Luiza Helena (@balaiodebabados) 01/02/2016Originalmente postada em http://balaiodebabados.blogspot.com.br/Enquanto não é lançado Espada de Vidro, voltamos ao mundo dos Vermelhos e Prateados através dos contos lançados no livro Coroa Cruel Canção da Rainha e Cicatrizes de Aço.
Em Canção da Rainha, conhecemos um pouco da primeira esposa do rei Tiberias e mãe de Cal, Coriane Jacos, desde sua entrada na corte real até os verdadeiros motivos que levaram a sua morte. Já em Cicatrizes de Aço, conhecemos mais sobre a rebelde Farley e como se instalou a Guarda Vermelha em Norta.
Desde a resenha de A Rainha Vermelha, devem ter percebido que a história não me convenceu muito. Quando soube que a autora iria lançar alguns contos, eu fiquei até animada porque geralmente contos dão um up na história, nos mostrando algo que ficou de fora. A realidade foi que me decepcionei um pouco com esses contos.
Apesar de ter gostado do segundo conto, ele seriam bem mais proveitosos para a história se mostrasse uma visão de Maven, Cal ou até do irmão ressuscitado da Mare, Shade. OK! Ele dá as caras no conto da Farley e este não achei inútil. Já o da mãe do Cal...
Pra ser bem sincera, eu achei a Coriane bem trouxa e muito inocente. Ela se deixou encantar por um mundo, mesmo sabendo o que poderia trazer na sua vida. E a forma como ela deixou acontecer algumas coisas me deixou bem revoltada. Achei bem desnecessário esse conto na história.
Já o conto da Farley foi interessante por motivos de Guarda Vermelha em Norta. O conto ilustra toda a trajetória da líder da revolução tentando instalar a Guarda Vermelha naquele lugar. Além de contar um pouco mais da vida de Farley e por que ela tem bastante interesse em Mare. Ou seja, um pouco mais necessário que o primeiro.
No geral, como falei antes, os contos seriam bem melhores pelo menos o primeiro lançado se nos mostrasse outros personagens mais interessantes na história. Dos dois, recomendo a leitura de Cicatrizes de Aço, pois eles nos deixa mais por dentro de como funciona a Guarda Vermelha.
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