Resenhas - Razão e Sensibilidade

queenie 31/05/2024

A alta sociedade e a sede por boas fofocas
Amei a leitura, não considero uma dos melhores da Jane Austen, contudo é bem divertido e cheio daquilo que mais amamos fofocas de gente que não nada melhor pra fazer da vida!

@eduardaprspero 31/05/2024

Queria muito ter a paciência e delicadeza da Elinor
Então, dos livros da Austen que li esse foi o que menos me prendeu.

A história é legal porém achei muito parada com um desenvolvimento lento, até o final você se pergunta se realmente vai ter um final porque os capítulos não parecem acrescentar muito a história.
Fora que, aconteceu o mesmo que não outros livros da autora, no 45" do segundo tempo parece que tudo acontece, dos outros eu até gostei, nesse livro em especial achei muito mais apressado que os outros, o livro todo ficou enrolando em histórias e acontecimentos, pra chegar nos 3 últimos capítulos e mudar tudo que havia consolidado em 40, sem muita explicação além de um parágrafo.

Sobre as personagens eu até gostei, no início não muito da Marianne com seu jeito, mas depois as duas irmãs me cativaram. Alguns personagens são meio rasos e seus motivos um pouco fúteis, e parecem meio perdidos na história. Achei uma pena o livro ter focado demais na Marianne para no final dar um destaque a Elinor, o me pareceu um pouco corrido.

Gabrielly684 28/05/2024

???
Por ser Jane Austen eu esperava uma leitura muito mais digna de um clássico. Porém, não é Orgulho e Preconceito então vou dar uma segurada chance. O romance romântico do livro em si, não acontece. Ele é apenas narrado depois de acontecer e muito por cima, disso eu não gostei nem um pouco. Elinor e Edward são o único casal que tem química, pois para mim, Marianne não teve química com ninguém. Acho que deveriam ter explorado mais a personagem da senhora Dashwood, ela acabou muito de escanteio. Em compensação, a melhor senhora deste livro é sim a senhora Jennings, mesmo com suas intromissões inoportunas. Ah, Jhon e a esposa são um casal bem chatinho e que, por sorte, foram aos poucos perdendo holofotes. Aliás, tem muitos homens chamados Jhon neste livro, era moda? Bem, o coronel Brandon é chato, chato e velho. Como podem gostar da Marianne com ele? Eu tive a impressão que Marianne casou com ele por não ter uma outra opção (e também tinha uma forte influência da mãe e do homem grudento que certamente a convenceu pelo cansaço)

blun_nanda 26/05/2024

Segundinho do meu box!
Entrei nele logo depois de "Persuasão" e posso dizer que comecei pelo livro certo, já que esse tem a mesma pegada, mas a história é menos interessante.
Escrita bem tipicazinha da Janne Austen; Descritiva, conta a história em bastante detalhes e com cuidado de fechar a história de cada personagem.
Achei que seria uma idealização dos sentimentos razão e sensibilidade e que ocorreria uma comparação entre eles, mas apenas em alguns momentos o embate foi presente. A história da Marianne é bem legal e sinto que foi a personagem que mais evoluí. Eleanor, pra mim, apesar de toda cautela, é bem sentimental também, vive perdoando as pessoas. Foi nos romances que eu esperava mais!!! O Edward com a Lucy me irritou muiiitttooo (acredito que esse seja o objetivo do livro, deixar pro final a fatia de bolo deliciosa de tudo dar certo entre a Eleanor e ele). Fiquei cheia de pena da Marianne e sinceramente acho que ela na verdade não casou gostando do coronel, mas aprendeu a amar ele já casada.

Um bom livro, gosto bastante da Jane. Sempre me sinto lendo uma fofoca e dessa vez foi de casos de família!

Karina.Calheiros 26/05/2024

Jane Austen, meu coração é seu ??
Preciso dizer que não se tornou meu preferido da Jane, mas a escrita dela é tão tão boa que eu amei também!
Gostei muito da relação entre a Elinor e a Marianne e sinto que apesar de ter muito romance na história, esse livro é sobre o relacionamento das duas irmãs. Inclusive, no livro fica claro que a relação de amor e companheirismo das duas é muito superior a de outros personagens que também são irmãos, como as meninas e John Dashwood, as Steeles e os Ferrars.
Me identifiquei muito com a Elinor e ela se tornou minha segunda protagonista preferida da Austen (a primeira é a Anna Elliot).
Na minha opinião, Elinor é a Razão e Marianne é a Sensibilidade do título.

Caroliny 26/05/2024

Concluí ??
Demorei, mas concluí, nossa é tão ruim quando a gente começa um livro de qualidade e não consegue por conta de tempo e aquela ressaca literária que tem durado alguns anos, nossa ?.
Mas estou na perseverança pra voltar a ler como antes, agora terei um pouco mais de tempo ??, e dessa forma espero ler mais.

Sobre a obra, acho que só por ser Jane Austen a escritora já diz que é maravilhoso, fiquei com a pulga atrás da orelha sobre Edward e Lucy, mas aceito como foi o desfecho deles, fiquei satisfeita em ver o final de que Elinor e Marianne tiveram com seus amados e um casamento feliz.

Recomendo a leitura pra todo mundo ????? clássicos devem ser apreciados.

Danlmg 22/05/2024

Livro muito bom..
Marianne e Elinor são irmãs com personalidades totalmente diferentes.
É muito legal ver a perspectiva de cada uma em relação a relacionamentos e o amadurecimento no decorrer da obra.
Como sempre, Jane arrasando!
Tem uma reviravolta no final que deixa a gente de boca aberta KKKKKK

rumohra 22/05/2024

Uma grande fofoca
A pessoa desacredita, até experimentar.

Não que eu pensasse que os livros da Jane Austen eram ruins, mas já tentei ler Emma, ler Orgulho e Preconceito (gosto muito do filme), e era uma leitura que nunca ia pra frente justamente por causa da linguagem mais clássica. Mas agora por algum motivo foi diferente, e foi lindo!!! É um misto maravilhoso de nada estar acontecendo, mas sempre algo acontecendo. Gosto de filmes assim, então é de se esperar que eu começasse a gostar de livro assim também.

Uma história envolvente! Protagonistas e personagens secundários que podem irritar, mas é isso que dá a graça de acompanhar. Soa como uma grande fofoca clássica. E tem até um momento do livro que a autora dialoga diretamente com o leitor, como se estivesse conversando mesmo sobre o assunto do livro. 5 estrelas sem hesitar.

.Lara 21/05/2024

Razão e Sensibilidade é o terceiro livro que leio da Jane Austen, não sei se criei muitas expectativas, porém em relação aos outros, esse foi meio decepcionante. Não que seja ruim, mas achei bastante entediante.

O contraste entre as irmãs é bem interessante e mostra como um ?equilíbrio? é necessário. Mas fora isso, não me apeguei tanto a elas e os outros personagens são bem esquecíveis, não senti carisma neles como em Emma ou Orgulho e Preconceito.

Pode ter sido o momento em que escolhi ler, talvez releia em algum momento.

rosesaregreen 19/05/2024

Razão e sensibilidade andam juntas
Voltei, enfim passei por algumas dificuldades pra conseguir terminar esse livro por conta da minha eminente depressão pré enem e outros vestibulares.

Por início eu achei esses um dos livros mais cruéis da Jane e também o mais real em relação à esse sentimento chamado amor e como lidamos com isso principalmente claro nós mulheres. A personagem da Marianne mais jovem e sonhadora acha que o amor deve ser dito em voz alto e vivido intensamente sem as regras e normas cultas da nossa sociedade mas isso acaba lhe sua própria desgraça na vida e ela em depressão por ter sentindo demais e ansiado demais por algo empaupavel. Agora sua irmã,Elianor é totalmente o contrário fria até quando o assunto é demonstram seus sentimentos diante de seu relacionamento com Ferras e isso também a trás duras consequências, Elianor sofre mais que a irmã só que não pode demonstrar pois necessita ser a Razão da família e carregar tudo em seus ombros.
Uma leitura avasaladora pra qualquer jovem mulher que expôs seu coração algum dia

Phi 18/05/2024

Sobre razão e sensibilidade, e os extremos disso no amor.
Esse foi um livro complexo de se ler, mas que trouxe muitas lições importantes. Fala sobre das irmãs, sendo uma, marianne, o extremo da sensibilidade, enquanto a outra, elinor, o extremo da razão. Foi bem interessante ver como o extremo de ambos pode ser bom e ruim ao mesmo tempo no amor. no fim, resta a reflexão que um equilíbrio é sempre preciso. Recomendo fortemente fazerem reflexões durante o livro listando esses prós e contras. Acho o romance de época muito bonito, é bem romântico.

jmpearl 16/05/2024

Coisa feia um jurandir de 35 anos se engraçando pra uma menina de 16 e ainda sendo humilhado por ela

Farleyzinia 15/05/2024

Essa fofoca não foi boa Jane!
Eu lembrava que esse tinha sido o livro que eu menos gostei ao ler pela primeira vez, achei que reler mais velha e talvez mais madura tornasse ele melhor.

Porém, não consegui simpatizar completamente com as protagonistas, Marianne me irrita a cada fala dela. Elinor é melhor por ser racional, gosto da resiliência dela, mas incomoda ela ser tão racional ao ponto de se negligenciar emocionalmente em prol do bem estar dos outros. E não conseguir simpatizar com as protagonistas, dificultou ao menos para mim ter a vontade de permanecer na história delas, de procurar trufas e sobreviver com elas, eu não conseguia sequer torcer pra tudo dar certo no final.

Os pares delas, comparados a outros escritos por Jane, são facilmente esquecíveis e não existe nada de marcante em nenhum dos dois.

Eu leio os livros da Jane como uma grande fofoca mal contada ou interpretada, e normalmente elas são boas, mas essa aqui não foi não, dona Jane!

Bêh 14/05/2024

Coração aquecido
Nunca demorei tanto para ler um livro. 
 Confesso que de início a história não me prendeu e o estilo de escrita também não me agradou, mas depois de um tempo comecei a gostar muito do enredo e da própria escrita da Jane Austen. A relação da família Dashwood é linda e a personalidade de Elinor e Marianne é o ponto-chave do livro. Em determinado ponto do livro, Marianne ficou um pouco de lado, gostaria de ter mais da participação dela. 
A tantos personagens marcantes, como a senhora Jennings, que me rendeu muitas risadas, o maravilhoso Coronel Brandon e a insuportável Lucy, Jane Austen sabe criar tanto personagens amáveis quanto desagradáveis. Em resumo, eu passei bons momentos de leitura com todos os conflitos e romances.
  Particularmente, gostaria de um desenvolvimento maior para o romance de Marianne e o Coronel Brandon, e como já esperado, Elinor e Edward são perfeitos juntos.

NatAlia.Martins 11/05/2024

Sobre decepções amorosas e como reagimos a elas
Esta é uma obra que fala sobre defraudação emocional e a forma que reagimos a ela. A estória das irmãs Dashwood: Elionor e Marianne. A dicotomia entre a razão e a emoção (sensibilidade).

Elinor sempre racional, resiliente e forte consegue passar por uma grande decepção amorosa sem se desesperar, porém, sua irmã Mariane não se comporta da mesma forma. Mariane além mergulhar em uma tristeza profunda que a afeta por completo, adoece e quase morre, porque pensa e sente muito a 'falha de caráter' de um pretendente, que outrora, despertou sentimentos tão profundos nela e desistiu de cultivá-los e correspondê-los abruptamente. Tendo um vislumbre dessa dualidade, podemos nos ver uma hora em Elinor, outra hora em Mariane. E concluir ao final de tudo como sentir muito nos prejudica, como colocar nossas expectativas em uma pessoa é perigoso. Às vezes tudo que precisamos é ser mais racionais para enfrentar as decepções que, porventura, nos alcançarem. De fato, esse não é um trabalho fácil, é um trabalho penoso, mas necessário. Imprescindível. Elinor não deixou de sentir, mas conseguiu dominar os seus sentimentos ao invés de ser dominada por eles. Ao final, as irmãs Dashwood conseguem bons casamentos, bons maridos e claro... a felicidade! Contudo, não sem antes passarem por maus bocados como relatei acima. Diante das decepções precisamos ser resilientes e acreditar que conseguiremos encontrar a pessoa ideal para nós, mas claro, nos tornando primeiramente essa pessoa para alguém. Deus proverá! 


Em relação à obra achei a leitura por vezes monótona, comum... acredito que por compará-lo muito a orgulho e preconceito que tem um espaço muito especial no meu coração e não achei que este estivesse a altura. A trama é singela, não há grandes desdobramentos, nem mistérios, nem aventura, nem tanta profundidade como Jane Eyre (por exemplo), mas não é isso que Jane Austen deseja. E naquilo que ela se propõe ela é muito efetiva e certeira em sua mensagem. A trama tem a sua marca: famílias, viagens, costumes, bailes e muitos muitos impasses e dramas familiares. Eu gosto do estilo de escrita dela, inteligível até para os leitores inciantes, fluido; enredo bem amarrado, lógico, vários personagens, e o desenvolvimento não apenas dos principais, mas também dos coadjuvantes, incrível, como conseguimos ter um vislumbre do tipo de pessoa que é cada um, o que inclusive nos irrita! Diante desse panorama classifico com 3,5 pela importante mensagem! Um livro bom (principalmente nos 2/3 finais) e oportuno para reflexões, mas não impressionante ou inovador.