Sagarana

Sagarana João Guimarães Rosa




Resenhas - Sagarana


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Bell_016 30/09/2009

Infelizmente o amigo aí acim nunca deve ter prestado atenção a uma aula de literatura e desconhece coisas básicas. Todos os "erros" do livro são estudados e têm um significado que alguns não podem entender, felizmente há gente séria que avalia com justiça sua obra. Tente estudar um pouco mais antes de sair falando besteira, qualquer um pode escrever do jeito que quer, difícil é ter conhecimento para sustentar sua linguagem e nisso G.R. não falta, portanto, é reconhecido. Deixo uma citação do próprio Guimarães Rosa:



"Eu falo: português, alemão, francês, inglês, espanhol, italiano, esperanto, um pouco de russo; leio: sueco, holandês, latim e grego (mas com o dicionário agarrado); entendo alguns dialetos alemães; estudei a gramática: do húngaro, do árabe, do sânscrito, do lituano, do polonês, do tupi, do hebraico, do japonês, do checo, do finlandês, do dinamarquês; bisbilhotei um pouco a respeito de outras. Mas tudo mal. E acho que estudar o espírito e o mecanismo de outras línguas ajuda muito à compreensão mais profunda do idioma nacional. Principalmente, porém, estudando-se por divertimento, gosto e distração."
Jaccuz 20/10/2009minha estante
Infelizmente o amigo aí acim nunca deve ter prestado atenção a uma aula de literatura(blá bláblá) e desconhece coisas básicas. Todos os "erros"(blá) do livro são estudados e têm um significado(Blá) que alguns não podem entender(BLÁAAAA), felizmente há gente séria que avalia com justiça sua obra(blá). Tente estudar um pouco mais antes de sair falando besteira(bláaaaaa), qualquer um pode escrever do jeito que quer(blá$$$$$$$), difícil é ter conhecimento($$$$$$$$$) para sustentar sua linguagem e nisso G.R.(blá) não falta, portanto, é reconhecido(blá). Deixo uma citação do próprio Guimarães Rosa:



Eu tenho Grana prestigio fama e reconhecimento isso enquanto respiro, almejo a imortalidade, então invento uma nova linguágem e mantenho meu nome pelaeternidade..... Blá blá blá.....


Eduardo 10/01/2010minha estante
Infelizmente o amigo aí acim nunca deve ter prestado atenção a uma aula de literatura [2]

Ótima resenha. ;D



PS: que piá ridículo.


Guilherme 02/01/2012minha estante
Não precisa, não precisa de aulas para tanto. Basta ser um leitor.


Deividy 15/10/2014minha estante
tenho certeza que o comentário a cima foi uma denúncia ao sistema educacional brasileiro. que procura a ler livros só pra passar no vestibular.


Salomão N. 09/07/2017minha estante
Se o pessoal desiste da leitura do Guimarães Rosa, imagina se lerem algo mais "sofisticado" como William Faulkner(meu amor) e James Joyce.


Juraski 30/06/2018minha estante
Concordo com você. Acho que a forma como ele escreve é tão inteligente que alguns leitores não tem inteligência suficiente para captar a sutileza, tal qual alguns que aqui se manifestaram.


Luiz993 22/03/2019minha estante
Guimarães Rosa não é pra jacu!


Marcos.Azeredo 03/08/2021minha estante
Eu li dois livros deste autor e não gostei.


Bell_016 05/08/2021minha estante
gostar e não gostar é direito de todos, isso não é problema algum já q todos tem seus gostos pessoais. estou falando de críticas q o autor "erra" qdo escreve, é mta soberba


Marcos.Azeredo 12/10/2021minha estante
Li dois livros do Rosa e nao gostei.




Vinicius 03/11/2023

Uma celebração da nossa cultura
Este foi meu primeiro contato com Guimarães Rosa e no início pensei em desistir. É um desafio por muitas razões, o texto é complexo em diferentes níveis, desde a escolha das palavras, que parecem ser pescadas com grande habilidade dentro do dicionário (infinito) que é a cabeça do autor, até a construção das frases com metáforas, prosas poéticas e onomatopeias.

Se não bastasse tudo isso, o autor ainda cria palavras e dá novo uso a outras. Sinceramente, no início parecia que se tratava de um dialeto com algumas (poucas) palavras em comum com o português. Mas não, era apenas a língua portuguesa na sua máxima expressão, parece que usada em toda sua potencialidade.

Em alguns momentos apenas li, em outros apenas ouvi o audiolivro, e depois fiz as duas coisas combinadas, as experiências foram bem diferentes em cada parte, parece que Guimarães Rosa cuidou de cada detalhe, da edificação das frases à sonoridade do texto.

Sempre me surpreendi com a capacidade da Clarice Lispector utilizar a linguagem, mas o Guimarães Rosa apelou de um jeito de quem não sabe brincar.

Chorei em alguns contos, nas cenas mais banais, porque na simplicidade dos gestos e atitudes havia uma grande descarga de serumanidade, de boniteza crua da alma, um contraste da espinheza do campo e da sublimessência do esperançar (agora eu quero inventar palavras também, me deixa... kkk)

Com um olhar atual da obra pode surgir algum desconforto em algumas passagens, com trechos que sugerem um racismo estrutural. Ainda que a crítica seja válida, assim como entender o contexto em que a obra foi feita, acho que o livro merece ser revisitado algumas vezes no futuro, para extrair todo seu sumo.
edu basílio 03/11/2023minha estante
li este livro aos 18 anos, para prestar um vestibular, e com essa idade eu apenas o achei chato e incompreensível. sabendo o que a obra de G.R. representa para a língua portuguesa, talvez eu releia em algum momento na maturidade :-)


Vinicius 04/11/2023minha estante
Quanta coisa a gente lê por obrigação sem ter a maturidade pra isso, né...
Difícil achar que alguém com 16/18 anos vá apreciar um livro assim... pode até criar o efeito contrário. É uma coisa que precisa ser repensada na nossa educação.
Mas reveja Guimarães Rosa sim, tenho certeza que vai gostar


Brenno 04/11/2023minha estante
Também tive a mesma experiência inicial do Eduardo. O primeiro conto, o do burrinho, salvo engano, foi uma tortura desbravar. Não tinha maturidade na época, mas felizmente anos depois dei nova chance ao Guimarães e que bom que o fiz. Um dos nossos maiores escritores com toda certeza!


Brenno 04/11/2023minha estante
Espero que você encare o Grande Sertões em breve, Vinicius


Vinicius 06/11/2023minha estante
Quero sim, Brenno... se bem que o melhor a gente deveria deixar pro final rsrs




Jaccuz 20/10/2009

Nova novissima gramatica errada.... quem concorda que esse livro ainda deve ficar em alguma lista de livro de vestibular??? Manifestese!!!!!
Solidifica a ideia que no Brasil quem tem dinheiro e influência, é capas de deitar e rolar na lingua portuguesa... e tem gente que acha bonito isso... Vai um pre vestibulando fazer uma redação seguindo esses neologismos... ha.... ha.... ha....































Graças a Deus esse Livreco SAIU da Lista da FUVEST......







o RESTO além de resto é blá blá blá....



[não tenho espirito de cachorro vira-latas, comentarios indevidos serão respondidos ao mesmo nível(não inteligentes e sem argumentos e cheios de ódio, visando a mim e não a obra)]
Nalí 26/07/2011minha estante
ha-ha, não sabe fazer crítica! Quem liga pro que você diz?


Deividy 15/10/2014minha estante
fazia tempo que eu lia tanta ignorância! também era de se esperar alguém que procura a leitura pra passar numa prova de vestibular... ha.... ha.... ha....


MSJU10 22/02/2015minha estante
Eu vejo pura birra nesse comentário.


Juliana 12/03/2016minha estante
"Graças a Deus esse Livreco SAIU da Lista da FUVEST......"

E o "livresco" voltou a ser leitura obrigatória da FUVEST kkkkkkkkk




Ana 22/05/2020minha estante
Guilherme, a língua portuguesa vai muito além do que é prescrito em gramáticas, como é comprovado por diversas pesquisas da linguística, que buscam DESCREVER a língua, como ela é USADA por falantes REAIS. Guimarães Rosa, em suas obras LITERÁRIAS (e, portanto, passíveis de variações linguísticas, visto que os escritores têm licença poética para "brincarem" com a língua), busca representar essa variedade popular do português e faz isso de forma brilhante. É preciso ter um conhecimento extenso das várias dimensões de um idioma para conseguir "deitar e rolar" com ele, ou seja, não é fácil representar tão bem a fala e os "causos" populares e realizar neologismos tão inteligentes. Esse conhecimento vai muito além das regras que a gramática nos "obriga" a seguir e tem uma carga cultural muito maior, o que justifica a relevância desse "livreco" em processos seletivos. Vale lembrar que as diferentes modalidades da língua devem se encaixar ao contexto de produção e ao gênero textual em que se inserem. Logo, a escrita de obras literárias ocorre em um contexto diverso em relação a uma redação de vestibular, que, geralmente, solicita que o candidato utilize a chamada "norma culta" da língua portuguesa escrita, em um contexto formal, diferentemente de uma obra ficcional.




Ana Cacau 08/09/2011

Este livro possui um desenvolvimento incrível. Os contos nos levam realmente a uma saga. A M O ! Não é atoa que tatuei na minha perna! :)
DIRCE 28/01/2012minha estante
UaU! Ana,
O que você tatuaou na perna? O nome do livro : Sagarana, ou J.G.Rosas?


João Henrique 09/07/2015minha estante
pois é, o que você tatuou?


Ana Cacau 01/12/2017minha estante
Tatuei a xilogravra de "O burrinho pedrez" feita pelo Poty Lazarotto, ilustrador de muitas obras do Rosa. Confiram aí: http://2.bp.blogspot.com/-ZRYkFX3u4-U/TeTq_XuLFNI/AAAAAAAAABs/m7WA1EG3JUw/s1600/002126009013.jpg




Karinny 28/02/2022

Sou grande admiradora de obras regionalistas, que falam diretamente com minha alma, sertaneja que sou, e digo sem receio de soar cafona. Além disso, meu estilo narrativo favorito é o conto, que mostra o que há de melhor num escritor: seu poder de concisão e manipulação da palavra. Tendo por base estes dois fatos, é evidente que gosto muito das estórias curtas de Rosa, mas tenho experimentado muito incômodo ao ler cenas e descrições racistas, que volta e meia aparecem nesses textos. É preciso admirar o trabalho bem feito e a capacidade de contar estórias de forma atraente, mas sempre com a consciência crítica de que há pensamentos que não devem mais ser propagados, que deveriam ser banidos como reparação histórica, independentemente de estarem presentes nos grandes clássicos.
Alê | @alexandrejjr 01/04/2022minha estante
Karinny, permita-me discordar respeitosamente da tua posição. Creio que cenas e descrições racistas em livros desse porte possuem uma função educativa. A ideia é justamente problematizar o homem em seu tempo, expor suas contradições. A propagação se faz necessária, portanto, para justamente lembrar aos leitores que é necessário combater esse tipo de comportamento execrável. Esconder, banir ou apagar o passado é excluir a possibilidade de reparar o erro. O mais correto, na minha opinião, é contextualizar essas expressões com notas de rodapé, por exemplo.


Karinny 12/04/2022minha estante
Muito obrigada por compartilhar seu ponto de vista. Por incrível que pareça, eu nunca pensei por esse lado, algo que agora me parece bem óbvio nunca havia me passado pela cabeça, você está coberto de razão.




Gabriel.Larrubia 31/08/2022

Uma das questões do regionalismo era: como transcrever a voz do sertanejo sem ficar ridículo? Ou o sertanejo fala como se fosse da cidade ou a transcrição de sua fala fica esdrúxula nas mãos de um letrado. Graciliano Ramos de certa forma resolve isso em "Vidas secas" não dando voz aos personagens, são pouquíssimas suas falas. Já Graciliano Ramos...
É dito que Graciliano foi o auge e o fim do regionalismo. É dito também que Homero escreveu em um dialeto não existente, ele inventou um dialeto para compor a Iliada e a Odisseia. Épicos se importam muito com a sonoridade, são grandes narrativas que ao mesmo tempo tentam recuperar a magia original da palavra, dar uma força enfeitiçada à ela.
Como já muito dito, Graciliano dominava e estudava diversas línguas, e através desses conhecimentos ele compôs uma língua nova, especial para a fala do sertanejo, do mesmo modo que seu regionalismo, por mais que se passasse no interior de Minas, tinha seus lugares compostos pelo autor. Ler qualquer coisa do Graciliano em voz alta é uma das coisas mais gostosas de se fazer, competindo com ouvir alguém lendo. É incrível a força que o texto ganha ao tentar voltar pra cultura oral, e quando a palavra retoma sua magia... não sei não sei chega
Danilo.Borborema 23/11/2022minha estante
Olá amigo
Acho que você trocou Guimarães por Graciliano em alguns momentos do seu texto.


Gabriel.Larrubia 25/11/2022minha estante
sim KKKKKKKKKKKKK ato falho




@Matcholo 19/08/2020

Terminei novamente essa preciosidade de livro, e a cada releitura me apaixono mais pela obra de Guimarães Rosa, sem dúvidas meu autor preferido. Acredito que nessa leitura apreciei mais o livro, assistindo suas adaptações para o cinema (devido a um trabalho que estou fazendo no Instagram), nas pesquisas descobri que ele até inspirou uma música do Geraldo Vandré que entrou na trilha do filme de 1964. Leiam o Rosa, quem não leu está perdendo, a escrita dele é complicada no começo mas depois que você pega o jeito tudo fica perfeito. Se quiserem saber tudo sobre o livro e todas suas adaptações me acompanhem no insta literário @quedeusmelivre, aguardo vocês para discutirmos juntos.
Ana 01/12/2020minha estante
Amei a crítica! Já comecei a te seguir lá!


@Matcholo 06/12/2020minha estante
Obrigado ????




Edson Camara 20/09/2020

SAGARANA NARRA VIDA SIMPLES E PERIGOSA DO SERTANEJO ONDE VIVER ERA UMA PROVA DE SUBSISTÊNCIA DIÁRIA.
Este livro ficou na minha estante por 7 anos. Quando concluí a leitura de Pedra Bonita, resolvi ler outro autor brasileiro regionalista e encontrei Sagarana na estante escondidinho lá atrás. Adorei o livro
Esta versão da Saraiva de Bolso, trás uma carta de Guimarães Rosa a José Condé relatando segredos do livro e resumindo brevemente cada conto, estes resumos em nada atrapalham a riqueza da leitura, o homem era muito bom em contar histórias.
São 9 contos, alguns rápidos outros mais longos, quase uma novela. Todos relatam a vida simples e perigosa do sertanejo do interior de Minas Gerais no início do século passado, onde viver era uma prova de subsistência dia após dia.
Para quem gosta de literatura brasileira da mais alta qualidade, vale a pena o tempo investido, li com calma, degustando as palavras, com o google do meu lado, porque há palavras que precisam de ajuda, como “pedrês” do titulo do primeiro conto que eu não sabia o que significava. (que ou o que é pintalgado de branco e preto.)
O português de Guimarães Rosa é bonito, integro, rico e cheio de termos criados por ele mesmo como Sagarana. O google me informou que: O título da obra é um hibridismo: "saga", radical de origem germânica que significa "canto heroico", "lenda"; e "rana", palavra de origem tupi que significa "que exprime semelhança ". Assim Sagarana significa algo como "próximo a uma saga".
Se você como eu, gosta da literatura brasileira clássica, não deve deixar de ler Sagarana.
Michael.Santos 20/09/2020minha estante
Gostei muito de Sagarana, achei um pouco difícil devido ao rico alfabeto do Rosa. Outro livro nacional regionalista que ganhou meu coração foi o Tempo e o Vento do Érico Veríssimo, ainda não terminei a saga, mas pretendo ler logo.


Edson Camara 20/09/2020minha estante
O tempo e o vento esta na minha lista, Michael, já li há uns 30 anos, mas não lembro quase nada.




Hilton Neves 14/12/2015

Os Bãos São os Difíceis
Tive uma preocupante dificuldade enquanto lia. Embora tenha crescido perto(umas três horas de carro) de onde o autor nasceu e sucedeu a maior parte das ações nos contos.
Guimarães Rosa demonstra um baita conhecimento em diversas áreas; ao passo que sou péssimo em botânica, ictiologia, e toda a vida no campo. Mas fiz um esforço e, graças a Deus, consegui ler tudo.
Formidável a maneira como ele humaniza as personagens... cê não acha o pessoal lá tão vilão, nem tão herói.
... ;-) O Skoob podia aprender com ele, né? Cê quer dar 3½ estrelas, por exemplo... e não encontra! Ou quatro, ou três. Até quando?
Mica 18/12/2016minha estante
Eu li teu comentário no goodreads, traduzido pro inglês :).


Hilton Neves 02/03/2017minha estante
Que maneiro, Mica! Faço uns lá dveq assim, é divertido.




André Meirelles 05/04/2020

Obra prima da literatura brasileira. A escrita de Guimarães produz tal força imagística que durante a leitura me vi imerso nos sons, cores e imagens de um Brasil riquíssimo e que não nos damos conta que existe. É impossível falar somente de um ou outro conto específico porque todos são espetaculares. Por isso vou deixar a minha impressão particular. O cenário, ao meu ver, é a maior personagem de Sagarana. Os campos, lagoas, florestas, flores e animais narrados com maestria por Guimarães nos levam para dentro das histórias. Me deu uma vontade danada de conhecer Minas Gerais...
Dani 18/05/2020minha estante
Sou de MG, da capital. Mas em 2011 viajei à trabalho para Arinos, noroeste de MG. Lugar quente e isolado, com uma natureza sem igual. Vi até onça parda caminhando tranquilamente na estrada de terra enquanto eu passava de carro.
Num dia qq, diante de tanto calor, terminei o trabalho mais cedo, peguei o carro e saí em busca de um rio para nadar.
Depois, com fome e curiosidade, segui por um caminho qualquer e encontrei um povoado. Queria comer e um senhor ofereceu para almoçar na casa dele, comidinha da roça, feita no fogão à lenha em uma casa de chão batido.
Agora que moro em SP sinto tanta falta desse acolhimento...
Bom, mas voltando à história, conversa vai conversa vem, descobri que estava em Sagarana. Nem fazia ideia que era logo ali. Fiquei encantada!!!
Mas confesso que, quase 10 anos após o episódio, ainda não li o livro. Está na minha lista


Dani 18/05/2020minha estante
Enviei antes de terminar o que ia escrever rsrs...

Mas assim que terminar esse isolamento e as bibliotecas voltarem a funcionar, será um dos primeiros da minha lista!




Grazi @graziliterata 23/02/2018

Não foi pra mim...
Nunca dei uma nota tão baixa pra um livro.
Mas sempre tem a primeira vez não é mesmo?
E infelizmente foi com essa obra consagradíssima de João Guimarães Rosa.
Tenho essa edição desde 2001 pelo que está escrito nas informações do livro, ou seja, eu ainda estava no colégio quando comprei essa edição (me formei na faculdade em 2012).
Foi o único livro da época do colégio que sobrou dessa época, porque os outros eu ia emprestando pra quem ia precisando depois de mim.
Esse livro como já fala na sinopse, não é uma estória contínua, ele é dividido em nove contos. Sendo eles: "O Burrinho Pedrês", "A Volta do Menino Pródigo", "Sarapalha", "Duelo", "Minha Gente", "Corpo Fechado", "Conversa de Bois" e "A Hora e Vez de Augusto Matraga".
Tive vontade de abandonar a leitura várias vezes, mas como eram contos, então dei continuidade, porque eu poderia gostar de algum conto do livro. Isso, infelizmente não aconteceu.
A leitura é muito devagar, tem muito vocabulário do sertão mesmo, e não é só nos diálogos, nas narrativas também.
Toda página você tem que ir ao dicionário pra procurar uma palavra que você não conhece, até tirei foto uma vez no stories do meu instagram (@graziela.franzoni) perguntando se vocês tem costume de anotar em livros, aquilo tudo que estava anotado era palavra que eu não conhecia (está nos destaques, em "Enquetes").
Pra mim não é uma leitura que você tira algum proveito, tanto que tem um dos contos é "Conversa de Bois".
Mas é uma leitura obrigatória né.
Me contém aí nos comentários se quando vocês leram, vocês gostaram ou não desse livro.
Codinome 04/07/2018minha estante
"Para mim não é leitura que você tira algum proveito" oloko! kkkkk tente reler futuramente


Igor.Lima 29/08/2018minha estante
Eu consigo entender plenamente o porquê de algumas pessoas não gostarem desse livro mas eu fiquei apaixonado na primeira vez que li. "A Hora e a Vez de Augusto Matraga" é uma das melhores coisas que eu li na minha vida. Tem tanta simbologia nesse conto que dá até pra fazer uma tese de TCC só nesse conto. Aliás, dá pra tirar muito proveito dessa leitura e dissecar bastante a obra, tanto é que a FUVEST sempre coloca como obra obrigatória




Diego 06/04/2022

Definitivamente, Guimarães Rosa é mestre!
Outro livro do autor que me agrada quase tanto quanto o anterior, Grande Sertão: Veredas.
Nove contos muito bons, que não fazem um conjunto uniforme, mas cada um tem o seu encanto.
Sugiro a leitura desta edição pulando inicialmente os dois textos introdutórios e indo direto ao primeiro conto, ?O burrinho pedrês?, para evitar os spoilers dados. Depois você volta e os lê.
Jamile.Almeida 06/04/2022minha estante
Grande Sertão precisa acontecer na minha vida! Ainda nao consegui! Mas vou!


Simone 07/04/2022minha estante
Sempre quis ler Guimarães Rosa




Reiko 08/08/2021

Gostei
Apesar de eu ter ficado perdida por ser o primeiro conto que li (sim, tenho 19 anos e esse foi o primeiro conto que li), achei a estrutura muito dinâmica.
Não decorei nenhum título em específico para opinar, mas em geral foi um livro bom de se ler. Gostei da experiência e pretendo ler novos contos (aceito sugestões)!! ?
Alê | @alexandrejjr 08/12/2021minha estante
Pô, Amanda, mas começasse melhor impossível!! Com 19 anos, lê contos e começou por um do Guimarães Rosa? Tá bom demais!! Sobre as sugestões: indico "Um coração ardente" da Lygia Fagundes Telles, que não tem conto ruim!


Reiko 08/12/2021minha estante
Oii, vou seguir sua sugestão e colocar na minha lista de livros a ler ??




denis 24/10/2018

Bom demais da conta!
Li o livro Primeiras Histórias e não gostei. Li Manuelzão e Miguelim e não gostei. Mas Sagarana, vou te contar, gostei de todas as novelas. Sim, novelas e não contos. "Duelo" é ação na veia, meu irmão. "Sarapalha" é fenomenal. "A Volta do Marido Pródigo" é engraçada. "Corpo Fechado" é sinistra. Algumas descrições, de modo geral, chegam a ser líricas. "A Hora e a Vez de Augusto Matraga" é bizarra! A conversa com o padre é linda. Obra de Arte esse livro!
denis 24/10/2018minha estante
:O)




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