Felicidade conjugal

Felicidade conjugal Leon Tolstói




Resenhas - Felicidade Conjugal


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Soninha 01/06/2024

O verdadeiro amor.
É impressionante ler que em pleno século XIX, quando as mulheres não tinham voz, um homem consegue refletir e narrar na perspectiva feminina, sobre a profundidade de sentimentos no relacionamento entre um homem e uma mulher. O amadurecimento desses sentimentos narrados nesta novela são impressionantes, porque mostra que o verdadeiro relacionamento não é aquele de início, ainda que importante, cheio de paixão e desejo, mas aquele maduro, que nas pequenas coisas enfrentadas e compartilhadas por um casal, se vê o tudo, o que realmente importa e tem valor, que o companheiro ao longo de uma vida, quando existe amor, se torna muito mais que um amante.
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stcarvalho0102 01/06/2024

Uma obra curta, porém com ensinamentos grandiosos. Assim eu resumiria esse livro. Tolstói resume a vida conjugal de uma maneira atualíssima.
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Duda1589 31/05/2024

Com certeza um dos meus preferidos. Foram tantos sentimentos durante a leitura, vai ficar marcado no meu coração.
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Ellen 31/05/2024

Felicidade Conjugal
A história sob uma perspectiva feminina que no começo do livro se apresenta ingênua, mas ao decorrer da história passa por uma transformação e outros assuntos são inseridos na mente nesta personagem. Teremos a percepção do casamento desejado por ela sendo transformado em em um dever, uma obrigação. Vemos as suas relações sociais mudando, assuntos acerca da infidelidade, o amor e suas fases (desde do amor romântico até o amor mais maduro). Tolstoi ao mesmo tempo que é sensível, torna também sua escrita realística e com ar de tristeza que nos leva a reflexão acerca do amor.

"Olhei para meu marido, os seus olhos riam, fitando os meus, e pela primeira vez, depois de muito tempo, eu sentia leveza e alegria ao olhá-los. A partir desse dia, terminou o meu romance com meu marido; o sentimento antigo tornou-se uma recordação querida, algo impossível de trazer de volta, e o novo sentimento de amor aos filhos e ao pai dos meus filhos deu início a uma nova vida, de uma felicidade completamente diversa, e que ainda não acabei de viver..."
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Kiara | @livrosdakiara 31/05/2024

Maturidade
Tolstoi conseguiu escrever uma novela curta e muito profunda, conseguiu alugar um triplex na minha cabeça e se tornou a minha novela preferida dele *cof cof* (só li a morte e Ivan ilitch e essa agora ?)

Acho que essa novela fala muito sobre a imaturidade da juventude e principalmente da maturidade e sabedoria que são necessárias para fazer funcionar um relacionamento sadio.

Acho que li no momento certo. Pois sou uma jovem senhora que casou a pouco ?
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thebigstepprs 29/05/2024

Cópia da minha resenha no goodreads
A história foi extensa onde não se era necessário e muito curta em momentos essenciais. não entendo como o Tolstói pode ter sido tão breve e romântico numa relação tão complexa e miserável
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Bookster Pedro Pacifico 27/05/2024

Felicidade conjugal, de Liev Tolstói
Ler Tolstói é sempre uma experiência marcante, porque une uma narrativa envolvente com uma construção talentosíssima dos personagens. O autor russo sabe como poucos descrever as nuances das relações sociais e, em “Felicidade conjugal”, Tolstói coloca o seu conhecimento sobre o ser humano a partir de uma perspectiva feminina - o que não é comum em suas obras.

A jovem Mária Aleksandrôvna, orfã de mãe e pai e herdeira de muitas terras, se apaixona pela primeira vez. O destinatário desse sentimento perturbador é um amigo do seu pai, vinte anos mais velho e que até então nutria um afeto ingênua por Mária. Aos poucos, Sierguiéi Mikháilitch começa a perceber o interesse da jovem e, apesar de uma desistência inicial, passa a corresponder o sentimento. De filha do seu amigo, Mária passa a se tornar o seu mais novo interesse.

Na segunda parte da obra, acompanhamos o amadurecimento da relação entre os dois. É justamente essa transformação do sentimento da paixão para o amor, assim como a descrição das diferentes fases do amor, que torna esse livro tão bom. O que parecia ser uma relacionamento imune a tentações, acaba enfrentando desafios a partir do momento em que o casal não está mais a sós.

E para deixar a leitura ainda mais interessante, não se pode deixar de considerar que a obra foi publicada em 1859 e retrata os comportamentos e os sentimentos de uma mulher corajosa e que desafia os costumes mais tradicionais daquela época. O retrato da sociedade russa do século XIX e os contrastes entre a realidade rural e das grandes cidades também é um aspecto muito enriquecedor da obra.

São muitas as reflexões que o livro traz sobre a complexidade e a universalidade do sentimento. Apesar de ser um leitor nascido tantos anos depois, é impossível não se identificar com as descrições construídas pelo autor. Se você nunca leu nada do autor, essa pode ser uma ótima opção. Tolsói é genial!

Ps: escolha uma edição com tradução direta do russo, como essa da @editora34 que mostro no vídeo.

Nota 9/10

Para mais resenhas, acesse o @book.ster no Instagram.

Post: https://www.instagram.com/p/C693eZcLjqt/
Site: https://booksterpp.com.br/
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belaffig 25/05/2024

"É ruim não saber suportar a solidão."
Dos poucos romances da literatura russa que li, sinto que as palavras parecem ser usadas muito singularmente para contar sobre sentimentos através de pinceladas que contém tanta profundidade, de uma forma tão simples, rápida, mas impactante, que muitas vezes tenho a impressão de ainda não conseguir compreender ou mergulhas nessas histórias; as palavras estando um palmo de distância e não conseguindo ser alcançadas. Revendo minhas marcações me lembro do quanto foi um livro difícil, que parece contar de uma realidade por mim nunca experienciada, mas sobre a que não deixo de fantasiar e idealizar. A paixão sempre se perde? O amar vence do tempo?
Foi muito belo acompanhar os anos da protagonista em sua voz que do adolescer à vida adulta amadurece e gradativamente enxerga-se e erigindo-se enquanto uma pessoa real; descobrindo as maravilhas e durezas do amor e companheirismo em suas diferentes formas e escolhendo a companhia de alguém que muda ao longo dos anos também. Rememoro esse livro com o peito doendo, mas em relação às perguntas que me deixou, ainda gosto de pensar que sim.
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ediii 21/05/2024

O melhor livro que já li do Tolstói (só foram três :3)
A narrativa toda é tão natural, sentimental e feminina que me deixou pensativa.
Como pode Tolstói, um homem que viveu há séculos, compreender tanto o feminino, nossas emoções e pensamentos? Deve ser coisa de russo.
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Marcella 19/05/2024

Este livro li inspirada no desafio bookster, é diferente dos que costumo ler, mas curti bastante! Uma leitura cativante!
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marianastasca 19/05/2024

?É uma ignomínia vergonhosa?
Na correção deste livro, em 1859, opinou Tolstói: ?É uma ignomínia vergonhosa?.

A má avaliação se deveu ao fato de que, à época, já havia se iniciado naquilo que mais marcou suas obras: a pregação de seu sistema ético-religioso.

Em 1852, escreveu o autor em seu diário: ?Decididamente, não posso escrever sem objetivo e sem esperança de utilidade?.

É este o motivo pelo qual surpreende a criação de uma novela cujo tema é, tão somente, a paixão humana.

Pelos olhos de Mária, protagonista e narradora, o russo nos convida a mergulhar nos estados da alma sob a influência do amor. Do primeiro despertar dos sentidos da paixão à sua desconstrução dolorosa e crua.

O que sobra quando a euforia se esvai? O que pode haver entre duas pessoas quando tudo o que resta é o absurdo da existência?

A narrativa encanta pela delicadeza. Faz-nos viver, em poucas páginas, os rompantes do amor, seu estado de torpor e, por fim, o seu (re)nascimento.

Daquele amor. De outro amor.
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Isabela.Ferro 19/05/2024

Um pouco decepcionada
É um livro interessante, porém acho que não se compara com outras obras do autor. O livro trata sobre o amor de uma jovem e acompanhamos sua jornada dentro de seu casamento. O melhor ponto creio que seja o fato da obra ser narrada em primeira pessoa, porque compartilhamos sua intimidade, sentimentos e angústias.
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Brendinha 15/05/2024

O amadurecimento do amor...
Após o falecimento de sua mãe, a jovem Mária Aleksándrovna enfrentou um período difícil. Na casa onde mora com sua irmã e uma amiga, o luto permeia o ambiente, tornando as visitas um constante reviver da dor da perda. Enfadada por viver sua juventude afastada da sociedade, Mária começa a sentir um melancólico vazio. É então que surge Sierguiéi Mikháilitch, um amigo de seu pai falecido, que você conhece desde a infância, e sua presença traz uma mudança significativa ao lugar. Aos poucos, Mária passa a enxergá-lo sob uma nova luz, e assim começa a desenvolver sentimentos recíprocos por ele.
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