Living Dead Girl

Living Dead Girl Elizabeth Scott




Resenhas - Living Dead Girl


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William Souza 07/09/2010

Vivendo Como Uma Garota Morta
É sempre um prazer ler alguma coisa de Elizabeth Scott, uma autora maravilhosa que sabe prender o leitor em suas histórias que são contadas de uma forma diferente, mas muito sábia. História essa que poderia acontecer comigo, com algum familiar ou conhecido. Esse não foi o primeiro livro que li da autora, o primeiro que li foi “Love you, Hate you, Miss You” que é maravilhoso e todo mundo tem que ler. Pena que os livros dela não foram traduzidos oficialmente para o português, mas na internet podemos encontrar esses dois.

uma vez, eu era uma menininha que desapareceu.Era uma vez, o meu nome não era Alice.Era uma vez, eu não sabia como tinha sorte.Quando Alice tinha dez anos, Ray levou-a de sua família, seus amigos ― a sua vida. Ela aprendeu a desistir de todo o poder, para suportar toda a dor. Ela esperou que o pesadelo acabasse.Alice agora tem quinze e Ray ainda a tem, mas ele fala mais e mais da sua morte. Ele não sabe é o que ela anseia. Ela não sabe que ele tem algo mais assustador do que a morte em mente para ela.Esta é a história de Alice. É uma que você nunca ouviu falar, e que você nunca, jamais esquecerá.

Quando li a resenha desse livro em alguns lugares, fiquei receoso de lê-lo, por tratar sobre pedofilia que é um assunto bem pesado. Mas a Elizabeth nos conduz por um raciocínio e intercala os fatos no passado e no presente, e a cada página nos sentimos como se nós fossemos a Alice.

O tempo todo fiquei com ódio de Ray, ele é uma pessoa que não liga para o que a menina está passando, ele só quer se satisfazer sexualmente, e por esse distúrbio que acredito que ele tenha, faz com que a menina fique do jeito que era quando pequena. Esses psicopatas além de torturar e roubar crianças, ainda implantam medo em suas cabecinhas.

O livro não é fofinho, mas até o fim torcemos para que Alice consiga se livrar desse maníaco. É tão triste ler como uma criança se torna seca e tem seus sonhos e fantasias frustradas desde cedo.
Com esse livro, Elizabeth Scott se consolidou uma das minhas autoras favoritas. É um livro em que você se emociona e te faz ter muitas reflexões desde o começo. Hiper recomendado.

http://viciodecultura.blogspot.com/2010/08/living-dead-girl-elizabeth-scott.html
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Lally 19/07/2010

Wow.
Quando você termina esse livro, o último capítulo com uma só frase, você sente um arrepio do couro cabeludo até as pontas dos pés. E passa pelos seus braços com força. E se recusa a sair de lá.

A pedofilia é algo tão nojento, execrável e insano, e ainda assim a autora trata com uma nudez o assunto ao mesmo tempo em que transforma o horror, o desespero, a desesperança e até mesmo o egoísmo em poesia.

Esse é um livro que choca com o que pode acontecer lá fora. E mostra a dor de uma criança que estava morta por dentro.

Impressionante.
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Letícia 01/07/2010

Mais um conto de fadas com o final feliz...

definitivamente não.

Você associa Alice com o país das maravilhas, mas ta londe de ser isso a historia de "Alice"
A garota morta, a garota que imagina uma vida feliz pra conseguir seguir em frente.
Vemos no livro todo duas vezes em que "alice" é egoísta:
a primeira, por que não queria dividir o brilho labial;
a segunda, na hora que ela quer uma nova Alice para substituila.
O resto do livro, Alice é o contrário do egoísmo: se deixa submeter a coisas mais podres que existe no mundo de uma criança pra preservar a vida dos pais; ela deixa de ser criança aos 9 anos e durante os 5 seguintes, vive num eterno horror.

O livro é super pesado, sim. Mas a autora fazer uma "analogia" com um conto de fadas deixa ele mais... não consigo achar uma palavra.

não chorei, por que o choque é maior que tudo.
e faz você pensar que quando você reclama dos seus problemas, voce é um verdadeiro MERDA.
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Nyx Waldorf 19/05/2010

Resenha aqui:
http://somethingsineversaid.blogspot.com/2010/05/living-dead-girl.html
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AndyinhA 06/05/2010

Confesso que quando comecei a ler esse livro quase desisti. É totalmente de tudo que eu já andei lendo... Mas parece que todos os livros da Elizabeth são assim intensos e tratam de temas difíceis e complicados e que ninguém gosta muito de comentar.

LDG não é diferente, fala da historia de uma menina que é “raptada” quando pequena e passa a viver com o pedófilo que lhe tirou dos seus pais, ela conta como é viver com ele, o que precisa se sujeitar, o jeito que ele a toca, como não a alimenta, o viver sendo atormentado pelo “e se”.

A serie não tem papas na língua e conta as desventuras da menina, as ameaças aos seus pais por parte do pedófilo e a ela mesma. É como se chama o livro – Vivendo Como uma Garota Morta – porque é exatamente assim que ela se sente desde que ela foi tirada de seus pais e seu constante desejo de morrer.

Mais em: http://andyinha.blogspot.com/2010/05/poison-books-em-off-morganville-vampire.html
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kynhaa 30/04/2010

Eu pensava que o livro seria muito pesado por abordar a pedofilia- um tema que hoje em dia é muito discutido - e confesso que eu tinha algum receio mas Elizabeth tem um forma de escrever tão especial que torna as coisas mais repugnantes de se ler em algo fluido e fácil.

Entretanto, essa não é uma história de amor. Voce não irá rir em nenhum momento, na maior parte das vezes você irá se sentir impotente e mal ao lê-lo mas mesmo assim, você será incapaz de larga-lo. Porque? Por que, você irá torcer pela Alice com todas as suas forças, ficará ansiosa para chegar a ultima página ler avidamente as ultimas linhas para encontrar um final feliz.

A vida da Alice não é facil- ela foi retirada de casa, dilacerada do pior jeito que alguém poderia ser, ameaçada e Ray é um fdp desculpa o palavrão mas ele é e eu não consigo encontrar um adjetivo tão depressivo que possa se encaixar nele - eu sempre vi nos jornais histórias parecidas como a dela, e quando isso acontece eu fico enojada por um instante, fico triste por a vida de uma garotinha ter sido destruível, mas assim que termina o jornal o comercial entra em cena e logo após temos a novela, logo esquecemos do rostinho angelical que vimos no noticiário e fim. Voce esquece.

Mas essa história é diferente, apesar de não ser real, Elizabeth nos transporta para um mundo desconhecido, longe de fantasias, sonhos e sim da dura realidade - que graças a deus eu nunca passei por nada parecido - que algumas crianças sofrem, e voce se sente mal por ser tão felizarda. Voce diz para si mesma, é apenas um livro mas lá no fundo sabe que nesse momento há milhares de Alices lá fora.


Eu chorei quando terminei, e só de escrever essa resenha eu já estou chorando novamente, não é uma história bonita de se ler, e talvez seja por isso que eu recomendo porque como a própria sinopse diz: você nunca, jamais esquecerá.
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