O Sofrimento de Uma Vida sem Sentido

O Sofrimento de Uma Vida sem Sentido Viktor Frankl




Resenhas - O Sofrimento de Uma Vida sem Sentido


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Thatha 19/12/2023

Bom livro para dar vontade de conhecer a Logoterapia
Creio que este seja um bom livro para contatos iniciais com a Logoterapia, a partir do qual o leitor pode querer conhecer mais e melhor a "Psicoterapia do Sentido da Vida".
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eduanton 30/08/2023

Para profissionais
Livro voltado para estudantes e profissionais de saúde mental. Eu, como leigo interessado em autodesenvolvimento, achei muito chato. Esperava algo mais parecido com o A Busca de Sentido.
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Bruno B. 30/05/2022

Logoterapia, sentido e sofrimento
Viktor Frankl vai nos mostrar de forma direta e clara as bases da logoterapia, colocando-a só lado da psicanálise e da psicologia individual, apontando as diferenças entre elas, justificando assim, porque ele deve estar ao lado dessas grande linhas de pensamento.

Para quem ama logoterapia, ou é um curioso, esse livro é um prato cheio.
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jonasbrother16 19/11/2021

Acho que o título e subtítulo criam mais expectativa do que o conteúdo do livro consegue atender, pois não é um livro de autoajuda, mas uma coleção de apresentações bem resumidas de temas que envolvem a logoterapia. É mais útil pra quem se interessa por psicologia do que pra quem está querendo se livrar do desespero de uma vida sem sentido. E mesmo pra quem tem esse interesse mais técnico e filosófico, o conteúdo é breve e leve demais. Tenho certeza que outros livros do autor devem fazer com que este seja quase inteiramente dispensável. Mas não é ruim.
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Luã 02/11/2021

Trata-se de uma obra bastante profunda e que nos conduz a todo momento à reflexão. Frankl é sempre um alento para a alma.
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Ingryd 28/06/2021

Minha psicóloga sugeriu esta leitura, inicialmente fiquei um pouco reticente pois não gosto de livros de autoajuda, no entanto este não é o caso. Escrito por Viktor Frankl, neuropsiquiatra criador da Logoterapia e sobrevivente dos campos de concentração, esse livro é excelente para quem se interessa por psicologia. Trazendo técnicas como intenção paradoxal e derreflexão além é claro do foco no sentido da vida e como é possível encontrá-lo mesmo em situações de sofrimento. Maravilhoso, edificante e transformador.
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Fidel 16/06/2021

A BUSCA POR UM SENTIDO PARA VIVER

Na visão do psicólogo e fundador da terceira escola vienense de psicoterapia (logoterapia e análise existencial) Viktor Frankl(1905-1997) cujas piores experiências de vida as conheceu como prisioneiro nos campos de concentração nazista utilizou-se dessas experiências para escrever o livro O Sofrimento de uma vida sem sentido e que mostra que é mais que uma questão de escolhas individuais. Nessa obra, Frankl examina acerca do sofrimento humano e do significado e sentido para a vida. Destarte, o psiquiatra busca respostas para o sofrimento e sugere caminhos para encontrar razões para viver, ao mesmo tempo que critica a relação médico e paciente dentro da psicologia e da psicanálise. Mais que isso, o livro O Sofrimento de uma vida sem sentido mostra que Deus é a melhor forma de encontrar um sentido para a vida.

Encontrar sentido para a vida tem sido um dos maiores desafios da vida moderna. Corremos feito loucos em direção a lugar nenhum. Disfarçamos a nossa angústia sem nos dar conta que cada vez mais somos tragados por ela. Desde os primórdios da humanidade nos perguntamos: quem somos? qual o sentido da vida? Os filósofos Leandro Karnal e Mário Sérgio Cortella no livro Viver, a que se Destina? explicam que o sentido da vida pode estar nas escolhas que fazemos. Sempre que fazemos escolhas abrimos mão de algo. Para os ilustres filósofos: “Ter que assumir as próprias escolhas nos exige lembrar que toda escolha é uma abdicação. Quando escolhemos algo, estamos deixando de lado todo o restante. Por isso, nenhuma escolha, quando feita com inteligência, é isenta de sofrimento”. Então o sentido para a vida passa antes pelas nossas escolhas?

É o que parecem sugerir os dois filósofos. A sociedade moderna nos cobra a responsabilidade de criar o nosso próprio destino. Para Karnal e Cortella a sociedade nos impõe pesado fardo ao esperar que o indivíduo construa a sua própria realidade. Ao criar esta expectativa em relação ao indivíduo sem que este tenha o esperado sucesso leva-o a profundas frustrações, deprimindo-o. Eles esclarecem que “todo o moderno conceito de empreendedorismo, toda a noção liberal contemporânea de que o indivíduo constrói sua realidade a partir do seu esforço, enfim toda a base da discussão de meritocracia está na crença racional iluminista de que o indivíduo será a capaz de mudar o seu destino assim que deixar de ser preguiçoso ou tomar consciência”.

Para Frankl cada época tem a sua neurose e para cada uma é necessário a existência de uma terapia específica, pois as expectativas humanas estão sempre à frente da realidade que as circundam. Frankl sustenta que, diferente do passado da humanidade, não sofremos mais com as frustrações sexuais, somos sim, tomados por um profundo sentimento de frustração existencial, ou como o próprio esclarece: “um sentimento abismal de falta de sentido”. Este vazio existencial, segundo Frankl, ocorre pelo sentimento de vazio interior causado pelo conformismo ou pelo totalitarismo: este por só fazer o que os outros querem, aquele por só fazer aquilo que os outros fazem, pois afirma Frankl, “o homem de hoje não tem mais a tradição que lhe diga o que deve fazer, daí decorre o sentimento de vazio, pois não sabe o que fazer”. Essa observação de Frankl é muito interessante porque tradição é raiz, história e continuidade. Quando ele considera a ausência de tradição como um complicador na vida do indivíduo mostra que há um sério fator de desestabilização interior. Logo, ele entende que o sentido para a vida precisa de um passado que dê significado à vida.

Frankl argumenta que este comportamento deriva de conflitos de consciência, de colisões de valores e de uma frustração existencial. Este tipo de estado psicológico Frankl denomina “neurose noogênica”. Segundo o psicólogo, a neurose noogênica é um profundo sentimento de frustração que advém, muitas vezes, dos prazeres e diversões que escondem a dor da existência vazia e sem sentido na tentativa de encontrar razões para viver, dar significado à vida.

Frankl, em vista disso, recomenda uma humanização da psicoterapia. Para isto é necessário rever aquilo que ele chama de “psicologismo dinâmico” consumado pelos seus fundadores Freud, Adler e Jung, respectivamente, psicanálise, psicologia individual e psicologia analítica que criam um distanciamento entre médico e paciente. Frankl esclarece que “o que conta muito mais é a relação humana entre o médico e o paciente”, e sustenta que o sonho da possibilidade de se explicar a vida psíquica com base em mecanismos e de um tratamento dos sofrimentos anímicos com ajuda do tecnicismo chegou ao fim pois a relação médico paciente deve estar cada vez mais próxima, mais humanizada. Em outros termos, o autor acredita que a busca por uma resposta aos porquês dos nossos sofrimentos não encontra eco nos mecanismos da técnica.

Essas investigações no ramo da psicologia inspiraram o autor a criar o tratamento chamado logoterapia que consiste na abordagem psicoterapeuta que se fundamenta empiricamente no sentido da vida. A sua base filosófica e científica é extraída da análise existencial que considera uma vida auto-realizável e humana, segundo definição na internet. A logoterapia nasceu a partir da necessidade, vista pelo seu autor, sobre uma melhor compreensão dos motivos que levam as pessoas a desenvolverem as neuroses.

Ele identificou que a maior parte dos pacientes com estes sintomas pode se livrar da doença em pouco tempo, pois perceberá que a verdadeira causa para tanto sofrimento reside basicamente na falta de sentido da vida. O que ele propõe é que o médico tenha a percepção da realidade do paciente ao expor as origens das suas neuroses e mostrar que está no próprio paciente a fórmula para livrá-lo da doença.

Embora muito se transmita pelo livro, fica ainda a pergunta que não há uma resposta conclusiva. Qual o propósito da vida? A que se destina viver? No passado as respostas a estas questões variavam muito por causa das influências culturais e religiosas. Mas, na maioria das respostas encontrar-se-ia um sentido, um significado para a vida. Da antiguidade à Idade Média o propósito maior repousava na crença de uma vida paradisíaca no além vida. Para que o paraíso fosse possível era necessário obedecer os preceitos prescritos por forças transcendentais.

Um fato incontestável é que nesses períodos viver não era fácil. A vida conspirava para a sobrevivência humana: guerras, doenças, catástrofes naturais, escravidão e barbáries institucionalizadas tornavam a vida insuportável. No entanto, havia razões para viver em meio a tantas cruezas humanas e incertezas da natureza. Estas razões estavam sempre repousadas numa força superior, seja ela encontrada entre os mitos ou no Deus de Abraão.

Saímos da “idade das trevas” e adentramos na era moderna com suas visões iluministas: era da revelação do potencial humano. O homem era a medida de todas as coisas e não bastava questionar e domar as forças da natureza, era necessário compreender os motivos da existência de Deus, questioná-Lo, colocá-Lo no tribunal da arrogância humana. E assim foi feito. Consequentemente, na medida em que nos tornamos mais íntimos das ciências, nos afastamos de Deus e da crença num propósito transcendente para a vida.

Entramos, em seguida, na era da tecnologia e das ideologias. Os séculos XX e XXI representam a supremacia humana sobre todos as coisas. O homem acredita que está mais próximo de Deus e que é seu concorrente e não mais o ser feito à sua imagem e semelhança, O “homem ciência” torna-se o próprio deus criador por compreender e transformar a natureza, por ser capaz de criar vida em laboratórios. As revoluções científicas e tecnológicas deram à humanidade um “sentido para a vida”: a busca hedonista pelo prazer máximo imediato. Tecnologia e consumo assumem ares divinos. A vida torna-se um espelho que reflete as distorções da psique humana. Destarte, passamos a ser a nossa maior ameaça e conspiramos contra a vida por não encontrar sentido algum que represente a natureza do novo ser humano.

Encontrar um sentido para a existência humana, em toda história da humanidade, nunca esteve tão distante quanto no presente século. Com todos os problemas inerentes à sociedade moderna, vivemos mais e melhor, somos mais livres, mais brilhantes. Mas, jamais experimentamos um vazio tão grande quanto vivemos hoje. Somos infelizes apesar de tudo.

Assim, encontrar um sentido para vida é um dos maiores desafios para os humanos modernos. É preciso um grande conhecimento de si para aceitar-se. Há um abismo grande entre o que somos e oque queremos ser. Na entrada do Delfos está escrito “conhece-te a ti primeiro”. Talvez aqui resida a verdadeira causa da angústia humana: não sabemos quem somos, e se não sabemos quem somos, qual é o sentido da vida?

A vida de cada um de nós é um poço de águas paradas, cristalina e reflete a nossa imagem que na maioria das vezes não é a nossa real imagem interior. Ali o que vemos é um reflexo do que achamos que somos. A água límpida não expressa uma pureza de espírito. Quem tem coragem para mergulhar a mão no poço da sua vida e agitar a “límpida” água? Poucos tem. Aqueles que fazem isso, invariavelmente se decepcionam ao perceber que há muitas impurezas ocultas naquela água parada, límpida. Encontrar um sentido para a vida é antes de tudo conhecer a si próprios como ensinavam os oráculos de Delfos. A razão para viver, conforme ensina Frankl, está numa aproximação com Deus, no entregar-se ao Criador. A técnica não é capaz de compreender a complexa natureza humana. A fé sempre regará o terreno dos fatos. É o que aprendemos em O Sofrimento de uma vida sem sentido.

site: http://www.leiologopenso.com.br/2021/06/09/o-sofrimento-de-uma-vida-sem-sentido/
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Tama 07/06/2021

Se amanhã não tentar ser melhor que hoje, para que o amanhã?
Pessoas passam pela vida sem buscar por um propósito.
São troncos flutuando à deriva.
Cedo ou tarde, a falta de direção passa a atormentá-los.
Desenvolvem neuroses. Vícios. Sociopatias.
Poucos entendem que esses são apenas sintomas. A maioria acha que estão doentes, e que são essas "doenças" que roubam o propósito de suas existências...
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Franklyn.Jeferson 10/03/2021

Comecei no final do ano passado a leitura desta incrível obra, e por algum motivo, senti que deveria dar uma pausa, para absorver um pouco do conteúdo trabalhado. Depois de alguns meses, avalio este livro como um incrível relato de um teórico super importante para a psicologia.
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Diego.David 16/02/2021

Segundo passo na Logoterapia
Digo segundo passo pois o meu primeiro foi lendo "Em busca de sentido". Os textos incluídos nesta edição aprofundam e apliam um pouco mais as bases da Logoterapia, com alguns exemplos de casos reais (breves) começando a relacionar a vontade de sentido ou sua ausência aos efeitos no homem. Leitura recomendada.
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Aryana 13/11/2020

Sobre sobreviver
Alguém que jamais sofre, alguém que jamais está em crise, alguém que não tem drama, é alguém que escolheu miseravelmente ser um enfeite.
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Liz 12/08/2020

"Existe, portanto, um sentido para cada um..."
É quase impossível ter algo para dizer depois de ler uma obra de Viktor Frankl, e toda vez acho que não pode melhorar mas sempre melhora, a cada livro é um oceano de conhecimento e informação, não tem como ler um livro dele e não sair com a cabeça a mil, pensando e refletindo, e é exatamente isso que me deixa mais admirada em suas obras.

"O sofrimento de uma vida sem sentido" nos mostra como a nossa época sofre de um vazio existencial e uma frustração existencial por não saber o sentido de sua vida, mas existe um sentido em tudo e para tudo, inclusive no sofrimento, e que uma vida plena carece de um sentido, e através da Logoterapia, nos leva à caminhos que nos ajude a enfrentar esse vazio.

Como estudante de psicologia eu conheci muitos teóricos incríveis mas com certeza Viktor Frankl é o que mais encanta e a sua história merece ser contada, suas obras necessitam ser lidas e ouvidas, e nunca devemos esquecer que: "existe um sentido para cada um, e para cada um existe um sentido especial."
brendaflleal 24/06/2022minha estante
??????




Biblioteca Álvaro Guerra 20/03/2018

Tomando distância das escolas clássicas de psicoterapia (as de Freud e de Jung), Frankl ensina neste livro que a felicidade - entendida como contentamento, e não como simples e puro prazer - deriva de uma atitude de abertura para as vidas, das respostas que damos às demandas da existência.

Empreste esse livro na biblioteca pública

Livro disponível para empréstimo na Biblioteca Municipal de São Paulo. Basta reservar! De graça!

site: http://bibliotecacircula.prefeitura.sp.gov.br/pesquisa/isbn/9788580332094
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Ramon 08/11/2017

O sentido da vida

" Seja como for, o sentimento de vazio é também o pano de fundo do aumento generalizado de fenômenos como a agressividade, a criminalidade, a dependência de drogas e o suicídio - particularmente entre a juventude universitária."
[...]
Tomados pelo sentimento de ausência de sentido, expostos e entregues a um vazio completo de sentido, atiram-se sem hesitar a aventura de
preencher o vazio com o contrassenso e o absurdo."

Lendo o livro 'O sofrimento de uma vida sem sentido', do psiquiatra
Viktor Frankl, ele apresenta algumas estatísticas alarmantes.
A maioria dos jovens universitários e adultos entrevistados, afirmaram não enxergar nenhum sentido ou propósito em suas vidas. Pessoas que aparentemente possuiam tudo, casa, independência financeira e status social, disseram que sentiam um grande vazio existencial.

Perceber que não há propósito na vida nos mantém em dificuldade e perplexidade diante da vida.

Uma das visões de mundo que contribui com isso é o ateísmo, citando as palavras do famoso ateu Richard Dawkins:
"não há nenhum projeto, nenhum propósito, nenhum mal e nenhum bem, nada além de cega e impiedosa indiferença."

Frankl afirma que, na ausência de um sentido da vida, as pessoas acabam se atirando num abismo existencial, que pode resultar, como as pesquisas confirmaram, num 'aumento generalizado de fenômenos como a agressividade, a criminalidade, a dependência de drogas e o suicídio - particularmente entre a juventude universitária.'

Para o ateísmo, a vida humana não possui nenhum valor, somos apenas um aglomerado de células insignificantes seguindo o curso aleatório da natureza. Se eles seguissem e acreditassem de fato aquilo que dizem, seria impossível viver adequadamente. E eles sabem disso!


Todos nós precisamos de uma "lente" através da qual olhamos a realidade e damos sentido a ela. O ateísmo possui um racionalismo raso e superficial, ignora as questões mais fundamentais e profundas da mente humana e os anseios da nossa alma.
Da mesma maneira que o estômago pede comida, o olhar a luz e o ouvido harmonia, assim também a alma anseia por algo a mais. Ansiamos por sentido, em saber quem somos, buscamos pela beleza, justiça e verdade no universo, como forma de satisfazer nossa eterna busca por sentido.
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