A Cor Púrpura

A Cor Púrpura Alice Walker




Resenhas - A Cor Púrpura


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Juliana3224 30/05/2024

A cor Púrpura
Querido Deus...

Uma história de uma mulher que viveu todas as atrocidades cometidas por quem deveria cuidar, amar, proteger...
Uma história triste com um final simplesmente surpreendente.
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Tati Iegoroff (Blog das Tatianices) 29/05/2024

E eu tento ensinar meu coração a num querer nada que ele num pode ter
A linguagem deste livro é um dos primeiros pontos que temos a destacar sobre ele: ela é simples. Não necessariamente fácil, mas simples.

Isto porque o livro é epistolar e quem escreve a maioria das cartas é Celie, uma mulher negra e semianalfabeta. E este é outro ponto de destaque neste livro: seus personagens, em toda sua simplicidade, são extremamente ricos.

A história se passa nos Estados Unidos, numa época em que a segregação racial ainda era muito marcada e poder acompanhar o dia a dia de personagens negros neste contexto nos leva a muitas reflexões.

Por meio das cartas de Celie, ora endereçadas a Deus, ora endereçadas a Nettie, sua irmã mais nova que parece ter tido um pouco mais de sorte na vida, vamos mergulhando nesta história que fala sobre perdas, famílias, preconceito.

Celie tem uma vida muito sofrida: seu pai abusou dela, depois a fez se casar com um viúvo cujos filhos apenas a maltratavam (não que ele também a tratasse muito melhor). E, no meio disso tudo, ela ainda se vê obrigada a se afastar de Nettie, sua única alegria nesta vida.

No meio de tanta adversidade, porém, Celie tem a oportunidade de conhecer Shug Avery e, com ela, aprender muito sobre o mundo, sobre o amor e sobre si mesma.

Aliás, dizer que esta história fala sobre amores pode parecer simplista demais, mas não temos como ignorar, também, a presença de um amor forte, puro e que foi escrito numa época que este tipo de amor era ainda menos aceito que nos dias de hoje.

Para além dos assuntos já mencionados, A cor púrpura é uma história que consegue nos fazer pensar sobre religião, colonização — inclusive tem passagens da Nettie que são verdadeiras aulas com relação a isso — e sobre nosso lugar no mundo.

Outra questão que chamou muito minha atenção foram os nomes — ou, em alguns casos, a ausência deles — e a importância que se dá àquilo que é nomeado.

A cor púrpura é um daqueles livros que não queremos largar. Os capítulos são, em sua maioria, relativamente curtos, o que ajuda bastante no processo de “só mais um pouquinho”.

Também é uma daquelas obras que me faz ficar pensando no trabalho que foi traduzi-la (não à toa, esta edição conta com três nomes para essa função): como terá sido o processo de encontrar o tom certo para Celie?

Por fim, esta é uma história que vai te fazer ter vontade de se aproximar de Celie, bater em Albert, se apaixonar por Shug Avery (quem não é apaixonado por ela?), torcer por Nettie, lutar por e com Sofia… Enfim, uma história marcada por ótimos personagens e uma narrativa extremamente necessária.

Li A cor púrpura na edição física da José Olympio e achei a diagramação bem limpa e confortável. O papel off-white também contribuiu para uma leitura agradável.

site: https://blogdastatianices.com/2024/05/29/a-cor-purpura-alice-walker/
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bibia 29/05/2024

Um clássico
Quando comecei a ler esse livro, eu não tinha muita ideia sobre o que ele era, apenas de que era um clássico da literatura e me surpreendi muito com o que encontrei. Achei a história muito envolvente e apaixonante, os personagens são muito bem desenvolvidos e é muito gostoso de acompanhar a trajetória de todos eles. Recomendo.
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Jaqueline.Xavier 29/05/2024

Ahh Celie, minha querida !
Uma história incrível, escrita de forma simples e extremamente fluida, você não sente passar as páginas. Porém traz uma série de temas fortes, através de uma personagem sincera, que não sabia se posicionar e estava acostumada a achar que não era merecedora de felicidade e ver ela descobrir o tamanho da sua força e o quanto ela era digna de ser feliz foi sensacional.
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Rodsluvian 29/05/2024

Visceral
Que história forte, incrível, tocante e que te faz repensar sobre vários aspectos da luta dos afrodescendentes. Fiquei apaixonado pela as mulheres desse livro! Achei o livro impecável! ???
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Estefania.Ianca 28/05/2024

Este clássico conta a história de Célie, uma mulher negra, pobre, abusada pelo padrasto que cresce achando que o único objetivo da sua vida é sobreviver.
A narrativa se desenvolve através de cartas trocadas pela personagem principal e sua irma Nattie.

Nattie e Célie são mulheres sofridas, entretanto corajosas, resilientes, trabalhadoras e amáveis.

O livro não é grande mas foi capaz de trazer toda a caminhada das irmãs, desde a infância até a velhice, mostrando o amadurecimento, crescimento e evolução de cada uma.

Esta única história foi capaz de trazer MUITOS assuntos relevantes, por vezes pesados, mas ainda sim importantes e atuais como racismo, desigualdade de gênero, objetificação da mulher, abuso sexual, violência doméstica, sexualidade, fé, Deus, amadurecimento pessoal e perdão.

É impossível não sentir afeto por cada personagem que passa por esta história.

Emocionante a resiliência e luta de duas mulheres, cuja força encontraram no amor pela outra.
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Luiza1199 28/05/2024

A Cor Púrpura é um livro sobre reação em cadeia e sobre resiliência. É um livro simples, porém violento, e com diversas camadas para serem dissecadas. Sua natureza agridoce arrebata corações com a dureza do ser humano, sobre como atos de crueldade reverberam durante uma vida toda e são acumulativos: ninguém esquece uma ferida aberta.
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Nicole Pazzini 28/05/2024

Neste livro temos a história da Celie, uma mulher negra que vive no interior dos Estados Unidos. É um livro bem pesado e dolorido em muitas passagens, pois Celie sofre todos os tipos de abuso: sexual, moral, psicológico e social. Celie escreve cartas para Deus e sua escrita é um tanto 'rústica', mas isso não torna o livro massante.
Celie vive um uma fazenda com sua família e praticamente vive trabalhando. Ela tem uma irmã que ama de paixão, a Nattie, e elas se veem separadas. Celie é praticamente vendida para o 'Sr.' que passa a ser seu esposo. Nisso, o ciclo de violência não finda (já que em casa ela chegou a ter DOIS FILHOS do seu pai que acabaram sendo doados por ele). Ela continua a fazer todos as tarefas domésticas, trabalhar no campo, cuidar dos filhos do marido... enfim, é um sofrimento sem igual.
Tudo muda quando Shung (amante do marido) passa a morar com eles por um tempo, pois ela está doente. Quem acaba cuidando dela é a própria Celie. E aqui parei para refletir: é um ABSURDO completo isso, o marido colocar a amante para a mulher cuidar, mas dentre todas as coisas que a personagem já passou até a chegada de Shung, parece que isso é irrisório.
Shung é uma mulher livre, com autoridade, independência, algo completamente diferente de Celie que é totalmente submissão a todas as pessoas. No fim, Shung e Celie se tornam grandes amigas. Shung vem para tirar Celie dessa redoma, mostrar seu potencial enquanto mulher, fazendo ela entender diversas coisas que no fim, mudam sua vida para muito melhor.

É um livro bem pesado de ler por ter todas as esferas de violência possíveis, mas ele também é lindo, pois abarca bem o quanto mulheres podem levantar mulheres, o quanto é possível renascer, viver, se entender mais e mais.

Eu adorei! Acredito que vá entrar para os favoritos do ano.
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dre 28/05/2024

A vida (in)crível de celie
O livro se torna mais transformativo e avassalador com cada página virada, é quase impossível conseguir parar de ler. me lembrou a experiência com stone butch blues, de leslie feinberg, em sua completa honestidade sim, quando tudo é cruel e perverso, mas principalmente quando, apesar de tudo, há o amor e a alegria e a comunidade e a paz, em sua própria maneira. pessoas pobres, pretas, lgbt, nós estamos aqui, sempre estivemos aqui e estaremos aqui para sempre.
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Zi 26/05/2024

Gostei da experiência, senti um pouco de dificuldade por conta dos gatilhos, mas no fim é uma leitura gostosinha.
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Mayra 26/05/2024

Reflexão, esperança
O livro é formatos por cartas da Celie, a protagonista e sua irmã, Nettie, o que pra mim é ótimo, amo livros nesse formato. Além disso, as cartas da protagonista, que compõe boa parte do livro, são escritas realmente da forma como ela escreve, pois trata-se de uma personagem semi analfabeta. Achei uma ideia genial, apesar de trazer desconforto para alguns devido a escrita errada, pra mim foi uma forma de se conectar com a personagem de uma forma muito diferente.
Logo nas primeiras páginas, você já nota como o livro é difícil de digerir, ali você já recebe um soco! Você sente a maldade humana, o sofrimento gerado ao longo do livro sem aviso.
O desenvolvimento de todos os personagens é muito bom, você consegue imagina-los de uma forma perfeita com as descrições simples e diretas.
Ainda que seja um livro pesado, o desenvolvimento da protagonista é incrível, nos traz reflexão, conforto e esperança.
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Cris609 25/05/2024

Um clássico revolucionário
É, sem dúvidas, um livro marcante. Apesar de tratar da condição do negro, ele foca nas relações sociais entre eles, fungindo daquele roteiro, não menos importante, injustiça/escravidão. O senso de comunidade que une os personagens me chamou muita atenção. A passagem do tempo revela o aplacamento das paixões e o florecimento do amor calmo entre eles. Um livro humano e real, cheio de valores que se desenvolvem ao longo da jornada de cada um, tais como o perdão, a aceitação, a diversidade, o cuidado, a resiliência. É perfeito e esperançoso. Um bálsamo.
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Luciano74 23/05/2024

Um livro de transformações
É um livro incrível. Uma história contada por meio de cartas não me parecia muito atratativa de início, mas conseguiu me surpreender.

Nesta edição, prefácios e posfacil nos ajudam a ver a importância dessa obra e como ela é significativa.

Ao contar a história de Celie e de outras personagens, passeamos por questões como racismo, sexismo, machismo e tantas outras, como denúncias e críticas ainda muito atuais.

Ver a transformação das personagens é incrível. Seja em sua forma de agir, de pensar, de se relacionar e até mesmo de assumir o controle de sua própria vida.

Pra mim, dois momentos são marcantes. Um é o diálogo de Shug e Celie sobre quem/o que é Deus e o outro é o diálogo de Sinhô com Celie sobre o amor.

Recomendo que você leia e se emocione e reflita com essa história!

Ah! Acabei de assistir a adaptação cinematográfica de 1985 - não chega perto da profundidade que a história tem no livro. Vale a pena como passatempo e pela atuação da Whoopi. Ainda verei a adaptação de 2023.
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Gabriel1994 21/05/2024

Leitura reflexiva
Aqui não irei tratar de uma resenha profunda, apenas apresentarei o que achei do livro.

Comecei a ler esse livro achando que seria mais uma leitura em cartas onde poderíamos ver os sofrimentos de uma personagem. Porém ele acaba indo mais fundo.

Celie, nossa protagonista e escritora das cartas, se demonstra ingênua com todo o seu sofrimento. E ficamos chocados com seus relatos de abuso e racismo, onde pausas para refletir o que leu são necessárias.

A evolução da personagem se demonstrou interessante. A maneira como ela revê o conceito de Deus, de seus amores, atrações e revoltas.

Acho que essa leitura nos mostra muito o sofrimento e empoderamento da mulher negra. Mostra a relação que foi criada através dos colonizadores e o cristianismo. Como o machismo se perpetua em visões que encontramos até os dias de hoje. Um livro de 1982 que ainda se mostra tão real.

Uma ótima leitura pra quem gosta de ficção com contexto histórico muito bem explanado e uma aproximação da realidade diante da narração.
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