O véu erguido

O véu erguido George Eliot




Resenhas - O véu erguido


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Lais.Black 13/12/2023

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O mesmo sentimento que senti ao ler As brasas, eu senti nesse aqui. Sensação de que os personagens estão mortos e o tédio que eles sentem exala para fora das páginas.
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Stone Shelley 17/10/2023

Ótimo clássico
Pouco conhecido em relação aos outros clássicos, o Véu Erguido tem uma narrativa que pesa a angústia e ansiedade do ser humano, só que essa ansiedade e angústia são lógicas, pois há a visão no personagem principal, e todas as suas desconfianças não são loucuras (mesmo ele querendo as considerar assim), indico para quem gosta daquele terror ligado ao que é mais natural, morte, vida, abandono, traição ? algo que é mais psicológico.
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Caroline Vital 23/07/2023

Bem mais ou menos. Sei lá. É legal, mas não tão legal assim. Não acho que valeu a pena a leitura. Muitas repetições de frases iguais, cansativo e irritante.
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Gabriela Gonçalves 07/01/2023

Outro livro que criei muita expectativa e acabei me frustrando um pouco. Eu amei a escrita da George Eliot! Amei a maneira como ela narra as coisas, mas a história em si não me marcou tanto. Enquanto lia eu senti uma pegada um pouco gótica, que eu gosto bastante. O nosso protagonista tem visões do futuro e em certo período da vida, adoece. Depois ele se apaixona pela noiva do irmão. Só que ele não consegue acessar de forma fácil os sentimentos da noiva. Eu já suspeitava aonde essa história iria dar. Mas basicamente é isso, tipo, não tem algo a mais ou alguma reviravolta. Foi nesse sentido que me decepcionei um pouco... Realmente só me conquistou por causa da escrita que achei maravilhosa. No geral, gostei da leitura e ainda sou louca para ler Middlemarch da George.
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spoiler visualizar
Giovanna2273 28/12/2022minha estante
Bom dia :) vc deu spoiler ou isso acontece logo no início? Me interessei


Sara 28/12/2022minha estante
oii, eu meio que fiquei na dúvida se era spoiler ou não, mas o livro inteiro é sobre ele lidar com essa habilidade de ler o pensamento dos outros




Leila 05/10/2022

Gostei muito de conhecer a escrita deliciosa da George Eliot (o que me anima a encarar o calhamaço Middlemarch no futuro) e apesar da novela não ter um aprofundamento na trama, gostei de como ela conduziu a história. Aqui temos um personagem que após ficar "doente" se torna clarividente e a partir daí sua vida se transforma e podemos dizer que vira um "inferninho". Entre tramas familiares complexas, a autora nos conduz um cadinho pelas vielas vitorianas e nos traz uma pitada do clima da época.
Leitura para o #victober #victoberbrazil
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Milena 10/09/2022

Extremamente introspecto
Nao foi o momento ideal para leitura desse livro. Apesar de ter gostado do livro preciso de um tempo para digerir tanta reflexao.
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Rhayssa.Felix 28/08/2022

Agradável
Uma escrita extraordinariamente agradável, surpreendente e misteriosa, embora esperasse um final mais dramático, o livro conta com pouco mais de oitenta páginas e sua leitura é fluida e envolvente, deu vontade de ler Middlemarch da mesma autora.
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djoni moraes 31/07/2022

Uma autora que mais pessoas deveriam conhecer. Neste pequeno livro, a autora construiu um personagens muito complexos em tão poucas palavras que todo o crédito deve ser dado a ela, que genial! Houve uns baixos no final que impediram uma nota maior na minha apreciação (pessoal e não crítica), mas mesmo assim trata-se de um baita final!

Recomendo pra uma leitura despretenciosa de uma tarde!
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GiuLaganá 11/07/2022

A very english romance
O romance te transporta para uma época bem definida. Não sabia em que ano ele havia sido escrito, mas o imaginei exatamente à sua época.
7 anos vividos sob uma única certeza, desfeita (ou confirmada) pela sorte de uma visita e por um experimento.
Li de uma só vez, pois o romance te prende pela curiosidade de saber onde acaba.
Véu erguido e véu baixado.
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Mariana 28/03/2022

quando leio algo de 1800 e tarará, demoro pra acostumar com toda forma rebuscada da escrita...mas nesse, mesmo depois que acostumei, achei cansativo. personagem muito cheio de adjetivo, parece o Rolando Lero. o desenrolar de tudo é bom
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Bruno.Dellatorre 07/10/2020

Quase excelente
A escrita de George Eliot é extraordinária. Ela fala de forma eloquente, rebuscada, incorporando totalmente o narrador-personagem. A premissa também é muito interessante, e executada de forma inteligente. O único problema é que por ser muito curto, o livro não envolve e não desenvolve muitas questões que deveriam ter sido mais bem trabalhadas, ideias que renderiam um romance excepcional. Foi curto demais. A autora tinha bastante densidade e daria conta de desenvolver uma história mais longa e igualmente satisfatória. Gostaria de ver mais diálogos, mais profundidade no que diz respeito aos personagens. No fim das contas, valeu a pena ler.
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Mariana Dal Chico 30/08/2020

“O Véu erguido” de George Eliot, pseudônimo de Mary Anne Evans, foi publicado no Brasil pela Grua Editora que me enviou um exemplar de cortesia.

Esse foi meu primeiro contato com a autora, uma novela que me surpreendeu pela caracterização psicológica marcante dos personagens.

Após uma estranha doença, o protagonista é capaz de prever o futuro e ler os pensamentos daqueles à sua volta, o que permite à autora explorar os personagens em seu íntimo, indo além das aparências da compostura social, revelando o cinismo humano.

Em uma leitura mais atenta, é possível perceber que Latimer usa seus “dons” apenas para nutrir sua curiosidade sobre o que os outros pensam dele, isso indica um certo aspecto narcisista do protagonista. E vale citar que a narrativa em primeira pessoa, não nos deixa confiar plenamente em Latimer.

A autora consegue manter o suspense e tensão durante toda a leitura e o final surpreende.

Eu amei a leitura, não vejo a hora de ler mais obras da autora.

site: https://www.instagram.com/p/CEbxJ8KDmCf/
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Tamires 18/07/2019

O véu erguido, de George Eliot
George Eliot (1819-1880) — pseudônimo de Mary Anne Evans, que optou por assinar suas obras no masculino para ser levada a sério, — é uma autora inglesa muito prestigiada, mas infelizmente boa parte de seus livros não são reeditados há muito tempo no Brasil. Uma de suas histórias mais aclamadas, Midlemarch, está entre os maiores romances do século XIX e também na lista da BBC entre as 100 obras literárias que mudaram (ou ajudaram a moldar) o mundo. A autora é, portanto, leitura indispensável para literatos de plantão, especialmente para quem gosta de literatura inglesa.

No caso de alguma impossibilidade de começar pelos romances, O véu erguido é uma boa forma de conhecer a escrita de George Eliot. Trata-se de uma novela narrada em primeira pessoa, uma história de leitura bastante fluida e com elementos de terror e sobrenatural. Começamos pelo final, o qual o protagonista sabe que vai morrer, pois já teve uma visão deste momento. Sendo assim, ele relembra e conta a sua história, ou a parte mais significativa dela até o seu momento derradeiro.

Latimer é o filho mais novo de um banqueiro, mas não recebe muita atenção do pai no que se refere a sua formação como homem da sociedade. É um rapaz de constituição frágil, traços delicados e atormentado por visões — daí, talvez, o título do livro, a capacidade do protagonista de enxergar claramente o que está à frente, — o oposto de seu irmão mais velho, Alfred, um viril exemplar do sexo forte, o herdeiro perfeito.

Tudo muda quando Alfred morre e Latimer acaba assumindo o lugar de herdeiro, mesmo com seu jeito peculiar de ser. Inclusive, o jovem casa-se com a noiva do irmão, por quem era apaixonado e já tinha previsto que iria se casar. Bertha, a noiva, é alguém que desafia a capacidade de Latimer de estar sempre um passo a frente, de manter o véu erguido.

“O medo do veneno não pode contra a sensação da sede.” (p. 46)

“Não importa o quão vazio esteja o ádito, conquanto seja espesso o véu.” (p. 60)

O véu erguido foi uma grata surpresa, pois eu tinha uma ideia tola de que ler George Eliot seria difícil, mesmo tendo lido vários autores da época dela. Essa novela não tem nada de difícil e foi uma ótima leitura! Destaco o trabalho da editora Grua em publicar novelas de grandes autores, histórias não muito conhecidas no Brasil ou nunca antes publicadas em português, com qualidade e preço acessível. O véu erguido, ressalto mais uma vez, é um ótimo começo para conhecer uma das maiores autoras que a Inglaterra já teve.

site: https://www.tamiresdecarvalho.com/resenha-o-veu-erguido-de-george-eliot/
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Leila de Carvalho e Gonçalves 11/07/2018

Dom ou Maldição?
Você conhece Mary Anne Evans? Sob o pseudônimo de George Eliot, ela é uma das mais aclamadas escritoras inglesas do século XIX, porém, sua obra está praticamente restrita a sebos em nosso país. Isso é uma pena, pois marcadas pela análise psicológica das personagens, suas histórias primam pela atualidade quando comparadas com a moderna ficção.

"The Lifted Veil" ou ?O Véu Erguido?, lançado pela Editora Grua em 2014, é uma bem-vinda escolha. Trata-se de uma novela gótica que não fica a dever aos grandes clássicos do gênero. Por sinal, publicada originalmente em 1859, trata-se do único texto de Eliot que sonda o sobrenatural.

Seu narrador e protagonista é Latimer, filho mais novo de uma família muito rica, que é dono de uma frágil constituição e uma mente sensível. Após uma estranha enfermidade, ele adquire a capacidade de prever o futuro e ler o pensamento das pessoas, "erguendo o véu" que cobre o decoro e a hipocrisia social, daí, o título do livro.

A narrativa exibe personagens com qualidades e defeitos, quebrando o padrão comumente adotado para o gênero de pessoas boas ou más. Exibindo uma perspectiva fatalista, também aborda as paixões da juventude, a rotina do casamento e a solidão da velhice.

Quem rouba a cena é Bertha, uma linda órfã destinada a se casar com Alfred, irmão mais velho de Latimer, mas a morte precoce do noivo muda o rumo Dos acontecimentos. Ela acaba desposando o caçula e a diferença de temperamento entre eles não demora a tornar-se um empecilho para a felicidade. Enquanto ele é reservado e avesso aos compromissos sociais, ela é extrovertida, alegre e gosta de festas.

Para finalizar, Eliot opta por abrir a novela com seu desfecho. Na velhice, o narrador conta como será sua morte para depois voltar ao passado, revelar sua sina e a perturbadora espera por um futuro conhecido.

Recomendo a leitura, por sinal, superou minhas expectativas.
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