Jhoni 01/05/2024FANATISMO RELIGIOSOEsse livro é um exemplo para se entender o que é um clássico. Aqui Stephen King faz uma grande homenagem a Mary Shelley, autora que com apenas 18 anos escreveu o clássico Frankenstein, uma obra profunda de cunho biográfico, dentro da ficção. Stephen King utiliza aqui o "esqueleto" da ideia de Shelley e constrói a sua própria história, bebendo do clássico para escrever um contemporâneo.
Em Revival o autor utiliza do fanatismo religioso para nos trazer o horror. Pessoas que se fecham para o mundo ao seu redor, negam a verdade e passam apenas a acreditar naquilo que elas querem acreditar, é ou não é assustador? Um ser humano fechado em sua mente pode se tornar uma arma ambulante.
Além do fanatismo religioso, King ressalta a obsessão do homem para além da vida e o controle que o mesmo quer ter sobre tudo. Afinal, a única certeza que temos é a morte, e como controlar ela? Impossível. Mas aqui em Revival, King explora os limites do ser humano atrás do controle de algo que não está (ou não deveria estar) sobre o controle das mãos humanas.