O Diário de Lena

O Diário de Lena Lena Mukhina




Resenhas - O Diário de Lena


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Bina 27/02/2024

Sensacional
O livro é muito bom, possui muitos detalhes a respeito da época. Lena escrevia seu diário tentando ser realista e passar a realidade vivida o mais próximo possível. Uma perspectiva de vista russa sobre a segunda Guerra. Vale a pena ler. Mais um livro que fico triste por ter acabado.
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Maria.Gorete 15/01/2021

O DIÁRIO DE LENA HISTÓRIA REAL DE UMA ADOLESCENTE DURANTE A SEGUNDA GUERRA
LENA, UMA JOVEM DE 16 ANOS,RUSSA RESIDENTE DE LENIGRADO.ENTRE OS ANOS DE 1941/1942 NARRA OS HORRORES CAUSADOS PELOS ALEMÃES QUE DECLARAM GUERRA A RUSSIA.
PARTE DO DIÁRIO É NARRADO EM TERCEIRA PESSOA.O QUE FOGE DA PADRONIZAÇÃO DE UM DIÁRIO.
A NARRADORA VIVE UMA FASE DE OSCILAÇÃO ENTRE OS MAIS VARIADOS SENTIMENTOS.DURANTE ESSE PERÍODO A MORTE PERSEGUE IMPLACAVELMENTE, POIS VEM ACOMPANHADA DE UM INVERNO RIGOROSO E DA ESCASSEZ DE ALIMENTOS,ÁGUA ,ENERGIA,ETC.
AS ATROCIDADES CAUSADAS PELOS ALEMÃES SÃO TANTAS QUE A POPULAÇÃO PARECE ACOSTUMAR COM AS BOMBAS INCENDIÁRIAS,OS MÍSSEIS E A SIRENE DO ALERTA JÁ NÃO SURTE MAIS O EFEITO ESPERADO.
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Soraya.Utsumi 26/03/2020

O diário é escrito por uma adolescente de 16 anos durante o cerco a Leningrado, quando houve intenso bombardeio pelos nazistas e as ligações ferroviárias foram cortadas, interrompendo o abastecimento de alimentos. Milhares de pessoas morreram de fome, frio e exaustão. Lena Mukhina relata sua rotina envolvendo a família e a escola, e fala também de um amor platônico que lia "Almas mortas" enquanto "todos tagarelavam à sua volta". Quando a situação se torna mais desesperadora, começa a detalhar sua busca diária pelas poucas gramas de comida fornecidas, até a sua evacuação para Górki. Um relato sobre as dificuldades de viver a cada dia sem saber se haverá o dia seguinte.

"São 11h da manhã e não há pão mais em padaria alguma, nem sabem quando vai haver. As pessoas estão famintas, indo de padaria em padaria desde as 7h, cambaleantes e aos tropeções, para, infelizmente, só encontrar prateleiras vazias e nada mais".
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Tiago.Marques 01/03/2020

O Diário de Lena - Incrível relato em formato de diário.
Bem, já sabemos das atrocidades nazistas contra os judeus,portanto aqui neste livro conta-se a invasão (alemã nazista) detalhada sobre o cerco de Leningrado (Capital Russa), durante a Segunda Guerra Mundial

O que poderia ser apenas o diário de uma colegial transformou-se em um registro histórico de um dos eventos mais dramáticos da contemporaneidade.

Durante os anos de invasão a Leningrado:
750 mil habitantes de Leningrado morreram de fome, de doença ou em consequência dos bombardeios e dos tiros de artilharia.
Milhares de civis morreram sendo evacuados ou não chegaram ao destino.
Outros números foram levantados, variando de 641mil a 1,5 milhões de pessoas.

Disponível para troca ou venda

site: https://www.facebook.com/groups/208125526592266/
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Elisabete Bastos @betebooks 03/10/2018

O diário de uma adolescente soviética na 2ª Guerra Mundial
Mais um testemunho das agruras da 2ª Guerra Mundial. A vertente é Leningrado atacada pelos nazistas alemães e os seus cidadãos lutam e a cidade fica sitiada. O que significa?
A cidade fica em permanente bombardeios e escoamento de alimentos, basicamente. Os nazistas esperam à morte dos soviéticos. Sim, muitos morreram sobretudo de fome e exaustão.
Em 22 de junho de 1941, a Alemanha Nazista invade a URSS. Leningrado fica sitiada por 872 dias e seus moradores resistem de forma heróica, mas muitos morrem por não suportarem o frio, a fome e a exaustão.
O diário de Lena externa os dias do período de 22 de maio de 1941 a 25 de maio de 1942, quando consegue ser evacuada da cidade.
O relato no início tem as dúvidas de uma adolescente de dezesseis anos, o amor platônico, mas com o passar dos dias temos a preocupação dos bombardeios, a destruição, o trabalho voluntário, os estudos, a preocupação com o alimento a ponto de ser a comida a única questão primordial. Aliás, Aka e sua mãe, (morre aos 44 anos), morrem da consequência de carência alimentar.
A Guerra é algo abominável. A máquina mortífera, no qual licencia as piores torturas.
Livro de grande impacto para priorizar um mundo melhor.
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z..... 10/03/2018

Conhecia Anne Frank e Malala em relatos sobre a guerra na vivência de adolescentes, agora somo a estes o testemunho de Lena Mukhina.
A jovem russa expõe o que viveu na Segunda Guerra referente ao cerco de Leningrado (hoje São Petesburgo). Em linhas gerais, o cerco foi uma ofensiva nazista contra os russos, se estendendo de 1941 a 1944. O que se destacou no período foi a privação de mantimentos, levando à fome e carência severa que matou milhares de pessoas, mesmo ocorrendo um processo gradativo de evacuação e racionamentos. Esse contexto foi o que Lena viveu e testemunhou em seu diário.

O relato a apresenta com 16 anos e se estende nos primeiros meses do cerco, entre 1941 e 1942, quando foi então levada com outros moradores. Apesar do período curto, vemos um quadro acirrado de dificuldades, com perigo iminente de bombardeios e o drama da fome e abandono. Lena perdeu a babá e a mãe nesse desenrolar e ficou sozinha por um tempo.
Basicamente, o motivo daquele contexto e o que significou em termos práticos foi o que ficou do livro na minha percepção.

Valorizo e aprecio muito esses relatos, mas tem coisas que não gostei no livro. Uma delas é o que foi referenciado na outra resenha, sobre a mudança brusca do narrador de primeira para terceira pessoa. Desfiguração que quebra o ritmo da leitura, parecendo outro livro. Gostei só do relato em primeira pessoa, onde os eventos mais marcantes são contados.
Outra coisa que não curti é que o livro passa a sensação de muitas interferências. O texto, às vezes, está mais para discurso, destoando das pueris descrições da jovem no início (Hitler vai pagar... os aviões perseguindo pessoas para metralhar... entremeio com textos poéticos melodramáticos...). Não duvido das descrições da jovem, mas que dá uma sensação de realce, em que não se veem só suas palavras e mentalidade, isso dá. Por outro lado, algo comum, visto também no Anne Frank e Malala.
Ô coisa chata ler e-book no celular... Se não fora por isso talvez a leitura revelasse mais coisas. Disso também não gostei, mas é comigo...

Menos detalhado que o Malala ou Anne Frank, mas um testemunho impactante também.
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Julhiane 26/01/2017

O Diário de Lena
O livro relata a história de Lena, uma garota de 16 anos, durante a tomada da URSS pela Alemanha, sendo mais específico sobre a cidade de Leningrado onde vive a personagem.
O livro nos choca em alguns momentos ao nos relatar as dificuldades enfrentadas pela populaçao, principalmente ao que se refere a alimentação.
A história é escrita em forma de diário no entanto, lá pelas tantas, passa a ser narrado em terceira pessoa e novamente volta a ser escrito em primeira pessoa, deixando a narrativa estranha e um pouco inverossímel.
Confesso que espera mais desse livro...
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