A Mulher Que Roubou a Minha Vida

A Mulher Que Roubou a Minha Vida Marian Keyes




Resenhas - A mulher da minha vida


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Lili 06/02/2016

Ela está de volta!
Marian Keyes voltou a ser Marian Keyes!

Gosto muito dos livros dela e acho que ela é, de longe, a melhor escritora de chick-lit que eu conheço. Mas nos últimos dois ou três livros eu achei que ela tinha perdido o jeito. Com esse, ela está de volta à velha forma.

O livro conta a história de Stella Sweeney e sobre como o fato de ela ter desenvolvido a Síndrome Guillain-Barré muda sua vida. O livro foi escrito de maneira bem leve e divertida. Como todo chick-lit, ele provavelmente não vai mudar sua vida, mas pode render algumas boas risadas.
Gabriela 07/02/2016minha estante
Já leu "O Projeto Rosie"? Só não é considerado chick-lit porque foi escrito por um homem, mas tem o formato de um do início ao fim.


Lili 07/02/2016minha estante
Ainda não li, mas ele está na fila e por "culpa" sua! Você o comparou com minha descrição de "O teorema Katherine" e desde então eu quero ler. Vou ler assim que terminar "Perdido em Marte" e te conto. =)


Gabriela 07/02/2016minha estante
Hahaha Pra você ver. (E eu tenho que tomar vergonha na cara e terminar o "Perdido em Marte").




Melissa 08/01/2017

Esperava mais
Não entendi direito o que essa história quis dizer, afinal de contas...

E o final deixou a desejar, foi muito rápido, ficou cheio de brechas e confesso que estou um pouco decepcionada. No mais, não é um livro ruim, só não é o melhor de todos...
desireefi 10/01/2017minha estante
Eu tive a mesma impressão. Não entendi exatamente o que Marian quis com essa história. Não é o melhor dela mesmo!.


Sônia 18/01/2017minha estante
Achei que a história é mto enrolada o livro todo e quando chega no final acelera e ficou mtas brechas. Até hj foi o livro que eu menos gostei dela.


Kelly 05/02/2017minha estante
Tb não gostei muito desse não. Me senti decepcionada.




Aione 19/01/2016

Os livros de Marian Keyes costumam, sobretudo, trazer histórias de superação. Suas mocinhas, normalmente mais velhas do que 30 anos ou próximas disso, costumam viver diferentes tipos de crises e problemas, e nós, leitores, acompanhamos seus altos e baixos de forma leve e descontraída, mesclando momentos de diversão com aqueles mais tristes, em decorrência dos obstáculos descritos.

Em A mulher que roubou a minha vida, o clima da trama é basicamente esse. Nela, temos Stella Sweeney, cuja vida foi arruinada – embora, inicialmente, não saibamos o que de fato aconteceu a ela. Nossas informações são de que ela está morando novamente em Dublin após uma temporada em New York, onde viveu durante o período de divulgação de seu livro auto-ajuda que virou best-seller. Agora, enquanto tenta vencer um bloqueio e escrever seu segundo livro, a fim de dar a volta por cima, ela também precisa lidar com todas as dificuldades que sua vida assumiu após sua queda, inclusive um relacionamento conturbado com seu filho mais novo, Jeffrey, e uma ideia maluca de seu ex-marido, Ryan, para provar a existência do carma.

Pouco a pouco, temos a história de Stella revelada, principalmente por meio de flashbacks. Nos capítulos situados no tempo presente, temos um acompanhamento maior de sua rotina atual, além das lembranças que auxiliam a preencher as lacunas sobre sua história. Tais lembranças funcionam, sobretudo, como um artifício a fim de aumentar o suspense da trama e a curiosidade do leitor, que passa avidamente a desejar conhecer toda a trajetória da protagonista.

Como a narrativa se dá em primeira pessoa, é a visão de Stella sobre os fatos que predomina na obra, e é possível, assim, nos sentirmos mais próximos a ela. Os eventos iniciais que desencadeiam o enredo concentram-se, basicamente, em uma grave doença sofrida pela personagem (e contada inicialmente na história, não constituindo, assim, em um spoiler), e Marian Keyes soube dosar muito bem a fatalidade do momento com uma escrita divertida, proporcionando uma leitura ao mesmo tempo leve e angustiante. Eu simplesmente não pude evitar me sentir agoniada por essa vivência de Stella, ao passo que não houve nada narrado de forma excessivamente dramática, capaz de alterar o estilo do livro.

Essa sensação de agonia, aliás, predominou por praticamente toda a leitura. Fui tomada por um forte sentimento de indignação, principalmente pela maneira de como Stella precisa enfrentar injustiças sobre seus familiares e pela forma de como ela se porta sobre tudo isso. A protagonista aceita, inclusive, culpas que não lhe cabem, e sofre o tempo todo, não só pelos próprios obstáculos surgidos, mas também por tentar conciliar e aceitar os sentimentos alheios, mesmo quando há pouca consideração dos outros com os dela própria. Ao mesmo tempo em que achei interessante a maneira de como Marian Keyes demonstrou o fato de cada pessoa reagir muito particularmente frente a uma dificuldade, muitas vezes de forma oposta ao que seria considerado ideal, também senti certo exagero em como isso foi refletido em Stella.

Por conta disso, de ter passado quase que o livro inteiro sofrendo com a protagonista (ainda que da maneira a la Marian Keyes de se sofrer com uma história), acabei me decepcionando um pouco com a leitura. Ao invés de uma história de superação, como nas outras obras da autora, encontrei uma de mudanças, com transformações acontecendo o tempo todo e Stella tentando sobreviver a elas. Ainda que haja, sim, períodos em que demonstrem a vitória da protagonista sobre as adversidades, não foi esse o sentimento que predominou em minha leitura, e achei o final um tanto quanto “corrido” nesse sentido – não porque os acontecimentos se deem de forma demasiadamente veloz, mas porque o leitor acompanha as conclusões positivas da história durante um período muito curto, se considerados todos os negativos anteriores. Além disso, tive, inicialmente, a sensação de que a narrativa em primeira pessoa ocultava algum problema enfrentado por Stella e ainda não assumido por ela, o que explicaria, principalmente, sua relação conturbada com o filho. Contudo, essa suposição se mostrou infundada, frustrando minhas expectativas nesse momento de suposta revelação e, consequentemente, de superação por parte da personagem.

Por outro lado, o romance da trama foi um de seus pontos positivos em minha leitura. Gostei de como Marian Keyes desenvolveu essa parte, criando uma conexão tão íntima e inexplicável entre as personagens. Consegui compreender como nasceu o sentimento entre elas, como isso afetou seus próprios julgamentos sobre a situação vivida, e como acabaram se rendendo à própria paixão.

Em linhas gerais, A mulher que roubou a minha vida foi uma leitura divertida e envolvente, ainda que bastante angustiante, com uma trama bem desenvolvida acerca dos altos e baixos encontrados por Stella Sweeney. Mais do que um livro sobre superação, essa é uma história sobre mudanças e sobre como viver durante cada uma delas, ainda que, para isso, seja inevitável sucumbir um pouco.

site: http://minhavidaliteraria.com.br/2016/01/12/resenha-a-mulher-que-roubou-a-minha-vida-marian-keyes/
Mara 19/01/2016minha estante
Gostou dele, Aione??


Aione 19/01/2016minha estante
Gostei, Silmara, mas não foi um dos meus preferidos dela!




Talita 20/01/2016

A mulher que roubou a minha vida
A mulher que roubou a minha vida é dividido em três partes, mas dá pra pensar nele em duas. No primeiro momento sabemos da doença rara que paralisa todos os membros de Stella, a narradora, e que a deixa no hospital por um bom tempo; no segundo momento, ela viaja para Nova York para lançar o livro que escreveu depois de se recuperar. Mas estamos falando de Marian Keyes: a hora do perrengue pode ser engraçada, assim como a da glória pode ser… não tão gloriosa.

Eu li o livro sem saber nadica da história, e foi muito bom, porque era surpresa atrás de surpresa – até a metade eu não tinha a menor ideia do que estava por vir. Achei que a doença rara de Stella ia ser o ponto central da trama, mas me enganei feio. Detestei, depois gostei, depois não gostei do mocinho – e não falo da minha opinião final para não influenciar a sua opinião. Acho que os interesses amorosos são os personagens mais diversificados do universo da Marian Keyes. Não digo mais para não estragar.

Sabe aquela personagem que você adora, mas que é de dar nos nervos? Que dá vontade de estapear e gritar “ACORDA!”? Pois é, Stella é assim. Ela não tem uma autoestima muito boa. Eu sei que muita gente foge de personagens assim, mas acho que acaba sendo um mérito da autora quando ela consegue libertar um sentimento desses no leitor. Não me incomoda acompanhar uma protagonista sem pulso, desde que toda a trama dê um significado para o jeito de ela ser. O importante é ter propósito. E aqui em A mulher que roubou a minha vida, o complexo de inferioridade de Stella e as atitudes resultantes disso fazem todo o sentido.

Ela vem de uma família da classe operária de Dublin e sua criação sempre foi a de uma pessoa pragmática e simples, mas isso acabou sendo tão extremo, que de repente aquilo que era humildade virou falta de amor próprio. Em vários momentos vemos alguém dizer que Stella não é tão boa em algo, e ela simplesmente concorda e não se magoa: apenas concorda, como se isso fosse verdade absoluta e não fosse nada de mais. A única pessoa a dizer o contrário, é claro, é o mocinho da história. Mas como convencer uma mulher, que passou a vida inteira sem saber aceitar elogios, de que ela pode ter muito valor? Essa vai ser a jornada desses dois e, claro, no meio disso muitos outros personagens vão aparecer para atrapalhar, como o filho mimado de Stella e uma “amiga” que quer justamente o que Stella está conseguindo.

Eu adoro os Walsh – a família que aparece em muitos dos romances da Marian Keyes – e tenho um carinho especial pelos livros em que eles dão as caras (Melancia e Férias!, por exemplo) mas encontrei um amor novo pelos personagens de A mulher que roubou a minha vida. O que Stella passou na UTI, assim como a fase da vida em que ela está – que, não por acaso, coincide com a da autora –, tudo conseguiu ser emocionante e engraçado, despretensioso e ao mesmo tempo profundo. Desde que a conheci em 2010, eu já me sentia unha-e-carne com a Marian Keyes. Agora, eu mal posso esperar para encontrá-la de novo.

site: https://ninguemdeixababydelado.wordpress.com/2016/01/21/a-mulher-que-roubou-a-minha-vida/
Joice (Jojo) 21/01/2016minha estante
Ótima resenha. Animei para ler.


Talita 21/01/2016minha estante
Sou suspeita para falar de qualquer livro da Marian Keyes, mas adorei esse :)




Iza 26/06/2019

A mulher que roubou a minha vida
Sabe quando vc compra um livro cheio de expectativas boas? E quando começa a ler se pergunta ? Porque estou lendo isso? Completamente enfadonho, personagens sem vida, texto enrolado, foi decepcionante, uma pena , porque já li outros livros da autora e adorei .
Karine 10/11/2019minha estante
Concordo totalmente, só quase no fim do livro a história começa a desenrolar


Nay 11/11/2019minha estante
Sempre acho os livros dessa autora um pouco enfadonhos, ela divaga demais, linhas e linhas de fatos sem menor relevância para o enredo que torna o livro cansativo, eu sei que ela é boa escritora mas toda vez que tento dar uma chance me arrependo.




Mariana 22/09/2023

É ok
Começa bastante divertido, mas vai perdendo força com o passar da história e a repetição de coisas chatas, como sempre a culpa de tudo da Stella. Mas, foi divertido.
Carol Poupette 28/09/2023minha estante
Concordo. Ela tem uma dificuldade imensa de dizer não.


Mariana 29/09/2023minha estante
Pois é, aí acaba ficando cansativo, pois fica forçado demais as situações




Silvia.Souza 27/09/2017

Muito bom!!!
O livro é maravilhosamente bem escrito... O que me incomodou um pouco foi a personagem da Stella... Ela é irritantemente fraca, impressionável e insegura... Como ela pode aceitar a culpa por ter ficado doente? Como ela pode deixar seu filho comandar sua vida dessa forma? Como ela acredita ser possível escrever um segundo livro sendo que teoricamente nem escreveu o primeiro?
Mas enfim o livro é tão bem escrito que não posso dar menos que cinco estrelas... Super recomendo a leitura...
Grasielle.Cancelier 07/05/2018minha estante
Foi exatamente isso que pensei kkkkkk q raaaaivaaa desse pirralho do filho. Da Zoe. E Ryan então!! Queria encher esse imbecil de porrada kkkkkkk Apesar de tudo nem consegui largar o livro e só não arremessei ele no chão pq ele está no meu celular kkkkkkk


Silvia.Souza 08/05/2018minha estante
Kkkkkk




Beta Oliveira 23/01/2016

Eu tentei, juro que tentei e me esforcei, mas o problema sou eu.
Há algo em mim que não se conecta às histórias que li ou tentei ler da autora até agora. :(
Até pensei que este seria a exceção, mas não foi.

Confira no Literatura de Mulherzinha o texto completo do mais novo livro da autora lançado pela Bertrand Brasil

site: http://livroaguacomacucar.blogspot.com.br/2016/01/cap-1128-mulher-que-roubou-minha-vida.html
wanessa 15/11/2016minha estante
Achei esse livro muito enrolado, dava pra desenvolver sem ter que enrolar tanto. Se perdeu... por isso eu acho que perdeu a graça...




@folhasecha 07/07/2020

Amor e ódio
A escrita da Marian Keys me conquistou a muito tempo, é gostosa, fácil, te põe dentro da história num piscar de olhos. Esse livro é cheio de surpresas e reviravoltas. As vezes da vontade de gritar com os personagens. As vezes você só quer proteger eles do mundo. Me pergunto se ser direto e frio é uma característica dos Irlandeses. Ainda não sei o que pensar do final... é aquele caso de amor e ódio.
Iara 09/08/2020minha estante
Também achei o final surpreendente, jamais imaginei! KKKKKKKKKKK




Cintia.M.L 21/02/2022

Não foi um dos melhores que li da autora, porém, não é um livro ruim, dá para passar algumas horinhas de distração lendo-o. Já quem espera personagens fantásticos e engraçados neste livro, fica só esperando mesmo.
Ale 21/02/2022minha estante
Esse não é dos melhores mesmo rs




Grasielle.Cancelier 07/05/2018

Vários sentimentos resumidos em uma palavra: indignação.
Não por que achei o livro ruim, pelo contrário, da metade para o fim não consegui largar mais. A questão é com relação a personagem principal, Stella, que desde o começo se mostrou extremamente passiva. Uma mulher de 40 e poucos anos com dois filhos adolescentes, Betsy e Jeffrey que aliás graças a Betsy não senti vontade de arremessar o livro pela janela... por ela e por Georgie, ex- mulher de Mannix e com uma personalidade leve e divertida. A atitude de Stella em relação ao filho é de extrema fraqueza e falta de autoridade quando ele nitidamente merecia uma boa surra. Quando dou início a um livro geralmente me coloco no lugar da personagem, não foi o caso deste. Não me identifiquei com Stella em nenhum momento. Mulher passiva, complacente e "boazinha" ao ponto de sempre pensar no sentimento alheio antes de dar uma resposta grosseira, que aliás, muitos dos personagens mereciam ouvir. Por eu ter sido uma "observadora", isso fez com que eu tivesse raiva em não poder agir por ela kkkkkkk. Confesso que tive raiva de muitos personagens, por seus comportamentos e atitudes grosseiras e ao final pensei: "engraçado como, infelizmente, existe gente assim no mundo". Em contrapartida, consegui me colocar no lugar de Mannix, que mesmo sob a provação com seu irmão Roland e também Gilda (essa sim, ardilosa), se mostrou um homem centrado e apaixonado. Minha indignação foi o fato de não encontrar uma protagonista forte e audaciosa e talvez tenha sido isso que me prendeu ao livro, por fugir do convencional, pelo menos do meu estilo de leitura convencional. No final percebi que Stella, apesar de sua bondade extrema suportou uma barra pesada demais para qualquer ser humano e mesmo assim não perdeu sua generosidade. Do jeito dela, conseguiu superar uma doença grave, uma separação, um ex - marido imbecil além de uma mudança de continente e a humilhação vinda de pessoas em quem confiava. E o final acabou sendo o que eu gostaria que fosse. Marian Keyes raramente me decepciona apesar de muitas vezes fazer com que eu sinta vontade de esbofetear cada um de seus personagens kkkkkk.
brunasaltielp 05/06/2018minha estante
SIM, SIM, SIM! Concordo totalmente com você.
Eu nem terminei o livro ainda e vim conferir as resenhas para saber se a raiva que sinto pela passividade da Stella era compartilhada por mais alguém. Que filho idiota, que ex-marido idiota, que irmã irritante. Ela está cercada por pessoas egoístas e invejosas e não faz NADAAAAA!




carolavon.foto 22/07/2016

Bemm mais ou menos
Demorei um tempão para terminar. Insisti porque é da Marian Keyes, e sou apaixonada pelos livros dela. Imaginei que não seria diferente nesse. Mas foi.
O começo é bem interessante, mas não passa disso. Uma pena.
Nicole 27/07/2016minha estante
Descreveu exatamente como me senti!! Insisti porque li todos dela, e sempre gostei. Mas foi devagar..
Ele não é ruim, só não é qualidade Marian Keyes




Nina 02/02/2016

Marian Keys é rainha absoluta do chick-lit e uma das autoras que mais gosto de ler, então imaginem o quanto eu estava ansiosa para ter nas mãos seu novo livro, A mulher que roubou a minha vida. E mais uma vez minha ansiedade foi compensada com um livro fofo, com um enredo incrível e um dos finais mais graciosos que já li.

Stella Sweeney é mãe e esposa e dedicada, que tenta dar o melhor a sua família mesmo que eles não mereçam muito. Ela se casou ainda muito jovem com Ryan, um artista com muito talento e pouco dinheiro, e tem dois filhos: Jeffrey de 18 anos e Betsy de 19. Hoje ela etá divorciada mas o ex marido ainda consegue ser um fardo na sua vida, egoísta e narcisista, sua única preocupação é ter o maior nível de atenção possível. Os filhos agem como se Stella fosse apenas um acessório doméstico, especialmente Jeffrey, que está sempre raivoso e mal humorado.

Um dia, há dois anos atrás, pensando em fazer uma boa ação e atrair um bom carma, Stella sem querer provoca um acidente, conhece Mannix Taylor e tem sua vida totalmente revirada. Após superar alguns obstáculos, ela escreve um livro de auto ajuda e vira uma celebridade instantânea. Agora que caiu no esquecimento, ela tenta escrever um segundo livro e reconectar-se ao que ela pensa que perdeu com a fama.

Mais uma vez Marian Keys elaborou um enredo incrível, muito bem elaborado e fundamentado. A maneira como a história se desenvolve aliada à narrativa leve e descontraída, me prendeu muito, conforme fui entendo a história e os sentimentos nela envolvidos.

Mas mesmo tendo amado o livro, esse não foi um dos melhores da autora que li, pelo contrário, e o que me decepcionou foram os personagens, especialmente Stella. Ela é submissa demais, boazinha demais e muito condescendente com todos. Ela tolera coisas dos filhos, do marido e da irmã que para mim são inimagináveis e o tempo todo eu esperava que ela desse um basta nisso de uma maneira apoteótica, mas não é bem assim que acontece. Com exceção do pai, toda a família de Stella abusa dela e isso me irritou muito.

Mas o que compensa tudo isso é o romance. Para mim foi um dos melhores criados por Keys, e um dos mais hots também. O casal tem muito química e esse foi um dos melhores finais que já li, passei dias suspirando, rsrs.

Concluindo, não é um livro ruim, muito pelo contrário - é Marian Keys! Como disse antes, não é melhor dela, nem o pior, mas é uma história que merece ser lida com muito carinho.

site: http://www.quemlesabeporque.com/2016/02/a-mulher-que-roubou-minha-vida-marian.html#.VrE_tvkrLIU
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Bruna Martins 17/05/2016

A MULHER QUE ROUBOU A MINHA VIDA - MARIAN KEYES
Chick-lit || 476 Páginas || Editora: Bertrand Brasil || Classificação 4/5

O livro narra a história de Stella Sweeney que, após sofrer de paralisia e ficar vários meses presa a uma cama, se comunicando apenas por piscadas, publica um livro e se torna um sucesso de vendas.

A narrativa começa pela situação atual da protagonista: separada do marido, acima do peso, sem inspiração para escrever, abalada psicologicamente e aparentemente de coração partido. Mas também explora todo o passado, com o seu casamento estável, os filhos Jefrey e S ainda pequenos e a terrível síndrome que marcou sua história.

Stella possuía uma difícil situação conjugal, onde o marido Rick, desejava ser sempre o centro das atenções e o artista da família. Atualmente, não menos autocentrado, afirma que o carma o ajudará a ficar muito famoso.


Acompanhamos o divórcio deles, a aceitação (não tão fácil) da situação pelos seus filhos e o florescer de um novo amor em sua vida. O par romântico de Stella é apaixonante e parece disposto a tudo para estar ao seu lado.

As reviravoltas na vida da personagens são estremas. Desde o estilo de vida até as amizades, tudo muda rapidamente com a publicação de seu livro, mas desmorona com a mesma intensidade, levando Stella a aceitar padrões realmente diferentes dos que levava com a fama.

“Quando você se alista, tem que virar soldado”.Ela estava querendo dizer que quando você se “alista”para a grande aventura que é viver, tem que aceitar tudo, as coisas boas e as más; não existe clausula alguma do tipo “pular fora” nos momentos de dor. Todo mundo sofre. Página 100.

As vezes você consegue o que deseja e

às vezes você consegue o que precisa e,

às vezes, você consegue o que você consegue.

Página 150

A escrita de Marian é fluída e inteligente, como sempre. Seus personagens são reais e muito bem construídos. A proposta em falar sobre carma, destino e mudanças da vida traz uma leveza diferente ao tom da obra.

Mas, apesar de ser uma grande fã da autora, tenho que salientar a minha decepção com seu mais novo Chick-lit. Achei que o fator carma e destino poderiam ter sido explorados mais a fundo, assim como o humor, sempre tão característicos em seus outros trabalhos. Recomendo com certeza, ressaltando, apenas, que este não é o melhor livro escrito por ela.
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Douglas P Da Silva 26/06/2016

Marian Keyes, seus livros são sempre inteligentes e envolventes.
Eu nem sei que palavra usar para descrever a leitura prazerosa que este livro me deu, porque apesar de ser uma história cheia de momentos difíceis, a autora me mostrou situações diferentes, novas, interessantes e com personagens muito próximas das pessoas reais, com dores reais,com umas pitadas de ilusão e doses generosas de bom humor. A história de Stella é aquela que podia ser, mas não foi, porém, isso não importa, porque o importante é o que vem depois.Recomendo.
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