As Horas Nuas

As Horas Nuas Lygia Fagundes Telles




Resenhas - As Horas Nuas


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Gislayllson 23/05/2022

Entre memórias
Lygia Fagundes Telles, neste romance, utiliza-se de Rosa Ambrósio, uma atriz de
meia idade que luta para voltar aos palcos, e de Rahul, o gato da atriz, para viajar por um mundo de memórias. Tal mundo as vezes se confunde entre o real e o fantástico. A atriz desnuda todos os seus problemas de cunho afetivo, familiar e alcóolico. O gato rememora algumas nuances da vida da dona com seus amantes, maridos e a filha. Um livro muito complexo que retrata a complexidade de ser adulto hoje em dia.
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Rai @atequeolivronosrepare 11/07/2020

✏️ "As horas nuas", por Lygia Fagundes Telles.
💡 248 páginas. @novafronteira
🇧🇷 Literatura brasileira. 1989.
🌡 3/5
📖 21° livro lido em 2020

💭 Creio que esse é um livro que deve ser experenciado, não necessariamente indicado. Explico: deixo a sugestão da experiência, não apenas da leitura. Só ler Lygia é algo que provavelmente será uma atividade bem difícil. O modo como passeia com as palavras, como movimento o discurso, é uma das características mais marcantes da escritora. Neste livro, em específico, os que são apaixonados pelos fatos provavelmente não se sentiriam à vontade. Já os que apreciam a narrativa, a letra propriamente dita, terão um prato cheio.
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Lygia narra aqui alguns acontecimentos e percepções (principalmente percepções) da atriz Rosa Ambrósio. Essa personagem traz um tema muito presente na obra lygiana: a loucura. E mais: o feminino e a velhice nessa loucura. Como lidar com o tempo que segue seu curso sem pressa, mas com convicção? Além disso, é um livro bem peculiar para quem gosta de gatos. O personagem Rahul, gato de Rosa, é peça fundamental desse romance. Quem mais íntimo dela, afinal, que seu gato de estimação que a todos os seus momentos assistia? Até mesmo uma analista é retratada aqui, com a ironia própria da Lygia ao tratar dos que escolhem esse ofício.
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Como falei, o melhor desse livro é a fluidez do discurso. Não sou especialista na área e posso estar falando besteira, mas me lembrou muito uma prosa poética. Outro livro que li há uns dez anos foi recordado também: o estrangeiro "A marca do felino", que se eu não me engano tem uma edição pela Rocco.
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Alguém aí já leu esse livro? O que achou?

site: https://www.instagram.com/p/CCgffbXJ0UY/?igshid=1j16hu9obv9kh
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Paula.Costa 30/05/2024

Rosa Medrado, uma atriz em decadência, narra suas memórias, lembra seus feitos e conquistas, se ressente pelo abandono do seu amante, pela morte de seu marido, pela frivolidade da sua filha e pela decadência da sua carreira.
Uma leitura agradável, mas que precisa ser feita com atenção pra não se perder na confusão da mente da protagonista.
Indico pra quem já conhece e é acostumado ao estilo de escrita da autora.
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Cristiane.Belize 09/09/2019

As Horas Nuas
Este foi apenas o segundo livro de Lygia Fagundes Telles que li. O primeiro foi As Meninas, que é um dos meus livros favoritos. Está nos meus planos incluir mais títulos dela na minha prateleira de livros lidos. Adoro o estilo. Não sei se foi apenas uma característica destes dois livros ou se é sua assinatura, mas me agrada muito como ela se veste de cada personagem para narrar a história a partir de diferentes pontos de vista. A cada capítulo a história é narrada por um dos personagens, e as nuances da sua personalidade, sua percepção dos acontecimentos e até seu fluxo de raciocínio fica bem evidente. Ao longo do livro, eu já identifico quem está “falando” no início do capítulo só pelo estilo de narrativa.
Essa característica me fez pensar no paralelo que podemos fazer com a vida real. Quantas vezes nos colocamos no lugar de outra pessoa pra tentar imaginar como ela percebe e sente uma situação? Acho que nos falta hoje sermos capazes de analisar fatos e situações sob diferentes pontos de vista e olhar para o outro de igual para igual. Vemos o mundo sob a nossa ótica e tudo que é diferente, consideramos errado, descabido, incompleto.
Refletindo sobre o que mais me atrai na obra de Lygia, percebi que nos dois livros que li, as personagens principais são mulheres, não mulheres perfeitas, mas mulheres reais, com problemas, conflitos, vícios. Enfim, mulheres com as quais é possível identificar-se. Por outro lado, gostei especialmente de um dos narradores de “As Horas Nuas” ser o gato Rahul, um serzinho cheio de personalidade, lembranças e sonhos. Coincide com a forma como tenho mais e mais visto outros animais, como seres muito mais parecidos com os humanos do que diferentes, cheios de vontades e de sensibilidade. Mais uma vez, ela mostra que consegue empatizar com o próximo e é capaz de, utilizando o recurso da fantasia, desenvolver a personalidade e o fluxo de consciencia até mesmo de um felino.
Mal posso esperar pra ler A Disciplina do Amor, que segundo a própria autora, é sua melhor obra. Mas tenho uma lista a seguir, então, este vai ter que esperar um pouco.
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camila 09/08/2023

Uma obra infinita
Os personagens trabalhados como poucas vezes li na vida. Muitas histórias secundárias. Nada é como parece. Meu tipo ?
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Renata.Carmo 01/05/2023

O primeiro livro que consegui ler completamente em 2023. Gostei bastante principalmente das memórias do Raul, é incrível quando a gente começa a perceber a narrativa do ponto de vista de um gato.
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Jessica858 20/03/2023

Nem sei o que comentar sobre a obra. Os livros de Lygia Fagundes Telles são uma incógnita para mim. Em As Horas Nuas acontece o relato da vida de uma atriz, conta sobre seus amores e a relação com a família. O livro se perdeu no decorrer da narrativa.
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Ademiro 14/01/2017

Aparência e essência
Esse romance da Lydia Fagundes Telles é uma narrativa moderna, fragmentada e não linear. O texto remete à complexidade do homem, caótica e desordenadamente. Se verifica a existência de muitos narradores que se manifestam de forma introspectiva. Sob um olhar feminino, tratando de personagens também femininas, a autora contrapõe aparência e essência.
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Claudia 31/05/2013

foi um livro decepcionante na minha humilde opiniao... achei q estava lendo as meninas de novo historias iguais ate palavras iguais ex ai meu pai e tarde no planeta mecanica celeste rosa rosae e por ai arosa uma mistura de lorena-ana clara se as 2 envelhecessem para mim lygia tava sem inspiraçao o gato nao me surpreendeu o astronauta da lorena com conciencia agora final sem finalizar nada tudo no ar acabe o livro e perguntei ei acabou? cade o resto? o q aconteceu?so nao foi pior q verao no aquario q ate hj eu nao sei pq cargas dagua ela escreveu aquilo afff esse ´so nao foi pior pq se endende alguma coisa mas muito repetitivo parecido uma continuaçao de as meninas...
Cleuzita 17/03/2017minha estante
Vou te fazer uma crítica construtiva, revise sua escrita. Um texto para ser informativo precisa seguir regras de pontuação. Acredito que você sabe o que quer dizer, mas se confunde na escrita. Desejo-lhe muito sucesso.




Bruna.Bandeira 22/06/2023

Que delícia!
Adorei a leitura. A narrativa é envolvente e o Rahul (gato narrador) o melhor personagem ever! Lygia é genial!
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Fátima Lopes 31/12/2012

Uma pausa nas leituras policiais e de suspense, pausa mais que bem-vinda já que Lygia é uma das minhas autoras favoritas (magnífica nos contos e muito boa nos romances).
Não é um livro para quem só aprecia histórias lineares, o enredo tem idas e vindas e a qualidade da narrativa é inegável.
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xav 28/01/2023

A primeira dama enlouqueceu!!!!
Lygia Fagundes Telles dizia que os personagens criam força própria, montam no cavalo e seguem sua própria direção. uma vez em uma entrevista para o programa ?Roda viva? do canal cultura, usou Jean-Paul Sartre para explicar o porquê de não limitar os seus personagens, ?Sartre tinha implicância com escritores que condenavam personagens a um destino?. O personagem é vivo como nós mesmos, então o personagem necessita possuir da vontade, disse lygia. E é isso que acontece na obra! Um livro completo incompleto.

Navegamos nos devaneios de personagens perfeitos imperfeitos, presenciamos uma protagonista que está abalada por ter alcançado a meia idade, traumatizada pela vida, o que a tornou madura e ao mesmo tempo insana. Desequilibrada emocionalmente, assim como todos nós, mas com o carisma presente em sua vida. (até onde pode, claro.) Rosa rosae, sem um pingo de pudor, pois a velhice não requer pudores juvenis. Ah, Rosa Ambrósio!

O gato rahul, UM DOS MAIORES NARRADORES do livro, UM ANIMAL mais humano que muitos personagens do livro, acreditava na idéia de já ter tido outras vidas no passado (O que poderia explicar o seu comportamento tão humano).

Ananta, uma personagem intrínseca, intimista, somos impossibilitados de seguir adiante ao profundo infinito da mesma, somos impedidos de conhecermos o seu EU, fator que se torna cognoscível quando percebemos que Ananta não narra em primeira pessoa. No meio do livro, a personagem desaparece, não sabemos se foi por conta própria, se foi assassinada ou se fugiu com um homem casado. Gostaria de saber onde está Ananta, mas sei que isso estragaria a essência de seu personagem e até mesmo da obra.

Destaco Rosa rosae, claro, Rahul e Ananta, personagens essênciais para uma obra tão extraordinária como esta. ?As horas nuas? deveria ter muito mais reconhecimento. Lygia Fagundes, você é a dama da literatura brasileira!
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Amanda Bento 15/07/2019

Releia na velhice
Esse vai ser um dos livros que quero ler de novo daqui 50 anos para absorver melhor o impacto. A narrativa é entorno de uma atriz que está envelhecendo e através do fluxo de consciência, conta ao leitor sua história de amantes e a analise desua psicanalista. Recomendo.
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Su 20/01/2020

Horas nuas - Lygia Fagundes.
Um romance publicado na década de 80 muito gostoso de ser lido. No início a leitura é um pouco confusa, mas depois de algumas páginas você se acostuma com a escrita em formato de diário, como se os personagens escrevessem os pensamentos e sentimentos sem limitações.
Vamos aos personagens: Rosa Ambrósio é uma atriz na casa dos 50 e tantos que não se conforma e luta contra o envelhecimento. Vive no passado e almejando futuro. Logo, começa a definhar na saudade e expectativa. Houve três homens que amou na vida: seu marido, Gregório, um indivíduo da extrema esquerda, que é preso e torturado no auge da ditadura militar. O amante e secretário, Diogo. E seu amor de adolescência, Miguel. Há a personificação de um gato, Rahul, que observa todos eventos que também tem participação nesses relatos onde ele próprio descreve as situações que presenciou não apenas nessa vida como em outras.
Os relatos são descritos no final da ditadura militar e num momento em que se inicia as discussões sobre a formulação da constituição de 1988.
Como é um livro da década de 80 possui falas e pensamentos racistas e machistas, logo, é necessário ler tendo em mente que era (e infelizmente ainda é) o contexto social da época.
Fica a indicação para quem gosta de literatura brasileira. ❤️
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