@vaisetratarleitora 22/12/2022
Não me empolgou
Dando continuidade ao meu projeto pessoal de leitura dos álbuns do Tintim, chegamos ao seu 15º álbum, publicado inicialmente de forma inacabada no jornal Le Petit Vingtième, entre setembro de 1939 e maio de 1940 (interrompido pela invasão da Bélgica pelos nazistas) e publicado de forma final na Tintim Magazine, entre setembro de 1948 e fevereiro de 1950.
Por conta de sua publicação inicial durante tempos tão turbulentos, essa história foi muito modificada ao longo dos anos, perdendo conteúdos antissemitas e chegando a forma final que conhecemos hoje.
Hergé inicialmente não pretendia republicar a história, mas devido a estar com a saúde debilitada, sua esposa e um amigo próximo o incentivaram a retomar essa história ao invés de criar algo totalmente novo (o que ele faz na próxima história, criando uma narrativa envolvendo viagem a lua), e por isso essa história foi retomada e republicada.
Informações retiradas da resenha desse álbum feita por Luiz Santiago no site Plano Crítico.
Essa foi mais uma história que tem até uma dinâmica interessante, mas que no fim não me empolgou. O arco do Emir e do filho dele foi simplesmente horrível, o menino totalmente mimado e irritante, peguei ranço. Temos a volta da aparência estereotipada de personagens negros, o que também não me agradou. Enfim, achei a história boa, mas nada além disso.
Me lembro vagamente da animação da Tv Cultura referente a esse álbum e acho que foi fiel no geral.
Enfim, recomendo porque talvez outras pessoas possam gostar, mas sigo esperando por uma história que me empolgue de verdade.