITULO! Eu realmente não entendi! Não entendi o motivo de estar ali, o que ela queria dizer com aquilo? Se algum leitor leu e entendeu, por favor me explique!

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Lina DC 31/05/2016

Mais uma vez a autora Sarah Lotz consegue surpreender o leitor com uma trama cheia de suspense e reviravolta! Narrado em terceira pessoa, "O quarto dia" é ambientado no cruzeiro Belo Sonhador, um Cruzeiro Foveros. O enredo gira em torno de alguns personagens e os capítulos que os representam receberam títulos peculiares.
Como no nome do livro indica, o cruzeiro estava indo bem até o quarto dia, quando ocorre um pequeno incêndio na casa das máquinas causou uma pane elétrica. Segundo as mensagens de Damien, o diretor do cruzeiro, era apenas um contratempo de algumas horas. Mas esse "contratempo" torna-se o pior pesadelo desses 2.962 passageiros e tripulantes, quando acontecimentos muitos bizarros começam a se desenrolar...
Sem energia, o sistema de refrigeração não funciona: os alimentos tornam-se limitados, o ar das cabines fica quente e ficar lá torna-se insuportável e os ânimos dos passageiros tornam-se exaltados. Junte isso a uma tripulação que trabalha incansavelmente, sendo desprezados pelos passageiros e insultados pelos próprios chefes.
Ficar no meio do alto mar, sem comunicação, sem saber exatamente onde estão já é uma situação extenuante. Mas, eventos bizarros, como a aparição de um garotinho, o comportamento bizarro da médium do cruzeiro e um cadáver é mais do que qualquer um aguentaria!
Os capítulos nomeados "A Assistente da Bruxa" giram em torno de Madeleine ou Maddie, a assistente de Celine, a médium e uma das atrações do cruzeiro. Maddie estava em uma situação pessoal ruim quando aceitou se tornar assistente, mas com o tempo arrependeu-se da decisão. Celine é grosseira, exigente e após o escândalo envolvendo suas declarações sobre os sobreviventes de um dos voos da quinta-feira negra, a situação apenas se agravou. Após o quarto dia do cruzeiro, Celine tem uma mudança drástica de comportamento e se torna ávida para auxiliar os demais indivíduos do cruzeiro. Conforme sua chefe vai mudando, Maddie vai ficando mais por conta própria na embarcação e vai investigando, com a ajuda de Xavier, dono do Blog do Curinga, o que está realmente acontecendo.
Temos também alguns capítulos intitulados "O Condenado", onde o protagonista é Gary Johansson. À primeira vista, Gary é um homem mediano: nem bonito nem feio, casado com uma mulher "normal", professor, que passa desapercebido por todos. Porém, ele têm uma "compulsão" que o torna sombrio e assustador.
Os capítulos intitulados "A Criada do Diabo" gira em torno de Altheia, uma das camareiras do navio. Para os passageiros ela é prestativa, gentil e generosa, mas mentalmente está sempre frustrada, sofrendo abusos da chefe e desesperada para ganhar dinheiro, pois tem um marido sanguessuga e não quer, de forma alguma, ficar presa com ele. Altheia é a primeira passageira a visualizar algo que a deixa intrigada e ao mesmo tempo assustada. É uma personagem astuta, batalhadora e forte.
"As irmãs suicidas" gira em torno de Helen e Elise, duas gentis senhoras que estão passando por momentos extenuantes em sua vida pessoal.
"O Anjo da Misericórdia" gira em torno do Jesse, o médico do cruzeiro. Jesse é um médico renomado que cometeu um grave erro e que se "escondeu" na embarcação. Deveria ser um trabalho tranquilo, mas o pânico dos passageiros, uma epidemia e um cadáver tornam o seu trabalho uma missão quase impossível e as tentações estão em todos os lugares...
E "O Guardião dos Segredos" fala de Devi, um seguranças do "Belo Sonhador". Devi tem o coração no lugar certo e apesar de todos os empecilhos colocados pelo seu chefe, ele tenta de todas as formas fazer o correto. Sua vida particular é conturbada, pois sua cultura não permite que ele seja verdadeiro. Teve que sair de casa após descobrirem seu segredo e sofrer represálias.
A obra é complexa, cheia de nuances e assustadora. É um suspense que prende a atenção do leitor do começo ao fim e a cada página virada uma nova revelação é feita.
Os personagens são complexos e ricos. Cada um tem seus segredos, dúvidas e anseios. A forma como a autora apresenta o comportamento humano diante algumas situações difíceis. Uma obra espetacular e totalmente irresistível.
Não é necessário ler "Os Três" antes desse livro. Cada livro tem uma história independente e a única ligação entre eles é explicada e superficial.
Em relação à revisão, diagramação e layout a editora realizou um trabalho incrível. As bordas das páginas são azuis escuras, combinando com a cor da capa e a capa combina muito bem com o enredo.

site: http://www.viajenaleitura.com.br/
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Cia do Leitor 31/05/2016

O Quarto Dia
Quanto tomei conhecimento através da página de Sarah Lotz que ela havia escrito um Spin Off do livro OS TRÊS eu fiquei em total alvoroço, pois eu considerei OS TRÊS um dos melhores livros lidos em 2015. E essa noticia me fez ansiar pra ler a suposta "continuação" da obra mais perturbadora e arrepiante que li nesses últimos anos.

Dessa vez os acidentes, não seriam aéreos, mas coisas inexplicáveis aconteceriam em um navio no alto mar.

Já iniciamos o livro a bordo do navio Belo Sonhador tendo a bordo 2.962 passageiros e tripulantes aguardando a virada do ano 2016 para 2017 com a promessa de um cruzeiro dos sonhos, repleto de muita musica, ótimas shows, o melhor bufê e claro, um espetáculo de fogos de artifício. Com o retorno previsto para o quinto dia em Miami.

"Bem vindo a bordo do Belo sonhador!
Parabéns por escolher um Cruzeiro Foveros, sua passagem somente de ida para o relaxamento e a diversão! Diversão! Diversão!"

Os 1º, 2º e 3º dias, a viajem transcorreu tranquilamente... a verdade é que no quarto dia tudo de errado e estranho começa a acontecer no navio quando ele fica a deriva em pleno Golfo do México. Um incidente após o outro vai levando passageiros e tripulantes a loucura.

Primeiro, o incêndio nas máquinas é o que propositou danos na parte elétrica, consequentemente a falta de luz no navio, fazendo-o parar completamente, inclusive rádio, internet, qualquer meio de comunicação.

Depois, as suspeitas de uma epidemia viral, dando inicio ao medo e desconforto. E o pânico fica generalizado quando passageiros e tripulantes alegam ver fantasmas nos corredores do navio.

Tudo fica fora de controle quando começa a faltar comida para as 2.962 pessoas. Os mesmos ainda tem que sair de suas cabines porque o navio está entregue ao esgoto, já que o sistema de proporção que controla os sanitários não funcionavam mais.

Sem luz, sem contato externo, sem alimentos, sem higiene, doentes e até a beira da insanidade mental e moral era assim que os tripulantes e passageiros se encontravam. O que mais de ruim poderia acontecer no Belo Sonhador?

IMPRESSÕES:

Quero deixar claro que este livro é independente, apesar de fazer algumas menções de personagens do livro anterior, você pode lê-lo tranquilamente. Maaaas, se você quer ficar 100% por dentro da historia, pare e leia OS TRÊS. Mesmo porque o desfecho do livro, faz muito mais sentido para o leitor do primeiro livro.

Eu me surpreendi com este livro, foi algo entre estar satisfeita e decepcionada ao mesmo tempo. Vou explicar. Em OS TRÊS somos apresentados a uma narrativa ousada e muito diferente, é um livro dentro de um livro, uma copilação de depoimentos e noticias sobre os três sobreviventes dos desastres aéreos. E confesso que eu gostei demais desse tipo de escrita, fez com que tudo ficasse mais real. Eu cheguei a acreditar que tudo estivesse acontecendo de fato, no outro lado do planeta. Pra vocês sentirem como me aprofundei e me entreguei na historia.

"Paralisado, não havia nada que pudesse fazer enquanto um hálito de gelo roçava em seu rosto e dedos frios subiam feito aranhas por suas coxas."

Neste livro a narrativa é em terceira pessoa, sendo que intercaladas de acordo com os personagens envolvidos na trama. A cada capítulo é iniciado com um adjetivo para esses personagens, indicando que o capítulo girará em torno dele. Por exemplo:

A ASSISTENTE DE BRUXA - Refere-se a personagem Maddie, a assistente e acompanhante da famosa médium Celine del Ray, que estava no navio para uma apresentação especial para seus fãs e seguidores. Ela sabe de segredos de Celine, apesar de discordar, é uma fiel funcionária. Mas, os acontecimentos dessa viagem lhe poe a fidelidade a prova.

O CONDENADO - Gary, é um passageiro perturbado e tem um comportamento doentio. Ele é um suspeito pela morte de uma passageira... Nada falarei mais a respeito.

A CRIADA DO DIABO - Althea, uma camareira muito paciente e querida passageiros mais bondosos. E conforme as coisas vão ficando cada vez mais fora de controle, ainda assim Althea mostra-se compenetrada e atenciosa. Mas, nem tudo são flores..

AS IRMÃS SUICIDAS - como já diz o cognome, Helen e Elise estão no navio com o propósito de fazer a sua ultima viagem em vida. Logo estaria unidas em outra dimensão, assim pensavam e desejavam. Mas...

O ANJO DA MISERICÓRDIA - Dr. Jesse, o único médico a bordo, ele e sua equipe de apenas dois enfermeiros se viam entregues ao cansaço ao depararem com a situação desesperadora dos passageiros e tripulantes do navio. Com pouco suprimento e equipamento para cuidar de seus pacientes, Dr. Jesse estava a beira do estresse, e isso era perigoso devido ao seu negro passado.

O GUARDIÃO DE SEGREDOS - Devi, um dos seguranças do navio,desde o inicio do incidente que levou a vida de uma passageira, Devi se viu obstinado a correr atrás da verdade. Ele desconfiava que não fora uma morte acidental, mas sim, um assassinato. E faria de tudo para descobrir e desmascarar o assassino. Mas, ele vai além de seus limites e descobre coisas indecifráveis e inacreditáveis no navio.

BLOG DO CURINGA - Xavier é um blogueiro obcecado por desmascarar e desmoralizar em publico a médium Celine Del Ray, apelidada de predadora por ele. E está no navio justamente para concretizar seu feito, mas, como pra todos, as coisas começam piorar, inclusive seu estado de saúde...

Não vou falar dos demais personagens que também tem a sua importância, mas esses 7 personagens são a chave para a trama, que aliás é de tirar o chapéu.

Mais uma vez Sarah Lotz escreveu uma história de arrepiar, e que me segurou até o final para finalmente mergulhar em um desfecho de enlouquecer, pois caímos novamente no mar de teorias e conspirações como aconteceu no primeiro livro. Ela tem esse poder, de nos confundir, nos fazer pensar e tirar nossas próprias conclusões e ao concluir, ficamos estáticos, pensando por vários dias embasbacados e assustados com um livro tão influente e perturbador.

Oh my God, o que essa autora quer fazer com meu cérebro?!

Não indico para os leitores que não gostaram de OS TRÊS, mas indico pra todos que ainda não leram. E aos amantes do livro, leia sem medo de ser feliz!
Será que teremos outro livro, arrisco dizer que sim. rsrs

Recado para quem leu os três:

Em OS TRÊS, alguém prestou atenção em datas? Elas serão muito uteis para você que leu, pois o final vai precisar delas pra surpreende-lo e deixá-lo ainda mais confuso com as duas histórias, mas não se preocupe, é uma confusão positiva, você cada vez mais se envolve nessa teoria e conspiração. rsrsrs
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Felipe Miranda 26/05/2016

O Quarto Dia - Sarah Lotz por Oh My Dog estol com Bigods
O Quarto Dia é o segundo livro que a editora Arqueiro publica da autora Sarah Lotz e apesar de fazer referência a Os Três, a obra anterior, não é uma continuação. Você não precisa ter lido o primeiro livro para entender. É uma história independente, apesar de algumas pequenas ligações que não interferem em nada na leitura.

Em Os Três quatro acidentes aéreos em quatro continentes diferentes mataram mais de mil pessoas em um intervalo de poucas horas. O mais estranho? Apenas três crianças sobreviveram contrariando todos os indícios de que ninguém poderia sair vivo de acidentes tão graves assim em hipótese alguma. Obviamente um circo midiático de ampla escala se instala numa tentativa de cobrir cada detalhe do acidente e tentar descobrir a causa das quedas. O que você precisa saber sobre tudo isso é que uma vidente ficou famosa durante esse período conturbado por divulgar mensagens do além sobre o ocorrido. O conteúdo desses recados é muito mais interessante você descobrir no decorrer das páginas.

Em O Quarto Dia quase 3 mil pessoas a bordo de um cruzeiro com destino a Miami se veem à deriva. Um pequeno incêndio causou danos mecânicos no navio, as tentativas de comunicação com o continente estão sem retorno e tudo de ruim que pode acontecer quando se está perdido no meio do oceano está prestes a se concretizar. E olha, se antes eu cultivava o desejo de fazer uma viagem assim, vou precisar repensar bastante até tomar essa decisão.

Um estuprador assassinou uma garota em um dos quartos, mas parece que ninguém está disposto a investigar o ocorrido. A alimentação a bordo se restringiu a sanduíches e, numa tentativa de acalmar os ânimos dos passageiros estressados, o bar foi aberto livremente. Dá para imaginar que isso seja uma boa ideia? Não é e a gente tem inúmeras provas disso a cada confusão e briga que lemos. Sem energia, diversos equipamentos param de funcionar e as pessoas são obrigadas a realizar suas necessidades pessoais em sacos plásticos. Se tudo isso não basta, lá vem a cereja do bolo: fantasmas. Lembra da vidente que comentei acima? Ela passa a ser uma grande atração, maior do que já era, usando de seus dons para se comunicar com os mortos e entreter as pessoas. Mas os personagens que narram a história enxergam tudo de um modo diferente. Eles enxergam o diabo em cada corredor. A vidente sabe de coisas que não deveria saber. Talvez, no final das contas, ela não seja uma farsante e esteja ali com um propósito.

O medo que senti lendo Os Três não esteve presente durante os capítulos desse livro. A estrutura narrativa mudou. No livro anterior o leitor acompanha a história através de e-mails, depoimentos, entrevistas e recortes de jornais. Em O Quarto Dia isso só acontece nos capítulos finais, quando tudo se resolve. Até então o enrendo se desenrola em texto corrido, como um romance comum. A história é narrada por vários personagens: pela assistente da vidente, que não reconhece mais a chefe e percebe que algo nela mudou, por um blogueiro que assumiu a missão de perseguir a vidente e desmascarar cada previsão vazia dela, pelos camareiros que são os personagens que mais sofrem no meio dessa confusão toda, afinal são eles que tratam diretamente com os passageiros e no final das contas são quem passam a ter provas concretas de que existem entidades e seres de outro mundo alterando o rumo do navio. Ainda temos um segurança, um médico e um casal de velhinhas que veio para o cruzeiro para se suicidar, mas acabou presenciando as coisas mais terríveis e sobrenaturais que o diabo pode fazer antes de, enfim, descansar.

Se tem algo que pude aprender com a escrita de Lotz, foi que não tem como prever absolutamente nada sobre o desfecho de suas histórias. Não há pistas nas entrelinhas, nem condições de um ser humano normal adivinhar como tudo vai acabar. O final desse livro é tão fantástico e bizarro que tento entendê-lo até agora. É completamente aberto ao mesmo tempo que não dá brechas para continuações e ainda assim dá. O que todos que leram devem concordar é que os capítulos finais foram curtos demais. Existe um fim, mas ele poderia ter sido mais trabalhado. Faltou os detalhes que tanto vimos até chegar nesse momento das entrevistas e depoimentos.

O trabalho gráfico que a editora Arqueiro vem fazendo nesses livros é maravilhoso. Apesar dos livros da Lotz não possuírem orelhas, as lombadinhas das folhas são pintadas de preto e azul. É todo um conjunto que te traz sensações bem sombrias durante as leituras. Mal vejo a hora de ver tudo isso no cinema. Alguém compra os direitos de adaptação, por favor!

site: http://ohmydogestolcombigods.blogspot.com.br/2016/05/resenha-o-quarto-dia-sarah-lotz.html
Prazer, Leitor 05/04/2018minha estante
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janycherry 25/05/2016

O quarto livro - livro muito doido...
Fiquei muito indecisa se leria ou não esse livro, primeiro por que não costumo ler livros de suspense, e não sabia se iria gostar ou não, e até agora ainda estou me perguntando que diabos acontece nesse livro!
Antes de ler o livro me falaram que ele não era a sequencia de Os Três, porém as histórias estão conectadas, e não sei se isso acabou por me deixar mais confusa ou não com os acontecimentos narrados. Em o Quarto Dia, temos uma história narrada em terceira pessoa, que nos apresenta a rotina do cruzeiro O Belo Sonhador e seus passageiros, posteriormente o livro e narrado por alguns personagens: A Assistente da Bruxa, O Condenado, A Criada do Diabo, As Irmãs Suicidas, O Anjo da Misericórdia e O Guardião de Segredos.
Não quero me aprofundar muito nesses personagens para não deixar escapulir algum detalhe, aliás acho que essa é uma das resenhas mais difíceis que já fiz aqui no blog, pois esse livro foi um desafio em todos os sentidos, a autora nos insere em um ambiente que vai ficando cada vez mais macabro e o leitor se pega querendo descobrir junto com os personagens o que esta acontecendo, e isso foi muito empolgante.
Gostaria de destacar uma personagem específica que para fim é a peça fundamental, a medium Celine Del Ray, ela faz algumas apresentações durante o cruzeiro e seu contato com o além me nos deixa de cabelo em pé algumas vezes, mesmo o livro nos mostrando que ela é uma fraude.
O livro tem umas pegadas bem sobrenatural, porém isso meio que se limita a alguns capitulos e achei que a autora poderia ter explorado mais, pois algumas passagens me deixaram com um medinho básico.

“Do nada, ele se sacudiu, estendeu os membros e partiu até ela de quatro, como uma aranha. Rápido demais – ninguém conseguiria ser tão veloz assim. Althea gritou e saltou para a porta, desembestando pelo corredor. Uma risadinha veio de trás. Ela se virou. Ele estava parado a alguns metros, quase do lado de fora da cabine da moça morta.”
Agora se imaginem em uma viagem de férias, onde tudo que você queria era relaxar e se divertir e de repente se ver a deriva no mar, sem notícias de terra firme e isolados do mundo? Pois é, o navio tem um pequeno incendio e para de funcionar, ficando a deriva por uns dias, e os tripulantes começam a ver fantasmas e alguns afirmam que o próprio diabo esta a bordo!
O livro me deixou curiosa e fiz até algumas pesquisas sobre embarcações perdidas no mar que até hoje intrigam por seus mistérios, é um universo muito rico e que a autora soube explorar bem, porém por ser meu primeiro livro da autora demorei um pouco a me familiarizar.
O Quarto Dia é um ótimo livro, porém o seu final é um pouco confuso, pois ele deixa margens para o leitor tirar suas próprias conclusões e isso esta martelando na minha cabeça ate agora, não acho que seja algo ruim, mas vi leitores que não gostaram muito... a autora já se pronunciou e disse que pretende escrever mais um livro que deixará claro o que aconteceu tanto nesse livro como em Os Três, e para ter um melhor entendimento pretendo ler para acabar com meu sofrimento.
Achei que o livro estava se encaminhando para um final muito diferente do que foi apresentado e isso me frustou bastante, porém ele é tão permeado de mistérios que me peguei divagando cada vez mais sobre ele. Foi difícil de falar sobre o livro, pois qualquer dica pode acabar deixar passar algo e o mais divertido é você tentar conseguir acompanhar os acontecimentos a cada susto, e medo, e aprofundar a resenha pode prejudicar essa experiencia para o leitor, recomendo aos que gostam do gênero, não irão se arrepender!
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Alexandre Melo @livroegeek 25/05/2016

Achei que fosse melhor...
O Quarto Dia conta a história (ou as histórias) de diversos passageiros do cruzeiro O Belo Sonhador, em uma viagem festiva de réveillon, bem ao estilo "Cruzeiro com Roberto Carlos" onde mais de 2 mil pessoas estavam a bordo, entre elas uma vidente famosa, que faria apresentações especias aos convidados. Tudo corria bem, até que um incêndio nas máquinas faz com que o navio passe dias à deriva sem energia. Após fracassadas tentativas de contato com o continente, começa o burburinho, e o clima vai ficando cada vez mais tenso. Inicia-se assim o suspense que Sarah Lotz tentou apresentar: eventos estranhos acontecem a bordo, entre eles um assassinato, aparições de vultos que atormentam alguns passageiros, e a comida que vai acabando... algo sobrenatural parece advir...
Quando decidi ler O Quarto Dia, achei que se trataria de um terror, ou ao menos de grande suspense, e de fato, em momentos a leitura é interessante, encontramos alguns personagens que merecem destaque, tal como a médium celebridade Celine Del Rey, que é a mais controversa e misteriosa figura nesse cruzeiro, junto com sua assistente Maddie, que é uma espécie de protagonista da história; também temos o blogueiro polêmico Xavier que tenta a todo custo desmascarar a Celine, que ele chama de "falsa vidente"; e as duas senhoras suicidas Helen e Elise, que são chamadas de "irmãs", mas que só tem em comum duas coisas: o fato de serem viúvas, e o desejo de cometerem suicido a bordo. Este grupo foi para mim o melhor desenvolvido pela autora. Encontramos porém outros personagens, como o estuprador Gary e sua vítima Kelly, a camareira Althea e a médico Jesse, que ao meu ver tiveram participações enfadonhas na trama.
Como dito, Sarah Lotz tem boa narrativa, realmente consegui me visualizar dentro daquele navio, mesmo nunca tendo entrado em um de verdade, contudo O Quarto Dia não conseguiu me arrepiar, não me deu medo, e em muitos momentos fui movido apenas pela curiosidade para passar as páginas, principalmente porque Lotz sempre deixava pontas abertas no final de cada capítulo. Infelizmente não foi uma leitura que me empolgou, principalmente do meio para o final da trama. Contudo, acompanhamos a repercussão da obra nas redes, e percebemos que o livro de Sarah Lotz agradou sim a muitos leitores. Desta forma, se você curte livros de suspense, com final aberto a interpretações, ou ainda se você gostou do primeiro livro da autora, "Os Três", possivelmente você adorará "O Quarto Dia". Bem, é questão de gosto.

site: http://www.doqueeuleio.com.br/2016/05/o-quarto-dia-sarah-lotz-resenha.html?showComment=1464186482007#c9205386906104609236
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