Fahrenheit 451

Fahrenheit 451 Ray Bradbury




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Rafaela.Debastiani 02/03/2017

Distopia bem atual.
Quando li 1984 (resenha aqui) comentei que pelas descrições, eu imaginava que a Coréia do Norte seria algo tipo o que é narrado no livro.

Lendo Fahrenheit 451, em 2017, pós Trump assumir o governo dos EUA e negar evidências científicas, proibir agências científicas a comunicar resultados que o governo não concorda (e f… a ciência, né? o importante é o que o presidente acha…), esse livro me lembrou muito a situação atual dos EUA.

A história do livro se passa em uma sociedade em que não é permitido ter livros, as casas são a prova de fogo, e os bombeiros são os responsáveis por queimar os livros. Uma sociedade em que ninguém questiona, o importante é todo mundo estar feliz. E para ser feliz, é importante não questionar. O importante é o entretenimento, proporcionado pelo governo (totalitário), que garante à população “felicidade”.
O personagem principal do livro, Montag, é um bombeiro. A escolha da profissão foi tipo herança: o pai foi bombeiro, ele nunca questionou, sempre pareceu uma ótima profissão.

Montag leva uma vida feliz, até encontrar Clarisse. Clarisse é uma adolescente problema, de uma família problema. Ela está sempre questionando porque as coisas são como são. Os questionamentos dela começam a atiçar a curiosidade de Montag, que aos poucos começa a se questionar sobre o mundo, a sociedade e, depois de uma situação no trabalho, sobre o que tem nos livros, qual o perigo deles, para serem proibidos.

Ela não queria saber como uma coisa foi feita, mas por que. Isso pode ser inoportuno. Você pergunta “por que” sobre muitas coisas e acaba muito infeliz, na verdade, se continuar com isso.
A partir daí, a trama se desenrola com Montag roubando livros, dando piti sobre entretenimento e poesia, e tentando mudar de vida. A partir de certo ponto começa a conhecer outras pessoas que foram instruídas antes do regime e que ainda apreciam e protegem livros.

É um clássico, foi escrito no pós Segunda Guerra Mundial (1953). É impossível ler Fahrenheit e não pensar em 1984 e Admirável Mundo Novo.

site: https://ohmylivros.wordpress.com/2017/02/27/fahrenheit-451-ray-bradbury/#more-10048
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