Resenhas -

webliv 10/06/2024

Abandonei
Coisa chata do cacete, socorro! Vou ter que voltar a ler (algum dia) pois tem um trabalho com base nele, mas JURO. NUNCA leria se não fosse obrigada pela escola. Acredito que talvez, se tivesse mais paciência (algo impossível) poderia ate me dar uma "lição de vida". Mas eu não gosto de histórias reais e muito menos miseráveis assim, uma tristeza. Eu leio como um hobbie, pq leria algo que me deixa mal? Eu hein. Também não gosto de diário, nem para escrever. Algo bom é que, infelizmente, podemos ver a realidade da favela/

Natália Ranhel 01/06/2024

Visceral. Ler esse livro foi como passar 10 dias vivendo na favela, compartilhando com a autora seus sentimentos e revoltas.

Vit.hipollito 28/05/2024

Livro bom e necessário
O livro é um relato autobiográfico que revela as duras condições de vida na favela do Canindé, em São Paulo, durante os anos 1950. Carolina descreve de forma visceral a pobreza extrema, a fome, a violência e as dificuldades enfrentadas por ela e seus filhos. Sua narrativa sincera e sem filtro oferece um retrato autêntico da realidade das camadas marginalizadas da sociedade brasileira. A obra é um testemunho poderoso e uma denúncia social que continua relevante até os dias de hoje. A leitura deveria ser obrigatória em todas as escolas.

talita.finamore 26/05/2024

Quarto do despejo
Não sei nem como descrever esse livro que é tão necessário e realista, me fez ter uma visão completamente diferente da vida e de todas as oportunidades que tenho. Acho que a gratidão é a palavra q me definiu lendo ele, e a compaixão de pensar que é extremamente real e que acontecem com milhares de pessoas por aí.
Recomendo ler com o psicológico não abalado, pois tive que dar umas pausas grandes para terminar logo.

Viana._. 20/05/2024

Livro incrível, relata a realidade dura da escritora, escrito de forma simples mas que cativa as nossas emoções.
Aqui vai o provérbio de Carolina:
"Não há coisa pior na vida do que a própia vida"

BabiMaria 15/05/2024

Livro incrível! Leitura essencial para prestar atenção no que acontece na sociedade. Carolina escrevia muito bem e seus registros são dolorosos e impactantes.

Wacinom 10/05/2024

Do diário da caçadora de papel Carolina Maria de Jesus surgiu este autêntico exemplo de Literatura verdade, que relata o cotidiano triste e cruel da vida na Favela.

DaviHLF 30/04/2024

Livro necessário!
Um livro comovente no qual a autora Carolina Maria de Jesus, escreve seu cotidiano em uma favela, mostrando o quão dura é viver nesta situação e ainda ter de criar três filhos. O que pude observar nessas relatos é a força e imensa resiliência de uma mãe, e podemos ainda ver, a força da mulher em meio a tantos desgostos e desafios; não há como não se emocionar. E agora deixando uma música que se relaciona bem com a história, deixo nesta resenha a canção de Milton Santos - Maria, Maria.

DaviHLF 30/04/2024

Livro necessário!
Um livro comovente no qual a autora Carolina Maria de Jesus, escreve seu cotidiano em uma favela, mostrando o quão dura é viver nesta situação e ainda ter de criar três filhos. O que pude observar nessas relatos é a força e imensa resiliência de uma mãe, e podemos ainda ver, a força da mulher em meio a tantos desgostos e desafios; não há como não se emocionar. E agora deixando uma música que se relaciona bem com a história, deixo nesta resenha a canção de Milton Santos - Maria, Maria.

bennttwes 29/04/2024

Quarto de Despejo
Li esse livro por causa do meu professor de português, que influencia muito nós a lermos livros clássicos conhecidos sobre a realidade do nosso país. Ele sempre comenta sobre esse livro, então já fui sabendo grande parte, mas vamos lá.

Quarto de Despejo é um diário real de uma favelada de São Paulo, chamada Carolina Maria de Jesus. Nele, ela escreve dia pós dia sobre seu cotidiano, seus pensamentos, suas opiniões, sobre principais acontecimentos da favela e acontecimentos da época, já que o livro começa com anotações de 1952 e termina em 1959.
Carolina Maria de Jesus é uma mulher preta que, com muito esforço e trabalho, consegue seus poucos cruzados para simplesmente conseguir se alimentar e alimentar seus três filhos, que ficam sozinhos em sua casa, quando ela acorda de madrugada para poder catar papéis pela rua. Porém, tem dias que o dinheiro que ela ganha não é suficiente, então eles recorrem ao lixo ou a ossos para conseguirem sobreviver.

Carolina Maria só conseguiu completar seus estudos até o 2º ano do fundamental, fazendo com que ela seja semianalfabeta. E isso o livro deixa bem claro, pois ele foi transcrito da mesma maneira que Carolina escrevia em seu diário, ou seja, com erros ortográficos, erros de acentuação e erros de pontuação, mostrando realmente a falta desse estudo de Carolina. Porém, isso não atrapalha em nada na leitura, pois, mesmo com seus erros ortográficos, Carolina consegue transcrever todos seus reais sentimentos naquelas folhas, deixando o leitor comovido com sua realidade e vida dura.

É triste imaginar que tudo que você lê nessas paginas é infelizmente uma realidade que muitas pessoas do país vivem. Carolina é uma mulher admirável e batalhadora. Merece tudo que conseguiu conquistar com tanto esforço e dedicação no seu trabalho.

Por favor, tirem um tempo para lerem esse livro e conhecerem a realidade dura de uma parte do povo do nosso país. Entender como eles pensam e como sua realidade é de fato dura. Uma obra que todos precisam ler e conhecer.

E Carolina Maria de Jesus é uma mulher incrível que todos deveriam conhecer.

?As favelas não formam caráter. A favela é o quarto de despejo.?

aacarolinda 24/04/2024

Triste e intenso
Visceral. O sonho de todo favelado é sair da favela. Me identifiquei em tantas passagens, tantas coisas. A escrita da Carolina é doideira, é crua e ela é muito inteligente. Conforme as coisas vao piorando e fome assombrando, a propria criatividade dela e as reflexoes vao se esvairando e ficando menos firmes.

bells 21/04/2024

?Gosto de manusear um livro. O livro é a melhor invenção do homem.?

?O Brasil precisa ser dirigido por uma pessoa que já passou fome. A fome também é professora.?

Rosa282 08/04/2024

Um grito de resistência e um claro convite para todos nós!!
Estou sem palavras... uma leitura que tem a mesma intensidade de um soco no estômago. Carolina Maria nos chama de forma consistente para olharmos e agirmos em favor de nossos semelhantes, não aceitando e naturalizando mais a desigualdade e miséria como se fossem inerentes à determinados grupos na sociedade. Uma documento histórico não apenas um diário, uma narrativa, antes, um grito de resistência. Recomendo a sua leitura!!

clara 07/04/2024

Quarto de despejo
Eu li para o vest da ufpr, mas é chocante demais essa realidade, fico muito contente que no final ocorreu tudo bem com ela, e teve seu reconhecimento com o livro, mas enfim sobre o livro o principal assunto é a fome e os problemas vivenciados diariamente na favela, achei muito triste mas acredito que todo mundo deveria ler esse livro, ensina muitas coisas que passam despercebidas no dia a dia.
?A única coisa que não existe na favela é solidariedade?

decantass 04/04/2024

A rotina conturbada da favela, o relato doloroso sobre uma rotina tão real é dilacerante. Só quem tem a vivência da miséria dos quartos de despejos das cidades entende que o "cansaço" dessa rotina é a morte por fome, como a autora Carolina Maria de Jesus muito bem nos mostrou. A Carolina nos mostra que mesmo sendo demonizada, animalizada por suas vertes e por seus modos de conseguir comida, pelos moradores da cidade, ela não deixa de ser em sua essência humana. Para além da fome, ela mostra que os favelados são carentes de afetos, de compaixão, de solidariedade, etc... O que eu mais admiro é a sua relação com as crianças, em um contexto social no qual é tirado das crianças as suas vivências e características infantis, de diversas maneiras, Carolina, vai contra os demais ali da favela, e os trata como o que são: crianças!