Delta de Vênus

Delta de Vênus Anaïs Nin




Resenhas - Delta de Vênus


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Piatã 18/10/2010

A Revolucionária Anaïs Nin!
Anaïs Nin, o que dizer dessa mulher? Quais adjetivos que devo usar, mas tenho:

- Mulher revolucionária;
- Livre de pudores e pensamentos;
- Atitudes muito alem do seu tempo (década de 1930);
- Mulher que sabia viver;
- Mulher que ama;
- Mulher que sabia gozar (não a vida e sim o sexo – tanto com homens quanto mulheres).

Através dos seus contos, Anaïs Nin, detalhou da melhor forma possível os maiores desejos do Erotismo Feminino, e mostrou como nós homens somos desconhecedores e pequenos a tal tamanho desejo. As mulheres sempre se preocuparam em atender aos desejos do parceiro, mas nós homens pensamos da mesma forma?

Acredito que homem do novo milênio esteja mais preocupado em satisfazer suas mulheres, mas existem certos pudores que o prendem e vem sua companheira como mulher direita e mãe dos seus filhos. Os homens pensam que a sua companheira é Vulcão inerte, e que no mais simples toque, perfume e ou palavras e gestos irá explodir (para o bem ou mal), e deve sim pensar que ela está sentindo emoções a todo o momento, ou seja, um Vulcão constantemente ativo.

A Cena marcante do livro: O ato sexual entre a Helena e a Bijou (a prostituta) na casa de Leila. Segue cópia do texto da pag. 164:

“Incontrolável agora, como uma maníaca de primeira grandeza, Bijou atirou-se em cima do corpo de Elena, abriu as pernas, colocou-se entre elas, colou-se ao sexo de Elena e se mexeu, mexeu-se desesperadamente. Arremeteu contra Elena como um homem para sentir os dois sexos se encontrando, se soldando. Então, ao sentir o prazer chegando, deteve-se para prolongá-lo, caiu de costas e abriu a boca para o seio de Leila, para os mamilos incandescentes em busca de carícias...”

Caros colegas do Skoob! Espero que vocês não vejam a escritora Anaïs Nin como uma contista pornográfica, e sim como uma mulher brilhante, que ajudou a sustentar um bando de escritores falidos que viviam pelas ruas de Paris, escritores como: Henry Miller; Robert Duncan; Gonzalo; George Barker; e outros tantos mais escritores estrangeiros que tentaram se aventurar em Paris nas décadas de 1930 e 1940. E com seus contos ajudou a libertar todo o universo feminino que estava oculto a mais de milênios.
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Thara 19/03/2010minha estante
Esse livro *é* Excelente.




Paulo 09/09/2023

Esperava mais
Talvez por tudo que tivesse ouvido a respeito da autora e da sua importância da visão libertária do sexo para as mulheres, eu estava com expectativa maiores.
Mas tenho que admitir que certamente ela teve sim sua importância dentro do contexto e do tempo histórico em que escreveu esses contos, muitos dos quais aparentemente auto-biográficos.
Enfim, tem o seu valor.
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alissonferreira.c1 10/11/2020

Esperava muito mais
Eu comecei a ler esse livro por causa da série Emilly em Paris, mas olha... Que livro chato!

Os contos são repetitivos, os personagens são parecidos, tem umas viagens muito close errado (mas pra época em que foi publicado, eu até entendo isso), as histórias são meio confusas e as vezes as tramas ficam inacabadas. Apenas dois ou três contos realmente me animaram e me fizeram sentir algum prazer na leitura.

Eu indico a leitura pra quem quer ler algo erótico, mas aconselho a não ir com muita expectativa.
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Tábata Kotowiski 16/10/2017

Você quer erotismo, é? Você quer @?
Toma erotismo com Anais Nin. :-)
Confesso que já choquei com o conto inicial! E alguns outros que surgiram durante a leitura. Rola de tudo! Necrofilia, suruba, pedofilia, arranha uma zoofilia também. Tem homo masculino, tem homo feminino, tem hétero... tem de tudo um pouco em relação a sexo mas o que tem mesmo é muito, MUITO erotismo. As descrições dos atos sexuais feitas por Nin são muito sensuais, poéticas e líricas. Há uma sensibilidade em cada linha, o que é impressionante levando em conta o assunto. Não é um livro de amor disfarçado de sexo, que é o que tenta ser o 50 Tons de Cinza (e falha miseravelmente em ambos: no amor e no sexo); é só sobre sexo. Sem amarras, sem preconceitos, tudo muito liberal. Bastante erótico. Muito sensual.
Indico.

site: randomicidades.wordpress.com
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Avyla 03/12/2023

Sensacional
Primeiro livro lido dessa autora e simplesmente achei maravilhoso.
A leitura é muito fluida e consegue prender o leitor. Gostei muito porque é possível fazer um nexo com a psicanálise de Freud.
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26/01/2022

Como nascem os clássicos?
Se você gosta de uma leitura puramente picante, sem apego à moral, com descrições extensas, pouco diálogo e pouca história, este é seu livro.

Para mim, enquanto leitora, as descrições foram maçantes, o sentimento de repulsa e culpa provocado por determinadas histórias batem VÁRIAS vezes. Algo cultural, obviamente. Mesmo que você se identifique com pautas progressistas e não curta o conservadorismo (como eu), vai achar que o que acontece nessas páginas beira o absurdo algumas vezes. Mas Delta de Vênus continuará sendo um clássico dos anos 70, então viva a evolução da sociedade e com ela, das artes e literatura!
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Emanuel Xampy Fontinhas 04/06/2020

...
É um bom livro, evidentemente, mas particularmente gostei menos do que achei que fosse gostar, talvez o zeitgeist atual tenha atrapalhado um pouco inclusive. Alguns contos achei muito bons, outros achei monótonos, acho que essa minúcia descritiva deles, sem nenhum enredo mais complexo por trás (a razão disso é explicada pela autora no prólogo) me fez sentir como se fossem Xvideos para ler, o que deixa muito pouco pra imaginação, na minha opinião.
Leitura e . 04/06/2020minha estante
Oii.. Boa noitee...Tudo bem?... Desculpa por interromper sua leitura, mas gostaria de te convidar a me seguir no Instagram para acompanhar minhas leituras... te espero lá...?
Obrigado.
@leituraeponto




Manuela 04/04/2014

A erótica de Anaïs Nin
A escolha do livro, à principio, foi despretensiosa. A única coisa que eu sabia, de antemão, era do desejo de ler a autora - cujas referências já tinha me deparados em outras vias.

Não sou do tipo pudica. Não mesmo. Mas, volta e meia, me deparo com a vergonha - ela é quase natural em mim. Fiquei envergonhada em diferentes momentos do texto, mas venci essa sensação que queria me abraçar. Fui além do que estava escrito em palavras, passeei pelas entrelinhas. Convenhamos, em plena década de 50 uma mulher explorar a sexualidade com as palavras é absurdamente orgástico! É incrível! É desbravador.

O livro em si conta algumas estórias, umas muito curtas, outras extremamente longas, que, de alguma forma, se ligavam entre si. Personagens que aparecem em um conto de forma coadjuvante, pode virar até mesmo o título da seguinte,e assim Anaïs caminha, envolvendo os leitores de maneira quente, ao mesmo tempo que com certa melodia.

É possível perceber o espaço temporal pelas descrições. A época vivente. A forma como as relações eram estabelecidas. A própria França. Anaïs tem um jeito tão mulher de descrever o sexo que mesmo pincelando uma tentativa de direcionar a escrita como um homem, atendendo a solicitação do próprio adquirente, não perde a feminilidade, o olhar feminino, até mesmo nas porções de dureza e doçura.

Não é o tipo de leitura que me estimula, literaturalmente falando, mas foi uma experiência saborosa, quase sensorial, e que me incita na busca de outras escritas da autora.
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Jansen 20/09/2023

Muito bem escrito, com força e vigor. O sexo como raramente é performado. Ritmo, cores, intensidade, perfume. Orgias de muito bom gosto, numa Paris que transborda amor e sexo. Mais sexo. Um livro difícil de largar, assim como uma boa pegada. Mulheres monumentais derramando sexo por todos os poros e orifícios e homens de acordo com essas mulheres. A escritora deve ter sido uma amante de primeira grandeza. Foi amante de Henry Miller, considerado um autor pornográfico. Eu nunca li nada dele, mas tenho reservado Trópico de câncer para ler.
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MarianaCota 16/01/2023

Você também leu por causa de "Amor e Outras Coisas"??
Porque eu li, e assim, totalmente problemático esse livro. Aí tem uns contos, que são menos problemáticos (mas não são saudáveis) e você pensa "ah até que esse é ok" mas não é, mas perto dos outros eles são razoáveis.
Enfim, ELLIOTT MEU FILHO OLHA O LIVRO QUE VOCÊ DEU PRA SUA SWEETHEART!!
Janann 20/01/2023minha estante
Vim procurar o livro por conta de amor e outra as coisas também kkkkkk


MarianaCota 21/01/2023minha estante
Kkkkkkkkk que bom que não fui a única kkkkkk




VerAnica 19/02/2023

Contos eróticos para todos os gostos
O livro é uma sequência de contos que são parcialmente encadeados, quase que formando um romance, mas sem a estrutura narrativa que estamos acostumados a ver. Os primeiros contos são curtos e trazem muitas questões problemáticas acerca da sexualidade, como pedofilia e a extrema erotização de homens negros e latinos, que me incomodou muito. Para mim, o início foi indigesto. Mas o livro recupera fôlego do meio pro final, onde praticamente todas as histórias se passam em Paris, em bairros boêmios e casas de prostituição, retratando o cotidiano de artistas e modelos que viviam livremente. Nessas histórias é possível identificar o tom de escrita da Anais Nïn (que eu conheci lendo o primeiro volume de seus diários, Henry e June). A descrição sexual sem nenhum pudor, mas carregada de um tom poético que ela consegue fazer como ninguém deu muito certo nesta obra. Recomendo para quem gosta da autora, principalmente da sua forma de escrita, porque entendo que esse não seja um livro para leitores mais puritanos ou envergonhados.
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Thais 14/02/2020

Acho que foi o primeiro livro da Anaïs que li, gostei , diferente. O interessante é que vemos alguns personagens desse livro em outros.
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