Resenhas - Quase Uma Rockstar

Cami 22/01/2022

não recomendo nem pro diabo
Que livro ruimmmmm.
A história até que é legalzinha, mas o problema aqui é a protagonista, achei ela doida e chata, odeio gente que fica feliz o tempo todo sabe, cara isso é a pior coisa que tem, existem dores e sentimentos que precisam ser sentidos, fingir que tá tudo bem só deixa tudo pior, fora que ela não sabe o que é limite (basicamente invadindo a casa do soldado lá na primeira vez que viu ele e agindo como uma psicopata, indo na casa do professor só pra importunar, literalmente continuando a assediar o professor mesmo quando ele dizia que se sentia incomodado com a ações dela e claro isso é só o começo), ela é desesperada por atenção, DESESPERADA.
A maneira como ela pensava nos meninos me enjoava sério ("meus meninos" a guria vai te catar viu).
Sem contar que os guris não tem personalidade, eles são reconhecidos pelas características físicas e só, não tem mais nada, é o cadeirante, o negro, o que não sabe falar, o autista (vou nem comentar sobre as diversas expressões capacitistas), enfim ela tinha um jeito muito possessivo com eles.
Ela age como uma criança sério, quando ela comentou que tinha 17 anos fiquei com a cara no chão, a menina tem sérios problemas.
E assim só pela sinopse e a leitura das primeiras páginas você já sabe qual vai ser "o momento trágico", fiquei meio ???? pela Amber ter ficado triste, eu teria dado glória, com uma mãe daquela você nem precisa de inimigos.
Ela é bem religiosa e isso é um ponto ENORME na história, não sendo por mal achei cômico o jeito que ela agia religiosamente, algumas partes sobre como ela começou à acreditar, sobre o padre, o trabalho voluntário com as mulheres e com os velhos, era até bonito de se ler, mas sério chamar Jesus de JC? esse não é algum rapper?
Mas enfim, as últimas cem páginas foram razoáveis, tudo antes disso eu achei chato e ruim, a parte final foi muito corrida então não gostei muito.
Eu passei muita raiva lendo e sinceramente não recomendaria isso pra ninguém.

Gab 10/06/2020

Me estressei bastante lendo. Sempre que ela falava dos amigos dizendo "meus meninos" eu ria de desespero. Criei um ódio por essa expressão.

Raquel.Euphrasio 08/09/2020

É uma história muito bonita sobre luto, amizade e esperança.
A protagonista sofre muitas perdas e qnd aquilo que a define parece não fazer sentido, ela desmorona e ai é a vez de quem a cerca ser exatamente aquilo que ela sempre foi para os outros.

Gabi | @universobidimensional 28/06/2015

A rainha da esperança
Fazia tempo que um livro não me deixava tão feliz.
Me identifiquei muito com Amber, a protagonista, por diversos motivos. A fé inabalável, o positivismo exacerbado e a perda irreparável de alguém... Tudo que foi contado tomou conta de meu coração de forma terna, me fazendo chorar levemente e terminar sorrindo, com ainda mais esperança na vida do que já tinha. Ao ler esse livro, entendi, mais do que nunca, o que querem dizer com a catarse provocada pela arte.
"Quase uma rockstar" é uma obra de leitura fácil, linguagem simples e que normalmente será criticada por muitos, mas me fez bem, e isso é o que importa para mim.

Tamiris Durigan 18/09/2020

Esperava mais
Eu imaginei que fosse gostar muito desse livro só pela vibe que me transmitiu até os 30%no entanto, a protagonista começou a me parecer muito forçada e sempre conseguia ser grossa de alguma forma. Depois da tragédia citada na sinopse ela só piorou até melhorar um pouco mas ai o encanto já tinha sido quebrado.

Bela Lima 31/12/2016

Quase Uma Rockstar pode ser comparada a queijos e vinhos, pois a cada vez que leio parece que está melhor.
Amber Appleton é uma princesa, mas não uma princesa normal, que vemos em filmes, com castelos e vestidos armados, ate porque ela mora em um ônibus escolar com sua mãe e seu cachorro e veste as roupas que faz na escola. Amber Appleton é a princesa da esperança!

Dotada de um otimismo inabalável, Amber faz tudo para ajudar as pessoas ao seu redor. Desde reuniões secretas para professores não serem despedidos a batalhas de esperanças contra pessimismo num asilo; cantar soul pop numa igreja para ensinar as Divas Coreanas por Cristo aprender inglês também está na lista. Nada está longe demais do alcance de suas mãos, não existe nada que ela não faça pela felicidade alguém.

“(...) não importa quantas provas existam de que a vida não faz sentido, precisamos acreditar que sim, ela faz. E que a história de Jesus é uma boa história simplesmente porque nos ensina que devemos ser bons uns com os outros. Que devemos fazer o que for preciso, que devemos cantar soul, se isso for melhorar a vida dos outros. Que devemos tentar ser bons e amar a todos.”

Ingênua, sonhadora, dona da mania de dizer “Não é? Pois é!” e esperançosa, Amber espera entrar na mesma faculdade que Donna, mãe de um dos Cinco (nome que é dado ao seu grupo de amigos), que cursou direito de graça e é a segunda pessoa que Amber mais admira e, para ela, Donna seria perfeita se não fosse ateu.

JC ocupa o primeiro lugar no rank de admiração de Amber Appleton. Ela deseja ser como ele, quase uma rockstar, porque é o que Jesus Cristo é para ela, e ela quer mostrar isso para os outros e fazê-los entender, mas nunca sem forçar algo, como Padre Chee, seu Homem de Deus, faz. Seu Homem de Deus que sempre a perdoa quando ela se confessa com ele – Bobby Big Boy, Triplo B, seu cachorrinho, às vezes ocupa esse lugar no confessionário.

“Ele atua como meu padre particular, já que o Padre Chee é apenas um servo de Deus, não Deus, logo, não é onipresente. Tenho prioridades, e manter a alma limpa com uma confissão diária está no topo da lista. Sou uma ótima católica. Ainda não perdi a V. Nossa Senhora e eu somos muito parceiras. Cara, eu sou uma adolescente abençoada por Deus! E minha mãe só vai voltar depois que o bar fechar, talvez nem depois disso. Ela saiu para pescar homens, como diria Jesus.”

E existem diversos personagens que me cativaram, como a Donna, porque ela é para se admirar, Amber tem razão; Rick, filho de Donna que tem autismo e é um gênio em matemática;o Soldado Jackson, que escreve haicais e toma chá verde; o Príncipe Tony, diretor da escola, que é facilmente manipulado por nossa Princesa da Esperança... São todos personagens únicos, com características que impressionam.

“-O que foi desta vez? (...)
-Rezei por você ontem à noite, Príncipe Tony.
-Rezou? — Ele não sabe como reagir a isso. A igreja, o Estado e tal. Estamos em uma escola pública. — Por que você rezou por mim?
-Rezo por você toda noite. Sério. (...) Vou dizer uma coisa para você, Príncipe Tony, e depois vou sair por aquela porta. (...) Você é gente boa, Príncipe Tony — começo —, e acredito de verdade que vai fazer uma limpa na escola e proteger os alunos dos interesses egoístas de membros do conselho como o sr. Pinkston. Confio em você, Príncipe Tony. Confio em você. (...) Pense bem, Príncipe Tony. Você sabe qual é a coisa certa a fazer. Eu acredito em você. E rezo por você. Toda noite.”

Na primeira parte da história, acompanhamos a rotina esperançosa de Amber, mas ela muda completamente quando uma tragédia acontece na sua vida e Amber precisa repensar suas crenças, pois... Como uma Princesa da Esperança continua distribuindo esperanças quando perde a sua própria esperança? É o que nossa protagonista precisa descobrir.

“Enquanto pedalo, começo a ter uma sensação ruim. Começo a achar que entendi tudo errado, e que todo mundo — todas as muitas pessoas que não são como eu — está certo, que essa minha esperança é só uma besteira infantil. (...) no fim das contas, isso não significa nada, porque sou uma só, e existem muitas pessoas que não são como eu. Talvez eu seja apenas uma distração divertida para elas. Talvez eu seja só uma menina estranha. Uma pequena atração antes do show de verdade.”

Amber é uma ótima pessoa e o pior é isso: saber que ela é uma ótima pessoa. Você ler tudo que acontece com ela, a ver ser quebrando ao perceber que ser uma ótima pessoa não irá impedi-la de ser maltratada pela vida, e você pergunta-se porque isso acontece. É como a mais marcante frase do livro diz:

“-Padre Chee?
-Diga, Amber.
-Por que Deus permite que coisas horríveis aconteçam com pessoas boas?
-Não sei.”

Você sabe que um livro é bom quando nem consegue ficar uma página sem ter que anotar uma citação. Ou quando acha um capitulo inteiro maravilhoso. Ambos casos acontecem em Quase Uma Rockstar.

Para mim, Quase Uma Rockstar pode ser comparada a queijos e vinhos, pois a cada vez que leio parece que está melhor. Da primeira vez, considerei bom; da segunda, ótimo; só posso imaginar o que acharei na terceira, e na quarta, e na quinta...

“Pois é, você existe,
Mas eu existo também e
Não vou desistir”

site: http://sougeeksim.blogspot.com/2016/12/resenha-quase-uma-rockstar.html

Amanda.Moreira 04/09/2020

Um livro incrível!
O livro escrito por Matthew Quick, teve sua 1°edição publicada em 2015, ou seja, é um livro contemporâneo.
Esse romance conta a história de Amber Appleton. Uma menina de 17 anos que tem uma vida longe de ser perfeita, ela, sua mãe e seu cachorrinho moram em um ônibus escolar, em segredo. Porém, Amber é uma pessoa esperançosa, mesmo com tantas adversidades ela tenta sempre fazer sua vida e a dos outros um pouco melhor.

Minha experiência com o livro foi incrível! Achei Amber engraçada, amável, às vezes um pouco idiota e sem dúvidas uma guerreira ou como diz o livro "QUASE UMA ROCKSTAR". Ao longo da leitura podemos perceber o crescimento da personagem e até sentir um pouco da dor que a mesma passa.

Super indico esse livro, uma leitura fácil, rápida e emocionante!

Em Busca do Livro Perfeito 20/09/2016

Quase uma Rockstar é uma história sobre amizade, lealdade e esperança.
Amber Appleton não tem uma vida fácil, aos dezessete anos não vive como as adolescentes de sua idade. A mãe de Amber é alcoólatra e vive buscando namorados que possam tirar ela e a filha dessa vida, pois desde que o último namorado a expulsou de casa Amber e a mãe se viram obrigadas a morar dentro do ônibus escolar, o qual a mãe trabalha durante o dia.
Apesar da vida difícil que leva, Amber é uma adolescente que adora ajudar ao próximo, é cheia de vida, reza por todos ao seu redor e não se deixa abater diante de todos os problemas que surgem no seu caminho.
A história de Amber encanta e comove, pois essa adolescente sempre está disposta a ajudar ao próximo. Nossa protagonista tem um cachorro chamado Bobby Big Boy (BBB), animal muito leal e fofo, assim como ela tem os melhores amigos que uma pessoa deseja ter e entre eles Ricky e Donna (mãe de Rick) que são as pessoas mais importantes na vida da jovem Amber.
Ricky é uma criança especial e Donna é advogada, a mãe do amigo é na verdade uma inspiração para Amber, pois o sonho da garota é crescer e ser igual à Donna, Amber esconde sua verdadeira história de todos, o que pra mim se tornou um fato curioso no livro, Amber se aproxima de todos independente das circunstâncias, faz trabalho voluntário, ajuda velhinhos, tem um padre como amigo e seus melhores amigos são os “excluídos” da escola, mesmo assim nunca se sentiu à-vontade para compartilhar o lado mais conturbado de sua vida.
Amber tem a sua fé e esperança completamente abalada quando uma tragédia vem à tona e a verdade sobre sua história é revelada, nesse momento será Amber que precisa de ajuda e seus amigos irão fazer o que for possível para ajudar e mostrar o quando essa menina ensinou e tocou a todos.
Quase uma rockstar é um livro sobre superação. Muitas vezes de um amigo nasce um irmão e nos momentos que mais precisamos somos recompensados por todo o bem que realizamos. Amber vai ensinar como dar a volta por cima mesmo quando nos desistimos da vida, da fé e da esperança.
O escritor Matthew Quick me surpreendeu novamente assim como em “O Lado Bom da Vida”, abordando tanta emoção e superação na sua história. Quem não conhece o escritor vale a pena conhecer e pra quem já conhece vale muito a pena ler essa história encantadora “Quase uma Rockstar”!


site: http://embuscadolivroperfeito.blogspot.com.br/

debora 23/12/2022

Será que sou uma rockstar?
Quem quer uma história triste que incentiva as pessoas as fazerem coisas boas, esse é o livro ideal. No início eu pensei assim: "gente, qual é a história disso?", pois eu achei meio sem contexto, mas depois que Amber e os Cinco salvam o trabalho do prof. Franks, eu soube o verdadeiro motivo para esse livro. Hoje mesmo, vi o filme para comparar e ver se era parecido, confesso, o livro é MUITO melhor. Tem muitas coisas diferentes, muitas mesmo, mas mesmo assim Amber continua sendo a rainha da esperança, e Joan das Antigas, a pessimista que realmente, fez Amber chorar. Adorei a leitura, só no início não curti muito.

Renata 18/10/2015

Quase Uma Rockstar - Matthew Quick
Após ter lido Perdão, Leonard Peacock, sabia que precisava conferir as demais obras de Matthew Quick e quando Quase Uma Rockstar foi lançado, acrescentei-o imediatamente na lista de desejados sem sequer ler a sinopse, tamanha era minha confiança na habilidade do autor.

Amber e sua mãe ficam desabrigadas quando o namorado desta as expulsa de casa, razão pela qual elas acabam morando em um ônibus. Apesar das situações adversas, Amber não perde a esperança e faz de tudo para ajudar seus amigos, os idosos da Casa de Repouso Metodista, um soldado veterano da Guerra do Vietnã, as mulheres coreanas da igreja que frequenta. Porém, quando uma tragédia acontece em sua vida, a esperança de Amber será posta à prova.

O meu problema com Quase Uma Rockstar foi sua protagonista, que não me convenceu, nem me cativou. Amber Appleton, a princesa da esperança, é uma adolescente otimista, que apesar das circunstâncias difíceis da vida sempre tenta fazer e ser o melhor que pode. O problema é que esse otimismo exacerbado me pareceu muito mais uma forma de fuga e de negação da realidade do que um otimismo genuíno.

Além disso, Amber é absolutamente sem sal e não convence no papel de adolescente. O autor não soube encarnar na personagem e retratar os verdadeiros anseios de alguém com aquela idade, o que se torna particularmente complicado quando o livro é narrado em primeira pessoa. A meu ver, a voz de Amber, seus pensamentos e atitudes eram juvenis demais para alguém com dezessete anos.

Felizmente, a qualidade do livro aumenta no momento em que a vida de Amber é virada do avesso e conhecemos seu lado dark. Foi apenas então que senti que a protagonista poderia ser uma pessoa de verdade, enfrentando dramas reais e agindo de forma condizente com os eventos que aconteceram.

Dos personagens coadjuvantes, ganha destaque Joan das Antigas, uma senhora de idade que mora no asilo que Amber visita e é seu completo oposto: amarga, triste e desesperançosa. A antítese da protagonista conseguiu me transmitir muitos mais veracidade e verossimilhança, sendo que foram as suas ideias e pensamentos ao longo do livro que me fizeram refletir.

Um aspecto que pode desagradar alguns leitores é o fator religião inserido na trama. A protagonista é católica e constantemente faz menções a Jesus Cristo, a fé e a outros elementos relacionados a religião. Embora a fé de Amber tenha sido importante para a sua evolução ao longo da estória, creio que aqueles que professam outra religião ou são ateus podem não concordar com todos os pontos de vista expressados pelo autor.

Estaria mentindo se não reconhecesse que esperava mais do livro. Mas, ainda assim, Quase Uma Rockstar é um livro emocionante e que nos faz refletir sobre esperança, sofrimento e o significado da vida.

Tony 25/07/2015

Resenha: Quase Uma Rockstar - Matthew Quick
Tendo duas experiências altamente positivas com o Matthew Quick, as minhas expectativas para “Quase Uma Rockstar” eram altíssimas. Felizmente posso afirmar que o autor conseguiu superar minhas expectativas e ainda me surpreender.

“Quase Uma Rockstar” é uma obra comovente, emocionante e inspiradora. Ler este livro foi como estar em uma montanha-russa de sentimentos. Ora eu estava sorrindo, admirado e encantado com Amber Appleton. Ora eu estava para baixo, sofrendo junto com a personagem. Gosto de livros assim, que nos conectam de uma forma tão única com os seus personagens que até parece que somos nós que estamos ali vivendo tudo aquilo. E Matthew Quick SEMPRE consegue fazer livros assim. Ele leva a leitura para outro patamar, conseguindo criar uma conexão única e incrível entre o leitor e os seus personagens.

A cada novo livro lido do autor, fica mais difícil para mim escolher o melhor protagonista criado por Quick. Quando li “O Lado Bom da Vida” eu achava que era o Pat; Com “Perdão, Leonard Peacock” eu afirmei que Leonard era um dos melhores personagens que pude conhecer na literatura; Mas agora, com “Quase Uma Rockstar”, eu já não sei afirmar mais nada, pois Amber me cativou como nenhum outro personagem já o fez.

"Sempre que alguém me encara como se quisesse me dar um murro, olho a pessoa nos olhos, abro um sorriso enorme, aceno e digo: "Espero que seu dia seja ótimo!" É muito doido, porque funciona mesmo. Se você não acredita, tente. Mesmo os mais emburrados ficam meio atônitos, e, depois, deixam um sorriso nascer no rosto, acenando de volta e dizendo algo legal, como "Deus a abençoe!" ou "O mesmo para você!". É um truque muito legal, e talvez seja um estilo de vida muito maneiro, se você for uma maluca espiritual corno eu. Não é? Pois é." - página 44

Amber Appleton é uma personagem incrível. Ela, mesmo passando por um tremendo perrengue (estar morando [junto com a sua mãe e seu cãozinho] em um ônibus escolar), não perde a esperança e o seu otimismo. Está sempre ajudando as pessoas a sua volta e levando esperança para aqueles que já não tem mais ela [a esperança].

Com um jeito de falar único (No decorrer do livro Amber solta [nos finais de suas frases] vários “Sério”, “Não é? Pois é.” e “Juro” e costuma abreviar os nomes das pessoas a sua volta e também coloca apelidos nelas.) e uma fé inabalável por Deus e JC, a personagem vai ganhando o leitor logo nas primeiras páginas.

"Às vezes a gente tem que abstrair quando os adultos agem como adolescentes, porque isso pode ser lindo. Não é? Pois é." - página 76

A minha conexão com Appleton foi tão grande que quando aconteceu com a personagem a tal tragédia anunciada na sinopse eu tomei suas dores e passei a sentir tudo o que a personagem estava sentindo: Dor, Raiva, Sofrimento, Revolta, Frustração. Durante boa parte do livro eu fiquei bem para baixo e confesso: já estava até perdendo as esperanças e começando a acreditar que a personagem não teria um final feliz. Mas como na vida de qualquer um de nós, a trama narrada por Amber também possui surpresas e do mesmo modo que a personagem passou a renovar as suas esperanças e dar a volta por cima eu também voltei a ter e passei a acreditar que tudo ia se resolver.

Adoro as mensagens que Matthew passa nos seus livros e em “Quase Uma Rockstar”, uma das mensagens que mais gostei foi essa: Por mais que, no decorrer de nossas vidas, muitos queiram nos derrubar e acabar conosco, devemos nunca deixar de ter fé e esperança. Temos de acreditar que vamos conseguir superar tudo de mal que aconteceu com a gente. Em muitas vezes, isso é extremamente difícil, eu sei, mas não podemos deixar de lutar e acreditar que tudo vai ficar bem.

"— A vida continua — diz ele. — Não importa se escolhemos aproveitá-la ou não. Então é melhor você achar um jeito de aproveitar as partes que pode. Não dá para simplesmente desistir de viver, Amber." - página 151

Eu sempre fui uma pessoa otimista, mas ultimamente andava meio “bugado”, sabe? Estava começando a acreditar que algumas coisas nunca iam acontecer em minha vida, mas com este livro as minhas esperanças renovaram e até aumentaram! Voltei a acreditar nos meus sonhos e a ser otimista. E isso é ótimo, pois no mundo em que vivemos, ser otimista é uma das melhores coisas a se fazer.

"(...) não importa quantas provas existam de que a vida não faz sentido, precisamos acreditar que sim, ela faz." - página 166

A resenha está ficando um tanto grande e bem pessoal, né? É que esse livro mexeu muito comigo... Mas vou voltar ao foco. Juro.

A escrita de Matthew Quick continua ótima e bem fluída, consegui concluir a leitura do livro em pouquíssimo tempo.

"Devemos considerar perdido todo dia em que não dançamos pelo menos uma vez. E devemos chamar de mentira toda verdade que não for acompanhada de um sorriso." (Nietzsche) - página 236

Os personagens são extremamente cativantes e bem construídos. Consegui gostar de praticamente TODOS os personagens do livro. Sério. Até os que apareciam raramente me conquistaram. Mas alguns roubaram a cena e merecem destaque nesta resenha: Bobby Big Boy (melhor cão do mundo. Sério.), Donna, Soldado Jackson, Padre Chee, Joan das Antigas, Ricky, Chad, Jared, Ty, o Velho Linder e as Divas Coreanas por Cristo.

Ah, a edição da Intrínseca também está incrível. Não encontrei nem um errinho (seja de revisão ou ortográfico) sequer no livro. A diagramação está muito bem feita e todo o trabalho gráfico do livro está impecável.

Com “Quase Uma Rockstar” eu ri, (quase) chorei, me comovi, diverti, emocionei, renovei minhas esperanças e pude constatar que Matthew Quick é o MEU AUTOR FAVORITO. Um autor que consegue passar para o leitor uma torrente de sentimentos como essa é merecedor desse título. Não é? Pois é.

"Talvez eu seja bizarra — mas sou uma bizarra esperançosa, e tem coisa pior no mundo para ser. Não é? Pois é.
Eu espalho esperança.
Sou uma espalhadora de esperança.
Acho que é isso que faço — livremente. E é por isso que ainda estou circundando a grande bola de fogo no céu. (é o Sol, cara!)." - página 254

Se você procura por um livro comovente, divertido, emocionante e marcante, “Quase Uma Rockstar” é a escolha certa. Você vai se apaixonar pelo livro, lamentar pelo seu fim e ainda vai querer mais. Muito mais. Sério.

site: http://tonylucasblog.blogspot.com.br/2015/07/resenha-quase-uma-rockstar-matthew-quick.html

Gabs 15/07/2017

Me surpreendeu!
Confesso que estava com o pé atrás de iniciar a leitura, pois nunca havia lido nenhum trabalho de Matthew Quick, e apenas o conhecia por meio de O Lado Bom da Vida. Mas quando comecei a leitura, me vi presa a história de Amber. Ela é cativante e super divertida. A cada página surgia uma nova risada provocada por seu jeitinho de ser.

Mas não podemos esquecer que também temos momentos de reflexões, que me fizeram chorar de verdade. Era como se pudesse sentir um pouco de seu sofrimento através das páginas.

O que dizer de Amber Appleton, sem deixar de sorrir e de se emocionar? Não é? Pois é.

Ela com toda a certeza é uma Rockstar!

Barão 27/03/2018

Forte e extremamente lindo.

“Sei que talvez isso seja estranho, mas a gente tira amor de onde pode, não é?” - pág 12

Amber Appleton tinha todas as desculpas possíveis para ser uma adolescente triste e problemática, eis os fatos: ela mora no ônibus escolar que sua mãe alcoólatra dirige, não sabe onde o pai está enfurnado e nunca sabe quando terá comida na mesa.

Mas isso não impede a jovem de ser uma garota super alto astral, possuir os cinco melhores amigos que alguém poderia querer, levar esperança para velhinhos em um asilo e ajudar mulheres coreanas da sua igreja a aprenderem inglês com ajuda de musicas R&B.

Em meio a essa batalha da vida, Amber ainda acha tempo para visitar um ex-soldado rabujento e duelar contra uma terrível senhora niilista, e sem falar de amar muito o seu cachorrinho, Bobby Big Boy.

Ela sempre tem a esperança de que tudo na vida dela e da mãe irá se resolver. Contudo, o destino reserva tristes surpresas para essa adolescente.

“Cachorros são melhores que pessoas. Eu tenho uma cadela. Só preciso dela. Cachorros são fáceis. Pessoas são complicadas.” - pág 103

Eu me arrependo amargamente de não ter lido esse livro assim que comprei. A escrita do Matthew Quick é muito linda e fluida é impressionante como ele consegue fazer você sorrir, chorar, pensar e refletir em apenas 256 páginas.

Enfim, não comentam o mesmo erro que eu e deixem esse livro comendo poeira na estante gente, leiam essa maravilha e encantem-se como eu pela Amber Appleton.

“Talvez eu seja bizarra — mas sou uma bizarra esperançosa, e tem coisa pior no mundo para ser. Não é? Pois é.” - pág 254

site: https://www.instagram.com/meninatecaria/?hl=pt-br

bárbara 07/02/2018

Faz um ano que eu comecei a ler esse livro e se li 100 páginas foi muito.
Hoje eu finalmente decidi desistir e abandonar a leitura (faz mais de 10 meses q não pego pra ler, então...)
A protagonista é chata demais. Essa foi a principal razão de eu não conseguir prosseguir a leitura. O começo do livro é arrastado demais, todo o tempo que a gente leva pra conhecer a vida da protagonista e as coisas q ela faz, parece tempo demais e monótono demais. Não cheguei nem no big plot twist trágico que eu sei que rola no meio do livro, não tive saco pra aguentar chegar até lá.

Danielle 27/06/2015

Achei o começo do livro muito confuso.