Meu quintal é maior do que o mundo

Meu quintal é maior do que o mundo Manoel de Barros
Ricardo Lísias




Resenhas - Meu Quintal é Maior do Que o Mundo


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phddelavia 18/05/2024

Desimportâncias
Manoel é poesia e delicadez, mas é também esperto e aspereza. Lê-se seus poemas desaprendendo, mas também vivendo. É como ouvir cantiga de roda em torno da fogueira e em meio a natureza. Gostoso demais e por isso o recomendo sempre.
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jackpveras 15/05/2024

Um monumento poético
Coletânea de poemas de altíssimo nível, capazes de revirar sentidos, com requintes dolosos e dolorosos de crueldade catártica.
Textos que, de tão simples, tornam-se mágicos...
Histórias que, de tão ingênuas, tornam-se inesquecíveis...

Falar deste livro é chorar pra dentro, engolir gemidos, acariciar ausências e beijar, de olhos bem fechados, a textura fina e delicada das palavras, das lágrimas, dos sapos e das árvores.
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CauA.Cristiano 01/05/2024

Não é explicável, mas entendível.
As palavras nesse livro se desprendem de seus significados, para se fundirem com significados de outras. Há uma mistura de coisas com não coisas, há um intrincado labirinto de nuances e invencionices, há uma meninice irremediável, assim como uma despureza vívida.
O poeta nesse livro, se livra de sentido, pelo menos do clássico, se desdobra sobre infâncias e naturezas, e coloca força em ressignificados. Enfim, não é explicável, mas entendível.
O que posso dizer? Os poemas de Manoel de Barros não deixam dúvidas de que seu quintal é maior do que o mundo, talvez até indique que o mundo é o seu próprio quintal.
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Ronnayse 07/04/2024

Delicadeza, simplicidade, profundidade. Pense numa leitura gostosa. As percepções que o autor proporciona ao leitor... a gente sente o som da natureza, o cantar/gorjeio dos pássaros, o movimento das águas...
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gigika 01/04/2024

Poeta é um ente que lambe as palavras e depois se alucina.
Esse livro tem cheiro de shampoo, terra e maresia. Cheiro de mãe que chega do trabalho, saudade quente e crepúsculo às 18:00hrs. Sujeira embaixo da unha, calor do crlh e comida boa.
Esse livro é uma criança que me fita abismada, e me pede piedosamente pra que eu a olhe ( e eu a vejo). É a pedra que eu insisto em dar topada. É ave que canta alto como quem rasga uma palavra.
Esse livro sou eu, livre, correndo pelo meu mundo ( meu quintal)
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Cris.Aguiar 31/03/2024

Eis o melhor livro para entender que a poesia nos tira do lugar comum, nos faz ver com os sentidos, dá entendimento à loucura e inocência para os pensamentos mais pecaminosos.

Conhecia muitas frases do Manoel, mas nunca tinha lido as poesias completas dele e adorei a experiência.

Esse é um livro de poesia ALTAMENTE recomendável.

CLUBE DE LEITURA SLV: leitura extra Março 2024

site: https://sociedadedosleitoresvivos.wordpress.com/
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maria.e.sousa.7 29/03/2024

Desconcerto inebriante
Manoel de Barros sempre me deixa desconcertada, de uma forma fascinante com a sua poesia.

Ao mesmo tempo que ele me fascina e me deslumbra com os usos inauditos para palavras e termos, dando-lhes aplicações insólitas e completamente disparatadas e isso me soando absolutamente criativo e original, por outro lado tem horas que é simplesmente desconcertante e me faz sentir desconfortável. No geral, na maior parte do tempo eu fico simplesmente deslumbrada como criança diante de brinquedo novo, que explora as muitas possibilidades de uso desse brinquedo, as obvias e as inusitadas, sendo esse brinquedo as palavras. ?

Recomendo. Sempre.

Leitura de março da SLV - Poesia.

4/5
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Bia* 24/03/2024

Poemas simples, singelos, que refletem a beleza da palavra, da natureza. Senti que estava sendo abraçada após ler alguns poemas.
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AndrA64 15/03/2024

Meu quintal é maior que o mundo
O livro é uma antologia que reúne poemas de todas as fases do poeta Manoel de Barros. A obra destaca a originalidade do autor ao transformar a natureza, os objetos e a condição humana em expressões poéticas carregadas de significado e emoção. A antologia destaca a força, a vitalidade e o alcance universal da obra desse poets incrível.
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Laura.Zaine 07/03/2024

Lindo!
Que livro mais gostoso de se ler! Manoel de Barros, cuja importância na literatura brasileira não se discute, inova sempre na linguagem, atribuindo qualidades e atributos a todo tipo de coisa, em sua poesia coloquial e vanguardista. Recomendo muito!
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Marta.Stefany 26/02/2024

Tente ver a vida de outra perspectiva
Eu tive interesse em ler mais da obra do Manoel de Barros depois de ler um trecho de uma de suas poesias no livro, A morte é um dia que vale a pena viver da Ana Cláudia Quintana Arantes... Nesse dia eu meu emocionei muito e descobri que tinha um livro dele e já peguei para ler.

Confesso que para mim não é uma leitura fácil, já que estou acostumada a ler outros gêneros... e não tenho familiaridade com poesia, então no começo eu sentia que não ia entender nada... Então fiz uma pausa e retomei a leitura depois de alguns dias... E meu coração se aqueceu no pouco que compreendi.

Me admira o jeito como ele via poesia no que ninguém vê valor, em como ele enxerga beleza no nada... Em como ele vê as coisas de outra perspectiva, da qual talvez jamais veríamos, e acha riqueza no lixo, no desprezado...

Uma leitura que aqueceu meu coração e me inspirou ?

Meu quintal é maior do que o mundo??? que preciosidade.
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Tice 27/01/2024

Meu quintal é maior do que o mundo
Ler poesia é serenar cada cantinho do nosso corpo: alma, espírito, , como ele mesmo diz, tão desimportante.
Mas ler a poesia de Manoel de Barros é sentir o Norte do País, com todas as suas belezas naturais desaguar em cada uma dessas partes do nosso corpo.
Como é gostoso sentar na varanda pantaneira do nosso amado Manoel. A simplicidade da vida configurada pela boniteza de existir, a criação profunda daquilo que parece ser tão insignificante, como ele mesmo diz, tão desimportante.
É um livro que eu indico para ser lido sentada numa rede, sentindo a brisa bater levemente.
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Sara.Franca 19/01/2024

O que é bom para o lixo é bom para a poesia
Tenho um fraco por tudo aquilo que diz do subversivo, do estranho, do deixado de lado. Manoel Barros faz questão de mostrar que gosta da palavra "com febre, decaída, fodida, na sarjeta." O autor brinca com a linguagem e parece enxergar algo do que não se pode dizer muito: a incompletude das palavras. Sobre a incompletude, ele escreve, e ele aceita ser não-todo.
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Pedralto 11/01/2024

"Não sei de tudo quase sempre quanto nunca"
Manoel de Barros é o poeta que escreve com a voz da Natureza. Esse livro contém os melhores poemas que li nos últimos tempos, poemas que desformam e criançam a realidade e as palavras, como diria o autor. Excelente e pretendo ler mais.
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TalesVR 09/01/2024

Não sei, sei que foi assim
Durante a vida Manoel de Barros foi:

Rei de terreno baldio
Campeão olímpico de observação de pombo em praça
O maior apreciador de arroz com feijão de todas as cidades em que morou
Monumentalizador de mato
Espectador de cuspe à distância
Colecionador de unhas cortadas
Ativista em defesa do não uso de nenhuma palavra para chamar qualquer coisa nunca mais
Protetor dos cachaceiros do buteco da rua de cima
Professor de agramática


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