Um Reflexo na Escuridão

Um Reflexo na Escuridão Philip K. Dick




Resenhas - Um Reflexo na Escuridão


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Barbs 17/01/2021

No começo a leitura é um pouco confusa mas depois fica mais fluída. É quase uma autobiografia e por isso é tão triste e pesado, mostra a realidade das pessoas viciadas em drogas e as sequelas deixadas nas pessoas em decorrência disso, além da relação delas na sociedade. Muito bom, recomendadíssimo
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Thiago Araujo 28/04/2020

Mente em desordem
O começo confuso pode atrapalhar um pouco, mas com o decorrer da história, tudo faz sentido.
O mestre K. Dock em plena forma nessa obra em tons de insanidade, que apresenta a evolução do uso de drogas.
Um cenário que, na maioria das vezes, acaba de forma triste e que corrói a mente das pessoas sem elas nem perceberem.
Essa leitura foi como um vício, por mais que o negasse, não conseguia larga-la.
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Nenequest 28/08/2020

Caótico e pertubador
Quanto mais adentro das páginas, mais pertubador e caótico o livro vai demonstrando a perda da consciência de quem o protagonista verdadeiramente é.

Philip k dick consegui passar essa angustia do protagonista, que utiliza de substância D, uma droga extremamente viciante e perigosa mostrando a sua trajetória a sua consequências a seu uso descontrolado.
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Gamarra 24/07/2020

Uma ficção autobiográfica
É muito importante ler a nota do Philip sobre o livro. Assim percebemos como a realidade vivida por ele no mundo das drogas e suas leituras sobre psiquiatria estão fortemente presentes em mais essa ótima obra dele. Segue minhas passagens favoritas, que são da nota:
"Eu mesmo não sou um personagem neste romance; eu sou o romance."
""Seja feliz agora, porque amanhã você estará morrendo". Só que essa morte começa de imediato, e a felicidade vira uma memória. Então, ela passa a ser apenas uma aceleração, uma intensificação da existência humana."
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Henrique Fornasari 25/08/2020

Quando perdemos o controle...
Primeiro contato com PKD e fiquei impressionado com a profundidade de sua obra.

Em Um Reflexo Na Escuridão é abordado os problemas que os usuários de drogas enfrentam e as cicatrizes que ficam devido ao abuso. Perda de identidade é o relato maior tratado no livro, e seu título faz total sentido. Existe uma dualidade em cada pessoa que entra nesse mundo, a realidade e a ilusão imposta por substâncias.

Quem sou eu? O que estou fazendo? Eu existo?
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Johnatan 14/01/2021

Confusão e desordem
A narrativa gira em torno de personagens completamente alheios ao mundo real, onde a única manivela de desenvolvimento e do dia-a-dia destes, é a dependência química.

Com uma série de inserções altamente contemplativas, o autor nos coloca na mente de seu personagem principal e nos leva em sua jornada melancólica, até a ruptura com a sua realidade.

Explicitamente crítica, a obra escancara seus questionamentos e discussões acerca desse problema social, em um final surpreendente e assombroso.

Primeiro livro de PKD e certamente, não será o último.
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Henrique Moutinho 17/04/2021

Um relato sobre o mundo das drogas, suas psicoses e lutas. Por vezes confuso, como deve ser a cabeça de um viciado, mas uma historia interessante e um debate muito vivo sobre o que é realidade. Melhor ainda o epílogo e entrevista com o autor.
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Rubia 08/01/2021

Um mundo onde nada é o que parece
Li esse livro sem ter visto a sua sinopse. Para mim, o nome "Philip K Dick" já é suficiente para que eu me decida. O que eu não esperava era encontrar uma história tão desconectada com a realidade, que eu precisaria parar, pesquisar sobre o livro, para que eu não questionasse minha sanidade mental de leitora.
Construído de maneira magistral, traz uma história que é uma crítica incrível ao mundo das drogas.
Recomendo!
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Nicolas.Rodrigues 22/02/2020

?Um Reflexo na Escuridão? pode ser visto como um livro de ficção científica, como um suspense ou até mesmo como um drama. Pode ser simplesmente uma trama sobre o mundo das drogas e suas consequências ou pode ser uma discussão interessante sobre a identidade e perda dela, sobre ver seu próprio reflexo e não se reconhecer nele. Sob qualquer um desses pontos de vista, funciona e impacta.
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Davenir - Diário de Anarres 24/09/2018

A loucura das drogas e a sanidade do mundo
Em "Um reflexo na escuridão" (A Scaner Dalky) Philip K. Dick traz um de seus relatos mais tristes e pessoais de toda sua obra, na qual imergimos na loucura das drogas e na sanidade do mundo, que se mostram muito parecidos.

A história segue Bob Arctor, que vive em um futuro próximo, viciado em uma droga pesada chamada "Substância D". Bob passa os dias se chapando com os amigos, tentando transar com a amiga Donna enquanto busca sustentar seu vício. Bob também é um policial infiltrado com a missão de encontrar o fornecedor da droga. Em meio aos policiais Bob também vive disfarçado sob o nome de Fred e utiliza um traje que impede sua identificação pelos colegas enquanto vigia gravações de grampos na casa de Bob. Nessa vida dupla o consumo de "Substância D" vai aos poucos cindindo os hemisférios do cérebro de Bob/Fred em Bob e Fred. Os ambientes de disfarce do protagonista alimentam essa divisão e vemos isso como um processo de degradação da identidade ao longo da história e esse é o drama central da obra.

A edição da Aleph vem bem servida de extras: além da nota esclarecedora do autor o livro tem um artigo sobre a relação entre a obra e as descobertas neurológicas do período que mostra o quanto Dick estava sintonizado com a então recente teoria do cérebro dividido e, por fim, trechos de uma entrevista de Dick para um programa de Ficção Científica de uma rádio. As informações e análise desses extras, ajudam a entender a obra pelo ponto de vista do próprio autor e suas referências que vão de teorias neurológicas a textos bíblicos. A viagem dessa obra não existe projeções morais, diversão e muito pouco do humor característico do autor, que cedem espaço a densidade e tristeza inclusive na inspiração real dos personagens que eram amigos de Dick, suicidas e sequelados pelo uso de drogas no qual ele próprio se inclui.

site: https://wilburdcontos.blogspot.com/2018/09/resenha-74-um-reflexo-na-escuridao.html
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Tally 27/02/2020

Um reflexo da sociedade presa aos vícios nos dias atuais. Uma história assustadoramente real em todo o mundo.
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Naomy 01/05/2020

Bom
Primeiro contato com Philip K. Dick. Apesar de ser diferente do que ele escreve (aparentemente), gostei bastante. O livro não tem bem uma história que te instiga a continuar lendo sem parar, mas faz refletir bastante sobre o uso de drogas, o vício e o que ele faz conosco. É surpreendente que mesmo à época em que foi escrito, já existia uma luta de combate às drogas e ao tráfico.
Vale lembrar que o livro se trata sobre as experiências do próprio K. Dick com o vício.
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Marcos Pinto 28/11/2016

Dick para quem gosta de Dick
A substância D, também chamada de morte lenta, é uma droga letal que possui um número gigantesco de usuários. Ela destrói, lentamente, as conexões cerebrais, causando danos irreversíveis. Por ser letal e por ser potente, ela é viciante. Como vício atrai dinheiro, os traficantes se fazem presente nas ruas de Los Angeles.

Na tentativa de combater o crime organizado e o tráfico de drogas, a polícia se utilizada de agentes infiltrados. Um deles é o nosso protagonista: Bob Arctor. Ela se passa por um pequeno traficante de drogas; assim, tenta descobrir os grandes traficantes, aqueles que causam realmente mal à sociedade. Contudo, o próprio Bob passa a ser um usuário da tal droga, mostrando todos os sintomas que ela causa: confusão mental, paranoia e destruição das conexões cerebrais. Tudo piora quando ele começa a investigar o grupo que ele está envolvido; ou seja, seus amigos e si mesmo. A partir deste momento, a sua confusão é completa. O que é real? O que não é?

Philip K. Dick mostra, nessa obra, porque é um dos grandes pilares da ficção científica. Com uma premissa simples, ele cria uma trama complexa, altamente psicológica e psicodélica, deixando o leitor abismado com sua capacidade de criar. Dick mostra também, mais uma vez, sua qualidade de escrita ao não deixar cair nenhum dos dois lados do protagonista: nem o viciado, nem o policial. Assim sendo, cada parte da vida desse complexo personagem é abordada profundamente, dando uma verdadeira aula de como construir livros.

“Provavelmente a Substância D é um ingrediente de todo e qualquer medicamento que sirva para alguma coisa, pensou ele. Uma pitada aqui e ali de acordo com a fórmula secreta e exclusiva do laboratório de origem alemão ou suíço que inventou isso” (p. 15).

Contudo, isso obviamente tem um preço: a escrita, por ser mais trabalhada e profunda, é lenta. Contudo, não se deve confundir lentidão com uma trama preguiçosa e arrastada ou, até mesmo, com uma escrita ruim. O livro é arrebatador. A obra não ganha pela ação viciante, ela te sequestra com sua trama complexa e com a construção de um enredo psicodélico altamente envolvente. Ou seja, Um Reflexo na Escuridão não é uma obra para se ler do dia para a noite; ela requer atenção e esforço. Contudo, as melhores obras são assim.

Outro ponto que torna a obra ainda mais fascinante é o fato de ser atemporal. É claro que temos características da época em que ela foi escrita originalmente (1973), contudo, o assunto abordado não poderia ser mais contemporâneo. Afinal, a licitude ou não das drogas, o conceito de liberdade individual e suas consequências sociais e os efeitos de substâncias legais e ilegais são assuntos “quentes” até hoje. Ou seja, além de desfrutar um clássico magistral, o leitor ainda ganha a possibilidade de refletir sobre a realidade.

Merece também destaque a edição feita pela editora Aleph. A capa segue o ritmo da obra, deixando o visual tão desconcertante e psicodélico quanto o livro. A diagramação, por sua vez, é simples, mas cumpre seu objetivo que é proporcionar uma ótima leitura para os desbravadores. A edição ainda conta com um pequeno artigo sobre a obra e uma entrevista com o autor, enriquecendo ainda mais o universo criado por Dick.

[reflexão sobre a droga] “A vida biológica continua, pensou ele. Mas a alma, a mente... Todo o resto está morto. Uma máquina com reflexos. Igual a um inseto. Fadado a repetir padrões, um único padrão para todo o sempre. Fosse isso apropriado ou não (p. 80)”.

Ou seja, não faltam atrativos e motivos para você conferir Um Reflexo na Escuridão. A obra é genial, com uma premissa envolvente e uma escrita de quem realmente sabe tecer um bom livro. Aposte nessa leitura; você não irá se arrepender.

site: http://www.desbravadordemundos.com.br/2016/11/resenha-um-reflexo-na-escuridao.html
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