O Fio da Navalha

O Fio da Navalha W. Somerset Maugham




Resenhas - O Fio da Navalha


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Fabio Shiva 24/05/2012

Foi muita sincronicidade ter lido esse livro logo na sequência de “Sidarta” do Hermann Hesse.
Pois os dois livros tratam da questão da iluminação ou samadhi. Então ler Maugham complementou e ajudou na leitura de Hesse!

Primeiro, a questão do ponto de vista. Ambos os livros tratam de um tema oriental, e ambos foram escritos por autores ocidentais. No entanto em Hesse temos um amálgama genuíno entre o oriental e o ocidental, uma mistura originalíssima a ponto de ser universal. E aqui em Maugham (pronuncia-se algo como MAWM) a história nunca deixa de ser contada por um ocidental.

Não é vergonha para ninguém ser menor que Hesse, pelo contrário: só a comparação com Hesse, em si, é o maior dos elogios!

Pois no quesito estritamente da literatura, Somerset Maugham bate um bolão! É uma delícia de se ler esse livro! O autor é muito charmoso e sedutor ao contar a sua história, sempre com muita elegância. Esse é o segundo livro dele que leio (o primeiro foi Of Human Bondage, que pude de ler em inglês), e nos dois tive essa mesma sensação de encantamento: comecei a ler, e fui lendo e lendo até que de repente o livro chega ao fim, que pena! Bom demais!

Um recurso pra lá de original foi alegar que a história toda não era invenção, mas um relato fiel de fatos, onde o autor somente se preocupou em proteger a identidade das pessoas envolvidas. A originalidade não está nesse recurso apenas, uma vez que Conan Doyle já fazia isso nas aventuras de Sherlock Holmes (só para citar um inglês mais antigo). A grande sacação de Somerset Maugham foi a de incluir a si mesmo no livro, como personagem secundário que vai testemunhando o desenrolar dos acontecimentos.

Gostaria de falar muita coisa ainda a respeito desse livro, mas enfim! Vou me limitar a dois comentários finais. Primeiro, foi que durante a leitura veio crescendo uma forte desconfiança: acho que Somerset Maugham foi o modelo parodiado por Anthony Burgess para o seu escritor Toomey, impagável criação que ganha vida no livro “Poderes Terrenos”. Segundo, foi muito interessante ver temas tão caros por essa ótica do autor!

Um livro que faz pontes com tantos livros excelentes! Só por isso já seria altamente recomendável! Mas o melhor de tudo é que é realmente muito bem escrito!


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Comunidade Resenhas Literárias

Aproveito para convidar todos a conhecerem a comunidade Resenhas Literárias, um espaço agradável para troca de ideias e experiências sobre livros:
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Cris 26/03/2019minha estante
Terminei hoje mesmo o livro Sidarta, do Hesse e seu comentário me fez refletir se deveria ler esta obra prima do Maugham em sequência.


Fabio Shiva 30/03/2019minha estante
Oi Cris! Li esse livro há sete anos, sinto que preciso lê-lo novamente, gratidão por seu comentário que trouxe essa percepção!




Pavozzo 23/02/2024

"A lâmina afiada de uma navalha é difícil de atravessar, por isso os sábios dizem que o caminho da salvação é árduo"
Em 1946, o crítico americano Edmund Wilson escreveu na revista "The New Yorker" o seguinte: "Nunca consegui convencer-me de que ele (Maugham) fosse nada mais do que um escritor de segunda ordem". Embora sinto-me incapaz de oferecer uma argumentação contrária consistente, sou da opinião de que o crítico exagerara em suas palavras.

Neste livro, obra da maturidade do autor, Maugham consegue reunir três características que são-me muito apreciadas: uma escrita agradável, o desenvolvimento de personagens complexas, e uma história capaz de proporcionar reflexões sobre propósito e o sentido da vida.

Lawrence Darrell é um jovem aviador cheio de gosto pela vida, mas a experiência traumática da morte de um amigo durante a primeira guerra mundial vai transformá-lo completamente: de que adianta lutar tanto, viver perseguindo sonhos e buscando experimentar tudo de bom que a vida tem para oferecer se, no fim, vamos terminar prostrados em uma vala, esperando inertes que os vermes roam as frias carnes de nossos cadáveres? O questionamento levará Larry por uma viagem pelo mundo e pelo interior de si em busca de respostas.

Maugham não se limita ao drama pessoal de Larry - acompanhamos o caminho trilhado por outras personagens em razão de suas escolhas de acordo com os propósitos de vida que cada qual possui: seja este prestígio social, segurança financeira ou uma família. Entretanto, como uma navalha de dois gumes, o que talvez seja mérito na obra acaba também por ser o seu defeito: apesar de Larry ser a razão principal para que essa história nos fosse contada, o autor não consegue trabalhá-lo tão bem quanto Isabel, amiga de infância e noiva de Larry, e Elliott, tio de Isabel.

Repleto de observações espirituosas, Maugham narra aqui uma história de sucessos, na qual todos encontram, no fim, aquilo que buscavam em vida. A questão é: isso lhe fez feliz?
edu basílio 25/02/2024minha estante
que elegância tem o seu relato :-)




Silvana (@delivroemlivro) 19/03/2018

Uma navalha tem dois lados
O ponto mais interessante desse livro é que o autor se faz de personagem e com uma fina ironia e disfarçando o total domínio da narrativa vai apresentando suas criaturas como se fossem amigos, conhecidos seus.

Me parece que a intenção do autor aqui era confrontar culturas, estilos de vida e apresentar suas vantagens, desvantagens, suas incongruências e, especialmente, similaridades. Há uma gama de situações em que são demonstrados rituais com as frivolidades das classes altas, em outras acompanhamos o individualismo exacerbado (e travestido de desapego) de um ser de espírito elevado.

As máscaras que usamos, os rituais a que precisamos nos submeter na vida em sociedade para fazermos parte dela: nas festas, nas exposições de arte e também nos mosteiros, nos lugares sagrados. Sutilmente o autor vai demonstrando que na vida nada tem apenas uma faceta e que entre os valores da cultura ocidental e os da cultura oriental, por mais diferentes que sejam, há um ponto de contato de suma relevância e que unifica tudo: o ser humano.

"É difícil a gente compreender bem as criaturas e não creio que possamos conhecer ninguém a fundo (...)."
Disotelo 05/10/2019minha estante
Bela síntese.




Pseudokane3 07/09/2010

O que eu fiz com minha própria leitura?!
Acabo de descobrir que a versão deste livro que eu acabo de ler é uma edição reduzida do mesmo, em que a trama foi simplificada visando à disseminação do idioma pátrio do autor... Conclusão: preciso encontrar uma versão integral deste romance para constatar se minhas frustrações em relação à trama estão contidas no original, escritas pelo estilo melancólico do autor ou se fazem parte apenas da deformada edição que apareceu diante de mim...

Do jeito que li, incomodei-me com os julgamentos complacentes que o narrador faz sobre os personagens que o rodeiam, achei que a trama ficou datada. Mas não posso me aventurar a julgar que nem ele o faz... Vou reler... Estou no aguardo.

Acima de todo e qualquer problema, atesto que W. Somerset Maugham está entre os autores que mais me apaixonarão daqui por diante...

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Simone 20/09/2012minha estante
Vim em busca de uma explicação. Notei que meu livro tem umas 100 páginas a menos. Que pena! Quero relê-lo. Senti que faltou algo. Só agora compreendo. Seja lá o que tenha sido retidrado da narrativa, fez falta.




Claudio 30/07/2015

O Fio da Existência
Maugham retrata neste romance a história, segundo ele verídica, de Larry e sua busca pelo sentido da vida. Nessa caminhada alguns personagens enriquecem o conto e ajudam a formar pequenas histórias paralelas que compõe o todo. Aliás, o autor faz questão de afirmar que os nomes dos personagens são fictícios, pois no período no qual o livro foi escrito, algumas das pessoas envolvidas ainda estavam vivas.

O livro, dividido em 7 capítulos, abrange o período final da primeira guerra mundial, passa pela crise da bolsa de Nova York em 1929 e termina na antevéspera do início da segunda guerra. Possui a Europa como contexto geográfico e social principal, mas também serve-se da América do Norte, mais precisamente os Estados Unidos como pano de fundo. Na última parte do livro, nos é apresentado um pouco da cultura oriental por conta da viagem de Larry a India.

O livro é dividido em 7 capítulos. O primeiro deles é introdutório. Maugham apresenta os personagens principais que comporão o restante da história, assim como todo o contexto que a permeia. Começa sua narrativa em solo norte americano e a desenvolve na Europa pós primeira guerra mundial. Neste capítulo nos é apresentado o que viria a ser o cerne do livro, isto é, as inquietações de Larry e a busca pelo sentido da vida.

O capítulo 3 começa 10 anos após os eventos narrados nos capítulos anteriores. A grande depressão ocasionada pela ruína da bolsa de valores de Nova York, as mudanças físicas e psicológicas que os personagens sofreram durante este período formam a tônica desta parte do livro. Larry se aventura peregrinando pela Europa, se entrega aos prazeres sensuais do corpo, já Isabel casara-se com Gray.

No capítulo 5 Maugham versa sobre seu compatriota Eliot, sua degeneração por conta de uma doença. Relata a situação de Sophie e seus vícios, os mais variados possíveis.

A peregrinação espiritual de Larry e sua busca pelo sentido da vida são a tônica do capítulo 6. O autor, através do personagem, nos leva a profundas inquietações filosóficas e existências.

Por fim, o capítulo 7 é o desfecho deste romance, os acontecimentos envolvendo Sophie e o último encontro entre Larry e Maugham antes que ambos retornem aos Estados Unidos.

OPINIÃO SOBRE O LIVRO:

Esta é a primeira obra que leio de Maugham, depois de muitos anos é também o primeiro romance a que me detive, razão pelo qual resenhá-lo se torna um desafio. Segundo os críticos “O Fio da Navalha” é considerada uma obra diferenciada e intermediária do autor, onde livros como “Servidão Humana” e “O Destino de um homem” tiveram uma receptividade melhor pelo público. A leitura começa difícil para quem não está habituado ao estilo literário, mas com o desenrolar da história, logo ela começa a se tornar agradável.

Maugham é bem detalhista na composição dos personagens assim como os lugares por eles freqüentados, principalmente a geografia e cultura européia. Os protagonistas do romance formam tipos psicológicos fortes e bem definidos e o cerne existencialista permeia todo o enredo, principalmente em relação a Larry, o personagem principal do livro.

Creio ser justamente o existencialismo a grande questão que o livro nos apresenta. Talvez pelo período que o abrange, desde o fim da primeira guerra, suas conseqüências e suas seqüelas psicológicas e emocionais que em parte é relatada no livro, seja pela grande depressão com a queda da bolsa de Nova York e como isso afetou a vida de toda uma geração e, principalmente, por ter sido escrito em meio a segunda guerra mundial, é esta a impressão que fica.

Além disso, a peregrinação de Larry, uma espécie de alter ego do autor e a busca por uma paz interior e por um propósito que faça sentido para a vida em um mundo caótico reforçam essa idéia e pavimentam, por que não, a revolução cultural que o mundo sofreria nos movimentos reacionários da década de 60.

O capítulo 6 considero o mais importante e emblemático do livro. As questões que Maugham levanta através das inquietações de Larry representam a busca de todo homem pela razão de sua existência. Como se fora um grande filósofo, Maugham não nos apresenta respostas, mas sim nos provoca a caminharmos com ele na sua empreitada.

Por fim o livro termina de uma maneira muito óbvia, e a sensação que passou foi a de que o autor precisava encerrar a sua obra diante de uma certa urgência. Não por isso ele seja desqualificado, pelo contrário, pois o leitor pode ter outra opinião, outra percepção da obra que não seja semelhante a minha.

Num todo, o “Fio da Navalha” é um romance interessante que nos desafia a repensar nossas prioridades e a olhar o outro com uma perspectiva mais humana e solidária, onde talvez, ao viver desta forma, estejamos mais perto de entender o sentido da vida e o significado de nossa própria existência.

Por Claudio Amarante

site: http://operegrino.tumblr.com/post/125391525479/resenha-o-fio-da-navalha
Thereza 03/10/2016minha estante
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EURAC 11/06/2015

Em Um Relacionamento Aberto Com: O FIO DA NAVALHA
O interessante foi que aos poucos entre mim e o Sr W. Somerset Maugham foi se estabelecendo uma relação de confidência. Sua vontade de falar somou-se a minha disposição em ouvir, o que raramente acontece em um encontro despretencioso destes. Geralmente esta relação unidirecional logo me enfada, mas com Maugham foi diferente. Parecia que ele ensaiava algo ao me dizer o que dizia.

site: www.eurac.com.br
Lair 05/07/2015minha estante
Para além da questão da busca da espiritualidade, esse livro me chama a atenção pelo tema "voltar da guerra". Quais outros livros teriam essa mesma temática?




Ju Lopes 30/10/2009

Uma viagem, inclusive interior
Livro de fácil leitura, a descrição dos personagens é profunda, com riqueza de detalhes, de modo que você acaba conhecendo todos eles de verdade.
Fiz uma viagem, juntamente com Larry, a muitos lugares e para dentro de mim mesma.
O autor aborda diversas religiões sem a intenção de convencer o leitor de algo, é tudo muito sútil e interessante.
É uma pena, como sempre acontece nos bons livros, terminar a leitura e ter que se desligar dos personagens.
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Luciano Bernardo 18/02/2010

Ótimo livro
Me surpreendeu muito esse livro. Parece uma história boba e despretensiosa, mas que fisga o leitor logo no inicio.

Vários personagens que encaram a vida de maneiras diferentes.

Cada personagem "conta" a sua maneira.

Larry é encarado com o personagem principal, mas os outros possuem o mesmo valor.


Vale a pena!
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Tina 25/01/2010

Li o livro e vi o filme. Um livro que trata das escolhas de vida. O autor é um dos personagens. Os diálogos são maravilhosos. Super bem escrito. Amei.
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JOJo 28/12/2010

No fio
Muito bom ..conheci o autor com o livro e adorei a historia é forte e prende a atenção todo o tempo ,enquanto você não termina não para de ler
. Larry vai em busca do alto conhecimento e abandona tudo aquilo que após a guerra deixou de fazer sentido pra sua vida. Bárbaro!!
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Marcos 23/09/2010

Misto de relato autobiográfico com biografia de um sujeito em busca do sentido da vida, a obra tem um estilo diferente dos livros convencionais. Maugham conta a sua trajetória e a de seus amigos, especialmente Larry, o que buscam na vida e como conseguiram.

Através de Elliot, conhecemos um pouco a vida da aristocracia do início do século XX, o que desejavam, como passaram pela grande depressão de 29 e como seguiram (ou não) adiante. Isabel e Gray seguem passos semelhantes aos deste personagem, com a diferença de que Elliot era o típico aspirante a nobre inglês, enquanto o casal corria atrás do sonho americano.

Larry, ao contrário, buscou uma vida de desprendimento e evolução espiritual. Um contraste, que provocou uma série de repercussões na vida dos demais personagens, motivo pelo qual pode ser entendido como o personagem principal.

Sophie esteve perto de seguir este caminho, mas já bastante enfraquecida pelas tentações do mundo material, não teve forças para persistir.

É interessante conhecer a perspectiva de Larry, razão pela qual o autor diz ter se sentido motivado a escrever o livro, mas não chega a ser algo surpreendente. A ideia foi bastante abordada na literatura, como nos livros de Herman Hesse. Esperava um pouco mais, mas não é um mau livro.
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Tiago 07/07/2011

Tudo começa com Maugham contando que conheceu a pessoa mais estranha de toda sua vida. Até ai tudo bem, e conforme as páginas vão sendo folheadas começamos a perceber os motivos que levam Maugham a dizer isso desse homem chamado Larry, que presenciou uma guerra, é tido como um vagabundo e não consegue se adaptar a vida social que o cerca.
Além de Larry, também se encontram outros diversos personagens, mas entre eles se destacam Isabel, mulher vaidosa e gananciosa que se ve pobre do dia para noite e precisa se adaptar a isso. Gray, seu marido, que sempre está doente mas que ama trabalhar e busca fazer isso sempre que possível. Elliot, tio de Isabel, rico, elegante, mas que da muito importância ao modo de vida que leva, as festas que vai e as pessoas que conhecem e o que as mesmas pensam a seu respeito. Por fim, temos Sophie, mulher com uma Beautiful Mind - li em inglês e essas palavras realmente me marcaram - que leva uma vida cheia de vícios que ao mesmo tempo acabam e melhoram sua vida.
Durante uma vida toda, esses personagens se encontram e desencontram, algumas vezes estão felizes e outrora encontram-se tristes e desolados, com excessão de Larry, que ajuda a todos que estão no árduo caminho da busca pela felicidade.
O livro trata desse assunto tão discutido mundo afora, de uma maneira suave e simplificada. Será que uma pessoa encontra a felicidade permanente ou momentaneamente? Ou melhor, será possível encontrar a verdadeira felicidade? Se sim, qual o próximo passo depois de atingir esse objetivo? Morrer em paz? Talvez sim, talvez não.
Encerro aqui com uma frase muito usada na Indía e um tanto quanto propícia para o momento:
"The path of true happiness is difficult to follow. It is as difficult as walking on the edge of a razor."
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Daycir 30/12/2011

PERFEITO....
Lí esse livro aos 18 anos....leitura firme, dura e ao mesmo tempo que mexe com tantas emoções....recentemente comprei-o (pois nas minhas andanças o havia perdido) e o reli.
Que saudades!
Narra-se a história de um jovem que passa por uma tragédia na guerra e volta totalmente diferente e indiferente às coisas mais básicas da vida.
O livro retrata uma época delicada, é cheio de aventuras, e quem começar não vai querer parar de se perguntar: será que nosso jovem personagem está errado??? Será que a vida não é mesmo muito mais do que status, dinheiro, um emprego fixo e bem remunerado?????????
Será que não seria perfeito passar meses e até anos bebericando café num bar em Paris e lendo seus melhores livros em busca da verdade da vida....?
Leia.
Mesmo que não aprove o que Larry fez, leia.
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Vitória Sommer 22/01/2012

Extremamente cativante.
Em ''O Fio da Navalha'' Maugham narra de forma leve e fluida, não vi as páginas passarem, e já sinto falta dos personagens que me ''cativaram'' tanto. O livro é focado em Larry, jovem que, depois de voltar da guerra, procura um sentido para sua vida e a felicidade. Pessoalmente, o que mais me marcou foi a profundidade que o autor desenvolveu a personalidade de cada um dos seus personagens, o que me levou querer ''dissecá-los''.
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