Lanark

Lanark Alasdair Gray




Resenhas - Lanark


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Cleber.Laia 24/01/2023

A construção dos capítulos e linha de tempo são extremamente estranhas, a narrativa tem algo no início de incômodo e as várias críticas feitas pelo autor pode lhe deixar perdido. Mas recomendo sem dúvidas e uma experiência formidável.
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MIRANDA 18/08/2021

... QUER UM LIVRO DESPARAFUSADOR DE MENTE ? ACHOU ! ... ;-)D MALUCO BELEZA ... FICARAS COM UM PARAFUSO A MENOS E NÃO SABERAS ONDE COLOCOU .
PALAVRA PARA O LIVRO: SOL
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Zana 03/09/2013

“Lanark - Uma vida em quatro livros” é uma mistura híbrida, englobam diversos gêneros como fantasia, ficção científica, autobiografia, crítica literária e realismo. Em meio a plágio confesso (denominado pelo próprio autor de plágio em bloco, embutido e difuso) Alasdair Gray buscou um formato próprio para apresentação do seu livro. Lanark não segue um histórico linear, apresenta inclusive um epilogo muito antes do final.

O livro principia no capitulo IV apresentando um cenário de mundo que oferece uma visão dark do inferno. Cidades com ambientes degradados onde o sol nunca aparece. O tempo não é mais confiável, pois foi reformulado. As pessoas são indiferentes, perderam a capacidade de amar. São acometidas por doenças estranhas que consomem suas humanidades transformando-as em dragões ou outras espécies – manifestações de doenças internas e sociais. Alguns personagens não sabem quem é ou quem foi, ou sequer se importam de como vieram parar ali. O protagonista então se denomina Lanark. A narrativa retrocede para o começo do protagonista revelando e interligando sua história ao artista plástico Duncan Thaw.

No epilogo o autor conversa com seu personagem principal tentando justificar ao seu protagonista o porquê de não premiá-lo com um final satisfatório: “Porque fracasso é popular Lanark, você é apático e lugar comum demais para ser interessante como homem de sucesso (...)”. O autor expõe diversas histórias que culminaram no mesmo fim tentando convencer o leitor para forma final do seu livro. Pura besteira, pois como mentor de sua própria obra e possuidor de toda licença poética cabe somente a ele construir ou descontruir sua história e nada o tornará isento de críticas.

Os personagens de Alasdair Gray são frios e não empáticos. O protagonista, enquanto Lanark é um indolente fracassado, e, enquanto Thaw carrega uma “imaginação neurótica aparada, construída como parte intrínseca do mundo que ocupa”. Ambos os “Eus” são completamente egoístas perdidos em si mesmo. O contexto da história é difuso e mal arquitetado. A narrativa é dispersa, tornando o argumento sem explicação ou sentido. O autor utiliza cenários, personagens ou ideias subtraídas de diversas obras céleres sem as palavras originais que os descrevem com o intuito de, talvez, enriquecer a sua obra. O tiro acaba saindo pela culatra, pois não representa nada para o leitor que não traz prévio conhecimento das obras plagiadas. Alasdair Gray terminou perdido em sua própria imaginação. Não recomendo!
Portolese 12/11/2015minha estante
Moça, eu estava indeciso se vendia ou não este livro, sua resenha me deixou bastante curioso. Mas por que apenas uma estrela?


Zana 22/01/2016minha estante
Todas as razões estão no último parágrafo da minha resenha Portolese. Em resumo: personagens ruins em uma história mal elaborada, mas gosto literário é algo diversificado, vai que você gosta? Obrigada por comentar. Abraço.




MatPainter 21/11/2011

Uma Resenha em 3 Parágrafos.
Lanark. Quando vi esse livro, comprei somente pela capa, algo com uma referência ao Leviatã, não poderia ser ruim. E não me decepcionei.

Sobre a história, é complexa, e contada num estilo difícil de descrever. Chamaria-o de uma Divina Comédia moderna, escrita num estilo naturista, extremamente sujo, grosso, áspero. O enredo é um embaralhado de referências políticas, sociais, econômicas e sexuais, perversões escondidas e afloradas, na sociedade decadente de Unthank, e nos outros lugares absurdos que Lanark visita.

No fim, temos uma obra que eu considero recomendadíssima para quem deseja entender o mundo, e ficar com a cabeça cheia de "chicletes" - Idéias que são praticamente indigeríveis, e que ocuparão seus pensamentos por um bom tempo, e ainda o abrirão o apetite.
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Aa 18/04/2010

Uma vida em quatro livros
Lanark é um livro longo, complexo, mas de forma alguma cansativo. As mais de 600 páginas escorrem pelos dedos como areia, enquanto uma infinidade de imagens são conjuradas pelo autor, que não poupou referências em sua obra, que vão de Dante a Freud.

A história é dividida em quatro livros, na ordem 3,1,2 e 4, um interessante artifício do autor para prender a atenção (mas que também se revela importante para a compreensão geral a obra), que reúnem a vida do personagem principal, Lanark, que tem provavelmente muito em comum com o autor e, provavelmente, com o leitor.

O livro é uma salada de estilos que demonstra não apenas o talento do autor como, creio, serve de metáfora para os diferentes períodos e experiência da vida.

Lanark merece nota 5 e praticamente não tem pontos negativos, sendo uma leitura tanto enriquecedora quanto prazerosa.
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