spoiler visualizarLina.Ruiz 28/05/2024
O Carente da Ópera
Será que ao longo de tantos anos de fama desse livro, existiam tantas pessoas com cérebro lisinho igual peito de frango? Pergunta genuína com minha inocência burra mesmo.
Vamos lá:
A Escrita de Leroux: Além do excesso melodramático em diálogos que me deixou com inúmeros questionamentos se as pessoas falavam assim na época, a escolha dele em como dividir cenas, acontecimentos, falas e trocas de cenários é horrorosa! Não existe atmosfera e não tem como você criar uma proximidade com a história quando surgem mudanças abruptas em horários muito muitos mal planejados. Pra piorar os capítulos insuportáveis que ficam após as poucas gotinhas de "ação", por exemplo, dois capítulos desorganizados sobre os dois diretores imbecis tentando descobrir como o fantasma pega o dinheiro do camarote, ou voltar a história do persa com o fantasma no pior momento possível (digo na análise da estrutura de capítulos).
Ficção Gótica?: Já vi este livro ser categorizado como romance ou terror entre o gênero da ficção gótica, embora ele não consiga ser nenhum dos três. Mesmo que exista o ponto positivo da descrição da Ópera, ela não é suficiente para esse mar de palavras sem graça.
Os Personagens: não apenas o problema de ter personagens demais que aparecem e somem, surgem com nome e sobrenome pra nada, os protagonistas e coadjuvantes só não tem a personalidade de uma porta, porque seria desrespeito demais com a coitada da Senhorita Porta. O Raoul extremamente escandaloso que só chora (depois de falar mais com a Christine), os diretores ensaindo pra protagonizar Debi & Lóide, o Persa que nos anos 70 usaria chapéu de papel alumínio com certeza e sem falar NELE, o Fantasma, que não é tão legal assim, muito menos interessante
O Lamentável Fantasma da Ópera: Esperava muito? Até que não, pois não conhecia, mas sai com menos do que entrei. Ele é apenas vítima de uma retratação de uma pessoa com deformidades faciais, claro, pra época, haviam coisas piores, mas ele simplesmente não tem nada, só chororo, carência e o cérebro oco de homem.
Pra finalizar, mesmo sem ter visto o musical ou qualquer outra adaptação, essa edição que eu li, teve uma nota sobre nenhuma das adaptações terem até hoje, sido fiéis ao material original, e assim digo: AINDA BEM.