A Casa do Incesto

A Casa do Incesto Anaïs Nin




Resenhas - A Casa do Incesto


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GiSB 14/02/2024

Fluxo de consciência ou vomitório de pensamentos
Q livrin chinfrin, eita!

De onde não se espera que saia nada, é de lá que não sai nada mesmo.

Livro vai de nenhum lugar a coisa alguma.

Tive dificuldades de achar o irmão para poder "enxergar" o incesto.

A autora vai despejando pensamentos, visagens, alucinações, loucuras e meras intuições, tudo na boca da protagonista.

Mas não acontece quase nada. A tal casa do incesto não consegui identificar onde fica, geograficamente falando. Fiquei na dúvida se realmente existiu ou se era obra da mente da protagonista.

Não cheguei em conclusões quanto a sequer se houve ou não incesto, ou meramente uma paixonite aguda da irmã pelo irmão, algo como um amor platônico.

Leitura difícil, truncada. Não recomendaria. Não o classificaria sequer em leitura erótica, tal qual outros livros da autora.
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13marcioricardo 08/12/2023

Viagem interior
Bem escrito, numa proposta mais intimista, a fazer lembrar Clarice Lispector. Um soltar de palavras e sentimentos do fundo do ser, sem preconceitos e grandes formalidades. Uma pintura expressionista, diria.
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livrosmortificados 20/07/2023

Estou perplexa, a leitura de anais nin e algo que sai do papel.
algo que causa estranheza e ao mesmo tempo é lindo.
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Paula.Mazzuchi 02/05/2023

Será que alguém sabe quem eu sou?
Como leitora, é de imenso prazer encontrar-me em uma obra literária tão intensa como essa aqui. Não só nas palavras bonitas, ou em declarações exorbitantes; também no que se procura o amparo, a proteção daquele sentimento íntimo que priva um indivíduo da repartição com outras pessoas, onde uma agonia ofusca a plenitude que já existe dentro do corpo e mente humana. É, de fato, delicioso usufruir dessa resposta, saber que o exagero nunca foi muito e que é natural sentir esses sentimentos. Vivemos tanto no automático, tanto na pressa, que temos tão pouca calma, tão pouca paciência em sermos pessoas, seres humanos.

O que queimaste, partiste, estragaste encontra-se entre as minhas mãos. Eu sou guarda de coisas frágeis e preservei de ti o que há de indissolúvel.
(página 28)

Anaïs Nin escrevia para provar duas vezes a vida. Aprendeu a sentir o presente e o passado, enxergando o simbolismo que existe nela, com a visão humana e poética.
Esse livro é um caos de poesia, sem pretensões. É libinoso, mas essencial para despertar o desejo de qualquer coisa.
Depois dessa leitura fiquei com vontade de consumir o mundo todo.
O primeiro contato que com certeza não será o último.
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Osmar Weyh 27/02/2023

Leiturinha rápida
É um livrinho gostoso de uma escrita bem fluída. Na verdade, são fragmentos de pequenas poesias, na grande maioria em tons românticos, que vão aumentando a intensidade e até mesmo, com conotações de incesto. Difícil saber se reais ou apenas ficção, mas apesar de ser um tanto confuso, a leitura se destrava. Para quem gosto de uma poesia, recomendo.
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boemica 07/01/2023

curvou-se perante sabina, perante jeanne e perante mim.
Em "a casa do incesto" tudo se decompõe, tudo foi feito para ser imóvel, uma vez que todos têm medo do movimento e do calor e receio de que o amor e a vida desapareçam e se percam.

Este é meu primeiro contato com Anaïs Nin, o título acompanhado dos dizeres sobre seu erotismo me levaram ao interesse na obra, li o livro em uma tarde, em voz alta para que meu cérebro constatasse a certeza do que eu estava lendo e eu pudesse assim ter melhor compreensão do suposto significado a obra.

O livro não é um mar de erotismo, ele certamente busca bastante da sensualidade, mas não se reprime a isso, não tenho uma certeza de para onde a autora queria ir mas durante minha leitura tive a sensação de que ela se permitia soltar-se nas palavras, e falar mais do que inicialmente havia planejado.

"A casa do incesto" ? e creio que nenhuma outra obra de Anaïs ? não fora escrita e certamente eu não recomendaria para aqueles que não conseguem interpretar obras não tradicionais, obras subjetivas e que beiram o desconforto para serem situadas e compreendidas onde ? e somente onde ? precisam ser.
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gaby 24/11/2022

bizarro e interessante
uma leitura enrolada, afinal anais nin é poesia. num geral achei o livro ok e o qur me deixou intrigada foi a relação de anais com o próprio pai, busquei me informar maid além sobre a vingança.
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Yasmin T. 05/04/2022

Gradação poética
As ideias apresentadas são confusas por não serem lineares, mas mesmo nessa confusão poética o estilo da autora se sobressaí e nos fascina. Algumas passagens são tão belas que você vai parar e reler algumas vezes pra fixar na memória.
Esse emaranhado me causou estranheza e instigou a minha curiosidade na breve bibliografia no posfácio, o fato do pai dela ser um ?Dom Juan? e que ela tenha usado disso pra se vingar (não entendi em quais níveis foram essas interações, mas a ideia de associar a passagem do texto [?] ?Prazer de mão de um pai no seio de filha?[?] com a vida conturbada me intrigou)?
Foi a primeira obra dela que li, não sei se as demais me dariam mais embasamento pra entender esse caos.
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Luiz.Goulart 15/09/2021

O primeiro que li de Anais Nin
O primeiro livro que li da escritora Anais Nin. A autora foi amante do escritor Henry Miller e pode ser vista no cinema no filme Henry e June, na pele da atriz Maria de Medeiros. Este livro tem a forma de uma grande poesia, mas o excessivo detalhismo das descrições me incomodou. Valeu pela primeira experiência com a autora.
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isabelle. 01/09/2021

os mundos autoconstruídos e alimentados em si próprios estão cheios de fantasmas e de monstros. /

não sei dizer como todas essas peças separadas conseguem ser EU. eu não existo. não sou um corpo. quando estendo a mão a alguém, sinto que a outra pessoa está longe, como se estivesse noutro quarto, e que a minha mão também está lá. e quando assoo receio que o meu nariz fique no lenço.
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lucas wilson 03/11/2020

muita casa, pouco incesto.
fragmentos de um sonho. ou fragmentos de uma vida. escrito numa ?prosa poética? (?), não espere uma história comum de teor erótico, pq isso aqui é uma doideira. é expressão de sentimento na forma mais bruta e também um tipo de carta de amor? não dá pra entender muito bem, mas tem passagens muito bonitas. é aquilo: não entendi, só senti ?. sempre fiquei curioso com as obras da anais nin e gostei muito do estilo dela por esse livro, com certeza irei atrás do resto. separei uma partezinha que gostei bastante e vou deixar aqui pra não esquecer (^_^)

?Não me digas nada, vejo que me entendes, mas tenho receio dessa compreensão, tenho medo de encontrar alguém semelhante a mim e ao mesmo tempo desejo-o. Sinto me tão definitivamente só, mas tenho tanto medo que o isolamento seja violado e eu não seja mais o cérebro e a lei do meu universo. Sinto-me no grande terror do teu entendimento, meio por que penetras no meu mundo; e que, sem véus, tenha então que partilhar o meu reino.?
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Thais 14/02/2020

Livro curtinho, parece de poesia, rápido de ler e ótimo se vc esta em alguma fila, ou esperando alguém...
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Ana 04/01/2019

A Casa do Incesto foi o primeiro livro de ficção de Anaïs Nin, publicado em 1934 em forma de poema em prosa. Gera um certo estranhamento, por se tratar de uma obra surrealista e experimental. Traz temas como a loucura, a sexualidade, a impossibilidade de dizer a verdade e, claro, o incesto (tão presente na obra e na própria vida da escritora, mas que aqui tem um caráter mais psicológico). O tom do texto é de prisão psíquica, sofrimento, além de ser meio alucinado, obsessivo. Todo o espaço é simbólico, mental, sem quase nada de concreto. As personagens, que surgem repentinamente, vêm sempre como que rodeadas por uma nuvem de imagens e sensações que se conectam sem um fio aparente. Todas elas parecem formar um "duplo eu" com a narradora.
No meu caso, houve um desconforto (daí a justificativa da nota) que não sei se é devido à tradução, à própria escrita de Anaïs ou ao meu gosto literário pessoal. Vi algumas imagens muito interessantes, e não há dúvida de que o conteúdo é intenso e visceral. Mas, de resto, tive dificuldades para me conectar e meu desejo foi de acabar logo com aquele sofrimento todo. Ainda assim, o livro é muito curto, então sempre vale a tentativa de leitura.
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Nena 13/02/2016

Texto bem escrito, porém uma história estranha. Da-se a impressão q a autora acordou de um sonho e começou a escrever tudo q pensava de forma meio confusa. Tenho a impressão q ela falava de si própria. Não gostei, curto e meio sem sentido.
Iva 20/12/2016minha estante
Eu também achei um livro "dispensável"...




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