Como Ser Um Conservador

Como Ser Um Conservador Roger Scruton




Resenhas - COMO SER UM CONSERVADOR


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Elielson.Goulart 18/11/2023

Sou burro ou a leitura é difícil.
Tenho outros 2 livros deste autor: "Beleza" e "Sobre a Natureza Humana". Ambos eu entendi e adorei, mas este aqui em questão... Enfim, é uma desonestidade da minha parte dar muitas estrelas para um livro - sinalizando como se eu tivesse gostado - sendo que na verdade eu não entendi quase nada. Talvez seja eu um analfabeto funcional, vai saber, né!?
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westbob.harris 28/08/2023

Primeiros passos
Nesse livro o autor faz um apanhado geral sobre o que é o conservadorismo, a partir da apresentação teórica e prática do pensamento conservador em suas várias dimensões na vida em sociedade, examinando e explicando como ser um conservador. Ótimo primeiro passo para quem tem curiosidade sobre essa corrente do pensamento sócio político e filosófico, pois aqui temos um texto com habilidade grandiosa para expor teoria e análise de maneira clara e concisa sem simplificá-las ou vulgarizá-las.
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Luiz993 05/05/2023

Não é um livro didático, mas pragmático
Se pretende ler o livro pelo que deixa subentendido o título, enganar-se-á. Não é um cursinho sobre como ser um conservador, mas uma base geral de como é o conservadorismo. Porém, pode servir de didática também ao caso brasileiro onde uma gama "se descobre" conservador quando as doses homeopáticas de liberalismo já teriam drogado demasiadamente a mente dessa gente. Por exemplo, é fácil encontrar um conservador brasileiro sendo a favor de aulas de religião no ensino fundamental conquanto abarque todas as religiões. Ora, as aulas de religião na realidade brasileira não se tratam de proselitismo, mas cultura, para que aquele que quer entender o Brasil e assim ser admitido como brasileiro, respeite sua cultura cristã católica, que está impregnada em toda sua "atmosfera". Esta obra de Roger Scruton, apesar de dirigida ao público inglês, fala ao brasileiro e a qualquer conservador do mundo todo porque conservadorismo não se trata de ideologia, mas senso de realidade e verdade, e isso é universal.
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MWBenincasa 18/04/2023

Excelente
Um livro que de início pode parecer gramaticalmente incomum por se tratar de um escritor inglês e realizada a tentativa de sê-lo traduzido da maneira mais fidedigna possível. Mas conforme vamos nos envolvendo nos assuntos facilmente podemos assimilar seus ensinamentos e trazê-los para nossa esfera familiar.
Uma obra que parece ter sido escrita nesse exato momento que vivemos, principalmente na breve passagem sobre o controle e a censura e o ativismo judicial que podemos constatar ser um efeito globalmente escalonado.
Excelente livro.
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Ruan Ricardo Bernardo Teodoro 26/01/2023

Um Colírio Envenenado
Essa obra de título provocador do irônico e ácido Roger Scruton é uma pequena coleção das posições conservadores À inglesa do autor.

Nesse livro, Scruton discute temas comuns (como capitalismo, comunismo, liberalismo) sob um ponto de vista liberal-conservador-inglês, por isso, é importante notar que o público ao qual o autor se dirige (como ele próprio admite) é o público de língua INGLESA.

Realmente, é IMPOSSÍVEL ser conservador igual Scruton define em nossas terras lusófonas. Temos um país incrível, com uma cultura própria e com chagas sociais únicas que só nós (e os outros países latino-americanos) podem compreender.

Outro tema que me chama a atenção na obra, é sobre a decadência moral e religiosa dos nossos tempos (acusação já antiga), a qual, com o que se parece um pesar no coração, o filósofo lamenta a perda da religiosidade e dos valores espirituais. Logo, com a secularização, o que era sagrado (e, para Scruton, sagrado é aquilo que tem VALOR, mas não tem preço) se torna substituível.

O próprio Scruton demonstra uma espiritualidade frágil (ainda que reconheça os benefícios da religião), e ele mesmo está contaminado demais pelos princípios liberais-iluministas para acreditar em um filosofia/teologia essencialmente transcendente (como o fizeram Tomás de Aquino, Tolkien, Chesterton, Paulo de Tarso, Tomás de Kempis, etc).

Para Scruton, a última ponta de conexão entre o homem e Deus é a arte, por meio da qual ele mesmo (e nisso vejo sinceridade) encontra as últimas centelhas do sagrado no mundo opaco da pós-modernidade.

Acredito que o melhor de Scruton não está em suas posições políticas polêmicas (as quais, desgraçadamente, abundam em "Como ser um Conservador"), mas sim em sua percepção de que a beleza e o conhecimento pessoal de si serão sempre mais importantes do que movimentos políticos revolucionários.

Em resumo, para o público brasileiro, habituado a filósofos progressistas, materialistas e teólogos libertários, ler Scruton serve de colírio para "provocar" um debate filosófico riquíssimo entre essas duas visões políticas de mundo.

Apesar disso, embora seja um colírio, ainda sim, é um colírio envenenado, já que sua leitura não substitui os maravilhosos tratados espirituais que a cultura medieval, bíblica e transcendente nos legou ao longo dos séculos. Em verdade, se é que nós devemos ser conservadores, devemos ser conservados de amizades, de risadas e daquilo que de bom nós recebemos de nossos pais (conforme Oakeshott), mas não "conservadores políticos", já que, enquanto movimento político, o conservadorismo inglês é tanto ideologia quanto o progressismo o é.

Afirmo, sem medo, que em um país com uma prolífica tradição espiritual como o Brasil (predominantemente católica/cristã e subsidiariamente de religiões de matriz africana), vale mais nos aprofundarmos nos clássicos da fé e da filosofia, como os já mencionados Chesterton e Tomás, em Platão, além da Bíblia (principal), Agostinho e outros.
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Andy.Sena 25/01/2023

Meu objetivo era conhecer melhor o assunto do Conservadorismo, o ser de direita para não sair falando merda por aí. O livro traz embalsamento dos pilares do Conservadorismo, explicando o prós e contras de tudo. Vale muito a pena a leitura.

"Tanto na esquerda quanto na direita, os políticos adotaram o hábito de evitar ou ignorar as preocupações do eleitorado e dar visibilidade pública à própria posição de celebridade".
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Brunov 18/01/2023

... no início do século 20
Como ser um conservador no início do século 20 não é um livro de conversão, mas de entendimento e munição.

Trazendo suas ideias com fundamentação tanto na experiência particular de Scruton, quanto na formação de determinados pensamentos ao longo da história e os paradigmas que deles derivam.

O autor começa com uma firme necessidade de diferenciar a posição conservadora daquela liberal orientada sobremaneira ao mercado sem temor de se aproximar pontualmente da perspectiva de Esquerda, ou mesmo citar Marx.

Deixa claro a importância basilar da religião cristã, da constituição familiar e de um espírito de nação passando por diferentes temas, em especial quanto antes mais críticos na época em que foi escrito, como conflitos entre a Soberania nacional e o modelo transacional de resolução de conflitos então dominante, aspectos morais da posição socialista na cultura, da inversão de relações simbólicas na arte sobretudo quanto a beleza e, a diferenciação entre direito e justiça atribuindo origem nas associações civis espontâneas e tradicionais.

A escrita é um pouco redundante, porque o livro foi feita como compilado de coletânea de ideias encadeadas numa estrutura explanativa, mas sem polidez na construção de uma tese.

Indico para todas as pessoas de Direita que queiram entender melhor as diferenças e contradições com a posição liberal, mas fique atento que ele é baseado na realidade britânica e para leitores principalmente ingleses.
Ruan Ricardo Bernardo Teodoro 26/01/2023minha estante
É curioso ver como "Como ser um Conservador" se tornou tão popular aqui no Brasil! A realidade de Scruton é tão diferente da nossa que, para os mais entusiasmados e desatentos, pode ser perigoso se deixarem levar pela sua descrição do conservadorismo, a qual, de modo prático, dificilmente poderia ser seguida em nossas terras. Ótima resenha!




Polyana.Sousa 05/01/2023

Importantes explicações
Neste livro Scruton demonstra com exemplos e comparações as premissas de um conservador. Me deu uma boa clareada no assunto.
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João 11/12/2022

Leitura difícil e arrastada.
O texto é interessante e revelador, mas a escrita é monótona, sendo muito difícil acompanhar. O autor pula entre vários assuntos sem que o leitor perceba, e isso acaba tornando a leitura muito complexa.
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Geisi.Ferla 19/10/2022

Conservadorismo
O tema central do livro é o conservadorismo. E é a partir da apresentação teórica e prática do pensamento conservador em suas várias dimensões na vida em sociedade que Scruton examina e explica como ser um conservador.
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o.caioalmeida 01/07/2022

Simplesmente magnífico
Scruton, para mim, é um dos maiores representantes do pensamento conservador da atualidade (para não dizer O maior).
Com seu humor inglês, ele disserta a perspectiva conservadora frente a diversas ocasiões do nosso cotidiano.
É um excelente livro para quem deseja entender de fato o conservadorismo e desmistificar muitas acusações e preconceitos que essa perspectiva de mundo carrega.
Obs: a linguagem é de médio para difícil.
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Bia 08/06/2022

Leitura essencial para quem estuda filosofia política
Este foi meu primeiro contato com o autor, o livro foi bem escrito, bem divido, tem uma sequência que faz sentido e se complementa. Como foi meu primeiro contato, não estava habituada com a escrita do autor, mas peguei o ritmo no decorrer da leitura e não achei difícil, aprendi muita coisa, mas também sinto que não aproveitei 100%, por isso pretendo reler a obra em um futuro próximo.
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O Livro da vez por David Thomas 12/05/2022

Leitura necessária
Embora seja um livro de apenas 290 páginas, confesso que demorei nesta leitura muito pela complexidade dos temas abordados
e das inúmeras conversas que tive que fazer comigo mesmo a respeito. Diversas reflexões foram super válidas, outras
não concordei tanto com o filósofo e intelectual britânico. Mesmo assim está tudo bem!

É triste ver a perversão e subversão que foi imposta ao mundo ocidental, logo nós que somos exemplos de liberdade e modernidade
para o oriente. É claro que mudanças são necessárias, valores, leis e comportamentos precisam ser revistos de tempos em tempos,
afinal não vivemos mais na Pré-História ou na Antiguidade.

Contudo, infelizmente, essa transformação teve como ideólogos homens e mulheres que estavam mais preocupados em perverter os
comportamentos, subverter o relacionamento humano e revolucionar as artes.

Neste mundo aparentemente moderno e livre, vemos todos os dias as consequências dessas transformações realizadas sem nenhum tipo
de filtro ou julgamento. O Mundo que gritava pela liberdade de se relacionar com quem quiser (o que é justo, a meu ver), transformou-se em um
mundo no qual as traições e diversas formas de orgias se tornaram coisas comuns; a Arte que tinha como função representar o estético,
o belo, no modernismo ganhou uma nova funçao: afrontar toda moralidade, religiosidade e exaltar o sexo e a violência.

Uma geração que aprendeu a culpar à vítima e ver o agressor como "fruto do meio", alguém que precisa ser ouvido, tratado, cuidado.
Não podemos falar em pena de morte para um assassino, mas DEVEMOS debater o aborto de alguém que nem sabe quem e o que é.

Logo gravarei a resenha completa do livro, tratando os tópicos de forma mais aprofundada. Mas desde já não poderia deixar de indicá-lo.
Um livro necessário para um mundo em constante transformação que carrega uma aparente ilusão de modernidade, positividade e liberdade.
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joaoggur 04/02/2022

Bom livro ate para não-conservadores.
Não me reconheço como conservador. Não é um conglomerado de opiniões políticas que me enche os olhos. Mas tenho que admitir: aqui, Roger Scruton fez um excelente trabalho, mesmo eu discordando de muitas opiniões citadas.

O autor não tem medo de abusar de referências históricas para além de contar um pouco da história do pensamento conservador, refutar alguns argumentos que muitos contrários ao conservadorismo usam (e mesmo eu não sendo da causa, concordo que algumas discussões são refutáveis e questionáveis). Senti que nesse livro, o autor realmente teve o intuito do que o título fala: Como ser um conservador. Digo isso pois qualquer um que acompanhe a situação atual desse país vê como conservadores se comportam: negando a vacina, tendo atitudes reacionárias e optando sempre por abordagens ultrapassadas e agressivas. Roger mostra o fato que o real conservadorismo não é o que pessoas que atentam contra a democracia fazem, e sim o que grandes e antigos pensadores defendiam, defendendo a liberdade individual (com certos limites). Nesse quesito, ainda reflito se eu concordo ou não com ele. Pois por outro lado, devemos pensar que não pode valer-se o que uma ideologia foi, e sim o que ela é. Entendo que o autor quer voltar ao ?real? conservadorismo, mas indubitavelmente quando se pensa em ?conservador?, pensa-se no hoje. Ideologias mudam com o tempo, para melhor ou para pior.

Independente de todas as minhas discordâncias citadas no parágrafo anterior temos aqui um excelente livro, para todas as pessoas independente de opinião política. Quem se omite de ler e estudar sobre opiniões contrárias às de si mesmo só fica cada vez mais pobre de espírito. Na casa onde se vive a ignorância, a racionalidade e o bom senso não são bem vindos.
o.caioalmeida 03/07/2022minha estante
Adorei seu comentário, apenas discordo na parte que você comentou que conservador é contra vacina e etc.
O Brasil não faz jus à nomenclatura "conservador" e "progressista".
Aqui no Brasil, esses nomes perderam totalmente seu sentido original e o termo "conservador" é manchado erroneamente. Tanto é que é impossível achar na literatura conservadora alguém contra a ciência




Arthur Sayão 31/01/2022

Observando pontos de vista
Leitura interessante e que, apesar de não concordar com diversos argumentos e ser um leitor comum (longe léguas de um crítico), traz uma luz em meio à tanta bagunça ideológica que vemos hoje no país.

Scruton inicia o livro contando um pouco de sua vida e discorrendo sobre uma característica do conservador bem interessante: a busca pelo sentido de "pertença". E é este sentido que forma e legitimam a vida em sociedade. Discorre sobre democracia, nacionalismo, meio ambiente, o papel das forças armadas e policiais (opinião interessante), religião e a importância da justiça secular, valores do conservadorismo, arte, beleza e por aí vai. Livro que mostra resumidamente o pensamento de Scruton com a tranquilidade parecida com uma conversa. Coisa um pouco difícil de exercitar com pessoas que dizem idolatrá-lo.

Vários "baluartes" do conservadorismo brasileiro reverenciam este filósofo contemporâneo mas, observando superficialmente apenas sem nem precisar se aprofundar muito, não chegam aos pés da clareza e boa vontade intelectual deste Sir. Mas é um abismo incrível.

Sem mais conversa, pois não sou crítico e muito menos filósofo. Fica aqui a minha sugestão de leitura para entendermos um ponto de vista com boa vontade e educação.

PS.:Vale aprofundamento no tema.
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