The Vampyre

The Vampyre John Polidori




Resenhas - The Vampyre


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Alexis.Sodre 26/06/2023

O livro é curtinho, mas em algumas partes meio cansativo. A história é bacana e fiquei curiosa pra ler depois de ter visto um filme sobre a Mary Shelley. Não é uma trama muito complexa, mas interessante mesmo assim.
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Marcela 28/10/2022

(mary shelley amassa mas...
É um conto simples, curioso imaginar quantas diversas obras inspirou. É interessante notar as semelhanças entre esse livro e tantas outras histórias que dali foram geradas, mesmo não sendo tão impressionante, tem uma popularidade consideravelmente baixa.
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Rick-a-book 16/12/2010

O Vampýro

Segundo consta nos anais da história, tudo começou em 1819. John William Polidori, mais conhecido como John Polidori, e mais ainda conhecido por ser tio de Dante Gabriel Rossetti, com seus vinte e quatro anos, escreve a primeira história sobre vampiros em língua inglesa.

Polidori, freqüentador ativo das rodas sociais do movimento romântico inglês, é amigo de Lord Byron. Os dois participaram, juntamente com Mary Wollstonecraft Godwin, mais tarde Shelley, e seu futuro marido, Percy Bysshe Shelley, da famosa noite que marcou a história da literatura de língua inglesa. Presos numa cabana na Suiça devido à chuva, alguns dias de tédio, contemplação e drogas leves deram origem à mitologia vampiresca e ao Frankenstein, basicamente. Mais detalhes na Wikipédia. É interessante notar que, apesar de ser o mais aclamado dentre os escritores presentes no evento, Percy Shelley continua sendo um dos menos lidos. Byron é o mais famoso.

Sobre a obra. Resumo detalhadíssimo.

Inglês conhece homem estranho. Homem estranho dá em cima de mulher e inglês fica bravo e vai para a Grécia. Inglês conhece filha de hospedeiro de pousada na Grécia e se apaixona por ela, mas ela é assassinada por um vampiro logo depois que homem estranho aparece. Inglês não junta as peças. Enquanto viajavam juntos, homem estranho é mortalmente ferido por bandidos de estrada e inglês não sabe o que fazer. Homem estranho faz com que inglês jure que jamais vai contar a ninguém sobre a morte de homem estranho. Inglês volta pra Inglaterra e se espanta ao ver que homem estranho está vivo saudável. Inglês não pode dizer nada, pois fez uma promessa. Só agora inglês se dá conta dos fatos. Homem estranho começa a seduzir a irmã de inglês e este tem um ataque de nervos e cai de cama. Afetação máxima. E afetação inglesa no século XIX, concebe? Homem estranho arranja meio de casar com a irmã de inglês antes que este se recupere. Percebendo o fim próximo, inglês escreve uma carta à irmã avisando sobre o perigo vampírico, mas a carta nunca chega. Homem estranho casa e mata, do verbo chupar, a irmã de inglês, na noite de núpcias. Todos morrem e o sanguessuga sai ileso e vencedor.

Toda a importância da obra é histórica. É a primeira obra que une os disparates do vampirismo com uma trama coerente. Além do mais, a obra deu impulso inicial para que escritores do patamar de Edgar Allan Poe, Nikolai Gogol, Alexandre Dumas, Tolstoy produzissem contos sobre vampiros. Contos esses que influenciaram o Drácula de Bram Stoker e toda o gênero decorrente. Infelizmente, o estilo não é bom, os personagens são chatinhos a trama não envolve. Se Polidori tivesse um pouco mais de tempo e paciência, poderia ao menos ter desenvolvido a psicologia dos personagens, e talvez assim, se pudesse ao menos ter a sensação de satisfação pelo crime sem punição do vampiro, o sentimento de que o leitor escapou impune com o misterioso senhor da narrativa. Mas não. Não se trata de uma leitura animadora, e o livro nem ao menos é um bom companheiro para momentos de tédio. Ele é o tédio, mas vai ser sempre o número um. Óbvio que ainda é melhor que qualquer coisa escrita dos anos 2000 até agora (vide: “Stephenie” Destruidora de Lendas Meyer. Por deus, até o nome dela é errado).
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