O Mapa de Vidro

O Mapa de Vidro S.E. Grove




Resenhas - O Mapa De Vidro


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Paloma 23/01/2019

história muito original
Gente que livro foi esse?! Comecei com, literalmente, zero expectativas e acabei adorando a história.
Como vocês já viram pela sinopse, a história vai acompanhar Sophia nessa aventura muito louca em que ela embarca para salvar o seu tio. Durante todo o tempo eu fiquei presa na escrita incrível da autora.
Quando paro para pensar na criatividade que foi exigida dela aqui nesse livro eu simplesmente fico pasma. A história vai misturar os conceitos de tempo e espaço de uma maneira muito original! Continentes, países, cidades e até mesmo ruas que se encontram em eras diferentes, mesclando passado e futuro em um Novo Mundo.
Sophia é uma menina de 13 anos então o livro acaba tendo aquele teor mais infantil, que por sinal me agrada muito. Quando temos uma menina como protagonista, podemos enxergar certo amadurecimento e até mesmo o foco nas amizades e não nos amores, o que foi muito agradável de acompanhar.
A autora soube construir um mundo louco com personagens cativantes que, sim, deixaram algumas pontas soltas aqui e ali, mas que tenho certeza que vão me surpreender nos próximos volumes da trilogia.
⠀⠀⠀> Obs: esse primeiro volume está disponível no Kindle Unlimited
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Ruh Dias (Perplexidade e Silêncio) 05/09/2016

SUGESTÃO DE LEITURA
Vi por aí muitas comparações deste livro - O Mapa de Vidro, de S. E. Grove - com a trilogia Fronteiras do Universo, de Philip Pullman. De fato, existem diversas semelhanças entre ambas, pelo menos no que diz respeito a estrutura narrativa e temática. E, para minha surpresa, gostei mais deste livro do que os de Pullman.


S. E. Grove é uma escritora ainda pouco conhecida no mercado editorial e sua profissão é historiadora. Depois de viajar o mundo a trabalho, ela decidiu escrever uma trilogia sobre exploração, cartografia e aventuras, e disso saiu a série Mapmakers. O Mapa de Vidro é o primeiro livro desta trilogia, seguido por The Golden Specific e The Crimson Skew, ainda não lançados em português.

A estória gira ao redor de Sophia Tims, filha de dois exploradores aventureiros que se perderam na última expedição e nunca mais voltaram para casa. Depois deste desaparecimento, Sophia foi criada por seu tio Shadrack, um cartógrafo experiente e dedicado. Eles vivem em um mundo que sofreu a Grande Ruptura, explicada no prólogo do livro: em um determinado momento da História, o Tempo se fragmentou pelo mundo e, como consequência disso, cada país/região ficou em uma timeline diferente. Ou seja, há lugares que estão na Idade Média, outros lugares estão na década de 30, outros estão ainda na Pré-História, e assim por diante. Desta forma, os exploradores não apenas viajam entre lugares, como também viajam entre as diferentes Eras do planeta, tentando descobrir o que gerou esta Ruptura do Tempo.

Shadrack é um cartógrafo que estuda, desde a época da Universidade, as explicações para este acontecimento. Um dia, Sophia chega em casa após uma tarde de compras e descobre que ele foi sequestrado e que toda a casa deles foi revirada e saqueada. Em meio aos escombros, ela encontra um garoto chamado Theo, que veio de uma das Eras distantes e estava preso em um circo da cidade. Juntos, eles decidem ir atrás de Shadrack e resgatá-lo. Um pouco antes do sequestro, Shadrack estava ensinando à Sophia que existem diversos tipos de mapas diferentes, cada um desvendando e codificando uma parte desta "colcha de retalhos" temporal que o planeta se tornou. É aí que o leitor é apresentado ao Mapa de Vidro, responsável por catalogar e organizar as memórias das pessoas.

Em sua aventura para resgatar Shadrack, Sophia começa a descobrir uma série de fatos e pessoas completamente novas à sua realidade. Ela, acostumada a viver em uma grande cidade, onde os eventos temporais não foram tão fortes, se depara com diversas situações completamente novas: conhece piratas, reis, botânicos, atravessa continentes, precisa confiar em Theo e acaba indo parar nas Terras Baldias, o lugar mais afetado pela Grande Ruptura e cheio de criaturas míticas. Sophia e Theo são perseguidos pelos Homens de Areia, que estão a serviço da vilã Blanca. Blanca sequestrou Shadrack na expectativa que ele tivesse acesso à carta mayor.

S.E.Grove criou um universo muito rico e particular, o que tem seu lado positivo e seu lado negativo. Existem muitos conceitos e premissas que o leitor precisa absorver em pouco tempo. Além dos mapas em si e do funcionamento de cada um deles, o leitor também é apresentado à configuração política de Novo Ocidente (onde Sophia mora), a história do reinado das Terras Baldias, a procura pela carta mayor (um mapa que controla o passado, presente e futuro do mundo), o passado dos piratas e aliados de Shadrack que Sophia conhece pelo caminho, as criaturas chamadas Lacrimas, a noção de ruptura temporal e a falta de noção de tempo de Sophia (que se assemelha a uma doença). Grove, então, para explicar tantas coisas, se vale dos diálogos, onde as personagens mais velhas e mais experientes da estória vão explicando tudo o que está acontecendo para Sophia e Theo. Tais diálogos, às vezes, tornam-se cansativos, pois tem uma função didática muito óbvia e direta, distraindo o leitor da cena em questão.

Mas, uma vez superado esse excesso de informação do enredo, a leitura flui e torna-se muito agradável. O universo fantástico criado por Grove é muito original e autêntico, com elementos imaginativos muito coerentes e bem amarrados entre si. A saga de Sophia para encontrar seu tio é de tirar o fôlego e ela é uma personagem bastante cativante, assim como Theo. O livro me despertou uma grande vontade de explorar este mundo e, principalmente, as Eras. Portanto, é uma leitura que recomendo muito, pois alia ação e fantasia, e pretendo ler os próximos volumes da trilogia.

Se você já leu este livro e quer deixar seu comentário, vou adorar saber! (:

site: http://perplexidadesilencio.blogspot.com.br/2016/07/sugestao-de-leitura-o-mapa-de-vidro-de.html
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Jéssica 12/07/2016

O Mapa de Vidro
O autor te apresenta a um mundo completamente mudado. No ano de 1799 ocorreu um episódio chamado de a Grande Ruptura, que nada mais é do que uma espécie de colapso no tempo, que acabou lançando cada continente em uma determinada época.

Com as novas "demandas" os exploradores e os cartógrafos começaram a ser super valorizados, já que ninguém fazia ideia do que estava acontecendo em outras partes do mundo. Então eles foram incumbidos de, literalmente, descobrir e mapear o mundo novamente.

O livro contra a história de Sophia Tims, uma garota de treze anos que mora na Boston de 1891, onde o dia tem apenas 20 horas e cada minuto vale ouro (de verdade). A história já começa com a menina sendo praticamente órfã, já que seus pais saíram para uma expedição quando ela era muito novinha e nunca mais voltaram. Exatamente por esse motivo ela mora com seu tio, Shadrack Eli, um famoso cartógrafo. Shadrack é o melhor no que faz, e a está ensinando para seguir seus passos.

O momento em que vivem é bem delicado e o governo tem características bem opressoras. As coisas já começam a se complicar quando é aprovada uma lei que só beneficiará uma parcela da população e mudará o estilo de vida ao qual eles já estavam se adaptando outra vez, gerando grande revolta e desespero na outra metade das pessoas. Principalmente na pequena Sophia.

Em algum momento da história ela encontra Theo, um garoto estrangeiro completamente misterioso e exótico. Ele, por sua vez, acaba se revelando um grande aliado da nossa protagonista quando, para sua surpresa, Shadrack é sequestrado e a responsabilidade de sair em sua procura recai à sua unica família: Ela.

Os jovens selam um acordo e partem em busca do cartógrafo. A aventura os leva a lugares incríveis, a conhecerem pessoas inimagináveis, a superarem seus próprios limites, a aprenderem o significado de lealdade e sem sombra de dúvidas a descobrir os mistérios do mundo novo.

Quando vi o livro pela primeira vez fiquei encantada já de cara pela aparência dele. Eu sei que não se deve julgar um livro pela capa, mas acho isso praticamente impossível. Então sim, peguei o livro nas mãos em primeiro lugar pela arte bonita e pelo acabamento de primeira e só tive certeza de que iria mesmo gostar de ler, após ver a sinopse e achar que se tratava de algo original e que eu ainda não tinha lido nada parecido.

Adivinha? Eu realmente gostei muito. Confesso que me passou pela cabeça que eu nem iria levar o livro tão a sério, pelo fato da personagem ainda ser praticamente uma criança (não que isso seja ruim, claro). Mas o autor me surpreendeu, sabendo mesclar a inocência da idade com um pouco de maturidade, o que não permitiu que a estória ficasse forçada. Dá para agradar tanto pessoas mais jovens quanto as mais velhas.

Provavelmente algo que eu sempre vou dizer nas minhas resenhas é sobre a personalidade dos personagens, porque isso é algo em que eu reparo muito. Não adianta nada a trama ser bem pensada e bem escrita, se os personagens forem vazios. O Mapa de Vidro não me decepcionou nem um pouco nesse quesito, tem vários personagens autênticos e peculiares, com histórias de vida incríveis e um desenvolvimento à altura.

Mesmo assim, sempre vai ter aquele que mais te impressiona por algum motivo, e acredite, eu gostei muito do vilão dessa história. Fazia muito tempo que eu não via um vilão com tanta personalidade e tão fora do "padrão".

Achei a narrativa simplesmente fantástica! O vocabulário é super fácil de entender, os cenários são muito bem elaborados e criativos, não há muito espaço para pontas soltas e a trama é muito inteligente. O que eu mais gosto em livros de aventura fantástica é a expectativa que eu fico em ver o "novo", o "diferente", e minha necessidade foi agradavelmente satisfeita.

Enfim, eu li o livro todo em um dia e meio, então já deu para entender que eu realmente gostei né?! Super indico, e que venham os próximos.

http://jessicandradeblog.blogspot.com/2016/07/resenha-02-o-mapa-de-vidro.html
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Rotina Agridoce 22/12/2015

Resenha de O Mapa de Vidro
Em 1799, o mundo mudou radicalmente: a Grande Ruptura jogou todos os continentes em diferentes períodos de tempo, eras diferentes que coexistem em uma mistura caótica no espaço-tempo. A Europa está de volta a um estado papal e em partes da América do Norte está na pré-história. África é uma terra de Faraós enquanto que partes da Ásia e América do Sul estão em um futuro distante. Nas Terras Baldias, passado, presente e futuro são drasticamente fundidos em um único território.

Leia o restante no blog, acesse:

site: http://www.lostgirlygirl.com/2015/10/resenha-642-o-mapa-de-vidro-s-e-grove.html
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Núbia Esther 28/11/2015

“Tornou-se evidente que, em um momento terrível, as várias partes do mundo se separaram. Elas se desprenderam do tempo. Girando livremente em diferentes direções, cada pedaço do mundo fora lançado em uma era diferente. Quando aquele momento passou, os pedaços ficaram espalhados, tão perto espacialmente uns dos outros como sempre estiveram, mas irremediavelmente separados pelo tempo. Ninguém sabia a idade real do mundo, ou qual das eras causara a catástrofe. O mundo como o conhecíamos havia se partido, e um novo mundo tomara seu lugar. Nós chamamos esse momento de Grande Ruptura. ” (Página 18)

E é assim que tem início o mundo imaginado por S. E. Grove. Partindo do mundo real, conhecido por todos nós, ela moldou um mundo fantástico, no qual ficção e fatos históricos caminham lado a lado e fornecem um arcabouço bastante robusto e muito bem trabalhado por ela. Para quem preza pelos detalhes, a trama é um prato cheio, e às vezes até beira a demasia. Política, história, geografia, sociologia e religião são explorados ao máximo, o que poderia até ter tornado a história cansativa, mas a trama é tão bem conduzida e os personagens interessantes que acabam compensando a abundância de informações em alguns momentos.

Na Terra de Grove, o mundo virou uma colcha de retalhos temporais. É preciso reaprender e redescobrir esse mundo e mais do que nunca os mapas são ferramentas essenciais e os mestres cartógrafos desenvolveram inúmeras técnicas numa mistura de ciência e magia para armazenar e traduzir essas informações, em grande parte alimentadas pelos exploradores do desconhecido. Sophia Tims, moradora da Boston de 1891, é uma garota de treze anos que nasceu em uma família de exploradores e cartógrafos. Oito anos atrás seus pais partiram em uma missão de exploração e nunca mais retornaram, desde então ela vive com seu tio Shadrack, considerado o cartógrafo mais brilhante de Novo Ocidente. Ele também é historiador, geógrafo, explorador, professor na universidade e consultor particular para exploradores e funcionários do governo. Shadrack sempre teve planos de partir em uma missão de resgate (juntamente com Sophia quando ela fosse mais velha) em busca dos pais da garota. Contudo, com a aprovação de uma lei que pretende fechar as fronteiras de seu país (Novo Ocidente) e acabar com as explorações, preparar a sobrinha se tornou essencial e urgente. Mas, ele é sequestrado por pessoas que estão atrás de um poderoso artefato. E agora, cabe a Sophia, auxiliada por Theo, um garoto estrangeiro das Terras Baldias à oeste, embarcar em uma missão de resgate que a coloca em direção às Terras Baldias. Homens de areia, exploradores, piratas, cientistas, artesãos, seres mitológicos e eras e eras e mais eras são algumas das coisas que Sophia encontra durante a sua jornada. E o fato do desbravar dessa história ser pelos olhos de Sophia, a garota que nunca saíra de Boston, foi providencial para que, ao desbravarmos esse mundo em sua companhia, aa sensação de estranheza e fascinação fosse compartilhada. Isso acaba deixando algumas diferenças entre o mundo encontrado nas Terras Baldias e as ideias pré-concebidas espalhadas por Novo Ocidente sobre o lugar, bem marcantes. Como o fato da ciência ser mais desenvolvida nas Terras Baldias, que nos são apresentadas no início como uma região extremamente selvagem em contraponto à Novo Ocidente. Entretanto, não é em Novo Ocidente que novos conhecimentos são descobertos e ensinados, mas sim nas Terras Baldias, e promover e deixar clara essa quebra de preconceitos foi uma jogada muito bem pensada.

Além da narrativa propriamente dita, Grove também soube utilizar muito bem dois outros artifícios: os mapas de Shadrack que tornaram mais fácil nos situar espacialmente (e ei é uma trilogia em que eles – os mapas – são as estrelas, uma amostra não poderia ficar de fora); e a abertura de cada capítulo com excertos de obras escritas por Shadrack, Veressa, Martin, de decretos, poemas, canções, mitos, …, que contribuíram para lançar luz sobre esse estranho mundo criado pela Grande Ruptura.

No fim, Grove nos proporciona uma viagem por um mundo conhecido, mas totalmente novo e em constante processo de mudança. Só a tarefa de desbravar esse mundo novo, já garante aventura suficiente, mas, além disso, ela incluiu nele personagens cativantes: Sophia que aos poucos nos cativa e garante nossa empatia para sua causa; Theo e seu passado misterioso; Shadrack e todo seu amor pelos mapas e a dedicação na criação da sobrinha; Veressa e Martin e tudo o que há para descobrir a aprender nas Terras Baldias; vovó Pearl e toda sua sabedoria; e Burr e Calixta e todas as suas intrepidezes de piratas. O mais legal é que esse é só o primeiro livro e há ainda muitos lugares para se conhecer.

[Blablabla Aleatório]


site: http://blablablaaleatorio.com/2015/11/22/o-mapa-de-vidro-s-e-grove/
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gabriel 17/11/2015

"Ela conhecia o mundo somente por meio de mapas. E não tinha ideia de que eles poderiam ser tão perigosos."


Já imaginou poder visitar alguma Era passada ou futura? Ir para a Era do Gelo? Não queria ver animais incríveis, ou então preferiria estar na Grande Era dos Piratas? Ou simplesmente queria descobrir quais as coisas incríveis que teriam no futuro?

Qualquer uma dessas opções lhe trariam aventuras incríveis, com certeza, mas se eu te dissesse que ouve uma ruptura no espaço tempo e transformou o mundo atual em um completo caos? Calma, vou explicar melhor, alguns continentes das eras passadas e futuras apareceram do nada no presente, e algumas do presente foram parar em algum lugar. Até aqui está tranquilo? Então, não foi fácil para as pessoas de outras épocas se adaptarem ao presente, no começo ocorreu vários conflitos entre elas, mas já se passando alguns anos, as coisas se estabilizaram e entramos na grande Era da Exploração, e a historia vai ser mais ou menos sobre o mais famoso cartografo.

Shadrack, além de ser o cartografo mais famoso do mundo atual, também e tio e responsável de Shophia, uma jovem garota que perdeu seus pais em uma das explorações que eles faziam nas Terras Baldias, mas que ela ainda tem esperanças de eles estarem vivos, e espera um dia poder ir tentar procurar eles junto de seu tio.



Só que o que Sophia, pensava que demoraria tempos para acontecer, mudou repentinamente quando o governo decidiu fechar as fronteiras para as outras eras, e assim cortando todas suas relações com elas e as chances dos pais de Shophia voltar para casa.

E já com tudo preparado para a viajem aconteceu algo inesperado, Shadrack foi sequestrado e deixou Shophia sozinha com apenas um bilhete falando para ela encontrar uma velha amiga dele que mora nas Terras Baldias, e um mapa de vidro que não continha nada - inicialmente. Isso já seria motivo para qualquer entrar em desespero, perder a única pessoa que ainda lhe restava e saber que nunca mais poderia encontrar os seus pais? Mas Shophia não poderia desfrutar desse luxo, e em seguida a isso ela já começou sua viajem para as Terras Baldias.



Não sozinha, nessa confusão do sequestro de Shadrack, ela abou conhecendo Leo, um garoto das Terras Baldias, mais ou menos da sua idade, que era mantido preso em um circo até o momento, e os dois não demoraram muito para criarem uma relação, ainda mais indo para o mesmo destino. Só que eles iram descobrir que quem sequestrou Shadrack, esta também atrás do mapa de vidro que está com Sophia, então esperem bastante ação até eles chegarem as Terras Baldias, ou melhor, se eles conseguírem chegar até lá.

Mas afinal quem sequestrou Shadrack?

Sem dar nenhum spoiler, foi uma mulher, cartografa que está a procura de um mapa de todo o novo mundo, mas esse não é apenas um mapa qualquer, ele pode enviar cada Era para o seu devido tempo, enfim, ela poderá mover os continentes e enviar países para onde quiser. E ela tem boas intenções para usar o mapa? Nenhuma. E quem seria ela, ainda é um mistério, mas ela está na capa do livro com a cabeça coberta por um véu.

"Esse livro é simplesmente incrível, com uma historia original que te prende do começo ao fim, e você só para de ler quando chega ao final, para já querer ler a continuação - lança logo -, ainda temos os mapas do mundo atual, e sem mencionar que o livro todo é baseado em mapas, como se fosse feito naqueles papeis antigos, que podem ser percebidos nas orelhas e na contra capa, e ainda tem no começo de cada capitulo um trecho de alguns livros dessa época, muitos deles escrito por Shadrack. E acho que nem deu para perceber o quanto fiquei empolgado na leitura?"

site: http://perdidoemlivros.blogspot.com.br/
Naty 18/11/2015minha estante
Já me disseram que esse livro era mal construído, mas sempre senti muita vontade de ler. É verdade ou você acha que estas pessoas estão enganadas?


gabriel 27/04/2016minha estante
Talvez seja por o livro ter um excesso de informação, afinal, não é apenas mostrado um único mundo - o nosso -, mas ao mesmo tempo, passado, presente e futuro. Isso pode ser um pouco confuso no começo, mas da para ler/viciar de boa.




Moonlight Books 06/10/2015

Leia esta e outras resenhas no blog Moonlight Books, www.moonlightbooks.net
Fabuloso!

Grove é didática em sua narrativa em terceira pessoa, mas nunca cansativa ou monótona, ela nos ensina como tudo funciona e se transforma durante a jornada de sua protagonista Sophia em busca do tio, assim vivemos algo muito dinâmico. A aventura e ação constantes fazem com que a história só fique melhor a cada minuto e mais empolgante. Sabemos que estamos fazendo enormes descobertas que nos levarão para algo muito maior. Há uma enxurrada de segredos revelados, tornando a história mais e mais elaborada.

Eu fiquei tão imersa nesta obra que nem vi as quase quatrocentas páginas passarem, simplesmente me perdi neste universo incrível e me diverti demais. Não só meus olhos brilharam com tanta novidade, mas também fui cativada pelo carisma dos personagens.

site: Leia o restante da resenha em http://www.moonlightbooks.net/2015/09/resenha-o-mapa-de-vidro.html
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Karini.Couto 28/09/2015

Uma história construída de forma intrínseca e peculiar onde magia domina e realidades se chocam a todo instante. Baseado em algo que já li e reli por aí e acho bastante interessante que é a cartografia – conjunto de estudos e operações científicas, técnicas e artísticas que orienta os trabalhos de elaboração de cartas geográficas. Porém no contexto do livro trata-se também de magia.

"ACONTECEU A MUITO TEMPO, quando eu era apenas uma criança. Naquela época, os arredores de Boston ainda eram terra de cultivo, e eu passava os longos duas de verão brincando ao ar livre com meus amigos, voltando para casa quando o sol se punha. Fugíamos do calor no riacho de Boon, que tinha uma correnteza rápida e uma piscina natural profunda."

Desde a Grande Ruptura em 1799 o mundo transformou-se em algo imprevisível sendo lançado da pré-história a um futuro muito distante. Não se sabe ao certo o que causou tal ruptura e nem mesmo ela parou de ocorrer, parece estar ainda em andamento com acontecimentos ainda mais catastróficos por vir! Com isso exploradores, cartógrafos, botânicos entre outros se empenham em descobrir o que está acontecendo e o que virá! E foi em uma missão de exploração que os pais de Sophia Tims (Bronson e Wilhemina Elli) partiram e jamais retornaram!


"Tornou-se evidente que, em um momento terrível, as várias partes do mundo se separaram. Ela se desprenderam do tempo. Girando livremente em diferentes direções, cada pedaço do mundo fora lançado em uma era diferente. Quando aquele momento passou, os pedaços ficaram espalhados, tão perto espacialmente uns dos outros como sempre estiveram, mas irremediavelmente separados pelo tempo. Ninguém sabia a idade real do mundo, ou qual das eras causara a catástrofe. O mundo como conhecíamos havia se partido, e um novo mundo tomara seu lugar. Nós chamamos esse momento de Grande Ruptura."
-Elizabeth Elli para seu neto Shadrack, 1860


Agora é o Novo Ocidente (1891) o dia possui 20 horas e nossa protagonista Sophia Tims vive com seu tio Shadrack Elli um grande cartógrafo e explorador que cuida da menina de apenas treze anos desde que seus pais desapareceram em uma missão de resgate a um explorador. Tudo isso conferiu na vida de Sophia certo amadurecimento que uma menina em sua idade não vivenciaria tão prematuramente, já que mesmo com um tio atencioso precisou cuidar tantas vezes de si e acabou conhecendo muito mais sobre mapas, porém seu conhecimento não sai do papel. Os mapas possuem sua própria forma e magia e é necessário uma “sabedoria” para conseguir obter êxito ao lê-lo.

"Novo Ocidente começou sua experiência com representação eleita cheio de esperanças e otimismo. Mas logo foi manchado pela corrupção e pela violência, e ficou claro que o sistema havia falhado. Em 1823, um rico representante de Boston sugeriu sugeriu um plano radical. Ele propôs que um parlamento único governasse Novo Ocidente e que qualquer pessoa que desejasse emitir uma opinião diante dele deveria pagar entrada. O plano foi aclamado - por aqueles que podiam pagar - como a iniciativa mais democrática desde a Revolução. Eles haviam preparado terreno para a prática contemporânea de vender o tempo do parlamento, cobrando por segundo.
-Shadrack Elli - História de Novo Ocidente.

Devido à decisão de que as fronteiras seriam fechadas Shadrack vêm planejando ir com Sophia atrás do rastro de seus pais e tenta transmitir tudo que pode a menina que a muito presta bastante atenção em todo “o mundo em que vive”; mapas são muito especiais e podem ter várias formas, ser feitos de materiais diversos e que ao serem reunidos podem mostrar visões. O Mapa de Vidro é muito especial justamente por guardar memórias.

"Entre os mapas que foram parar em coleções de museus e bibliotecas universitárias, há alguns do Novo Mundo que cartógrafos de Novo Ocidente ainda não aprenderam a ler. Seja porque foram forjados por civilizações antigas, seja porque refletem algum aprendizado ainda não descoberto, são simplesmente ilegíveis até para os mais exímios cartógrafos ocidentais."
-Shadrack Elli - história de Novo Ocidente


Porém em meio aos seus estudos e dia a dia, seu tio é sequestrado e Sophia se vê sozinha e com uma decisão nas mãos: Sentar e esperar ou partir com o plano de seu tio e tentar descobrir não só sobre seus pais, mas sobre o paradeiro de Shadrack que lhe deixou um artefato peculiar e uma pista a seguir! Sophia é uma menina inteligente e muito corajosa e com isso, claro que ela resolve por em prática tudo que aprendeu e se aventurar pelo mundo apenas com o conhecimento dos mapas como seu amigo fiel e seguro. Mas também passou a contar com a ajuda de Theo um menino que fugiu de um circo e que pode auxiliá-la na questão do tempo que ela não domina, já que não possui o tal relógio biológico. Sophia não sabe se pode confiar em Theo, mas o que fazer além de seguir seus instintos?! E é exatamente isso que ela faz.

"24 de junho de 1891:
O desaparecimento de Shadrack (dia 4)
A maioria dos primeiros relatos da Grande Ruptura descreve o testemunho da passagem de um ano enquanto o tempo estava suspenso. Mas o profeta Amitto afirma ter visto todo o passado e o presente durante sua revelação, vivendo cada dia de vinte horas como qualquer outro. Desse modo, As Crônicas da Grande Ruptura foram organizadas em trezentos e sessenta e cinco dias:cada dia que ele supostamente viveu durante o período. Os dias são comumente entendidos como capítulos. Os niilistianos seguem a prática de se nomearem com a primeira palavra do capítulo correspondendo ao dia em que se juntaram à seita."
-Shadrack Elli - História de Novo Ocidente


A história é eletrizante, mágica e encantadora com muitas surpresas e descobertas e desses livros que você não consegue largar mão um minuto sequer! A magia é frequente, novos horizontes, amizades.. Onde existem desafios inimagináveis a serem explorados e conquistados!

O Mapa de Vidro é uma trilogia e a aventura está apenas começando!

Espero que vire filme, pois não consigo me contentar com apenas livros.. Quero ver ele nas telas e acredito que faria um tremendo sucesso!

Amei!

"Quando você perde uma bolinha de gude, um livro favorito ou uma chave, para onde essas coisas vão? Não vão para lugar nenhum. Vão para além. Algumas coisas (e pessoas) vão para além e logo voltam. Outras vão para além e parecem querer ficar. Nesses casos, a única solução para os muito determinados é ir ao encontro delas: ir para além e trazê-las de volta."
-Autor desconhecido, Guia para perdidos, desaparecidos e além


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Beta Oliveira 20/09/2015

Em um universo próprio e peculiar, perseguição, magia, realidades diferentes se confrontando, uma garota em busca do único parente que lhe restou parte em uma viagem onde o perigo a ameaça a cada instante. Onde acabará desafiando os próprios limites e descobrindo muito mais sobre si mesma, que nem poderia imaginar. É uma daquelas tramas detalhadas onde tudo pode retornar, ganhar uma nova luz e ter um sentido muito maior que à primeira vista.

No Literatura de Mulherzinha, o texto completo sobre este lançamento da Verus Editora.

site: http://livroaguacomacucar.blogspot.com.br/2015/09/cap-1074-o-mapa-de-vidro-s-e-grove.html
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Leitora Viciada 17/09/2015

Resenha para o blog Leitora Viciada
Melhor livro de fantasia e aventura dos últimos tempos, brilhante! Começo assim, porque O Mapa de Vidro foi uma leitura particularmente excepcional. Há muito não lia um young adult (jovem adulto) ou infantojuvenil fantasioso tão original, criativo e deslumbrante. É uma obra para todas as faixas etárias e, na verdade, é complexa em um sentido positivo. Não desmerece o intelecto dos leitores mais jovens ou novatos e nem entedia os mais experientes ou mais velhos. Livros assim, que agradam de pré-adolescentes a adultos, merecem destaque, especialmente de gênero fantástico.
Em 2014, The Glass Sentence foi publicado em inglês e no ano seguinte, foi a vez de sua continuação, The Golden Specific. Ambos pertencem a The Mapmakers Trilogy. A Verus Editora, do Grupo Editorial Record, trouxe ao público brasileiro, em agosto de 2015, o primeiro volume da trilogia: O Mapa de Vidro.
A edição está tão boa quanto o conteúdo. A capa original foi mantida, o fundo é fosco com os detalhes em brilho, a diagramação é simples mas bonita, as páginas são amareladas, a revisão é ótima e as orelhas são mais largas que o padrão. Antes de cada capítulo, um trecho extraído da cultura de Mapmakers. Principalmente de livros ficcionais de história e geografia, documentos do governo, cantigas populares ou placas informativas nos locais - muitos de autoria de personagens. É interessante, simples, e deixa o leitor cada vez mais a vontade sobre o mundo. O livro possui quatro partes, englobando prólogo, trinta e nove capítulos e epílogo. As margens são levemente mais estreitas que o padrão, ostentando um pouco mais de texto.
A narrativa é em terceira pessoa e a prosa é esplêndida, dinâmica e agradável.
Na abertura do exemplar o leitor tem três mapas disponíveis: o Mapa do Mundo Novo e Desconhecido (o mapa-múndi); o do Novo Ocidente e Eras Vizinhas (o que seria a América do Norte); e o das Terras Baldias e Eras Vizinhas (o equivalente a América Central). Todos de autoria do Mestre Cartógrafo Shadrack Elli, do núcleo de personagens principais (na vida real são ilustrações de Dave A. Stevenson). É importante observar os mapas, pois a aventura é alucinante. Personagens se deslocam para várias áreas diferentes ou acontecimentos paralelos ocorrem em locais distantes. Não demorei a assimilar os pontos mais importantes e, conforme a leitura flui, a autora vai apresentando como cada um é. Não é didático, é intuitivo e, aos poucos o leitor se sente confortável, até porque descobre e explora junto a protagonista. Pois assim como o leitor, esta conhece o mundo apenas por mapas. Desejo muito que durante os próximos dois volumes a autora mostre detalhes do restante do mundo de Mapmakers.

Para ler toda a resenha acesse o Leitora Viciada.
Faço isso para me proteger de plágios, pois lá o texto não pode ser copiado devido a proteção no script. Obrigada pela compreensão.

site: http://www.leitoraviciada.com/2015/09/Mapmakers1.html
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