Entre o encardido, o branco e o branquíssimo

Entre o encardido, o branco e o branquíssimo Lia Vainer Schucman




Resenhas - Entre o encardido, o branco e o branquíssimo


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Laryssa48 26/09/2023

Esse livro é excelente, mas já adianto que as entrevistas dão vontade de fechar ele e não abrir mais.

A gente sabe como as pessoas são racistas no cotidiano, mas serem abertamente racistas durante uma entrevista assim é bizarro. Mesmo sabendo que é algo que será analisado elas falam...

É um livro que pretendo reler
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Tarso19 20/07/2023

Muito interessante o modo que a autora descreve seu estudo de raça e como pessoas brancas são alienadas desse conceito justamente por se beneficiarem dele, descreve muito bem como o conceito de raça, como algo social funciona no Brasil, o wue é totalmente diferente de países gringos, muito bom!!!
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Geisalanis 27/05/2023

Excelente livro sobre branquitude. Escrita clara e acessível. Estou muito interessada no tema. Livro acadêmico.
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Lucas Leite 07/01/2023

Ótimo para estudos da branquitude
Existem atualmente muitos estudos de raça e racismo disponíveis e em andamento no Brasil e fora. Mas poucos sobre a branquitude enquanto categoria analítica. Isso demonstra a ausência de racialização enfrentada por nós brancos, como se apenas reiterássemos a naturalização do branco enquanto regra e modelo. Este livro é essencial para entendermos a relação da branquitude e o racismo, coloca o branco na centralidade do debate. Sua importância é ímpar e espero que influencie no surgimento de mais estudos do tipo.
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Rafael 12/05/2022

Raças e fronteiras
O que há em comum entre um jovem em situação de rua (Tadeu) e uma socialite (Fernanda)? No estudo "Entre o encardido, o branco e o branquíssimo: branquitude, hierarquia e poder na cidade de São Paulo", de Lia Vainer Schucman, essas e outras pessoas por ela entrevistadas residem na capital paulista e reconhecem gozar privilégios pelo fato de serem brancas.

Considerando que a ideia de raça é uma construção social (p. 85) e essa categoria é significada e ressignificada sempre pelo indivíduo, de acordo com suas vivências, a autora busca compreender de que forma a ideia de branquitude é apropriada e constituída pelos entrevistados.

Tadeu, por exemplo, afirma conseguir entrar livremente em shoppings para usar o banheiro, receber esmolas sem precisar pedir e ser perguntado por policiais o que faz em favelas, quando visto ao lado de pessoas negras, como se tal espaço fosse "natural" para esse grupo, mas "inadequado" para brancos, ainda que pobres (p. 171).

Para além das desigualdades existentes entre brancos e negros, alguns entrevistados notaram que há fronteiras internas e hierarquias a considerar entre os próprios brancos. A partir de critérios econômicos, traços físicos e até mesmo região de origem, é possível classifica-los em branquíssimos, brancos ou encardidos (p. 176-177).

Curiosamente, embora reconhecessem que tinham facilidades não relacionadas ao mérito, mas sim à pertença racial, com exceção de alguns como Tadeu, os entrevistados foram contra as ações afirmativas, vistas como "assistencialismo branco" (p. 156), em evidente demonstração de que "reconhecer os privilégios não era ao mesmo tempo querer abrir mão deles" (p. 139).

Para a superação desse cenário, reposicionando a branquitude como esfera de poder, aponta Lilia alguns caminhos: o "letramento racial crítico" (p. 188), a convivência não hierarquizada entre brancos e negros (p. 191) e a alteração de nossas atuais relações socioeconômicas e padrões culturais (p. 196).

Esse belo trabalho se insere nos "estudos críticos da branquitude", tradição de pesquisa que desloca seus olhares dos "outros" racializados para os brancos, "o centro sobre o qual foi construída a noção de raça" (p. 49).
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Luiz 06/05/2022

Verdade clara e nua
Muito o bom livro onda autora usa o seu tese como base para escrever esse livro muito bom. Ver como está dentro na nossa estrutura um preconceito estrutura tão forte.
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Ana Tambara 11/08/2021

Sensacional
Uma tese muito boa de ler. Lia fez um trabalho incrível nessas entrevistas e na escrita do tema. Extremamente didático e enquanto a gente lê a gente pensa na fala dos entrevistados. Vemos o quão absurdas são as falas deles, mas nós tampouco estamos livres de preconceitos. Embora tenha como foco São Paulo, essa tese é uma síntese do que a maioria das pessoas acaba transmitindo na sociedade.

Recomendo, muito bom!
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Lais.Helena 22/03/2021

Instigante
Escrita maravilhosa.
Pesquisa que nos instiga a pesquisar mais sobre o assunto.
Tiago.Peixoto 30/12/2021minha estante
É um livro que técnico, mas suave na leitura e muito instrutivo. Os trechos de entrevistas trazem a gente para perto dos temas da branquitude e do racismo de uma forma didática, clara e inteligente.




CarolBohier 17/01/2021

Livro muito necessário dentro do contexto atual brasileiro onde existe o mito da democracia racial e a noção de que apenas negros são racializados e branco é norma. Estudar a branwuitude é essencial pra pensar a bronquite racista que há em nós!!!
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Arisa.RC 23/07/2020

Essencial
Essa obra é essencial para todos que desejam entender o que é a branquitude e como ela influencia a nossa sociedade. Se todos tivermos noção dos nossos privilégios, a luta antirracista ficará muito mais fortalecida!
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