Resenhas - Cem verões

Thaina308 21/01/2024

Cem verões
História de romancinho, bem meu tipo. Amo uma intriguinha colegial que acompanha a fase adulta. Os plot twist são bons, porém dá pra descobrir antes de realmente acontecer, devido as brechas que todo romancinho deixa, mas de qualquer forma, é uma delicinha de ler.
Bem novelinha/série anos 30, então eu recomendo pra quem tem esse tipo de gosto.
O nome tem nada a ver com a história, porém ele é explicado no final do livro, com a nota da Autora.

emiliapsouza 20/06/2023

Ótimo livro. Tradução horrível.
"Nós fazemos o que é digno. Nós não fugimos. Nós não nos escondemos. Nós nos erguemos diante do mundo, Lily."

Antes de mais nada, quero destacar como odiei essa tradução da Rocco!! Sério, fiquei muito decepcionada.

A história tinha tudo para me prender, pois gosto muito de livros com essa temática de drama familiar e narrativas que alternam entre o passado e o presente. Em "Cem Verões" temos tudo isso, boas doses de romance, tragédia e segredos familiares. A história de Lily e Nick foi muito bem construída e o romance deles foi muito bonito.

Além disso, a narrativa da Beatriz Williams é muito envolvente, repleta de momentos emocionantes e de tensão, explorando muito bem as relações humanas que perpassam o amor, ódio, ciúmes e perdão, bem como todos os desafios enfrentados pelos personagens.

O único ponto que me irritou profundamente foi a tradução, em vários momentos eu precisei reler as frases pois os textos eram praticamente indecifráveis. Então, por mais que a história tenha me prendido, eu sofri bastante pois o trabalho de tradução aqui foi HORRÍVEL.

Espero poder ler mais da autora no futuro, quando uma boa editora trouxer uma tradução melhor!

Juliana990 27/05/2023

Previsível o enredo de quem enganou quem. Interessante outra época e outros costumes. Incrível como as mulheres não se cuidavam no quesito alimentação, álcool e cigarros. Mesmo assim, incrível essa outra época e as intriga. Pelo entretenimento de outros tempos, indico.

ste.mendes 18/09/2022

Desenvolvimento, fofocas e emoções
Ja vi pessoas que amaram o livro e outras que nao acharam nada demais. Pra mim esse livro foi espetacular, uma ambientação na década de 30 que me fez realmente achar que estava lá. O desenvolvimento é cheio de reviravoltas e revelações e o final (apesar dos pesares) foi satisfatório. A leitura é bem fluida e não da vontade de parar de ler nunca.
Tenho vários elogios sobre o livro como já falei. Acho que o que mais me pegou foi a forma de descrever detalhes da época que por sinal sou apaixonada (na estética).
Se você esta em dúvida se lê ou nao esse livro, esse é um empurrão: LEIA!

Douglas 17/05/2022

Só a capa salva.
Já desisti de ler uma vez, dei outra chance e consegui terminar na base do ódio. Confesso que a escrita é boa, porém não explora os pensamentos e os sentimentos da Lily. Só que não é só isso que faz um bom livro, Lily é extremamente burra que se levasse um tapa iria dar a outra face.

Passei muita raiva lendo esse livro, poderia ser um livro maravilhoso e foge disso, o final é corrido e do nada tudo fica bem, lindo e chato.

Claro que é a minha opinião, leia e veja se agrada.

Priscila.Torres 23/08/2021

Um livro leve
Achei uma leitura fácil. Os personagens são cativantes, o cenário é apaixonante só achei que poderia ter sido mais explorado. Os flashback te prendem, me deixou mais curiosa pra saber o desfecho, achei que o desfecho demorou pra acontecer e teve pouco tempo de desenvolvimento. No geral gostei do livro

Marcella.Kahn 20/04/2021

Achei a história muito linda e não esperava nenhum pouco pelo plot twist. No entanto, achei que a autora correu um pouco no final e poderia ter desenvolvido mais a historia.

Isabella.Wenderros 07/04/2021

Que descoberta!
Com uma narrativa que alterna passado e presente, somos apresentados aos amigos Lily Dane, Budgie Byrne e Nick Greenwald.

Em 1932, Lily é uma universitária tímida que vive ofuscada pela bela amiga Budgie. Quando conhece Nick, uma faísca surge e eles constroem uma relação com muito amor e confiança, mas existe um problema: Nick é judeu. Se envolver com ele não seria bem visto pela sociedade na época e ambos sabem disso. Porém, a protagonista está decidida a ignorar o preconceito e manter o relacionamento, mesmo sem o apoio de ninguém – nem mesmo de sua melhor amiga que deixa bem claro o que pensa sobre as origens de Nick.

A tradição da família Dane é passar todos os verões em Seaview Neck e em 1938 não seria diferente. Apesar de estar sentindo que sua vida está estagnada, Lily decide que irá aproveitar as próximas semanas para relaxar junto ao mar com sua irmã mais nova. A grande fofoca dos últimos meses é algo que é melhor nem pensar a respeito: o casamento entre Nick e Budgie. O burburinho fica ainda maior quando o casal surge em Seaview Neck e a convivência entre os antigos amigos – e namorados – é forçada. A partir da chegada dos Greenwald, a protagonista precisa aceitar que talvez seus sentimentos não estejam enterrados e que as cartas devem ser postas na mesa. Tudo isso acontece enquanto outro rapaz do passado surge – ex namorado de Budgie – agora interessado em Lily.

O que me atraiu imediatamente foi a capa de Cem Verões, belíssima. Assim que comecei a leitura, não demorei para perceber que os problemas que cercavam os personagens poderiam ser mais complexos do que pareciam. Budgie não está feliz, apesar de tentar demonstrar alegria e contentamento o tempo todo; Nick só aparece aos fins de semana e volta para Nova Iorque nos outros dias, mal ficando com a esposa; e Lily se sente incomodada toda vez que precisa observar a interação entre as pessoas que mais a magoaram.

Apesar de ser a clássica mocinha dos romances, doce e ingênua, Lily também é forte – uma força discreta, mas que está presente e talvez a torne a mais resistente de todos ali. A crise econômica que abalou não só os Estados Unidos, mas todo o mundo em 1929, está entremeada nas vidas de cada personagem: empresas que faliram, famílias que viram suas vidas luxuosas irem para a lama, empresários cedendo sobre a pressão e cometendo suicídio.

Me envolvi com a trama, torci pelo casal e adorei a protagonista – quando algumas revelações aconteceram, fui sendo surpreendida junto com os personagens. Gostei que a autora trouxe o furacão que assolou a região em 1938 para sua história e como ela trabalhou esses momentos para que despertasse tensão – funcionou comigo. Foi uma ótima leitura e recomendo muito!

Vanessa.Issa 25/04/2020

Em Cem Verões, acompanhamos a história das amigas Lily e Budgie.

As duas se conhecem desde a infância e sempre passam o verão em Seaview Neck. Suas personalidades são completamente diferentes: Budgie é provocante e aventureira; Lily é mais recatada e tímida. Apesar disso, as duas são muito próximas e gostam muito da companhia uma da outra. Porém, isso começa a mudar após se envolverem com dois rapazes, Nick e Graham.

Durante o verão de 1931, Budgie e Graham vivem uma grande aventura romântica juntos. Não havia sentimento envolvido, mas estavam se divertindo em todos os cantos possíveis. Num jogo do time de Graham, ela apresenta Lily para Nick, mas logo a avisa: ele é judeu. Envolver-se com ele não seria bem visto na época. Lily não se importa com isso, mas Budgie parece temer a opinião das outras pessoas e, por esse motivo, não incentiva o relacionamento entre eles.

Muita coisa acontece, anos passam e eles perdem o contato.

Em 1938, se reencontram novamente no verão. Porém, a situação é muito diferente. Agora Budgie e Nick são casados. Lily ganhou uma irmã mais nova, Kiki, de quase 6 anos. Ela se sente um pouco perdida na vida por ainda ser solteira, por dedicar-se tanto a cuidar da irmã e não ter tanto tempo para viver a própria vida. Até mesmo as outras pessoas lhe dizem isso. Graham, por sua vez, está decidido a conquistá-la, querendo que conheça um lado de sua personalidade que nunca teve a chance antes.

Embora à princípio todos eles ajam como se estivesse tudo bem, está mais do que claro que isso não é verdade. Lily ainda tem sentimentos por Nick. É difícil vê-lo num relacionamento com sua melhor amiga. Muita coisa aconteceu no passado e ficou sem ser resolvida. Agora é o momento para isso.

Os capítulos são contados do ponto de vista da Lily, intercalando os acontecimentos entre 1931 e 1938. Para mim, estava muito claro desde o começo que os problemas eram muito mais profundos do que pareciam. É aquele tipo de livro que o final já parece óbvio, mas mesmo assim você se envolve com as emoções dos personagens e quer acompanhá-los nessas descobertas, e acaba sendo surpreendido junto com eles também.

Foi uma ótima leitura, gostei bastante! Mas o ritmo das revelações é bem lento... Se você está de ressaca literária, buscando altas emoções, é melhor deixar pra ler esse em outro momento mais tranquilo.

*Disponível no Kindle Unlimited

Carioca_cult 12/04/2020

Gostei
É um bom entretenimento. Tem bastante romance, sofrimento por amor e uma reviravolta no final. Mas achei que o início do livro foi escrito de uma forma mais agradável do que o final, que ficou tudo meio embolado. De qualquer forma, dou nota 3,5/5.

Clarissa 08/01/2019

Protagonista ingênua
Década de 30, duas amigas, traições, mistérios, amores e separações... Esses são alguns elementos do romance. A ingenuidade de Lily faz se separar de seu amor Nick, por anos. A traição lhe cerca por todos os lados... O romance é gostoso de ler, te prende... A cada capítulo, queremos saber o porquê dos acontecimentos! Vale a pena ver!

Cris 03/04/2018

Podiam ser 1000!
Confesso, li pelo título e pela capa.

Dizem que não é a melhor maneira de escolher um livro, mas acredito que é o livro que escolhe você e quando ele chama meu bem, não adianta resistir, é o canto da sereia em verso e prosa (o que me fez desistir de fazer listas).

Estou feliz de ter sido escolhida.

Este é daqueles livros "só mais um capítulo" e "vou enrolar para não acabar, ou seja, é tudo que um leitor deseja em um romance, por mais conflitantes que sejam estes sentimentos.

Os personagens são cativantes e a história dá umas reviravoltas maravilhosas!

Entrou para a lista dos favoritos, espero que vocês gostem tanto quando eu.

Ruh Dias (Perplexidade e Silêncio) 01/02/2018

Já Li
Quando falamos em romances de época, normalmente, pensamos no século 18 ou 19, ao estilo Jane Austen. "Cem Verões", de Beatriz Williams, é um romance de época do início do século 20, mostrando os relacionamentos amorosos de duas mulheres que, cada uma a seu jeito, lutam pela modernização dos costumes e pela expansão de suas possibilidades de escolha.

O livro narra a estória de Lily Dane e começa no ano de 1938. Nascida em uma família privilegiada, Lily passa seus verões na cidade à beira-mar de Seaview desde criança, quando sua melhor amiga era Budgie. A rotina tediosa das festas tradicionais do clube é perturbada com a chegada de Budgie, agora casada com Nick Greenwald. O desconforto de Lily logo é explicado, quando o livro volta no tempo, para o ano de 1931, e o leitor descobre que Nick é o primeiro amor de Lily.

Narrado em primeira pessoa, os capítulos do livro vem e voltam no tempo, intercalando os acontecimentos de 1931/1932 e 1938. Beatriz Williams criou uma excelente atmosfera com esta estrutura narrativa pois, conforme as duas estórias são contadas ao mesmo tempo, ambas chegam ao clímax no mesmo ponto da leitura.


Lily sempre foi uma garota tímida que vivia à sombra de sua melhor amiga, Budgie, impetuosa e voluntariosa. Através dela, em um jogo na faculdade de Darthmouth em 1931, Lily conhece o atual namorado de Budgie, Graham, e seu amigo e companheiro de time, Nick. Lily se apaixona por Nick naquela mesma noite, quando ele se mostrou refinado, sério, inteligente e reservado em um jantar. Como o livro começa com a narrativa do ano de 1938, o leitor já sabe, de antemão, que Nick e Lily não estão juntos e que Budgie não está mais com Graham; resta saber o que foi que aconteceu com eles nos sete anos entre uma estória e outra.

Aos poucos, também sabemos que o pai de Lily está internado em uma clínica para idosos e que sua tia Julie, depois do terceiro divórcio, está passando férias em Seaview com o restante da família. A personalidade de tia Julie é muito parecida com Budgie, o que rende bons momentos de humor sarcástico e piadas ácidas. Há também a figura de Kiki, uma garotinha de seis anos de idade muito simpática, e o leitor fica em dúvida se ela é irmã ou filha de Lily quase até o final do livro.

Lily é uma típica heroína romântica, que acredita no amor e na bondade das pessoas. Nos sete anos de separação de Nick, ela não teve mais nenhum relacionamento amoroso e sente ciúmes por ele ter passado cinco anos em Paris, com várias mulheres e prostitutas diferentes. Esta parte da vida de Nick a incomoda mais que o fato dele ter casado com sua melhor amiga de infância. Budgie, para compensar as coisas com Lily, permite que ela namore Graham, agora um famoso jogador de futebol americano, com quem Lily chega a se noivar, apenas para fazer desfeita a Nick.

Budgie é uma personagem mais interessante, na minha opinião. Desde o princípio do livro, quando ela chega em Seaview casada com Nick, o leitor que sente que há algum segredo que Budgie esconde. Suas tentativas de unir Graham e Lily soam estranhas e, no trecho final do livro, a reviravolta da estória se deve a ela. Budgie é uma anti-heroína, moderna para a década de 30, mal compreendida pela sociedade da sua época e com um passado dramático.

O leitor também pode esperar cenas de sexo e situações históricas verídicas. As cenas de sexo, também narradas por Lily, são delicadas como ela mas, ainda assim, bem escritas. E as situações históricas são derivadas de um furacão que passou pela Seaview da vida real em 1938, furacão este que faz parte do enredo.

Foi uma leitura bastante agradável, pois fiquei curiosa sobre o que aconteceu entre Nick, Lily, Budgie e Graham no passado. Beatriz Williams conta aos poucos, com mistério e suspense, e gostei bastante do ritmo da obra. É uma leitura que recomendo.

site: http://perplexidadesilencio.blogspot.com.br/2018/02/ja-li-60-cem-veroes-de-beatriz-williams.html

Paula.Martuchelli 06/11/2017

Sabe um livro gostoso de ler?
Se você quer ler um livro gostoso, com leitura fluida, história gostosa de ler, leia esse!
Pra começar,a época e a ambientação histórica tornam a leitura muito prazerosa, pois você se sente nos anos 30, passeando de carro com a protagonista, passando férias e tomando gim tônica no balneário de seaview ou andando pela Nova Iorque da época.

Em segundo lugar, você fica torcendo pela protagonista, vibra com seu romance e fica curiosa e apreensiva para saber o que deu errado e porquê Lily e Nick não ficaram juntos.

Em terceiro lugar, sentirá um misto de raiva e pena de Budgie, a amiga inseparável de Lily no começo da história, ao mesmo tempo em que dará algumas risadas com ela e também ficará instigado a descobrir suas verdadeiras intenções.

Acredito que por tanta leitura pesada que fazemos ( livros de guerra, de suspense e de drama, que, pelo menos pra mim, costumam ser os que mais leio) às vezes é bom nos depararmos com um livro assim como esse, leve, dá um aconchego no coração (e foi assim que me senti lendo esse livro).
Recomendo demais!

Nana 11/01/2017

Mais do que uma capa linda!
Uma leitura leve, agradável, com personagens interessantes e bem reais. A história se passa na década de 30 e conta sobre a amizade de Lily e Budgie . A narração é feita em primeira pessoa, contada por Lily, uma personagem delicada e inocente. Já Budgie é aquele tipo de garota que todo mundo adora odiar. Tia Julie é uma personagem secundária que também adorei.
Os capítulos são intercalados entre os acontecimentos de 1931, quando elas estavam na faculdade e conheceram os jogadores de futebol Nick e Graham, e em 1938 quando se reencontram após anos sem contato.
Confesso que comprei o livro principalmente pela capa que é linda e foi uma ótima surpresa. Recomendado como uma leitura de férias, sem compromisso e refrescante!