Felicidade Construída

Felicidade Construída Paul Dolan




Resenhas - Felicidade Construída


8 encontrados | exibindo 1 a 8


Paulo Henrique 12/07/2016

Auto-ajuda cientificamente comprovada
Esse livro não é de auto ajuda, se é essa a intenção esqueça, por isso não é um best seller da revista Veja. Dolan é um discípulo do Kahneman, nobel de economia, e autor de Rápido e Devagar. Ele trata da felicidade sob um viés científico e portanto não traz aqueles chavões de frases que diz que a felicidade está dentro de você.
Dolan nos apresenta o conceito PPP (princípio prazer propósito) que em resumo seria que para ser feliz você precisa ter prazer ou um propósito naquilo que está fazendo. Tenta responder também cientificamente como isso pode ser comprovado e porque uma vida de prazer pode terminar infeliz por não ter tido propósito. Uma ferramenta apresentada é o DRM desenvolvida por Kahneman que pede que você mapeie suas atividades durante o dia e de uma nota para prazer e/ou propósito. Passado algum tempo você pode analisar os dados e perceber quais momentos te trouxeram felicidade e se isso foi motivado por prazer ou propósito. Entendi quais são suas fontes de felicidade você pode pensar em como maximizar esse momentos e planejar melhor. O importante é saber identificar esses momentos. Claro que você irá assim como todo livro de auto-ajuda comprovar que ter amigos e uma fonte de felicidade, bem como uma família também, mas que as vezes estar sozinho também é. Para quem é pai ou mãe vai poder tirar alguns pesos de sua consciência, tais como cuidar dos filhos não é prazer, mas sim um propósito, e não adianta espernear pois isso é ciência.
O livro é válido e mudou muito como eu pensava sobre a felicidade, me fez entender o que passei e como posso tentar ser melhor, e que com certeza vou precisar de companhia na maior parte do tempo. Se você não anda de bom astral alguém alegre ao seu lado vai te ajudar muito, portanto tente sair com um amigo ou com sua esposa (o), e detalhe não fantasie muito apenas curta os momentos.
Waters 11/09/2016minha estante
O viés científico é o que tem me atraído a comprar o livro.
Obrigado pela resenha, Paulo.


Helder 03/03/2017minha estante
Ótima resenha. Parabéns.


vera 18/06/2021minha estante
Excelente resenha, me fez comprar o livro :)


Lincoln.Viana 23/09/2022minha estante
Obrigado pela resenha!!




Tamara 28/12/2021

Construa a sua felicidade
Com uma linguagem acessível, mas recheada de estudos científicos, o autor apresenta a felicidade como uma construção diária, voltada às atividades que nos dão prazer ou relacionadas ao propósito de vida. A percepção de felicidade está no que fazemos e na atenção que destinamos a isso.
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skuser02844 16/03/2022

Tive uma surpresa positiva
Comecei a ler por indicação de um curso de produtividade que cursei e estava esperando que a leitura fosse cansativa e repetitiva, tendo em vista os outros livros do gênero que já li. Entretanto, me surpreendi positivamente, principalmente com o ponto central do livro, que é a apresentação do PPP - princípio prazer propósito, do qual não tinha conhecimento, bem como pelas orientações tangíveis para alcance do que o livro propõe. Leitura fluída e interessante. Recomendo muito.

?Aprendi que a palavra ?atenção? vem do latim, e significa ?tentar agarrar?. Realmente espero que agora você esteja mais bem situado para tentar agarrar o prêmio máximo, que é maximizar sua felicidade de acordo com o PPP. Tente agarrá-lo a partir de agora. Quanto mais tempo passar atentando para as coisas que o fazem feliz, mais feliz você será. E pare de fazer coisas que o deixam infeliz. Mude o que você faz, não como pensa. Você é o que faz, sua felicidade é aquilo a que presta atenção, e você deveria prestar atenção ao que o faz feliz ? e às pessoas com quem se importa.?
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Carla.Parreira 04/03/2024

Felicidade construída: Como encontrar prazer e propósito no dia a dia (Paul Dolan). Melhores trechos: "...A religiosidade é associada a um maior nível de satisfação com a vida em países nos quais a religiosidade também tem média mais alta. Por isso, em grande parte, os benefícios da religião para a felicidade derivam dos benefícios provenientes de fazer parte de um grupo... Nossas notas de satisfação com a vida também são afetadas por atributos 'internos', como a personalidade e os genes. Pessoas sociáveis (altamente extrovertidas) tendem a ser as mais satisfeitas com suas vidas, e pessoas ansiosas (altamente neuróticas) tendem a ser as menos satisfeitas.É importante ter em mente, no entanto, que a personalidade não é totalmente fixa e pode mudar ao longo do tempo. O efeito dos genes, em particular, levou algumas pessoas a acreditar que cada um de nós tem um determinado ponto de felicidade em torno do qual se flutua, mas para onde sempre se acaba voltando. Isso, porém, não se sustenta pelas evidências, porque certos eventos, como o desemprego e as deficiências físicas, podem baixar permanentemente a satisfação com a vida... Estar numa parceria civil tem um efeito maior sobre as medidas positivas do que estar casado, porém nenhum efeito na ansiedade. Os que estão casados e em parcerias civis são mais felizes do que quem apenas mora junto. Portanto, parece haver algum benefício extra para a felicidade quando se coloca a aliança no dedo. É interessante notar, porém, que estar numa parceria civil é associado a notas mais altas em todas as medidas em Londres, mas não na Irlanda do Norte. Como já vimos, o desemprego exerce um grande impacto negativo na satisfação com a vida. Na outra ponta do espectro, expedientes muito longos talvez também não sejam positivos em relação ao que as pessoas sentem e pensam sobre suas vidas: os que trabalham mais de 48 horas por semana são menos felizes. Embora a lei da União Europeia determine que os empregadores não podem forçar seus empregados a trabalhar mais de 48 horas por semana, muitos 'escolhem' fazer isso. Isso não seria problema algum se os números refletissem uma verdadeira escolha de vida, e os expedientes mais longos trouxessem mais felicidade... Nossa análise de dados mostrou um efeito positivo do casamento sobre a satisfação com a vida. Mas, se observarmos como as mulheres usam seu tempo, perceberemos que as casadas não são mais felizes do que as solteiras... Uma das primeiras perguntas que ouvimos de uma pessoa que acabamos de conhecer é: 'O que você faz da vida?'... As condições climáticas só afetam a felicidade quando pensamos nelas — e não pensamos nelas tanto assim. Por isso, na realidade, os moradores do Meio-Oeste são tão felizes quanto os da Califórnia, mas ambos prestam atenção demais ao impacto do clima ao pensar em quem é mais feliz. Quando pensamos no impacto de qualquer coisa, boa ou ruim, basicamente nos perguntamos o quanto esta coisa importa enquanto prestamos atenção a ela, e desse modo pensamos que importa muito — frequentemente muito mais do que importará no momento em que a estivermos vivenciando, quando nossa atenção irá orbitar em torno dela em vez de tê-la como foco. Este é o efeito de enfoque em ação. Como diria um biscoito da sorte: 'Nada é tão importante quanto você acha que é enquanto está pensando nisso'... Em princípio, é possível dizer se uma experiência geral foi boa ou ruim se computarmos o quanto a memória ruim influencia as experiências futuras... A razão fundamental de geralmente não sermos tão felizes quanto poderíamos é porque muitas vezes alocamos atenção de modo incompatível com o projeto de vivenciar o máximo de prazer e propósito. Não surpreende que não sejamos tão felizes quanto poderíamos quando permitimos que nosso 'eu' avaliativo foque em desejos equivocados em relação ao que deveria nos motivar e nos fazer felizes. Não é de espantar que façamos escolhas incompatíveis com nossas experiências futuras de felicidade quando nossa atenção se volta para o que está à nossa frente agora, e não no que estará à nossa frente quando tivermos tomado uma decisão. E na verdade é bem fácil se sentir infeliz quando nossas crenças e nosso comportamento estão em conflito, quando criamos altas expectativas sobre nós mesmos ou quando nem sequer conseguimos aceitar quem somos... Você certamente não deveria perder de vista a saliência do prazer, e deveria entender que quanto mais nítido for o prazer, melhor. Encontre maneiras de rir mais, e lembre-se do quanto isso o deixa feliz. E não é preciso fazer muito para obter resultados. Estudos mostram que rir pode gerar felicidade, e não apenas ser consequência dela, pois a decisão consciente de rir acaba inconscientemente nos tornando mais felizes. Mesmo um sorriso forçado, como aquele quando seguramos uma caneta de lado entre os dentes, pode nos fazer mais felizes. Talvez saibam que você está só fingindo, mas ainda assim você se sente mais feliz..."
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Everton 01/05/2022

Uma abordagem diferente sobre a felicidade, trazendo pesquisas e números que permite refletir de forma mais prática sobre esse conceito que por vezes acaba sendo abstrato. É uma leitura leve e interessante, pode te fazer pensar em pequenas coisas que podem te dar mais propósito e felicidade
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isabela 03/09/2022

na moral que livro ruim
chatão, nao me preendeu em nada, li tudo pq ja tinha começado, duas estrelas pq deu bons conselhos mas nossa muito repetitivo
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Camila 23/09/2022

Primeiro livro de não ficção que leio
Achei interessante, mas sinto que teria aproveitado mais se tivesse feito todos os exercícios pedidos da maneira correta. Mas tinha dia que estava com preguiça e só queria ler mesmo.

De qualquer forma, ainda assim gostei do livro e vou sim ler outros nesse estilo.
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Carla.Zuqueti 22/05/2023

Dá para ser mais feliz?
É possível ser mais feliz? Como podemos ser mais felizes?

Esse é o ponto principal do livro ?Felicidade Construída?, escrito pelo psicólogo e economista Paul Nolan. Segundo o autor, ser ou não feliz depende muito de onde você concentra sua atenção. Se em coisas que te fazem ser mais ou menos feliz.

?Como você se sente é em grande parte determinado por aquilo que você faz; o que você faz é em grande parte motivado pela expectativa de impacto na sua felicidade; e a felicidade é o feedback que você recebe sobre o impacto daquilo que faz. ?

Mudar o comportamento para ser mais feliz é questão de tirar o foco de coisas que não te fazem feliz e colocar em coisas que te fazem mais feliz.

Felicidade são experiências de prazer e propósito ao longo do tempo. Ter mais propósito nas coisas que se faz é uma maneira de ser mais feliz.

?Em última instância, todos deveríamos buscar usar nosso tempo de maneira a ter mais prazer e propósito o maior tempo possível. Assim como não podemos recuperar o tempo perdido, não podermos recuperar a felicidade perdida. Continuar num trabalho chato ou num relacionamento cheio de insatisfações simplesmente prolonga o sofrimento, e é provável que qualquer felicidade futura não compense essa perda. A felicidade perdida está para sempre perdida.?

Mantendo a atenção em tudo que se faz e buscando um pouco a mais de felicidade todos os dias, nos tornaria pessoas permanentemente mais felizes.

O que eu penso?

Muitas vezes nós realmente nos perdemos em nossas obrigações do dia a dia e nem todas são prazerosas. Cobramos e somos cobrados, dos outros e nós mesmos. No trabalho e na vida pessoal. E nem sempre paramos para pensar em pequenas coisas do dia a dia que nos daria mais prazer em fazer.

Raramente paramos para ligar para alguém distante de quem temos saudade. Ou para respirar melhor. Fazer uma caminhada quando as coisas estão mais pesadas.

Não dá para esperar chegar o futuro para ser feliz, pensando que então teremos tempo para fazer apenas o que se gosta. É preciso encontrar um meio de ser feliz diariamente.
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