Contos Russos

Contos Russos Nikolai Gógol
Alexander Púchkin




Resenhas - Contos Russos


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O Tolo de Amarelo 26/03/2024

Nada genial
Só queria ler o clássico do horror Vyi, pois adoro as adaptações. O conto nem foi grandes coisas, se perdendo demais em falas extensas que não acrescentam lenha para a trama pegar fogo.

Li um ou outro conto do restante do livro e, sinceramente, são trabalhos bem esqueciveis. Não há tanta originalidade. Talvez para quem está conhecendo literatura agora, pode ser uma boa.

Enfim, foi um presente então acho que não sobra muito espaço para reclamação.
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Carol 04/03/2024

Gostei de alguns contos, outros nem tanto, o que eu mais gostei foi O capote, minha primeira leitura do Gógol, me interessei por mais livros dele, apesar de levemente mórbido e triste
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jackpveras 10/01/2024

A Nevasca
Quase todos as histórias contidas neste livro eu já tinha lido há algum tempo. Eu as reli agora porque estava com saudades das traduções diretas do russo feitas pelo incrível Oleg Almeida, da Martin Claret, e também porque queria sair um pouco do mundo mitológico dos tradutores da Editora 34, referência nacional em literatura russa.
No entanto, ao ter contato com uma narrativa chamada "A Nevasca", de Alexandr Púchkin, conto que eu só conhecia "de vista", tamanha foi a minha surpresa, encanto e espanto com a trama, os destinos dos personagens e a forma talentosa com que o escritor brincou com a minha (suposta e simbólica) inteligência.
Destino, sorte, encontros, desencontros, o que é pra ser, o que não é pra ser e o "jeitinho" quase divino que a vida arruma para ajeitar a bagunça que as pessoas causam em seus próprios caminhos é de uma beleza fora de série. A Nevasca é uma história impressionante que poderia, sim, virar filme.
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Dominic nic nic 18/09/2023

Meu primeiro contato com literatura russa, e devo dizer que apreciei a maior parte dos contos. Recomendo e pretendo ler o segundo tomo.
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Marcelo.Castro 30/03/2023

Ótima coletânea
Essa obra reúne duas coisas que me atraem muito: contos e literatura russa. A obra é muito bem organizada, trazendo uma coletânea de contos de autores significativos, complementada por ricas informações sobre o estilo das obras, seus autores e sua época. Para quem já é fã, seja do gênero, seja das obras russas, ou para quem nunca leu nada do gênero, mas tem curiosidade de conhecer mais sobre essa rica cultura, recomendo muito!
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Nando 13/01/2023

Breves comentários.
Ordem dos contos que mais gostei:

Vyi,
O capote,
O tiro,
A nevasca,
A pobre lisa.

Na verdade da pra dizer que vyi e o capote ficam juntos em primeiro lugar, mas vyi acabou marcando mais, esse terror folclórico foi muito bom . O tiro foi bem interessante, me veio a mente o na colônia penal do kafka, mas não sei muito bem dizer o pq fiz essa associação, talvez possamos falar que tem um pseudo elemento kafkiano nesse conto (tô viajando legal, eu sei)
A nevasca tbm foi interessante pois não esperava muito que tomasse o rumo que tomou, pensei de início que seria algo mais trágico como a pobre lisa, e no final acabou sendo mais tragicômico. A pobre lisa foi o que menos gostei, não cheguei a desgostar, mas também não gostei, não fedeu nem cheirou, foi mais interessante por representar o tipo de história que estava em voga na época, mas tirando isso foi só legalzinho. No geral foi tudo bom, não teve nada que não gostei.
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Luana.Resende 24/11/2022

Nao sou muito fa de contos, mas gostei bastante desses. Sao contos de romance com um toque de terror e mistério
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Arcane A.C. 09/07/2022

Um shot marcante do que é a literatura russa
Encontrei esse livro por acaso em uma feira literária do meu colégio e foi a minha primeira experiência com a literatura russa (eu tinha 14 anos na época). Já nessa primeira leitura, eu me encantei imensamente pela atmosfera, pela escritas com tom poético e pela profundidade. São contos que variam entre a realidade, o romance, contos de fadas e comédia. Eu tive que ler de novo quando fiz 16 anos e a sensação foi a mesma. Eu amo demais esse livro; foi uma ótima primeira impressão da literatura russa e me levou a ler mais dela.
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Midi.Gomes 04/07/2022

Uma alegria infeliz paira em tudo
" Sumiu para sempre a criatura que ninguém defendia, a que ninguém dava valor, por que ninguém se interessava... uma criatura que aturava humildemente as caçoadas dos servidores e, sem ter feito nenhuma coisa relevante, desceu à sepultura, mas foi visitada, embora bem no final da vida, por algo luminoso em forma daquele capote, que animara, por um instante, a sua pobre existência, e acabou esmagada por uma desgraça insuportável, a mesma desgraça, aliás, que esmaga os reis e soberanos do mundo..."
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Radamila 29/06/2022

Como sempre, sou suspeita pra julgar literatura russa. As histórias são realistas e um pouco fantasiosos, com fantasmas e seres da floresta.
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Wilber.Lacerda 28/01/2022

Uma leitura instigante
Mostra várias nuances da literatura russa. Apresentando ela de uma maneira incrível. A cada conto você é surpreendido com uma história melhor que a outra.
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B.norte 14/01/2021

Muito interessante
Resolvi sair da minha zona de conforto com esse livro e ele conseguiu me tirar de lá. Super recomendo para quem nunca leu nada da literatura russa. Nesse livros temos uma trágica história de amor, temos uma história de duelo, uma história de um casamento realizado na calada da noite, uma história sobre uma jovem bruxa (puxando para a literatura de folclore) e temos uma história sobre um senhor e seu capote (puxando pra literatura fantástica). Posso dizer que amei e já vou atrás do segundo volume.
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Robson.Abrantes 21/02/2018

Excelente para se situar na rica literatura russa e ver o progresso da escrita e escolas literaturas como tempo. Do Romantismo a início do Realismo. Talvez por culpa deste, considero os dois últimos contos os melhores. Não conhecia nenhum dos três autores, e todos são bons de seu modo, sem nenhum conto ruim por completo. Contudo, Gogol foi o que mais me deu vontade de sair e procurar suas obras. Satírico aliada a crítica social e com doses de terror. Me fez refletir sobre questão de tratamento para com as pessoas e ajuda, além de bulliyng, quando ninguém nem sonhava sobre o assunto. Nem vi o golpe chegando e fui pego de jeito, gostei da surpresa. Recomendo.
A Pobre Lisa: 4/5
O tiro: 4/5
A nevasca: 3/5
Vyl: 4,5/5
O capote: 5/5
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Joana 23/09/2017

Neste Tomo I temos as seguintes narrativas: A Pobre Liza, de Nicolai Karamzin, que é uma história sentimental e triste, que prende bastante a atenção (****/5). Em seguida temos dois contos de Alexandr Púchkin, O Tiro e A Nevasca, muito interessantes, em que o acaso (no primeiro) e os desencontros (no segundo) têm papel fundamental (****). Por fim, um conto fantástico de Nikolai Gogol, Viy, a história de uma vampira sanguinária (***/5), e uma de suas obras-primas, O Capote, que diz muito sobre a burocracia russa (****/5). Média geral: 4 estrelas. Muito bom livro. Recomendo.
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Clóvis Marcelo 23/09/2015

APRESENTANDO

Começamos o Tomo com uma introdução muito bem escrita pelo tradutor Oleg Almeida, nos apresentando os contos, seus autores e contextualizando o período literário em que esses textos foram feitos (do sentimentalismo ao realismo) bem como sua importância para a Rússia.

O viés sentimentalista (A pobre Lisa de Nikolai Karamzin) põe em foco, como o próprio nome diz, os sentimentos, ainda que de forma exagerada, independente da classe social dos personagens, chegando a tornar-se, nas palavras de Oleg, os romances prediletos de “cavalheiros melancólicos e damas sonhadoras”.

Segue-se para o romantismo (O tiro e A nevasca de Alexandr Púchkin e Vyi de Nikolai Gógol), movimento que abre mão da afetividade exacerbada do sentimentalismo para sobressaltar pessoas incomuns, em circunstâncias invulgares, agindo de modo inabitual. É dizer, mostrar a vida mais simples e menos pomposa em situações peculiares.

As histórias chegam ao fim com a estreia de um realismo fantástico (O Capote de Gógol), onde há a critica em forma sarcástica de uma sociedade injusta e opressora, aliada a situações surreais.

SOBRE OS CONTOS

A pobre Lisa é um conto triste e amoroso narrado por alguém que não se sabe o nome (julgamos ser o autor), que nos conta a história de forma bem pitoresca, narrando e comentando suas impressões sobre as decisões dos personagens ao longo do texto vivido por eles. A moral está no eterno conflito entre a virtude associada à modéstia e o pecado decorrente da riqueza.

Composto de dois personagens centrais, aquele que observa e narra e aquele que age, O Tiro mostra a sede de vingança que atormenta este último até o derradeiro momento de sua desforra.

Brincando com os acasos da realidade durante a madrugada, A Nevasca, traz uma história de romance, encontros e desencontros. Com uma rápida fluidez de descrição, acontecimentos e intercâmbio de personagens, Púchkin cria uma história ótima e criativa.

Gógol recria uma lenda eslava no conto Vyi, onde um estudante de teologia se depara com uma temível bruxa e, procurando vencê-la, é absorvido pelo redemoinho de incríveis horrores. Este texto parece até ser escrito por outra pessoa se comparado ao conto que vem em seguida, pois em minha opinião, de todos, é o mais enfadonho e não aprazível, talvez por mostrar mais da cultura russa, pouco conhecida a mim.

Já em O Capote, um personagem vive de forma apática e resignada, sem se importar com o que pensam ou falam de si, vai de casa ao trabalho e de lá para casa. Seu único conforto são as letras, através das cópias que escreve.

Tudo isso acontece, até que seu capote estraga e não tem mais conserto. A ideia de juntar dinheiro para investir em um novo ‘casaco’ preenche seus dias. Não apenas pelo fato de poupar economias (o que muda seu estilo de vida para que sobre renda), mas fazendo parte ativamente da escolha de cada parte integrante da vestimenta, ao lado do seu vizinho alfaiate.

Esse conto me fez lembrar o livro A Hora da Estrela (Clarice Lispector) e foi, sem dúvida, o meu preferido.

SOBRE A EDIÇÃO

A tradução está muito bem feita, com um português formal bem lapidado, incluso notas de rodapé com explicações adicionais, texto introdutório e referencial sobre os autores. Vale muito a pena adquirir!

CITAÇÕES

“Akáki Akákievitch não se entregava a diversão alguma. Ninguém poderia dizer que o vira, uma noite, num sarau: farto de escrever, ele ia para a cama, sorrindo de antemão aos seus pensamentos sobre o dia vindouro – o que é que Deus me mandará amanhã para copiar?” Pág. 158 O capote.

“Desde lá, a própria existência de Akáki Akákievitch teria ficado mais plena, como se ele tivesse desposado alguém, como se vivesse com outra pessoa, como se não estivesse mais só, tendo uma agradável amiga consentindo em acompanha-lo nos caminhos da vida – e essa amiga era nada mais e nada menos que o dito capote provido de um sólido forro de algodão, forro este que nunca se gastaria.” Pág. 170 O capote.


site: http://defrentecomoslivros.blogspot.com/2015/09/resenha-contos-russos-tomo-1-martin-claret.html
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