Leila 28/03/2015Decepção!O livro inicia-se devagar, sem prender muito a atenção, diria que até um pouco cansativo...depois melhora significativamente qdo Edgar passa a ser a personagem principal mesmo, uma criança especial e muito sensitiva.
Achei bacana o livro mostrar que mudos (e diria que tb os surdos) podem ter uma vida normal e desempenhar tarefas como quaisquer outras pessoas.
Ameiiiiiii os capítulos narrados por Almondine a cachorrinha que sempre cuidou de Edgar, que foi a voz dele qdo bebê avisando à mãe de Edgar que ele tinha acordado, que estava chorando e por aí afora, lógico que ela era quase que uma extensão do menino. Saber dos seus pensamentos foi muito legal, ter a visão dela da vida, dos humanos fantástico.
Gostei muito também de todos os cachorros apresentados e desenvolvidos na trama, mostram um lado fiel, leal e inteligente dos cães. (acredito que o autor deve gostar muito dos cães para ter uma visão tão bonita desses belos companheiros).
Lá pro meio do livro, com a morte do pai de Edgar o negócio se complica, as coisas saem dos eixos e já nesse ponto queria DAR UNS TAPAS em Trudy, mãe de Edgar, gente, fala sério, que mãe manda um filho de 14 anos fugir pro meio da floresta, sem o menino ter feito nada de errado, vamos combinar, dá vontade de pegar um pedaço de pau e dar na cabeça dessa pessoa...afff mil vezes!
Tudo muito que bom, tudo muito que bem, até que chegamos ao desfecho do livro. Oi? Senhor autor, o digníssimo cansou da história e resolver simplesmente dar um tiro e encerrar tudo??? tá certo isso produção, as injustiças ficarem por assim mesmo, coisas mal resolvidas etc e tal?
NÃO CURTI, ODIEI ESSE FINAL!!!!
Pronto, falei!
E só por causa desse final horrendo não indico o livro! Tinha tudo para ser um bom livro, preferiria um final clichê e manjado...estaria de bom tamanho e muito bom pra encerrar...o livro deu o seu recado, mas perdeu o leitor nas últimas páginas!