Leandra-@meumundobaguncado 26/06/2017
Uma mulher mimada!
Sim, uma mulher extremamente mimada, voluntariosa, e na minha opinião fraca, que se deixou levar pelos acontecimentos que a cercava!
Quando me emprestaram o livro, pela sinopse, pensei: Nossa, esta mulher é f..., esteve em todos os momentos históricos importantes, uma mulher forte, uma espiã, envolvida na politica, qual não foi a minha decepção ao perceber o enfoque que ela deu a sua biografia!
No inicio do livro ate achei que a leitura seria, tipo NOSSA, pq ela começa pela infância, a segunda guerra mundial, todo aquele horror do nazismo, doenças, estupro, uma realidade terrível! Me empolguei e achei que dessa situação só poderia sair uma mulher extremamente forte! Ledo engano...
Marita foca sua história em seus "romances", casos que nada acrescentaram em sua vida! Foi uma adolescente rebelde, que sofreu com a ausência do pai, que trabalhava como marinheiro, e acredito que por isso, projetou em seus relacionamentos uma busca por uma figura de autoridade em seus namorados, que nunca teve em sua vida!
Buscava com a leitura uma visão do comunismo, mas ela só focou em como Fidel era maravilhoso, carinhoso (mas que roubou seu filho), humano (oi?), como se ele fosse a melhor pessoa do mundo! E que todo o resto do mundo estava errado!
A mulher foi do luxo ao lixo, ao luxo novamente e acabou sem nada! Não conquistou nada, não construiu nada, viveu a margem da história, uma mulher fraca, que se deixou levar pelos acontecimentos, pensando mais em satisfazer suas vontades, seu prazer sexual do que em manter sua família segura!
Li uma vez, que biografias eram assim, ou vc amava ou pensava que era melhor não ter lido, neste caso fico com a segunda opção! ;)