Do que é feita uma garota

Do que é feita uma garota Caitlin Moran




Resenhas - Do Que É Feita Uma Garota


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ViagensdePapel 25/01/2016

Do que é feita uma garota
Nossa heroína, Johanna Morrigan, tem 14 anos e mora em um subúrbio decadente, chamado Wolverhampton, na Inglaterra dos anos 1990.

Em uma idade na qual as meninas costumam sair, descobrir o amor e viver sem preocupações, Jô se vê responsável por seus dois irmãos mais novos, enquanto sua mãe, que recém deu a luz a gêmeos, passa por um período um tanto quanto depressivo, podemos assim dizer. E seu pai? Bom, o "Velho", como ela se refere a ele, é um artista, cantor suburbano que tenta alcançar o auge, gravando demos em fitas enquanto bebe todas, trajando apenas um robe rosa, que deixa algumas de suas partes corporais a mostra.

Jô sempre foi diferente de todas as meninas de sua época. Enquanto a maioria não havia iniciado sua vida sexual, ela tinha, digamos, truques para escapar de todo o estresse que ela estava submetida.

A vida de Johanna toma um rumo inesperado quando, em um programa de TV local, ela se apresenta e imita o cachorro Scooby-doo. Desajeitada, acima do peso, ela passa por momentos muuiiitoooo hilários e constrangedores.

Não dizem que a adolescência é um novo nascimento? Entonces, após este dia, ela decide não ser mais ela mesma. Nasce então, a escritora Dolly Wilde. Uma adolescente, já com 16 anos, livre, roqueira, gótica e com muita sede de álcool. A partir deste dia, Jô inicia sua saga no mundo adulto, agora sem dramas infantis e com muita liberdade para amar e curtir.


Leia a continuação da resenha, acesse o link abaixo:

site: http://www.viagensdepapel.com/2015/11/16/resenha-do-que-e-feita-uma-garota-de-caitilin-moran/
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Raffafust 08/10/2015

O maior desafio para mim na leitura desse livro foi tentar entender a personagem, claro que viajei bonito, ela é tão atordoada que não precisa ser entendida, e posso dizer que certas atitudes dela me chocaram no início mas as comparei com péssimos momentos meus e vi que de certa forma sempre descontamos em algo quando as coisas não vão nada bem.
Nossa protagonista tem 14 anos, e já começa o primeiro capítulo se masturbando ao lado do irmão de 6 anos. Calma, ele está dormindo, ele não vê que ela faz isso e ela tenta tirar a imagem dele da cabeça enquanto sente prazer nas inúmeras vezes pratica o ato durante o livro. Sim, qualquer objeto fálico vira um pênis, nunca mais olharei embalagens roll on com a mesma ternura ( brincadeira, nuncas as achei bonitas mesmo) .
Johanna Morrigan é uma adolescente britânica, que tem um pai bêbado que não bate muito bem e sempre acha que ainda será um novo Rolling Stone, sua mãe não fede nem cheira , depois de parir gêmeos ela anda e depressão, não é, portanto alguém que possa ajudar Johanna em sua busca por si mesma. E ela nem está exatamente em busca de nada, que não seja momentos deliciosos com sua escova de cabelo. Ah claro, a vida lhe incomoda , a cama que dorme é imensa mas é de sua falecida avó e as molas não estão nada boas, seu pai a leva para sair mas não presta atenção no que ela fala ou pensa e para completar ela mal sabe a aparência que tem já que sua mãe tirou todos os espelhos da casa, ou quem sabe nunca existiram mesmo porque ela os odeia.
A vida pode piorar? Sim, pode...chamada e acompanhada pelo pai para ir no programa de tv que todos assistem para defender sua rotweiller Bianca ela sabe se la´porque consegue estragar ainda mais sua vida fazendo uma imitação bizarra do Scooby Doo, da parte que ele grita com o Salsicha mesmo. Imaginaram? Pois é.
Ah sim, tudo isso se passa na Inglaterra da década de 90 onde citações as bandas e pessoas que faziam sucesso nesses tempos são feitas a todo instante e por isso mesmo veio aquela sensação saudosista de " bons tempos " .
Por ser narrado pela própria Johanna entramos fundo em seus pensamentos, no despertar ainda maior da sexualidade , quando suas vontades são saciadas com meninos, e coloque aí muitos. O desespero dela sem sentir prazer me lembrou minha vontade de comer chocolate quando estava em depressão, a comparação pode parecer boba mas perdemos um pouco o limite do que fazemos e eu mesma intolerante à lactose comia se parar, mesmo sabendo que ia passar mal depois.
Johanna por um lado usa o sexo como válvula de escape, se machuca ao saber que nada tem futuro, mas isso não dura muito tempo, quer fugir da vida chata, quer fugir de si mesma mas não pensa em romance quando enfrenta os desprazeres da vida com o prazer momentâneo do sexo.

Ela é intensa , ela não é tão adorável como muitos personagens que vemos, mas exatamente por isso ela me ganhou, ela é tão mais real que muitos protagonistas, ela é imperfeita e essa é a graça na escrita de Caitlin Moran. Meus parabéns à autora.

site: http://www.meninaquecompravalivros.com.br/2015/10/resenha-do-que-e-feita-uma-garota.html
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Dani.Stfn 07/10/2015

Do que é feita uma garota é daqueles títulos de livro que nos fazem questionar sobre o que de fato se trata a história. Imaginamos, se não é algo meio John Green, sobre uma garota que vai descobrir como o mundo de fato funciona através de relacionamentos amorosos e problemas adolescentes. Mas, a verdade é que o livro é diferente de tudo que já li, quando se trata de personagens femininas adolescentes.
A história é contada pelo ponto de vista de Johanna Morrigan, uma garota de 14 anos dos anos 90, que escreve exatamente o que pensa: sobre sexo, cultura pop da época, sexo, rock, sobre sua família, sexo e... mais sexo. Ela vive em Wolverhampton, uma cidade aparentemente monótona, e convive com seu pai (Pat) – um astro do rock fracassado –, sua mãe – a qual está com depressão pós-parto após ter gêmeos e não tem nem ideia de que nome dar para eles, Krissi – seu irmão um ano mais velho – e Lupin – seu irmão mais novo de seis anos. A família dela é totalmente fora do comum, principalmente seu pai, que busca loucamente reviver seus momentos de astro de rock. Eles vivem de ajuda do governo por serem pobres. Possuem até uma bolsa de deficiente, por conta do pai que sofreu um acidente – na verdade, ele se vira muito bem, mas finge ter uma deficiência para conseguir a bolsa.
Vivendo uma vida fracassada, Johanna decide tentar mudar de vida após passar uma vergonha pública em um programa de televisão. Percebendo ser uma boa escritora, decide investir nessa carreira e criar um alter ego que vai além das páginas escritas: Dolly Wilde. Dolly é o que Johanna gostaria de ser, uma menina vivida, que sabe de tudo sobre sexo e que gostaria de escrever sobre o cenário da música dos anos 90. Sem falar sua insegurança quanto ao corpo, pois, segundo ela, é gordinha, sem atrativos. Essa nova personalidade irá impulsionar a vontade de realizar seus sonhos e ajudar a família a conseguir dinheiro.
A história vai dos 14 anos de Johanna até os 17. Nós acompanhamos as mudanças de sua personalidade e não necessariamente seu amadurecimento – porque ela é absolutamente insana. O livro é MUITO engraçado e divertido. Caitlin Moran, a escritora, mostra outro lado da adolescência. Ela mostra que uma garota pode pensar e fazer o que quiser. Nada de adolescentes inocentes, românticas ou puritanas. Apesar de Johanna realmente ser ingênua quanto ao mundo de sexo, drogas e rock n’ roll e passar muita vergonha, ela sempre encara isso de maneira positiva. É definitivamente uma personagem singular e cativante.
Talvez as pessoas sintam-se um pouco incomodada com tantos trechos sobre sexo no livro, já que é uma das coisas que Johanna mais comenta, mas, definitivamente são as partes mais engraçadas. Não há pudor nenhum.
A história é simplesmente sensacional! Caitlin Moran é uma escritora fantástica, dona de um estilo desinibido. E aposto, sinceramente, que ela tem muito de Johanna nela também. A edição feita pela Companhia das Letras é muito bonita e a capa tem uma textura diferente e boa.

site: http://www.canalindicex.com/2015/08/livro-do-que-e-feita-uma-garota-de.html
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Renata (@renatac.arruda) 25/09/2015

Caitlin Moran mostra do que é feita uma garota
Por trás de Johanna está a mente criativa de Caitlin Moran, jornalista e escritora inglesa que ficou conhecida no Brasil em 2012 quando a Companhia das Letras, através do selo Paralela, publicou seu Como ser mulher (tradução de Ana Ban), livro em que usa a história da sua vida como ponto de partida para discutir questões femininas de um ponto de vista feminista — inclusive o próprio Feminismo que, segundo escreve, acreditava estar "empacado" e restrito ao meio acadêmico, sem dialogar com a maior parte das mulheres que de fato precisam dele. Em Como ser mulher, Moran também aproveita para refletir brevemente sobre a situação de mulheres do passado que se tornaram ícones — o que muitas vezes lhes custava a sanidade ou mesmo a vida: "A maior parte das mulheres que fazem frente aos homens parece ser infeliz e ter certa propensão a morrer jovem", observa. "Quando olho para a destruição delas — desespero, aversão a si própria, baixa autoestima, frustração e repetidas faltas de oportunidade, de espaço, de compreensão, de apoio ou de contexto —, me parece que estão todas morrendo da mesma coisa: de estar encalhada no século errado". Por mais discutível que seja a noção de que neste século as mulheres que desafiam os homens não encontram o mesmo fim, é verdade que as perspectivas estão melhores. Neste Do que é feita uma garota (Companhia das Letras, tradução de Caroline Chang), ela vai desenvolver este pensamento sob um outro aspecto, já que Johanna além de ser mulher, também pertence à classe operária, o que muda muita coisa:

Leia mais no Prosa Espontânea:

site: http://prosaespontanea.blogspot.com.br/2015/09/do-que-e-feita-uma-garota-caitlin-moran.html
Renata (@renatac.arruda) 25/09/2015minha estante
http://mardemarmore.blogspot.com.br




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