Naty 19/12/2016
Gostei muito desse livro. O melhor dos cinco primeiros para mim.
Esse livro coloca os Baudelaire numa situação um pouco diferente de casas de parentes, eles tem que ir à escola. é claro que é uma escola nível Lemony Snicket. Além disso, somos introduzidos a certso mistérios envolvendo a vida do Count Olaf mesmo que não haja nada muito explicito quanto a isso.
Outra coisa bem agradável foi que nesse livro ele, pela primeira vez, tiveram pessoas de sua idade com as quais se relacionar o que deu a história um tom mais realista em que na anterior em que a situação se torna um pouco incveniente já que crianças trabalhando em máqunas em uma fazenda me pareceu um pouco longe da realidade. Não quero dizer que isso não aconteça, pois todos sabemos que trabalho infantil está aí, mas eu achei um tanto que forçada aquela situação.
Esse livro, na minha opinião, foi o melhor até aqui e conseguiu vencer o segundo. A tática de Count Olaf continua se baseando nas mesmas estratégias, mas se torna difícil, pelo menos no início, entender seu novo plano maléfico e os Baudelaire começam a agir de forma mais madura e condizente com a situação. Eles começam a se familiarizar mais com os infortúnios da vida. Mas até que ponto isso é bom? Poderiamos nos fazer essa pergunta, mas ele vira a situação no final ao nos mostrar que os três irmãos estão mais preparados do que nunca para enfrentar seu vilão eterno.
Recomendo que ninguém olhe as últimas ilustrações para não receber nenhum spoiler. Não vou dizer aqui que o final é algo inacreditável, mas ele dá, com certeza, mais vontade de continuar ao leitor. Além disso, temos que concordar que essa história precisava de mais alguns personagens, alguns que não morram no final. UPS, isso foi um spoiler ou não? Será que há algo pior que morrer para eles? Será que essa história infantil pode, no final do décimo terceiro livro, surpreender?
É o que veremos.