Resenhas - Fahrenheit 451

Wivyan.Pinheiro 01/05/2024

Esse livroooo ?
Literalmente, devorei ele em poucos dias. Eu li ele em inglês, então alguns detalhes se perderam e eu precisei ler algumas frases mais de uma vez para entender. A leitura dele é bem diferente dos livros que eu li anteriormente, tem um ar mais sério e pesado, e fala muito sobre o controle do governo sobre a mente e vida das pessoas. De um jeito até absurdo. Feliz demais por ter descoberto esse livro ?

Luiza 10/02/2022

Instigante, porém...
Achei a narrativa do livro Fahrenheit 451 lenta, muito descritiva em algumas partes, aproveitando pouco algumas personagens em outras. Senti falta de mais Clarisse para investigar Montag e mais Mildred para ilustrar a sociedade alienada.

Entretanto, apesar da crítica, digo que a ideia central do livro é bem interessante, em especial a subversão da figura dos bombeiros para queimarem livros em um mundo cuja a alienação foi massivamente imposta pelo governo.

A premissa de mantém atual mesmo depois de tantos anos e ainda nos causa um incômodo quando olhamos ao nosso redor e questionamos se estamos caminhando para esse mundo distópico.

Uma frase em especial me chamou a atenção: "books were only one type of receptacle where we stored a lot of things we were afraid we might forget" ("os livros eram apenas um tipo de receptáculo onde guardamos muitas coisas que temíamos esquecer"). Ou seja, queimem os livros e forcem o esquecimento do passado para que ninguém questione o presente.

Em resumo, é um bom livro, uma história interessante, mas fiquei com um pequeno vazio só terminar a leitura, acho que eu esperava um pouquinho mais de profundidade.

? Tive grandes dificuldades para ler esse livro em inglês, pra foi o meu primeiro livro de literatura no idioma, mas me proporcionou uma grande expansão de vocabulário que remete ao fogo, calor, incêndiose outras coisas semanticamente relacionadas

Letticia 08/12/2020

Nunca, imaginara que o fogo além de tirar o fogo podesse dar
Um livro bem confuso, porém viciante. Na minha primeira noite eu li praticamente todo. Um livro viciante e com uma história incrível, um livro pra falar sobre proibição de livros.

Durante oda minha leitura imaginei uma adaptação desse livro e me encandeia com todas as possibilidades com a crítica que leva.

Apenas amei e virou um dos meus favoritos.

Jose.Maltaca 30/04/2020

Short but bitter
Fahrenheit 451 is a very strange book. It mixes a somewhat poetic language with a political discourse and a heavy criticism of the American Way of Life in the beginning of the fifties. Ray Bradbury here created a disjointed world, full of hyperboles and predictions as absurd as one may conceive. He predicted that the television would occupy such a central place in people’s lives that it would eventually replace books, thoughts and ultimately relationships. The book creates many threads, but hardly ever unravels any of them, bringing together a convoluted amalgamate of concepts, situations and characters, which are almost all disposable and have a very mild impact on the plot.

First things first: the story here revolves around a fireman named Montag, whose job is to go with his fellow firemen to houses suspected to have books. There, they burn the books, the house and sometimes the person residing in it. Montag has a wife so immersed into the life of thoughtlessness that she only watches TV and does nothing of her own, considering the characters seen on her gigantic television as members of her family. Finally, the fireman meets a young lady who seems to escape from all the madness that has taken over society. After this setting, things quickly go downhill: many situations and characters appear and disappear, extensive and boring explanations are given to the functioning of the society, and supposedly “shocking” moments are presented in a way which makes them utterly predictable.

Nevertheless, there is one surprising and jaw-dropping moment, but it might not be for everyone’s taste – it will appeal to those who are fond of gory and/or repulsive events. After that, however, the book slowly descends to a halt, to culminate in a very weird and anti-climactic ending which is totally unreal and far from any possible plausibility. It leaves tons of questions floating, and the whole trail leading to its conclusion is saturated with illogic and confusing developments. How does this society work? Who controls the government? What is the war about? How does one beat an unbeatable dog? It is never made perfectly clear. It even seems that this book was written hurriedly and that it was cut short for some unknown reason – its length is inappropriately short for a dystopia. In a nutshell: short, but bitter.