O garoto no convés

O garoto no convés John Boyne




Resenhas - O Garoto No Convés


246 encontrados | exibindo 136 a 151
10 | 11 | 12 | 13 | 14 | 15 | 16 |


Phablo Galvão 30/11/2015

Tutu abordo!
Concluído o último livro adulto, lançado no Brasil, do John Boyne que me faltava. Diga adulto, pois vou adentrar pela linha infanto-juvenil também até chegar os mais novos. Sou um fã assumido deste autor e para não perder tempo vamos ao resumo da história. Antes disso, um parêntese: destaco que adorei a participação que o personagem Matthieu Zéla, protagonista do 'O Ladrão do Tempo' fez nesse 'O Garoto no Convés'. Também gostei do caráter semelhante ao 'O Palácio de Inverno', quando ele pego um fato real como pano de fundo e cria um história por cima, claro que prevalecendo a realidade de certas ações.

Assim, 'O Garoto no Convés' narra a história do motim no navio de guerra britânico HMS Bounty , que também já inspirou diversos livros e filmes. Neste específico, nos deparamos com o ponto de vista do garoto John Jacob Turnstile . Um órfã que pra sobreviver tem que praticar pequenos furtos durante o dia e a noite lhe é reservada para que ele sofra abusos. Num desses acasos da vida Turnstile acaba a bordo do Bounty para passar pelo menos os próximos dezoito meses de sua vida como criado particular do capitão.
E a aventura começa por aí. Um livro divertido e emocionante que nos revela o valor da lealdade, bem como o valor da luta pela sobrevivência. Boyne mais uma vez mostrando toda a sua competência ao falar de seres humanos tão cativantes, com as suas qualidades e defeitos. Só não digo que este foi o melhor livro dele por que seria uma falha com os outros. Super recomendo esta aventura. ()
comentários(0)comente



Prof. Angélica Zanin 19/09/2015

Dever, Lealdade, Bom Serviço e Amor!
A história narrada por John Jacob Turnstile conta sua vida, desde que saiu do submundo de Portsmouth em 1787, ainda adolescente, até se tornar um capitão da Marinha Britânica. O protagonista é esperto, inteligente e sagaz o que faz com que seu relato seja envolvente e revelador. Além de dois anos, no mar a bordo do Bouth, ele relata a passagem por Otaheite (Taiti) e sua tentativa de sobrevivência em uma pequena lancha. Baseado em fatos reais, relata um dos maiores Motins de todos os tempos na Marinha Britânica. Mas, nada se compara ao seu relacionamento com o Capitão Willian Blight que ajudou Turnstile a descobrir suas verdadeiras aptidões através de seu exemplo, cuidado e amor. Um encontro fez com que nosso protagonista percebesse que era bem mais do que as ruas de Londres o fizeram acreditar que fosse. "Certas coisas que acontecem, na vida de uma pessoa, ficam tão impressas, na memória, e tão gravadas, no coração, que é impossível esquecê-las."
comentários(0)comente



Tauan 12/09/2015

Um dos melhores do autor
Lembro de ter me divertido muito lendo esse, que é daqueles que fazem lembrar que a literatura é o melhor dos hobbies. Com ele você viaja, se diverte, se informa...
O livro é narrado pelo próprio personagem, o jovem inglês John Jacob Turnstile, que para escapar de um ano de cadeia (sim, ele é um jovem delinqüente) embarca em um decadente navio da marinha inglesa, o Bounty, como criado do capitão.
Ele não sabe muito bem qual é o destino ou a razão da viagem, apenas que a meta é chegar à Otaheite (Taiti), ele também não se importa muito, pois pretende fugir na primeira oportunidade. Com o tempo ele passa a compreender o funcionamento e o dia-a-dia do navio, a conhecer as peculiaridades dos marujos e a desenvolver uma relação de lealdade com o capitão Bligh.
Posteriormente ele descobre que o propósito da viagem é conseguir um meio mais barato de alimentar os escravos da coroa inglesa em além mar.
Na viagem de ida até Otaheite não há grandes transtornos, mas a partir do momento em que eles estão na ilha, a relação entre a tripulação muda. Turnstile conhece os encantos femininos. O resto da tripulação também se entrega aos prazeres proporcionados pelas nativas, e a partir daí começam os rumores de um iminente motim. Após o motim os que permanecem leais ao capitão seguem viagem em uma barca. Eles passam por um longo período de dificuldades a deriva; no fim eles alcançam um meio de voltar à Inglaterra, não sem algumas baixas na tripulação.
Neste livro Boyne se coloca realmente no lugar do narrador-personagem (aliás, esse parece ser o estilo dele), por isso parece mesmo que foi o jovem Turnstile que o escreveu.
Concordando com o texto de capa do livro, ele é uma empolgante mistura de romance de formação, aventura marítima e reconstituição histórica.

site: http://pausaparaaleitura.blogspot.com.br/
gs 03/10/2015minha estante
Concordo com você, esse é realmente um ótimo livro.
Eu li ele enquanto andava de ônibus para ir a escola, e parecia que o tempo voava enquanto lia ele. Parece que você está junto com o personagem, durante suas aventuras!




Gi Gutierrez 12/09/2015

A marinha inglesa pelos olhos de um garoto
Não conhecia a história do motin do Bounty e foi uma grata surpresa conhecê-la pelos olhos de um menino.
Uma história que empolga e emociona e que, quando acaba, deixa uma sensação de quero mais.
comentários(0)comente



Luan 10/09/2015

Uma aula de história com um grande mestre: O garoto no convés é profundo, denso e ensina
Confesso que não conhecia - e não quis conhecer enquanto lia - a história do motim no navio brtânico Bounty. É um episódio histórico e que serviu - novamente - de pano de fundo para mais uma criação de John Boyne. Do mesmo autor de O menino do pijama listrado, o livro é muito mais profundo, intenso e até dramático - embora tenha vindo antes anos antes do que o outro. Bem, na verdade, eu sequer sabia que a obra se baseava em um episódio real. Apenas soube no momento em que peguei o livro na mão e descobri história.

John Jacob Turnstile é um jovem de 14 anos, órfão, que vive num instituto para crianças abandonadas, sob os cuidados do cruel Sr. Lewis. O homem obrigado os garotos que vivem com ele a roubarem. Sim, John é um mestre na arte do roubo. Mas além de obrigá-los a roubas, o homem também é cruel de outras formas, que não cabe aqui explicar ou estragará a surpresa. E numa dessas aventuras pelas ruas de Londres, eis que ele acaba sendo preso. Porém, a vítima do protagonista da história acaba mudando drasticamente o destino do jovem, mandando-o a um navio - Bounty - onde servirá ao capitão em uma expedição.

A partir daí, vamos acompanhar a aventura que vai durar mais de dois anos sob o oceano. E creio que, agora, tendo lido um pouco sobre o fato real, dá pra dizer que John Boyne fez uma releitura pontual, mas sob seu ponto de vista, deste episódio marcante para os ingleses. Ainda não sei exatamente se John Jacob Turnstile existiu realmente ou apenas foi uma criação para dar vida à obra de Boyne e leveza a uma história densa e carregada.

O livro se divide de certa forma em duas etapas: antes e depois do motim. Apesar de ter gostado bastante do livro, ter me envolvido com vários personagens, considero a primeira parte aquém da segunda. Lenta, com episódios um pouco arrastados e com alguns acontecimento mal planejados. Algumas passagens me pareceram súbitas, criadas do nada, pois mudavam em relação a algo citado anteriormente - não sei se me fiz entender. Já a segunda etapa, de nada posso reclamar. Depois do motim, a história ganha mais agilidade, mais tensão e ainda mais envolvimento. Pena é que essa parte tenha sido bem além da metade do livro.

Os personagens são baseados em figuras reais, mas com um olhar, obviamente, romanciado de Boyne. O protagonista é o tipo mais carismático possível - assim como foi possível ver em O menino do pijama listrado. Ele é inteligente, esperto, simples, não passa da conta. O autor acertou em cheio nessa criação. Os outros personagens, mesmo que baseados em personas de verdade, foram muito bem colocadas no livro - destaco o capitão William Bligh e o imediato Fletcher Christian, mas não desconsiderando os demais. O cenário, apesar de ser quase o tempo todo o mesmo, passou uma realidade bacana pro leitor. O autor também é ousado nas descrições, por exemplo, ao citar transformações e desejos que garotos da idade de Tutu - assim chamado durante o livro - sentem.

Não posso comemorar a edição. Embora a revisão seja das melhores - não praticamente erro algum -, e a tradução me pareça não ter atrapalhado a história, acabei comprando, sem saber, a edição econômica, com uma capa não tão bonita como a que eu vinha acompanhando, sem orelha, com um papel, mesmo que amarelado, com uma textura estranha e, por fim, com letras pequenas - o que sempre prejudica a experiência de leitura.

Enfim, de forma geral, um livro que vale muito pela leitura. O ponto mais positivo é que, por ser um livro baseado em fato histórico, e que isso possa parecer massante, Boyne conseguiu imprimir uma personalidade diferente, que não cansa e certamente ensina bastante as crianças britânicas. Estava inclinado em dar uma nota três, pela narrativa um pouco mais lenta e pelos pequenos problemas apontados, mas mudei de ideia por dois motivos: a segunda parte, pós-motim, ser extremamente interessante e por ter transformado um episódio real em uma história bacana e envolvente. E deixo registrado que sou fã do autor, a escrita dele é ótima, os diálogo os mais reais e coerente possíveis. Quero ler mais e mais obras de Boyne.
comentários(0)comente



Jociane Silva 06/09/2015

Aventura
Esse livro é simplesmente aventura pura, o autor soube fazer uma escrita muito boa, quanto a estoria esta ficando entediante, logo se inicia um novo capitulo com uma estoria mais envolvene, o livro conta a estoria de um garoto de 14 anos q é orfao e que vive em uma "abrigo" ele tem uma complicaçao, e com isso resta duas opcoes ou ir pra cadeia por 12 meses ou passar 2 anos a abordo de um navio, ao ler o titulo do livro podemos ver o q realmente ele escolheu, ai começa suas aventuras, ao longo do livro podemos ser o seu amadurecimento de um garoto de 14 para um jovem de 16 anos e o carinho e o respeito pelo seu capitao. Confesso q teve algumas revelacoes da vida do "Tutu" que me deixaram chocada mas é algo q vem acontecendo com os nossos garotos tambem. O final foi muito bom. So n gostei de nao saber o q realmente aconteceu com o vilao. Mas eu amei a Estoria e Recomendo.
comentários(0)comente



Sarah 31/08/2015

O mestre Tursntile
John Jacob Tursntile é um jovenzinho esperto e sem muitas expectativas na vida que vive a furtar pelas ruas de Portsmouth. Em um belo dia, ele teve o azar de ser pego tentando roubar o relógio de um francês que estava em uma das lojas do local a fim de abastecer a sua biblioteca. O ato rendeu a Tursntile um ano de prisão. No entanto, com a ajuda do bondoso leitor, a vítima do furto, o prisioneiro é enviado a cumprir sua pena a bordo de uma fragata, o Bounty, servindo como auxiliar do capitão, William Bligh. Dessa forma, o menino torna-se O Garoto no Convés.
Através de uma narrativa cativante somos levados a sentir cada emoção da jornada desse menino até seu amadurecimento após tantas ondas e aventuras. Revemos como pequenas atitudes podem mudar a vida de pessoas que se sentindo no "nada" só precisavam de uma oportunidade para descobrirem que podem tudo.
comentários(0)comente



Rascunho com Café 18/06/2015

Uma aventura em alto mar
A História é contada pelos vencedores e do ponto de vista dos líderes – ou você já viu algum livro contando o descobrimento das Américas com a versão de quem limpava o chão das caravelas de Colombo? Ou falando sobre a conquista da Gália por quem cuidava dos cavalos dos legionários de César? Nesse livro vemos algo assim. É a História do motim mais famoso da História, contado pelos olhos do membro mais humilde da tripulação.

O começo lembra um pouco Oliver Twist, tal qual o personagem de Dickens, o protagonista é um um adolescente ladrão que vivia de pequenos furtos na Inglaterra vitoriana, seu nome John Jacob Turnstile. Sua vida começa a mudar quando ele é pego tentando roubar um relógio de um fidalgo, o Senhor Zela, o homem é bondoso e tenta salvá-lo mas a polícia não o perdoa e o leva julgamento, onde é condenado a servir durante um ano e meio no navio HMS Bounty da Marinha Inglesa.

O leitor facilmente sente simpatia pelo garoto, e torce que ele consiga superar as imensas dificuldades que lhe são impostas pelo destino. Além dele, há muitos personagens interessantes, como o capitão William Bligh que é um homem tão complexo e contraditório que provavelmente tinha transtorno bipolar. O livro não diz isso claramente, mas as mudanças drásticas de humor e reações exasperadas me parecem sintomas claro da doença.

Bligh é um personagem real, assim como a maioria da tripulação do navio que realmente existiu, e que sofreu um motim de verdade, que até hoje não foi bem esclarecido. Só que esta obra vai além dos fatos conhecidos. O autor John Boyne, que também escreveu O Menino do Pijama Listrado, escreve muito bem, somos jogados em alto-mar e sofremos junto com os membros que se mantém fiéis ao capitão. É uma leitura intensa, que prende o leitor de modo que ele terá dificuldades de largar o livro antes de terminar.

A história é narrada em primeira pessoa, por isso o narrador não é onisciente. Assim como em O Menino do Pijama Listrado, podemos perceber pela linguagem e pensamentos de Jacob que ele ainda mantém a inocência de uma criança, tem muito medo e vai aprendendo a se virar no navio. Esse é um recurso excelente para manter a surpresa e deixar a leitura mais tensa.

Mas, quando cheguei ao alto da escada e saí, olhei à minha volta, não havia terra visível; já estávamos em pleno mar! Escancarei a boca para gritar a algum dos homens que corriam de um lado para outro, mas a voz não saiu, e o rumor das ondas e a violência da chuva e do vento eram tais que ninguém ia me ouvir.

O livro me encantou em muitos aspectos, a linguagem é fluída, não é prolixa e sem
grandes descrições desnecessárias; há abundância de ações empolgantes, evitando que a história caia no marasmo; muitos personagens interessantes (reais ou fictícios). Enfim, é uma leitura mais que recomendada, espero que façam logo um filme dele.

site: www.rascunhocomcafe.com
comentários(0)comente



Hey Lyla 29/04/2015

As Aventuras de "Tutu"
A vida do jovem John Jacob Turnstile, o “Tutu” um garoto de rua que durante um furto tem sua vida mudada e dá início a uma divertida e emocionante jornada.

Mais: A narrativa é deliciosa e os personagens são bem desenvolvidos e interessantes.
É comovente ver o amadurecimento de “ Tutu” e sua relação com o capitão, apesar de toda a sua desgraça o personagem é de uma ingenuidade que chega a ser engraçado.

Menos: O livro é incrível, mas gostaria de saber o desfecho de um certo personagem em questão.

Por fim, o problema é quando o livro chega ao fim e fica-se uns 10 minutos olhando para a ultima página na esperança que sujam outras 50.
comentários(0)comente



Márcio_MX 03/02/2015

De volta a aventura da adolescência
02/02/2015
100% (492 de 492)
"Leitura que te prende, diverte e deixa saudade ao terminar o livro. O livro ainda remete as aventuras de A Ilha do tesouro e a Ilha perdida (onde conheci a fruta pão, rs). Recomendo" Nota: 4

31/01/2015
80% (394 de 492)
"Uma aventura deliciosa. Gosto muito quando se mistura realidade e ficção." Nota: 3

30/01/2015
67% (330 de 492)
"A paz... Acabou de vez! Nova fase do livro." Nota: 3

29/01/2015
57% (279 de 492)
""Havia um demônio no ar entre nós, invocado não pelos marinheiros nem pelo capitão, e sim por aquelas duas criaturas gêmeas, o barco e a ilha: um a chamar de volta a seu capitão, a outra a arrastar seus novos cativos cada vez mais para o fundo.""

28/01/2015
49% (241 de 492)
"O navio é uma sociedade a parte. O capitão subiu no meu conceito. Agora é a vida na ilha." Nota: 3

27/01/2015
33% (163 de 492)
"E o livro que parecia navegar em águas tranquilas, pega uma tempestade e o passado sombrio de Turnstile deixa a atmosfera pesada." Nota: 3

26/01/2015
18% (88 de 492)
"Depois de ler algo mais denso, pesado é muito bom começar um livro que te prende, um livro que te diverte, um livro de aventura!" Nota: 3

25/01/2015
6% (31 de 492)
"Começa prendendo. Tem um ar Dickeniano." Nota: 3
comentários(0)comente



Gabriela 01/02/2015

O garoto no convés
John Boyne é muito conhecido pelo livro O Menino do Pijama Listrado, que confesso nunca ter lido, apesar de ter milhares de recomendações.
A história de O Garoto no Convés é sobre John Jacob Turnstile, um órfão que não tem outras memórias de sua infância senão as suas no abrigo do Sr. Lewis, que o ensinou a roubar e o obrigava a fazer isto para garantir a sua comida. Turnstile é pego em um dos seus serviços tentando furtar o relógio de um fidalgo. No lugar de cumprir a sua pena na cadeia, ele vai trabalhar no HMS Bounty, um navio a serviço do rei inglês, como servente do capitão William Bligh. O navio tem como objetivo ir até o Taiti plantar mudas de fruta-pão e levá-las depois para as colônias inglesas nas Índias Orientais.

A melhor parte desse livro é que ele foi baseado na história real do HMS Bounty. Boyne utilizou de várias pesquisas históricas e registros da viagem para escrever a história do jovem Tutu, conforme foi apelidado pelos marinheiros.
O livro é narrado em primeira pessoa, pelo próprio garoto, que em todas as passagens se mostra no mínimo surpreso com tudo o que acontece no mar e acaba por tornar tudo mágico. O livro realmente te faz sentir como se você estivesse vivendo tudo, com uma riqueza de detalhes e quase faz você sentir o frio, o calor, a fome, e tudo mais junto ao Tutu. Além disso podemos a todo instante fazer um link com as aulas de histórias sobre as grandes navegações, sempre incrementando mais detalhes do que são ensinados nas aulas sobre as viagens, a exemplo dos castigos e outras obrigações de marinheiros no barco.
Ao decorrer disso tudo, também existem "flashes" da vida de Turnstile no abrigo do Sr. Lewis, trazendo aquele sentimento de revolta e indignação com tudo o que ele fez com os garotos que, como o nosso querido John, dependiam somente dele para viver. Essas partes me recordaram bastante também de Oliver Twist, o clássico livro de Charles Dickens, que na época, chocou a todos com a denúncia feita dos abusos desses órfãos nas grandes cidades inglesas.
A narrativa é extensa por conta dos detalhes e as sucessivas ações em todos os capítulos, apesar de muitos deles serem pequenos, por se tratarem de ações acontecidas em apenas um breve momento de um dia, raramente um único capítulo se estende durante um dia inteiro. Ao mesmo tempo que isso é bom, sempre nos deixa com aquela vontade de quero mais e vontade de mais e mais, acaba por deixar o livro um pouco cansativo.

Mais em: http://halldoslivros.blogspot.com.br/2014/08/o-garoto-no-conves-john-boyne.html?m=1
comentários(0)comente



Júlia de Oliveira 07/12/2014

Apaixonada por Turnistile
John Jacob Turnistile é um adolescente inglês que vive na cidade de Portsmouth desde que nasceu. Nunca conheceu seus pais e por isso vivia como um órfão pelas ruas e becos da cidade, até que aos cinco anos ele foi acolhido no estabelecimento do Sr. Lewis, um homem que recolhia garotos de rua e lhes dava comida e abrigo. Além disso, os meninos eram ensinados no honesto trabalho de furtar, arte na qual Turnistile tinha domínio; e participavam da Seleção Noturna, os meninos mais velhos “trabalham” para cavalheiros que pagam ao sr. Lewis por isso. Então, numa manhã dois dias antes do Natal de 1787, Turnistile rouba o relógio de bolso do fidalgo francês Zéla, enquanto conversam casualmente numa livraria. Quando o furto é descoberto Turnistile é detido e condenado à um ano de prisão. Conturbado com a decisão e procurando uma saída, ele a encontra quando o Sr. Zéla propõe que Turnistile embarque a bordo do HMS Bounty, navio que estava prestes a zarpar ao comando de Sua Majestade, rumo ao Taiti. E ele aceita a proposta, embarcando como criado do capitão William Bligh, numa viajem que com certeza mudaria seu caráter e sua história.
Durante a longa viagem Turnistile aprende a lidar com pessoas e circunstâncias indesejadas, como o torturante rito de passagem pela linha do Equador ou a insistência de todos os marujos em lembrar-lhe de que não é nada. Ele nunca estivera num navio, e com o passar das semanas começa a entender como as coisas funcionam no mar. Conhece o Sr. Fryer, o imediato do navio; o Sr. Fletcher Christian, ajudante de imediato; assim como Heywood, o calhorda. Na condição de criado do capitão acaba tendo ciência de fatos que muitos dos outros marujos não conhecem. A missão que o levara àquele navio era navegar até Otaheite, o Taiti, para buscar tantas mudas de fruta pão quanto fosse possível, para alimentar os escravos das colônias inglesas. Muitas noites se passam, muitas coisas acontecem e durante a viagem Turnistile deixa de ser o garoto que fugiu de traumas incontáveis e se torna um jovem fiel ao seu capitão. E sua lealdade é testada quando, em 14 de abril de 1789 ocorre um motim, gerado pela insatisfação dos marujos em ter que sair da ilha paradisíaca de Otaheite. A partir dai as aventuras de John Jacob só fazem aumentar e nos prendem na leitura.
Estou apaixonada por esse personagem tão maravilhoso, tão vivido e ao mesmo tempo tão inocente.
comentários(0)comente



Bruno 18/11/2014

A inocência perdida...
Este livro ocupa um lugar especial pelo modo que a história foi apresentada. Não lia há tempos um relato tão verossímil de uma criança com sua infância perdida. John Jacob Turnstile cresceu nas ruas imundas de Portsmouth batendo carteiras e fazendo "favores de toda espécie" ao Sr. Lewis, até que de forma inusitada seu ofício ordinário lhe reservou um destino inesperado: o navio Bounty, onde a bordo e sob o comando do capitão William Bligh sua vida teve reviravoltas e aventuras sensacionais. Ora uma criança tentando entender o mundo à sua volta, ora um garoto maduro demais para sua idade, Jacob descobre que a vida pode ser muito boa ou muito ruim dependendo de como cada um lida com as adversidades da vida. Enfim, é um livro que me lembrou muito a inocência contada em As Aventuras de Tom Sawyer de Mark Twain, e que nos mostra toda a versatilidade de John Boyne como escritor que, diga-se de passagem possui uma escrita tão suave que suas páginas tornam-se insuficientes num piscar de olhos devido à qualidade apresentada nesta estória.
E ainda nos demonstra de uma forma casual o incidente no Bounty, que em minha santa ignorância não sabia que ele realmente aconteceu.
Silvia 27/11/2014minha estante
Eu tenho este livro, mas ainda não li. Mas fiquei curiosa depois que li a sua resenha.




Cheruti 14/08/2014

Um Homem no conves
A história de um garoto sofrido, de 14 anos, numa embarcação. O amadurecimento, a essência do ser humano. Um trecho do livro para se ter uma idéia do que te espera:

""Alguns pareciam com muito medo do que estava por vir...Outros, mostravam-se quase empolgados com o desafio que os aguardava, confiantes por saber que, acontecesse o que acontecesse, aquele padecimento não ia durar muito mais tempo. E ainda havia homens como o Capitão Bligh e o Sr Fryer, que não mudavam de expressão, sempre com a mesma paciência, e tinham confiança na salvação. Na cabeça, eu levava os temores do primeiro grupo, na alma, a bravura do segundo; e no coração, o desejo de ser como o terceiro, pois nele estava a garantia da nossa sobrevivência, pelo menos era nisso que eu acreditava."
comentários(0)comente



spoiler visualizar
comentários(0)comente



246 encontrados | exibindo 136 a 151
10 | 11 | 12 | 13 | 14 | 15 | 16 |


Utilizamos cookies e tecnologia para aprimorar sua experiência de navegação de acordo com a Política de Privacidade. ACEITAR