O Mercador De Veneza

O Mercador De Veneza William Shakespeare




Resenhas - O Mercador de Veneza


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Gabriella254 01/04/2023

Tive que ler para um trabalho da escola. Como não é muito o meu estilo, não gostei muito. Demorei um tempo pra entender a história (pode ser pq eu sou burra mesmo). Como o livro é meio antigo, a escrita é bem diferente e me deu um trabalhinho, mas consegui terminar.
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Vinicius39 26/03/2023

Até onde um contrato deve ser levado a sério?
Uma obra que trata de conceitos românticos, políticos, Direito, religião e dogmas. É uma leitura bacana para refletirmos sobre um simples contrato que pode ser levado ao juiz de forma contundente e ao mesmo tempo confusa.
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Raphael92 23/03/2023

Shakespeare é incrível e clichê.
Todo clichê só é clichê por um motivo: sua qualidade (entende-se qualidade por diversos motivos).
Portanto, o mercador de Veneza nos traz uma história diferente, mas com pontos clichês. Podemos notar o bem e o mal retratados muito explicitamente, a sagacidade de alguns personagens e o romance típico do autor!
Essa foi minha primeira leitura de Shakespeare e ela me surpreendeu principalmente pela construção do enredo e pelas reviravoltas que a história dá! Se você quiser ter um choque de realidade sobre justiça, recomendo que leia, pois isso está muito evidente no livro!!
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spoiler visualizar
Jorisdana 23/03/2023minha estante
livro do shakespeare com final feliz? vou ter que ler


Caio Silva 24/03/2023minha estante
kkkkkkkkk então




Joo 15/03/2023

Não me despertou interesse
Não sei, achei que poderia me interessar, afinal, se passa na Itália! Mas não, apenas li para o livro não passar em vão.
Talvez aja pessoas que acham esse livro uma maravilha, mas essa pessoa não sou eu

Fim.
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Sara 15/03/2023

Como qualquer obra de Shakespeare há pequenas reviravoltas que fazem a história fluir leveza, como é uma peça antiga tem palavras e referências muito que dão uma interrupção na leitura, sem contar as inúmeras referências a Mitologia Grega.
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Leitor Vascaíno 14/03/2023

Meu primeiro de Shakespeare
Como diz o titulo, esse é o primeiro livro que leio de Shakespeare. Pra falar a verdade, tive uma experiência muito boa, recomendo aos iniciantes no mundo dos livros, como eu.
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Leonardo.H.Lopes 12/03/2023

O Pagamento das Dívidas e Abuso de Direito: O Mercador de Veneza
Antônio, um mercador da cidade de Veneza, empresta do judeu Shylock uma quantia em dinheiro para possibilitar que o amigo Brassâmio viaje à cidade de Belmonte para passar em um teste e desposar a bela Pórcia. A garantia dada pelo pagamento em dinheiro é uma libra da carne do mercador, caso a dívida não seja paga a seu tempo e modo.

Contudo, Antônio, que colocava fé que seus navios retornaram com mercadorias restaurar suas contas, se vê sem saída ao ter notícia dos naufrágios de seus bens e, ante ao vencimento da dívida, é levado à julgamento para que o judeu Shylock tenha a tão almejada carne do cristão que sempre lhe tratou mal, que lhe cuspia e lhe atrapalhava os negócios. No meio do julgamento, um advogado chega em defesa de Antônio e, ao ler o contrato, verifica que não estava previsto o derramamento de sangue. Assim, o judeu até poderia retirar carne do cristão Antônio, mas não poderia deixar derramar uma só gota de sangue, sob pena de inversão dos papéis. Shylock, assim, decide receber a quantia em dobro que antes lhe havia sido oferecida por Brassâmio, o amigo para quem Antônio contraiu a dívida e que se casa com Pórcia, que era rica. Tarde demais. O tribunal entende que o judeu deveria receber a multa ou nada e, quando Shylock desiste do processo, é acusado de tentativa de assassinado e, como forma de perdão, tem seus bens expropriados em favor da filha que foge para se casar com um cristão e do Estado, além da obrigação de ter que se tornar cristão.

Com algumas outras subtramas que se desenvolvem, o narrado acima é o coração da peça O Mercador de Veneza, um texto difícil de se classificar. Com certeza não se trata de um drama histórico e, muito menos, de uma tragédia. Mas classificar o texto como comédia, da forma costumeira, soa um pouco em descompasso com a narrativa. Em primeiro lugar, não há personagens bons nessa trama. Antônio é um cristão que escarra e humilha judeus; Shylock é um judeu que não consegue perdoar as humilhações de um cristão; Brassâmio pede dinheiro ao amigo para se casar com Pórcia visando a fortuna da moça; Jéssica, filha de Shylock, rouba o próprio pai e foge com um cristão, trocando o anel que era de sua mãe, uma joia com um peso sentimental enorme para o pai, por um macaco; Pórcia engana a todos ao fazer se passar por um operador do direito, ferindo a dignidade da justiça de Veneza … Em meio a pessoas com tantos defeitos (tão humanas?), o final da peça nos faz refletir se acabou bem para quem? Não há redenção dos pecados de nenhuma das partes, sendo que Shylock foi, sem dúvida, o que saiu mais ferido do julgamento, sendo obrigado a renunciar às próprias origens judaicas e se converter ao cristianismo.

Aliás, a peça tem sido largamente interpretada como antissemita por muitos estudiosos, com uma compreensível acentuação após os acontecimentos na Alemanha nazista. Entretanto, ao ler as entrelinhas, parece haver uma crítica muito maior aos cristãos, que são retratados com seus defeitos e suas intolerâncias. Shakespeare coloca na boca de Shylock, na Cena I do Ato III:

“Ele (Antônio) me desgraçou, prejudicou-me em meio milhões; riu-se de minhas perdas, caçou de meus lucros, encarneceu minha estirpe, atrapalhou meus negócios, esfriou minhas amizades, afogueou meus inimigos; e por que razão? Eu sou judeu. Um judeu não tem olhos? Um judeu não tem mãos, órgãos, dimensões, sentidos, aflições, paixões? Não é alimentado pela mesma comida, ferido pelas mesmas armas, sujeito às mesmas doenças, curado pelos mesmos meios, esquentado e regelado pelo mesmo verão e inverno, tal como um cristão? Quando vós nos feris, não sangramos nós? Quando nos divertis, não rimos nós? Quando nos envenenais, não morremos nós? E se nos enganar não haveremos nós de nos vingar? Se somos como vós em todo o resto, nisso também seremos semelhantes. Se um judeu enganar um cristão, qual é a humildade que encontra? A Vingança. Se um cristão engana um judeu, qual deve ser o sentimento, segundo exemplo cristão? A Vingança, pois. A vileza que me ensinais eu executo, e, por mais difícil que seja, superarei meus mestres.”

Então é isso, a irredutibilidade de Shylock em não remir a dívida, insistindo em arrancar a libra de carne do devedor, advém de uma certeza de que, se fosse Shylock, um judeu, no lugar de Antônio, um cristão, a carne seria, invariavelmente, arrancada.

Por fim, digo que é uma peça estranha, que nos leva a pensar em algumas coisas até, mas que não é uma das melhores de Shakespeare. Merece ser lida, com toda certeza.
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mariksj 11/03/2023

?terás mais justiça do que querias?
Como pode algo criado no século XVI ser tão atual?

essa peça fala sobre igualdade, intolerância religiosa, justiça e até mesmo racismo.

shylock, judeu, está entre um dos personagens principais. ele é tomado como vilão pela maioria que esquece o quanto sofreu por causa de sua fé:

?sou um judeu. então um judeu não possui olhos? um judeu não possui mãos, órgãos, dimensões, sentidos, afeições, paixões? não é alimentado pelos mesmos alimentos, ferido com as mesmas armas, sujeito às mesmas doenças, curado pelos mesmos meios, aquecido e esfriado pelo mesmo verão e pelo mesmo inverno que um cristão? se nos picais, não sangramos? se nos fazeis cócegas, não rimos? se nos envenenais, não morremos? e se vós nos ultrajais, não nos vingamos??

agora - minha opinião apenas - antônio é retratado como pobre coitado. devedor de uma dívida que não é dele por amor ao amigo. pobre coitado que pagará com carne. pobre coitado? a motivação por trás de seu ódio por shylock é minimamente aceitável?

entendo que existe todo um contexto por trás do ódio aos judeus na época, mas a dúvida acerca de toda essa simpatia de antônio fica em aberto.

tenho outras observações, incluindo falas suspeitas de pórcia sobre um de seus pretendentes, mas prefiro parar aqui pra não falar besteira.

foi minha primeira peça shakespeariana e fiquei muito satisfeita. me sinto pouco digna de escrever uma resenha (tão débil) de uma obra tal aclamada, mas queria escrever algo. recomendo!!
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Romeu Felix 10/03/2023

Fiz o fichamento sobre esta obra, a quem interessar:
"O Mercador de Veneza" é uma das obras mais famosas do dramaturgo inglês William Shakespeare. Publicado originalmente em 1600, o livro apresenta uma trama complexa que envolve dinheiro, poder e preconceito.

A história se passa em Veneza, no século XVI, e tem como protagonista o mercador Antonio, que faz um acordo com o judeu Shylock para obter um empréstimo financeiro. Shylock, por sua vez, impõe uma condição cruel e incomum para o pagamento da dívida: caso Antonio não consiga pagar o empréstimo, terá que entregar uma libra de sua própria carne para Shylock.

A partir dessa premissa, Shakespeare explora temas como a ganância, a vingança, o preconceito e a discriminação religiosa. Shylock, por exemplo, é apresentado como um personagem complexo, que sofre com o antissemitismo da sociedade em que vive e que busca uma forma de se vingar daqueles que o desprezam. Ao mesmo tempo, o livro mostra a crueldade de sua proposta em relação a Antonio e a dificuldade de se encontrar uma solução justa para a disputa.

Além da trama principal, "O Mercador de Veneza" também apresenta outras histórias paralelas, como o romance entre o jovem Bassanio e a bela Portia, que precisa enfrentar um teste elaborado pelo pai para escolher seu marido.

A linguagem utilizada por Shakespeare é rica em metáforas e diálogos complexos, o que pode tornar a leitura desafiadora para alguns leitores. No entanto, a trama envolvente e os personagens marcantes fazem com que o livro seja uma leitura cativante e enriquecedora.

A edição da Martin Claret, publicada em 2022, traz uma tradução cuidadosa e acessível, além de um prefácio que contextualiza a obra e explora sua importância na história da literatura. "O Mercador de Veneza" é uma leitura recomendada para aqueles que buscam uma história complexa e provocativa, que ainda se mantém relevante e atual mesmo após mais de quatrocentos anos de sua publicação original.
Por; Romeu Felix Menin Junior.
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analu 08/03/2023

"Escapa à compreensão e a todo sentido essa insólita relação entre nós e a vida. Talvez seja por isso e por nenhum outro motivo que nos entretemos e tanto nos ocupamos em dar sentido a ela, pois se assim não fosse, como explicar a situação (...)"

Eu só acho incrível o fato do livro ter apenas 97 paginas e mesmo assim conter tanta história e profundidade.
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liz 07/03/2023

Auto da compadecida do século XVI
Com personagens femininas sendo retratadas além da beleza, focando em sua inteligência e astúcia, também há antissemitismo descarado, com esteriótipos judaicos e ódio centrado ao vilão judeu, desprezado pelo bom e grande herói cristão. no entanto, há uma crítica sublime e discreta, onde nenhum personagem escape da má índole, revelando a farsa do "amor cristão".
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paap 02/03/2023

Super divertido
É livro muito fácil de ler! É bem leve e tem uma história muito legal e envolvente. Tem aventura, emoção, romance... Li ele em um dia e nem vi o tempo passar. Recomendo!
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Corquiola 01/03/2023

Incógnita
Apesar de um teor antisemita na camada superficial, essa peça pode conter em um olhar aprofundado, uma crítica a sociedade da época e em especial, os cristãos. Como a maioria dos personagens, os cristãos, não tem comportamentos melhores que os do Judeu, e dão a entender que Shakespeare queria agradar o cliente que encomendou a peça, mas não deixa de incluir os piores comportamentos aos cristãos, "quebrando" o que o enredo uer mostrar.
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Kethely.Karol 28/02/2023

Divertido
É uma leitura muito rápida e divertida! Confesso que no início não estava gostando tanto, mas depois fui cativada pela escrita.
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